'Fato desagradável', diz réu sobre atentado contra filha


Renato Grembecki Archilla é acusado de ser o mandante do 'crime do Papai Noel'; a vítima foi baleada em 2001

Por Felipe Resk

SÃO PAULO - "Fato desagradável." Foi assim que o réu Renato Grembecki Archilla classificou o atentado sofrido pela filha Renata Guimarães Archilla, de 37 anos, baleada em um semáforo da região do Morumbi, na zona sul da capital, em 2001. Archilla é acusado de ser o mandante do crime, junto com o pai dele, que morreu em 2010. Chegou a ficar dois meses preso, em um episódio classificado por ele como uma "brutalidade", mas responde em liberdade.

Vestido de terno preto, o réu é interrogado nesta quarta-feira, 1°, no plenário 5 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. "Eu sou totalmente inocente. Sou uma pessoa culta, formado em administração na Faculdade Getulio Vargas (FGV)". Tenho conhecimento de educação e respeito com as pessoas. Nunca faria isso com a minha filha", foram as primeiras palavras de Archilla diante dos jurados.

Renata: 'Acredito que, diante de todo meu sofrimento, a Justiça vai ser feita' Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO
continua após a publicidade

Archilla aceitou responder à acusação, mesmo não sendo obrigado a produzir provas contra ele mesmo. Negou-se apenas a responder a uma pergunta do promotor Felipe Zilberman, se a pensão paga a Renata seria "uma miséria".

"No dia desse fato desagradável demais com a Renata, eu estava em casa e um jornalista me ligou por volta das 18h, 18h30", disse Archilla. "O jornalista disse que minha filha teve um acidente, foi baleada, passava bem no hospital, mas a família dela estava acusando a minha."

Archilla contou que acompanhou o estado de saúde de Renata pelos jornais, ficou "orando por ela", mas não ligou para ninguém da família materna nem procurou fazer visitas no hospital. "Eu sofria rejeição por parte deles", afirmou.

continua após a publicidade

Proprietário de uma criação de cavalos manga-larga, Archilla também relatou o início do relacionamento com a mãe de Renata, com quem namorou por dois anos, e sua versão sobre ter resistido a assumir a paternidade da filha. "Fiz exame, eu tinha pouco esperma e a vida deles era curta. Minha posição de fertilidade era quase nula", disse. "Eu não queria uma ação para não reconhecer ela. Eu queria era ter certeza de que ela era minha filha."

Archilla também afirmou que nunca conheceu o PM José Benedito da Silva, que foi condenado por ser autor dos disparos contra Renata. "Nunca vi essa pessoa", disse. Segundo o réu, nenhum policial foi contratado para trabalhar na segurança da fazenda.

O criador de cavalo relatou, ainda, o período em que ficou preso provisoriamente. "Em 2008, veio aquela brutalidade da prisão. Meu pai tinha câncer e ficou 30 dias sem remédio. Fomos tratados como ratos, pior do que escravos em senzalas", afirmou. "Nunca vi uma filha querer o mal de um pai, como ela quer o meu."

continua após a publicidade

"Criar cavalo é criar vida. Eu fui um criador de vida desde os 15 anos, nunca fui criador de morte nem de desgraça para os outros", declarou.

Antes do interrogatório, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a vítima Renata. Pela acusação, prestaram depoimento o advogado Mário Sérgio Duarte Garcia e o oficial de justiça Júlio César Vieira Cubas dos Santos. Já do lado da defesa, falaram os corretores Paulo Cesar de Proença e Ary Gomes de Proença, além da ex-mulher do réu, Fernanda Zir Von Schmitz.

SÃO PAULO - "Fato desagradável." Foi assim que o réu Renato Grembecki Archilla classificou o atentado sofrido pela filha Renata Guimarães Archilla, de 37 anos, baleada em um semáforo da região do Morumbi, na zona sul da capital, em 2001. Archilla é acusado de ser o mandante do crime, junto com o pai dele, que morreu em 2010. Chegou a ficar dois meses preso, em um episódio classificado por ele como uma "brutalidade", mas responde em liberdade.

