Favela na Vila Olímpia vai se transformar em Cohab


Haddad liberou R$ 40 milhões para moradias populares; vizinhos e empresas queriam desocupação de terreno em área nobre

Por Diego Zanchetta

SÃO PAULO - Com 1,2 mil moradores em 215 barracos, a Favela Coliseu, em uma travessa da Rua Funchal, em área nobre da Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, vai dar lugar a conjuntos habitacionais que serão erguidos pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). O prefeito Fernando Haddad (PT) liberou nesta sexta-feira, 4, R$ 40 milhões da Operação Urbana Faria Lima para a construção dos apartamentos populares.

A medida frustra moradores da região e o mercado imobiliário, que defendiam a remoção dos moradores da favela e a desocupação do terreno de 6.912 metros quadrados, avaliado pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), no ano passado, em cerca de R$ 50 milhões.

A ocupação tem 52 anos e os moradores queriam permanecer no bairro - muitos trabalham na região como porteiros e domésticas. A favela fica bem no meio de um dos centros comerciais mais valorizados do País, cercada por prédios envidraçados de multinacionais e por hotéis cinco-estrelas, ao lado da antiga sede da Daslu. O metro quadrado na área chega a R$ 20 mil. Na favela há barracos com aluguel de R$ 500.

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Para a vizinhança, a favela era um incômodo. Nos anos 1990, a gestões dos prefeitos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000) tentaram remover a ocupação, mas a Defensoria Pública do Estado conseguiu barrar o despejo. Em 2004, o Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal garantiu o direito de os moradores permanecerem na área.

As obras dos conjuntos habitacionais devem começar em três meses. As 215 famílias cadastradas pela Prefeitura em 2012 terão direito aos imóveis. Lideranças comunitárias, porém, dizem que hoje já são mais de 400 famílias no local.

SÃO PAULO - Com 1,2 mil moradores em 215 barracos, a Favela Coliseu, em uma travessa da Rua Funchal, em área nobre da Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, vai dar lugar a conjuntos habitacionais que serão erguidos pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). O prefeito Fernando Haddad (PT) liberou nesta sexta-feira, 4, R$ 40 milhões da Operação Urbana Faria Lima para a construção dos apartamentos populares.

A medida frustra moradores da região e o mercado imobiliário, que defendiam a remoção dos moradores da favela e a desocupação do terreno de 6.912 metros quadrados, avaliado pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), no ano passado, em cerca de R$ 50 milhões.

A ocupação tem 52 anos e os moradores queriam permanecer no bairro - muitos trabalham na região como porteiros e domésticas. A favela fica bem no meio de um dos centros comerciais mais valorizados do País, cercada por prédios envidraçados de multinacionais e por hotéis cinco-estrelas, ao lado da antiga sede da Daslu. O metro quadrado na área chega a R$ 20 mil. Na favela há barracos com aluguel de R$ 500.

Para a vizinhança, a favela era um incômodo. Nos anos 1990, a gestões dos prefeitos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000) tentaram remover a ocupação, mas a Defensoria Pública do Estado conseguiu barrar o despejo. Em 2004, o Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal garantiu o direito de os moradores permanecerem na área.

As obras dos conjuntos habitacionais devem começar em três meses. As 215 famílias cadastradas pela Prefeitura em 2012 terão direito aos imóveis. Lideranças comunitárias, porém, dizem que hoje já são mais de 400 famílias no local.

SÃO PAULO - Com 1,2 mil moradores em 215 barracos, a Favela Coliseu, em uma travessa da Rua Funchal, em área nobre da Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, vai dar lugar a conjuntos habitacionais que serão erguidos pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). O prefeito Fernando Haddad (PT) liberou nesta sexta-feira, 4, R$ 40 milhões da Operação Urbana Faria Lima para a construção dos apartamentos populares.

A medida frustra moradores da região e o mercado imobiliário, que defendiam a remoção dos moradores da favela e a desocupação do terreno de 6.912 metros quadrados, avaliado pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), no ano passado, em cerca de R$ 50 milhões.

A ocupação tem 52 anos e os moradores queriam permanecer no bairro - muitos trabalham na região como porteiros e domésticas. A favela fica bem no meio de um dos centros comerciais mais valorizados do País, cercada por prédios envidraçados de multinacionais e por hotéis cinco-estrelas, ao lado da antiga sede da Daslu. O metro quadrado na área chega a R$ 20 mil. Na favela há barracos com aluguel de R$ 500.

Para a vizinhança, a favela era um incômodo. Nos anos 1990, a gestões dos prefeitos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000) tentaram remover a ocupação, mas a Defensoria Pública do Estado conseguiu barrar o despejo. Em 2004, o Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal garantiu o direito de os moradores permanecerem na área.

As obras dos conjuntos habitacionais devem começar em três meses. As 215 famílias cadastradas pela Prefeitura em 2012 terão direito aos imóveis. Lideranças comunitárias, porém, dizem que hoje já são mais de 400 famílias no local.

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