Fuvest: 2ª fase do vestibular da USP começa neste domingo; portões são fechados e prova começa


Provas continuam na segunda-feira, com questões específicas de cada curso; ao todo, mais de 30 candidatos pleiteiam uma vaga

Por Caio Possati e Marcela Paes
Atualização:

A segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, ocorre neste domingo, 8, e na segunda-feira, 9. Ao todo, 30.155 candidatos que pleiteiam uma vaga na USP foram convocados para as provas de Português e Redação no primeiro dia, e de conhecimentos específicos (vão estar relacionados ao curso de graduação escolhido), no segundo dia. As provas serão de natureza discursiva e duram 4 horas.

Os portões foram abertos ao meio-dia e fechados pontualmente às 13h, horário em que começou a aplicação do exame. Na faculdade de Educação, uma vestibulanda caminhava lentamente quando fiscais a alertaram, aos gritos, que o portão fecharia. Ela então acelerou o passo e, correndo, entrou a tempo.

TQ SÃO PAULO 08.01.2023 Estudantes realizam a segunda fase da Fuvest. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz
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Estudantes ansiosos

Do lado de fora da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), antes do teste começar, os alunos viveram a expectativa do teste. Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, pretende cursar engenharia da computação. O estudante chegou cedo o local da prova, às 11h, porque estava com medo de perder a hora. “Eu moro longe, em Taboão da Serra”, explica. Para encarar as duas horas de espera, ele ouve rock. “É uma banda que se chama Bullet from a Valentine. Assim o tempo passa mais rápido”.

Ele conta que estudou a vida toda em escola pública e que seu forte é Matemática. Chegou a prestar a segunda fase da UNICAMP, também para o curso de engenharia da computação, mas não passou. “Estou tranquilo. Não vou me frustar se eu não passar de primeira e pretendo prestar de novo”

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Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, quer cursar engenharia da computação. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

A prova de português, que Laura Missioneiro, 20, faz neste domingo, 8, não é a maior preocupação da estudante. Tentando uma vaga no curso de Terapia Ocupacional, ela conta que está ansiosa com a prova de Geografia, marcada para segunda. “É a matéria que vou melhor, sei mais. E justamente por isso acabo detalhando demais, me alongo. Aí corro o risco de errar” diz.

A paulistana do Jardim Esmeralda aguarda o resultado dos outros vestibulares que prestou: para o curso de Nutrição na UNICAMP e Psicologia na Unesp. “Já comecei a cursar Engenharia de Petróleo, mas não gostei e resolvi largar”

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Laura Missioneiro, 20, aguarda para fazer a prova da Fuvest. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Odara Santos, 20 anos, por sua vez, carrega uma sacola cheia de guloseimas. Um pacote de chips de batatas, bolachas recheadas e um litro de água devem manter a jovem alimentada enquanto ela enfrenta as quatro horas de prova. “Comer besteira me deixa mais tranquila”. As ‘besteiras’ não são as únicas armas da estudante para controlar a ansiedade. Ela modula o ritmo da respiração, faz exercícios mentais “para se manter no presente” e repassa os pontos que estudou. “É uma tática de guerra”, ri.

É a segunda vez que ela presta o vestibular pra Jornalismo na USP. Na primeira vez, não passou da primeira fase. “Estou tranquila com as matérias de hoje (domingo), que estão bem no meu escopo. Por mais que eu goste de História, Literatura ainda é o meu maior amor”.

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Odara Santos, 20, presta a segunda fase da USP (Fuvest). Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Você tem uma caneta sobrando?”, pergunta o estudante Daniel Nicol, 19 anos, à repórter. O estudante quer cursar engenharia e veio de Curitiba (Paraná) de ônibus no sábado, 7. “Eu dormi na casa de uns amigos e na correria de sair acabei esquecendo a caneta. Mas não esqueci meu lanche! Trouxe dois sanduíches”, riu o vestibulando. Ele se diz confiante para fazer a prova. “Agora que eu arrumei uma caneta, estou tranquilo!”