Vestido de terno preto, o réu é interrogado nesta quarta-feira, 1°, no plenário 5 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. "Eu sou totalmente inocente. Sou uma pessoa culta, formado em administração na Faculdade Getulio Vargas (FGV)". Tenho conhecimento de educação e respeito com as pessoas. Nunca faria isso com a minha filha", foram as primeiras palavras de Archilla diante dos jurados.

Renata: 'Acredito que, diante de todo meu sofrimento, a Justiça vai ser feita' Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Archilla aceitou responder à acusação, mesmo não sendo obrigado a produzir provas contra ele mesmo. Negou-se apenas a responder a uma pergunta do promotor Felipe Zilberman, se a pensão paga a Renata seria "uma miséria".

"No dia desse fato desagradável demais com a Renata, eu estava em casa e um jornalista me ligou por volta das 18h, 18h30", disse Archilla. "O jornalista disse que minha filha teve um acidente, foi baleada, passava bem no hospital, mas a família dela estava acusando a minha."

Archilla contou que acompanhou o estado de saúde de Renata pelos jornais, ficou "orando por ela", mas não ligou para ninguém da família materna nem procurou fazer visitas no hospital. "Eu sofria rejeição por parte deles", afirmou.

Proprietário de uma criação de cavalos manga-larga, Archilla também relatou o início do relacionamento com a mãe de Renata, com quem namorou por dois anos, e sua versão sobre ter resistido a assumir a paternidade da filha. "Fiz exame, eu tinha pouco esperma e a vida deles era curta. Minha posição de fertilidade era quase nula", disse. "Eu não queria uma ação para não reconhecer ela. Eu queria era ter certeza de que ela era minha filha."

Archilla também afirmou que nunca conheceu o PM José Benedito da Silva, que foi condenado por ser autor dos disparos contra Renata. "Nunca vi essa pessoa", disse. Segundo o réu, nenhum policial foi contratado para trabalhar na segurança da fazenda.

O criador de cavalo relatou, ainda, o período em que ficou preso provisoriamente. "Em 2008, veio aquela brutalidade da prisão. Meu pai tinha câncer e ficou 30 dias sem remédio. Fomos tratados como ratos, pior do que escravos em senzalas", afirmou. "Nunca vi uma filha querer o mal de um pai, como ela quer o meu."

"Criar cavalo é criar vida. Eu fui um criador de vida desde os 15 anos, nunca fui criador de morte nem de desgraça para os outros", declarou.

Antes do interrogatório, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a vítima Renata. Pela acusação, prestaram depoimento o advogado Mário Sérgio Duarte Garcia e o oficial de justiça Júlio César Vieira Cubas dos Santos. Já do lado da defesa, falaram os corretores Paulo Cesar de Proença e Ary Gomes de Proença, além da ex-mulher do réu, Fernanda Zir Von Schmitz.

SÃO PAULO - "Fato desagradável." Foi assim que o réu Renato Grembecki Archilla classificou o atentado sofrido pela filha Renata Guimarães Archilla, de 37 anos, baleada em um semáforo da região do Morumbi, na zona sul da capital, em 2001. Archilla é acusado de ser o mandante do crime, junto com o pai dele, que morreu em 2010. Chegou a ficar dois meses preso, em um episódio classificado por ele como uma "brutalidade", mas responde em liberdade.

Vestido de terno preto, o réu é interrogado nesta quarta-feira, 1°, no plenário 5 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. "Eu sou totalmente inocente. Sou uma pessoa culta, formado em administração na Faculdade Getulio Vargas (FGV)". Tenho conhecimento de educação e respeito com as pessoas. Nunca faria isso com a minha filha", foram as primeiras palavras de Archilla diante dos jurados.

Renata: 'Acredito que, diante de todo meu sofrimento, a Justiça vai ser feita' Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Archilla aceitou responder à acusação, mesmo não sendo obrigado a produzir provas contra ele mesmo. Negou-se apenas a responder a uma pergunta do promotor Felipe Zilberman, se a pensão paga a Renata seria "uma miséria".

"No dia desse fato desagradável demais com a Renata, eu estava em casa e um jornalista me ligou por volta das 18h, 18h30", disse Archilla. "O jornalista disse que minha filha teve um acidente, foi baleada, passava bem no hospital, mas a família dela estava acusando a minha."

