Para quem acha que o rádio é um veículo de massa superado, seguem resultados de uma pesquisa recente publicada no Portal dos Jornalistas e realizada pelo IBOPE Media, entre janeiro e março deste ano, revelando que o alcance do rádio (quantidade de pessoas que foram expostas ao meio) nas 13 principais regiões metropolitanas do País atingiu quase 52 milhões de brasileiros. Esse total é maior do que a população de países como Espanha, Coreia do Sul, Argentina ou Canadá.
Análise feita a partir da pesquisa regular de rádio mostra também que o pico de audiência do rádio ocorre entre 10h e 11h e alcança 64% das pessoas nestas praças, o que equivale a 37 milhões de pessoas. Por meio do Target Group Index, outro estudo do IBOPE Media, foi possível apontar o que as pessoas escutam no rádio: 70% dos ouvintes gostam de qualquer estilo de programação não musical.
Dos noticiários mais ouvidos 50% são locais, já os noticiários nacionais respondem a 40% da audiência e de trânsito 35%. Os programas religiosos ganham a atenção de 17% dos ouvintes e as transmissões esportivas ao vivo, 14%. Também segundo a pesquisa, 91% afirmaram ouvir música no rádio. O gênero sertanejo responde por 47% da audiência. Já a parada de sucesso, ou as mais pedidas: nacional (37%), MPB (33%) e samba/pagode (32%) são os mais ouvidos entre esse público.
As cidades pesquisadas foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Campinas e Vitória.
Com o surgimento dos aplicativos que permitem ouvir a emissora preferida em qualquer parte do mundo através dos aplicativos a partir dos aparelhos celulares de terceira geração, a tendência é que a audiência do rádio venha crescer ainda mais para o desapontamento daqueles que consideram o rádio um veículo de comunicação superado. Os inimigos que se preparem porque com o imediatismo e a credibilidade não se brinca. O leão ainda ruge.