Daniel Nicol, 19 anos, presta vestibular da USP. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes
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O USP oferece 11.147 vagas para ingressar na universidade, considerada a 2ª melhor da América Latina, de acordo com a organização QS Quacquarelli Symonds e também pela revista britânica Times Higher Education (THE). Deste total, 8.230 serão preenchidas via vestibular e 2.917 vagas pelo Sisu.

Neste ano, os cursos mais concorridos (relação de candidato por vaga) foram os de Medicina, que são oferecidos em três diferentes campus da instituição: Medicina em São Paulo (índice de 118 candidatos por vaga), seguida de Medicina em Ribeirão Preto (95,9) e Medicina em Bauru (78,3).

Na sequência da lista aparecem: Psicologia em São Paulo (70.6), Relação Internacionais em São Paulo (54,7), Psicologia em Ribeirão Preto (44,8), Curso Superior do Audiovisual (42), Ciências Biomédicas em São Paulo (41,8); Design (36,9).

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Como funciona a 2ª fase da Fuvest

Neste domingo, o exame tem 10 perguntas de Português de natureza discursiva que exigem do candidato compreensão e interpretação de textos, além de conhecimentos de gramática e literatura; e também a redação. Ao todo, o exame vale 100 pontos — 50 das questões e 50 da redação.

A segunda prova terá 12 questões, também de natureza discursiva, e que também valerão 100 pontos. As perguntas vão corresponder à carreira escolhida, por isso a quantidade de disciplinas abordadas vai variar de acordo com o curso para o qual o candidato está concorrendo — se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada, se forem três, haverá quatro questões. O gabarito será disponibilizado pela Fuvest após a realização dos exames, e a divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 30 de janeiro.

A segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, ocorre neste domingo, 8, e na segunda-feira, 9. Ao todo, 30.155 candidatos que pleiteiam uma vaga na USP foram convocados para as provas de Português e Redação no primeiro dia, e de conhecimentos específicos (vão estar relacionados ao curso de graduação escolhido), no segundo dia. As provas serão de natureza discursiva e duram 4 horas.

Os portões foram abertos ao meio-dia e fechados pontualmente às 13h, horário em que começou a aplicação do exame. Na faculdade de Educação, uma vestibulanda caminhava lentamente quando fiscais a alertaram, aos gritos, que o portão fecharia. Ela então acelerou o passo e, correndo, entrou a tempo.

TQ SÃO PAULO 08.01.2023 Estudantes realizam a segunda fase da Fuvest. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz

Estudantes ansiosos

Do lado de fora da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), antes do teste começar, os alunos viveram a expectativa do teste. Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, pretende cursar engenharia da computação. O estudante chegou cedo o local da prova, às 11h, porque estava com medo de perder a hora. “Eu moro longe, em Taboão da Serra”, explica. Para encarar as duas horas de espera, ele ouve rock. “É uma banda que se chama Bullet from a Valentine. Assim o tempo passa mais rápido”.

Ele conta que estudou a vida toda em escola pública e que seu forte é Matemática. Chegou a prestar a segunda fase da UNICAMP, também para o curso de engenharia da computação, mas não passou. “Estou tranquilo. Não vou me frustar se eu não passar de primeira e pretendo prestar de novo”

Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, quer cursar engenharia da computação. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

A prova de português, que Laura Missioneiro, 20, faz neste domingo, 8, não é a maior preocupação da estudante. Tentando uma vaga no curso de Terapia Ocupacional, ela conta que está ansiosa com a prova de Geografia, marcada para segunda. “É a matéria que vou melhor, sei mais. E justamente por isso acabo detalhando demais, me alongo. Aí corro o risco de errar” diz.