Archilla contou que acompanhou o estado de saúde de Renata pelos jornais, ficou "orando por ela", mas não ligou para ninguém da família materna nem procurou fazer visitas no hospital. "Eu sofria rejeição por parte deles", afirmou.

Proprietário de uma criação de cavalos manga-larga, Archilla também relatou o início do relacionamento com a mãe de Renata, com quem namorou por dois anos, e sua versão sobre ter resistido a assumir a paternidade da filha. "Fiz exame, eu tinha pouco esperma e a vida deles era curta. Minha posição de fertilidade era quase nula", disse. "Eu não queria uma ação para não reconhecer ela. Eu queria era ter certeza de que ela era minha filha."

Archilla também afirmou que nunca conheceu o PM José Benedito da Silva, que foi condenado por ser autor dos disparos contra Renata. "Nunca vi essa pessoa", disse. Segundo o réu, nenhum policial foi contratado para trabalhar na segurança da fazenda.

O criador de cavalo relatou, ainda, o período em que ficou preso provisoriamente. "Em 2008, veio aquela brutalidade da prisão. Meu pai tinha câncer e ficou 30 dias sem remédio. Fomos tratados como ratos, pior do que escravos em senzalas", afirmou. "Nunca vi uma filha querer o mal de um pai, como ela quer o meu."

"Criar cavalo é criar vida. Eu fui um criador de vida desde os 15 anos, nunca fui criador de morte nem de desgraça para os outros", declarou.

Antes do interrogatório, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a vítima Renata. Pela acusação, prestaram depoimento o advogado Mário Sérgio Duarte Garcia e o oficial de justiça Júlio César Vieira Cubas dos Santos. Já do lado da defesa, falaram os corretores Paulo Cesar de Proença e Ary Gomes de Proença, além da ex-mulher do réu, Fernanda Zir Von Schmitz.

SÃO PAULO - "Fato desagradável." Foi assim que o réu Renato Grembecki Archilla classificou o atentado sofrido pela filha Renata Guimarães Archilla, de 37 anos, baleada em um semáforo da região do Morumbi, na zona sul da capital, em 2001. Archilla é acusado de ser o mandante do crime, junto com o pai dele, que morreu em 2010. Chegou a ficar dois meses preso, em um episódio classificado por ele como uma "brutalidade", mas responde em liberdade.

Vestido de terno preto, o réu é interrogado nesta quarta-feira, 1°, no plenário 5 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. "Eu sou totalmente inocente. Sou uma pessoa culta, formado em administração na Faculdade Getulio Vargas (FGV)". Tenho conhecimento de educação e respeito com as pessoas. Nunca faria isso com a minha filha", foram as primeiras palavras de Archilla diante dos jurados.

Renata: 'Acredito que, diante de todo meu sofrimento, a Justiça vai ser feita' Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Archilla aceitou responder à acusação, mesmo não sendo obrigado a produzir provas contra ele mesmo. Negou-se apenas a responder a uma pergunta do promotor Felipe Zilberman, se a pensão paga a Renata seria "uma miséria".

"No dia desse fato desagradável demais com a Renata, eu estava em casa e um jornalista me ligou por volta das 18h, 18h30", disse Archilla. "O jornalista disse que minha filha teve um acidente, foi baleada, passava bem no hospital, mas a família dela estava acusando a minha."

Archilla contou que acompanhou o estado de saúde de Renata pelos jornais, ficou "orando por ela", mas não ligou para ninguém da família materna nem procurou fazer visitas no hospital. "Eu sofria rejeição por parte deles", afirmou.

Proprietário de uma criação de cavalos manga-larga, Archilla também relatou o início do relacionamento com a mãe de Renata, com quem namorou por dois anos, e sua versão sobre ter resistido a assumir a paternidade da filha. "Fiz exame, eu tinha pouco esperma e a vida deles era curta. Minha posição de fertilidade era quase nula", disse. "Eu não queria uma ação para não reconhecer ela. Eu queria era ter certeza de que ela era minha filha."

Archilla também afirmou que nunca conheceu o PM José Benedito da Silva, que foi condenado por ser autor dos disparos contra Renata. "Nunca vi essa pessoa", disse. Segundo o réu, nenhum policial foi contratado para trabalhar na segurança da fazenda.

