Greve do Metrô em SP: categoria encerra paralisação e funcionamento é retomado


Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho (15-Prata) foram afetadas na quinta e na sexta, mas agora já operam completamente; governo ofereceu abono à categoria

Por Renata Okumura e Gonçalo Junior
Atualização:

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários decidiu na manhã desta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo paulista e encerrar a paralisação da categoria, iniciada no dia anterior. Quatro linhas do Metrô de São Paulo foram afetadas: a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata, o Monotrilho da zona leste, que transportam cerca de 2,8 milhões de passageiros por dia. Após as estações amanhecerem fechadas, houve retomada gradual ao longo da manhã e o funcionamento é normal desde 12h45, segundo a empresa.

Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM, lotados. Também houve queixas de aumento nos preços dos aplicativos de transporte. A Prefeitura informou que o rodízio de veículos seguirá suspenso nesta sexta. A SPTrans também determinou que as empresas de ônibus mantenham a operação da frota operacional em 100% ao longo do dia.

Veja como está funcionando:

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  • Linha 1-Azul: de Tucuruvi a Jabaquara
  • Linha 2-Verde: de Sumaré a Vila Prudente
  • Linha 3-Vermelha: Carrão-Assai Atacadista a Barra Funda
  • Linha 15-Prata: permanece fechada
Movimentação de passageiros, em busca de alternativa de transporte, nos arredores da estação Jabaquara do Metrô, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, 24.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

Os trabalhadores concordaram com a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de pagar abono de R$ 2 mil e a criação de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. A categoria pedia R$ 7,5 mil de abono, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. A votação para decretar o fim da greve foi apertada, com uma diferença de apenas 21 votos: foram 1480 favoráveis e 1459 manifestações contrárias a encerrar os protestos.

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A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9 horas da manhã da quinta, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

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A reviravolta judicial irritou os grevistas, que acusaram o governo de agir pelas costas do sindicato, ao anunciar adesão ao “catraca livre”, pela primeira vez em greves do metrô paulista, mas tentar uma liminar contra o movimento. Já a gestão Tarcísio afirmou estar aberta ao diálogo e reclamou que a liminar que definia a operação em pelo menos 60% não foi cumprida ao longo do dia.

À tarde, uma audiência de conciliação entre Metrô e grevistas terminou sem acordo, com a continuidade do movimento nesta sexta. Em outra liminar, o TRT-2 viu “conduta antissindical” diante da postura do governo de anunciar a liberação das catracas e paralelamente acionar a Justiça e aplicou multa de R$ 100 mil na empresa.

“Embora a proposta seja ruim, achamos importante aceitar a proposta do Metrô e sair da greve, pois não existe condição de continuar o movimento no fim de semana. A proposta é aceitar com todas as críticas que ela merece, mas para sairmos por cima, mostrando que quem se importa com a população somos nós”, disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, pouco antes do início da votação.

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Proposta feita pelo governo de São Paulo:

  • Pagamento de abono compensatório da PR de 2020, 2021 e 2022 no valor de R$ 2 mil a ser pago em 14 de abril de 2023.
  • Continuidade da instituição do Programa de Participação nos Resultados de 2023 com pagamento em 2024
  • Garantia que nenhum empregado sofrerá qualquer desconto por falta em virtude de participação ou greve.
  • Garantia que nenhum empregado será punido pela retirada do uniforme, salvo se não estiver devidamente uniformizado quando do retorno.
  • Fim da greve, devendo os empregados se apresentarem em seus postos de trabalho imediatamente após a aprovação da presente proposta em assembleia.

Após uma quinta-feira de congestionamentos e imagens de aglomerações em estações fechadas e pontos de ônibus, o governo estadual e a Prefeitura decretaram ponto facultativo em órgãos públicos nesta sexta, numa tentativa de evitar mais transtornos.

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Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários decidiu na manhã desta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo paulista e encerrar a paralisação da categoria, iniciada no dia anterior. Quatro linhas do Metrô de São Paulo foram afetadas: a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata, o Monotrilho da zona leste, que transportam cerca de 2,8 milhões de passageiros por dia. Após as estações amanhecerem fechadas, houve retomada gradual ao longo da manhã e o funcionamento é normal desde 12h45, segundo a empresa.

Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM, lotados. Também houve queixas de aumento nos preços dos aplicativos de transporte. A Prefeitura informou que o rodízio de veículos seguirá suspenso nesta sexta. A SPTrans também determinou que as empresas de ônibus mantenham a operação da frota operacional em 100% ao longo do dia.