A paulistana do Jardim Esmeralda aguarda o resultado dos outros vestibulares que prestou: para o curso de Nutrição na UNICAMP e Psicologia na Unesp. “Já comecei a cursar Engenharia de Petróleo, mas não gostei e resolvi largar”

Laura Missioneiro, 20, aguarda para fazer a prova da Fuvest. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Odara Santos, 20 anos, por sua vez, carrega uma sacola cheia de guloseimas. Um pacote de chips de batatas, bolachas recheadas e um litro de água devem manter a jovem alimentada enquanto ela enfrenta as quatro horas de prova. “Comer besteira me deixa mais tranquila”. As ‘besteiras’ não são as únicas armas da estudante para controlar a ansiedade. Ela modula o ritmo da respiração, faz exercícios mentais “para se manter no presente” e repassa os pontos que estudou. “É uma tática de guerra”, ri.

É a segunda vez que ela presta o vestibular pra Jornalismo na USP. Na primeira vez, não passou da primeira fase. “Estou tranquila com as matérias de hoje (domingo), que estão bem no meu escopo. Por mais que eu goste de História, Literatura ainda é o meu maior amor”.

Odara Santos, 20, presta a segunda fase da USP (Fuvest). Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Você tem uma caneta sobrando?”, pergunta o estudante Daniel Nicol, 19 anos, à repórter. O estudante quer cursar engenharia e veio de Curitiba (Paraná) de ônibus no sábado, 7. “Eu dormi na casa de uns amigos e na correria de sair acabei esquecendo a caneta. Mas não esqueci meu lanche! Trouxe dois sanduíches”, riu o vestibulando. Ele se diz confiante para fazer a prova. “Agora que eu arrumei uma caneta, estou tranquilo!”

Daniel Nicol, 19 anos, presta vestibular da USP. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

O USP oferece 11.147 vagas para ingressar na universidade, considerada a 2ª melhor da América Latina, de acordo com a organização QS Quacquarelli Symonds e também pela revista britânica Times Higher Education (THE). Deste total, 8.230 serão preenchidas via vestibular e 2.917 vagas pelo Sisu.

Neste ano, os cursos mais concorridos (relação de candidato por vaga) foram os de Medicina, que são oferecidos em três diferentes campus da instituição: Medicina em São Paulo (índice de 118 candidatos por vaga), seguida de Medicina em Ribeirão Preto (95,9) e Medicina em Bauru (78,3).

Na sequência da lista aparecem: Psicologia em São Paulo (70.6), Relação Internacionais em São Paulo (54,7), Psicologia em Ribeirão Preto (44,8), Curso Superior do Audiovisual (42), Ciências Biomédicas em São Paulo (41,8); Design (36,9).

Como funciona a 2ª fase da Fuvest

Neste domingo, o exame tem 10 perguntas de Português de natureza discursiva que exigem do candidato compreensão e interpretação de textos, além de conhecimentos de gramática e literatura; e também a redação. Ao todo, o exame vale 100 pontos — 50 das questões e 50 da redação.

A segunda prova terá 12 questões, também de natureza discursiva, e que também valerão 100 pontos. As perguntas vão corresponder à carreira escolhida, por isso a quantidade de disciplinas abordadas vai variar de acordo com o curso para o qual o candidato está concorrendo — se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada, se forem três, haverá quatro questões. O gabarito será disponibilizado pela Fuvest após a realização dos exames, e a divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 30 de janeiro.

A segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, ocorre neste domingo, 8, e na segunda-feira, 9. Ao todo, 30.155 candidatos que pleiteiam uma vaga na USP foram convocados para as provas de Português e Redação no primeiro dia, e de conhecimentos específicos (vão estar relacionados ao curso de graduação escolhido), no segundo dia. As provas serão de natureza discursiva e duram 4 horas.

Os portões foram abertos ao meio-dia e fechados pontualmente às 13h, horário em que começou a aplicação do exame. Na faculdade de Educação, uma vestibulanda caminhava lentamente quando fiscais a alertaram, aos gritos, que o portão fecharia. Ela então acelerou o passo e, correndo, entrou a tempo.