O criador de cavalo relatou, ainda, o período em que ficou preso provisoriamente. "Em 2008, veio aquela brutalidade da prisão. Meu pai tinha câncer e ficou 30 dias sem remédio. Fomos tratados como ratos, pior do que escravos em senzalas", afirmou. "Nunca vi uma filha querer o mal de um pai, como ela quer o meu."

"Criar cavalo é criar vida. Eu fui um criador de vida desde os 15 anos, nunca fui criador de morte nem de desgraça para os outros", declarou.

Antes do interrogatório, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a vítima Renata. Pela acusação, prestaram depoimento o advogado Mário Sérgio Duarte Garcia e o oficial de justiça Júlio César Vieira Cubas dos Santos. Já do lado da defesa, falaram os corretores Paulo Cesar de Proença e Ary Gomes de Proença, além da ex-mulher do réu, Fernanda Zir Von Schmitz.

SÃO PAULO - "Fato desagradável." Foi assim que o réu Renato Grembecki Archilla classificou o atentado sofrido pela filha Renata Guimarães Archilla, de 37 anos, baleada em um semáforo da região do Morumbi, na zona sul da capital, em 2001. Archilla é acusado de ser o mandante do crime, junto com o pai dele, que morreu em 2010. Chegou a ficar dois meses preso, em um episódio classificado por ele como uma "brutalidade", mas responde em liberdade.

Vestido de terno preto, o réu é interrogado nesta quarta-feira, 1°, no plenário 5 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. "Eu sou totalmente inocente. Sou uma pessoa culta, formado em administração na Faculdade Getulio Vargas (FGV)". Tenho conhecimento de educação e respeito com as pessoas. Nunca faria isso com a minha filha", foram as primeiras palavras de Archilla diante dos jurados.

Renata: 'Acredito que, diante de todo meu sofrimento, a Justiça vai ser feita' Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Archilla aceitou responder à acusação, mesmo não sendo obrigado a produzir provas contra ele mesmo. Negou-se apenas a responder a uma pergunta do promotor Felipe Zilberman, se a pensão paga a Renata seria "uma miséria".

"No dia desse fato desagradável demais com a Renata, eu estava em casa e um jornalista me ligou por volta das 18h, 18h30", disse Archilla. "O jornalista disse que minha filha teve um acidente, foi baleada, passava bem no hospital, mas a família dela estava acusando a minha."

Archilla contou que acompanhou o estado de saúde de Renata pelos jornais, ficou "orando por ela", mas não ligou para ninguém da família materna nem procurou fazer visitas no hospital. "Eu sofria rejeição por parte deles", afirmou.

Proprietário de uma criação de cavalos manga-larga, Archilla também relatou o início do relacionamento com a mãe de Renata, com quem namorou por dois anos, e sua versão sobre ter resistido a assumir a paternidade da filha. "Fiz exame, eu tinha pouco esperma e a vida deles era curta. Minha posição de fertilidade era quase nula", disse. "Eu não queria uma ação para não reconhecer ela. Eu queria era ter certeza de que ela era minha filha."

Archilla também afirmou que nunca conheceu o PM José Benedito da Silva, que foi condenado por ser autor dos disparos contra Renata. "Nunca vi essa pessoa", disse. Segundo o réu, nenhum policial foi contratado para trabalhar na segurança da fazenda.

O criador de cavalo relatou, ainda, o período em que ficou preso provisoriamente. "Em 2008, veio aquela brutalidade da prisão. Meu pai tinha câncer e ficou 30 dias sem remédio. Fomos tratados como ratos, pior do que escravos em senzalas", afirmou. "Nunca vi uma filha querer o mal de um pai, como ela quer o meu."

"Criar cavalo é criar vida. Eu fui um criador de vida desde os 15 anos, nunca fui criador de morte nem de desgraça para os outros", declarou.

Antes do interrogatório, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a vítima Renata. Pela acusação, prestaram depoimento o advogado Mário Sérgio Duarte Garcia e o oficial de justiça Júlio César Vieira Cubas dos Santos. Já do lado da defesa, falaram os corretores Paulo Cesar de Proença e Ary Gomes de Proença, além da ex-mulher do réu, Fernanda Zir Von Schmitz.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.