TQ SÃO PAULO 08.01.2023 Estudantes realizam a segunda fase da Fuvest. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz

Estudantes ansiosos

Do lado de fora da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), antes do teste começar, os alunos viveram a expectativa do teste. Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, pretende cursar engenharia da computação. O estudante chegou cedo o local da prova, às 11h, porque estava com medo de perder a hora. “Eu moro longe, em Taboão da Serra”, explica. Para encarar as duas horas de espera, ele ouve rock. “É uma banda que se chama Bullet from a Valentine. Assim o tempo passa mais rápido”.

Ele conta que estudou a vida toda em escola pública e que seu forte é Matemática. Chegou a prestar a segunda fase da UNICAMP, também para o curso de engenharia da computação, mas não passou. “Estou tranquilo. Não vou me frustar se eu não passar de primeira e pretendo prestar de novo”

Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, quer cursar engenharia da computação. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

A prova de português, que Laura Missioneiro, 20, faz neste domingo, 8, não é a maior preocupação da estudante. Tentando uma vaga no curso de Terapia Ocupacional, ela conta que está ansiosa com a prova de Geografia, marcada para segunda. “É a matéria que vou melhor, sei mais. E justamente por isso acabo detalhando demais, me alongo. Aí corro o risco de errar” diz.

A paulistana do Jardim Esmeralda aguarda o resultado dos outros vestibulares que prestou: para o curso de Nutrição na UNICAMP e Psicologia na Unesp. “Já comecei a cursar Engenharia de Petróleo, mas não gostei e resolvi largar”

Laura Missioneiro, 20, aguarda para fazer a prova da Fuvest. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Odara Santos, 20 anos, por sua vez, carrega uma sacola cheia de guloseimas. Um pacote de chips de batatas, bolachas recheadas e um litro de água devem manter a jovem alimentada enquanto ela enfrenta as quatro horas de prova. “Comer besteira me deixa mais tranquila”. As ‘besteiras’ não são as únicas armas da estudante para controlar a ansiedade. Ela modula o ritmo da respiração, faz exercícios mentais “para se manter no presente” e repassa os pontos que estudou. “É uma tática de guerra”, ri.

É a segunda vez que ela presta o vestibular pra Jornalismo na USP. Na primeira vez, não passou da primeira fase. “Estou tranquila com as matérias de hoje (domingo), que estão bem no meu escopo. Por mais que eu goste de História, Literatura ainda é o meu maior amor”.

Odara Santos, 20, presta a segunda fase da USP (Fuvest). Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Você tem uma caneta sobrando?”, pergunta o estudante Daniel Nicol, 19 anos, à repórter. O estudante quer cursar engenharia e veio de Curitiba (Paraná) de ônibus no sábado, 7. “Eu dormi na casa de uns amigos e na correria de sair acabei esquecendo a caneta. Mas não esqueci meu lanche! Trouxe dois sanduíches”, riu o vestibulando. Ele se diz confiante para fazer a prova. “Agora que eu arrumei uma caneta, estou tranquilo!”

Daniel Nicol, 19 anos, presta vestibular da USP. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

O USP oferece 11.147 vagas para ingressar na universidade, considerada a 2ª melhor da América Latina, de acordo com a organização QS Quacquarelli Symonds e também pela revista britânica Times Higher Education (THE). Deste total, 8.230 serão preenchidas via vestibular e 2.917 vagas pelo Sisu.

Neste ano, os cursos mais concorridos (relação de candidato por vaga) foram os de Medicina, que são oferecidos em três diferentes campus da instituição: Medicina em São Paulo (índice de 118 candidatos por vaga), seguida de Medicina em Ribeirão Preto (95,9) e Medicina em Bauru (78,3).

Na sequência da lista aparecem: Psicologia em São Paulo (70.6), Relação Internacionais em São Paulo (54,7), Psicologia em Ribeirão Preto (44,8), Curso Superior do Audiovisual (42), Ciências Biomédicas em São Paulo (41,8); Design (36,9).

Como funciona a 2ª fase da Fuvest

Neste domingo, o exame tem 10 perguntas de Português de natureza discursiva que exigem do candidato compreensão e interpretação de textos, além de conhecimentos de gramática e literatura; e também a redação. Ao todo, o exame vale 100 pontos — 50 das questões e 50 da redação.

A segunda prova terá 12 questões, também de natureza discursiva, e que também valerão 100 pontos. As perguntas vão corresponder à carreira escolhida, por isso a quantidade de disciplinas abordadas vai variar de acordo com o curso para o qual o candidato está concorrendo — se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada, se forem três, haverá quatro questões. O gabarito será disponibilizado pela Fuvest após a realização dos exames, e a divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 30 de janeiro.

A segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, ocorre neste domingo, 8, e na segunda-feira, 9. Ao todo, 30.155 candidatos que pleiteiam uma vaga na USP foram convocados para as provas de Português e Redação no primeiro dia, e de conhecimentos específicos (vão estar relacionados ao curso de graduação escolhido), no segundo dia. As provas serão de natureza discursiva e duram 4 horas.

Os portões foram abertos ao meio-dia e fechados pontualmente às 13h, horário em que começou a aplicação do exame. Na faculdade de Educação, uma vestibulanda caminhava lentamente quando fiscais a alertaram, aos gritos, que o portão fecharia. Ela então acelerou o passo e, correndo, entrou a tempo.

TQ SÃO PAULO 08.01.2023 Estudantes realizam a segunda fase da Fuvest. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz

Estudantes ansiosos

Do lado de fora da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), antes do teste começar, os alunos viveram a expectativa do teste. Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, pretende cursar engenharia da computação. O estudante chegou cedo o local da prova, às 11h, porque estava com medo de perder a hora. “Eu moro longe, em Taboão da Serra”, explica. Para encarar as duas horas de espera, ele ouve rock. “É uma banda que se chama Bullet from a Valentine. Assim o tempo passa mais rápido”.

Ele conta que estudou a vida toda em escola pública e que seu forte é Matemática. Chegou a prestar a segunda fase da UNICAMP, também para o curso de engenharia da computação, mas não passou. “Estou tranquilo. Não vou me frustar se eu não passar de primeira e pretendo prestar de novo”

Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, quer cursar engenharia da computação. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

A prova de português, que Laura Missioneiro, 20, faz neste domingo, 8, não é a maior preocupação da estudante. Tentando uma vaga no curso de Terapia Ocupacional, ela conta que está ansiosa com a prova de Geografia, marcada para segunda. “É a matéria que vou melhor, sei mais. E justamente por isso acabo detalhando demais, me alongo. Aí corro o risco de errar” diz.

A paulistana do Jardim Esmeralda aguarda o resultado dos outros vestibulares que prestou: para o curso de Nutrição na UNICAMP e Psicologia na Unesp. “Já comecei a cursar Engenharia de Petróleo, mas não gostei e resolvi largar”

Laura Missioneiro, 20, aguarda para fazer a prova da Fuvest. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Odara Santos, 20 anos, por sua vez, carrega uma sacola cheia de guloseimas. Um pacote de chips de batatas, bolachas recheadas e um litro de água devem manter a jovem alimentada enquanto ela enfrenta as quatro horas de prova. “Comer besteira me deixa mais tranquila”. As ‘besteiras’ não são as únicas armas da estudante para controlar a ansiedade. Ela modula o ritmo da respiração, faz exercícios mentais “para se manter no presente” e repassa os pontos que estudou. “É uma tática de guerra”, ri.

É a segunda vez que ela presta o vestibular pra Jornalismo na USP. Na primeira vez, não passou da primeira fase. “Estou tranquila com as matérias de hoje (domingo), que estão bem no meu escopo. Por mais que eu goste de História, Literatura ainda é o meu maior amor”.

Odara Santos, 20, presta a segunda fase da USP (Fuvest). Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Você tem uma caneta sobrando?”, pergunta o estudante Daniel Nicol, 19 anos, à repórter. O estudante quer cursar engenharia e veio de Curitiba (Paraná) de ônibus no sábado, 7. “Eu dormi na casa de uns amigos e na correria de sair acabei esquecendo a caneta. Mas não esqueci meu lanche! Trouxe dois sanduíches”, riu o vestibulando. Ele se diz confiante para fazer a prova. “Agora que eu arrumei uma caneta, estou tranquilo!”

Daniel Nicol, 19 anos, presta vestibular da USP. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

O USP oferece 11.147 vagas para ingressar na universidade, considerada a 2ª melhor da América Latina, de acordo com a organização QS Quacquarelli Symonds e também pela revista britânica Times Higher Education (THE). Deste total, 8.230 serão preenchidas via vestibular e 2.917 vagas pelo Sisu.

Neste ano, os cursos mais concorridos (relação de candidato por vaga) foram os de Medicina, que são oferecidos em três diferentes campus da instituição: Medicina em São Paulo (índice de 118 candidatos por vaga), seguida de Medicina em Ribeirão Preto (95,9) e Medicina em Bauru (78,3).

Na sequência da lista aparecem: Psicologia em São Paulo (70.6), Relação Internacionais em São Paulo (54,7), Psicologia em Ribeirão Preto (44,8), Curso Superior do Audiovisual (42), Ciências Biomédicas em São Paulo (41,8); Design (36,9).

Como funciona a 2ª fase da Fuvest

Neste domingo, o exame tem 10 perguntas de Português de natureza discursiva que exigem do candidato compreensão e interpretação de textos, além de conhecimentos de gramática e literatura; e também a redação. Ao todo, o exame vale 100 pontos — 50 das questões e 50 da redação.

A segunda prova terá 12 questões, também de natureza discursiva, e que também valerão 100 pontos. As perguntas vão corresponder à carreira escolhida, por isso a quantidade de disciplinas abordadas vai variar de acordo com o curso para o qual o candidato está concorrendo — se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada, se forem três, haverá quatro questões. O gabarito será disponibilizado pela Fuvest após a realização dos exames, e a divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 30 de janeiro.

A segunda fase do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a Fuvest, ocorre neste domingo, 8, e na segunda-feira, 9. Ao todo, 30.155 candidatos que pleiteiam uma vaga na USP foram convocados para as provas de Português e Redação no primeiro dia, e de conhecimentos específicos (vão estar relacionados ao curso de graduação escolhido), no segundo dia. As provas serão de natureza discursiva e duram 4 horas.

Os portões foram abertos ao meio-dia e fechados pontualmente às 13h, horário em que começou a aplicação do exame. Na faculdade de Educação, uma vestibulanda caminhava lentamente quando fiscais a alertaram, aos gritos, que o portão fecharia. Ela então acelerou o passo e, correndo, entrou a tempo.

TQ SÃO PAULO 08.01.2023 Estudantes realizam a segunda fase da Fuvest. Foto: Tiago Queiroz/Estadão Foto: Tiago Queiroz

Estudantes ansiosos

Do lado de fora da faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), antes do teste começar, os alunos viveram a expectativa do teste. Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, pretende cursar engenharia da computação. O estudante chegou cedo o local da prova, às 11h, porque estava com medo de perder a hora. “Eu moro longe, em Taboão da Serra”, explica. Para encarar as duas horas de espera, ele ouve rock. “É uma banda que se chama Bullet from a Valentine. Assim o tempo passa mais rápido”.

Ele conta que estudou a vida toda em escola pública e que seu forte é Matemática. Chegou a prestar a segunda fase da UNICAMP, também para o curso de engenharia da computação, mas não passou. “Estou tranquilo. Não vou me frustar se eu não passar de primeira e pretendo prestar de novo”

Nicolas Kenji Murakoshi, 18 anos, quer cursar engenharia da computação. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

A prova de português, que Laura Missioneiro, 20, faz neste domingo, 8, não é a maior preocupação da estudante. Tentando uma vaga no curso de Terapia Ocupacional, ela conta que está ansiosa com a prova de Geografia, marcada para segunda. “É a matéria que vou melhor, sei mais. E justamente por isso acabo detalhando demais, me alongo. Aí corro o risco de errar” diz.

A paulistana do Jardim Esmeralda aguarda o resultado dos outros vestibulares que prestou: para o curso de Nutrição na UNICAMP e Psicologia na Unesp. “Já comecei a cursar Engenharia de Petróleo, mas não gostei e resolvi largar”

Laura Missioneiro, 20, aguarda para fazer a prova da Fuvest. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Odara Santos, 20 anos, por sua vez, carrega uma sacola cheia de guloseimas. Um pacote de chips de batatas, bolachas recheadas e um litro de água devem manter a jovem alimentada enquanto ela enfrenta as quatro horas de prova. “Comer besteira me deixa mais tranquila”. As ‘besteiras’ não são as únicas armas da estudante para controlar a ansiedade. Ela modula o ritmo da respiração, faz exercícios mentais “para se manter no presente” e repassa os pontos que estudou. “É uma tática de guerra”, ri.

É a segunda vez que ela presta o vestibular pra Jornalismo na USP. Na primeira vez, não passou da primeira fase. “Estou tranquila com as matérias de hoje (domingo), que estão bem no meu escopo. Por mais que eu goste de História, Literatura ainda é o meu maior amor”.

Odara Santos, 20, presta a segunda fase da USP (Fuvest). Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

Você tem uma caneta sobrando?”, pergunta o estudante Daniel Nicol, 19 anos, à repórter. O estudante quer cursar engenharia e veio de Curitiba (Paraná) de ônibus no sábado, 7. “Eu dormi na casa de uns amigos e na correria de sair acabei esquecendo a caneta. Mas não esqueci meu lanche! Trouxe dois sanduíches”, riu o vestibulando. Ele se diz confiante para fazer a prova. “Agora que eu arrumei uma caneta, estou tranquilo!”

Daniel Nicol, 19 anos, presta vestibular da USP. Foto: Marcela Paes/Estadão Foto: Marcela Paes

O USP oferece 11.147 vagas para ingressar na universidade, considerada a 2ª melhor da América Latina, de acordo com a organização QS Quacquarelli Symonds e também pela revista britânica Times Higher Education (THE). Deste total, 8.230 serão preenchidas via vestibular e 2.917 vagas pelo Sisu.

Neste ano, os cursos mais concorridos (relação de candidato por vaga) foram os de Medicina, que são oferecidos em três diferentes campus da instituição: Medicina em São Paulo (índice de 118 candidatos por vaga), seguida de Medicina em Ribeirão Preto (95,9) e Medicina em Bauru (78,3).

Na sequência da lista aparecem: Psicologia em São Paulo (70.6), Relação Internacionais em São Paulo (54,7), Psicologia em Ribeirão Preto (44,8), Curso Superior do Audiovisual (42), Ciências Biomédicas em São Paulo (41,8); Design (36,9).

Como funciona a 2ª fase da Fuvest

Neste domingo, o exame tem 10 perguntas de Português de natureza discursiva que exigem do candidato compreensão e interpretação de textos, além de conhecimentos de gramática e literatura; e também a redação. Ao todo, o exame vale 100 pontos — 50 das questões e 50 da redação.

A segunda prova terá 12 questões, também de natureza discursiva, e que também valerão 100 pontos. As perguntas vão corresponder à carreira escolhida, por isso a quantidade de disciplinas abordadas vai variar de acordo com o curso para o qual o candidato está concorrendo — se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada, se forem três, haverá quatro questões. O gabarito será disponibilizado pela Fuvest após a realização dos exames, e a divulgação da 1ª chamada está prevista para o dia 30 de janeiro.

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