Veja como está funcionando:

  • Linha 1-Azul: de Tucuruvi a Jabaquara
  • Linha 2-Verde: de Sumaré a Vila Prudente
  • Linha 3-Vermelha: Carrão-Assai Atacadista a Barra Funda
  • Linha 15-Prata: permanece fechada
Movimentação de passageiros, em busca de alternativa de transporte, nos arredores da estação Jabaquara do Metrô, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, 24.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

Os trabalhadores concordaram com a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de pagar abono de R$ 2 mil e a criação de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. A categoria pedia R$ 7,5 mil de abono, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. A votação para decretar o fim da greve foi apertada, com uma diferença de apenas 21 votos: foram 1480 favoráveis e 1459 manifestações contrárias a encerrar os protestos.

A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9 horas da manhã da quinta, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

A reviravolta judicial irritou os grevistas, que acusaram o governo de agir pelas costas do sindicato, ao anunciar adesão ao “catraca livre”, pela primeira vez em greves do metrô paulista, mas tentar uma liminar contra o movimento. Já a gestão Tarcísio afirmou estar aberta ao diálogo e reclamou que a liminar que definia a operação em pelo menos 60% não foi cumprida ao longo do dia.

À tarde, uma audiência de conciliação entre Metrô e grevistas terminou sem acordo, com a continuidade do movimento nesta sexta. Em outra liminar, o TRT-2 viu “conduta antissindical” diante da postura do governo de anunciar a liberação das catracas e paralelamente acionar a Justiça e aplicou multa de R$ 100 mil na empresa.

“Embora a proposta seja ruim, achamos importante aceitar a proposta do Metrô e sair da greve, pois não existe condição de continuar o movimento no fim de semana. A proposta é aceitar com todas as críticas que ela merece, mas para sairmos por cima, mostrando que quem se importa com a população somos nós”, disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, pouco antes do início da votação.

Proposta feita pelo governo de São Paulo:

  • Pagamento de abono compensatório da PR de 2020, 2021 e 2022 no valor de R$ 2 mil a ser pago em 14 de abril de 2023.
  • Continuidade da instituição do Programa de Participação nos Resultados de 2023 com pagamento em 2024
  • Garantia que nenhum empregado sofrerá qualquer desconto por falta em virtude de participação ou greve.
  • Garantia que nenhum empregado será punido pela retirada do uniforme, salvo se não estiver devidamente uniformizado quando do retorno.
  • Fim da greve, devendo os empregados se apresentarem em seus postos de trabalho imediatamente após a aprovação da presente proposta em assembleia.

Após uma quinta-feira de congestionamentos e imagens de aglomerações em estações fechadas e pontos de ônibus, o governo estadual e a Prefeitura decretaram ponto facultativo em órgãos públicos nesta sexta, numa tentativa de evitar mais transtornos.

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários decidiu na manhã desta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo paulista e encerrar a paralisação da categoria, iniciada no dia anterior. Quatro linhas do Metrô de São Paulo foram afetadas: a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata, o Monotrilho da zona leste, que transportam cerca de 2,8 milhões de passageiros por dia. Após as estações amanhecerem fechadas, houve retomada gradual ao longo da manhã e o funcionamento é normal desde 12h45, segundo a empresa.

Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM, lotados. Também houve queixas de aumento nos preços dos aplicativos de transporte. A Prefeitura informou que o rodízio de veículos seguirá suspenso nesta sexta. A SPTrans também determinou que as empresas de ônibus mantenham a operação da frota operacional em 100% ao longo do dia.

Veja como está funcionando:

  • Linha 1-Azul: de Tucuruvi a Jabaquara
  • Linha 2-Verde: de Sumaré a Vila Prudente
  • Linha 3-Vermelha: Carrão-Assai Atacadista a Barra Funda
  • Linha 15-Prata: permanece fechada
Movimentação de passageiros, em busca de alternativa de transporte, nos arredores da estação Jabaquara do Metrô, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, 24.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

Os trabalhadores concordaram com a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de pagar abono de R$ 2 mil e a criação de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. A categoria pedia R$ 7,5 mil de abono, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. A votação para decretar o fim da greve foi apertada, com uma diferença de apenas 21 votos: foram 1480 favoráveis e 1459 manifestações contrárias a encerrar os protestos.

A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9 horas da manhã da quinta, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

A reviravolta judicial irritou os grevistas, que acusaram o governo de agir pelas costas do sindicato, ao anunciar adesão ao “catraca livre”, pela primeira vez em greves do metrô paulista, mas tentar uma liminar contra o movimento. Já a gestão Tarcísio afirmou estar aberta ao diálogo e reclamou que a liminar que definia a operação em pelo menos 60% não foi cumprida ao longo do dia.

À tarde, uma audiência de conciliação entre Metrô e grevistas terminou sem acordo, com a continuidade do movimento nesta sexta. Em outra liminar, o TRT-2 viu “conduta antissindical” diante da postura do governo de anunciar a liberação das catracas e paralelamente acionar a Justiça e aplicou multa de R$ 100 mil na empresa.

“Embora a proposta seja ruim, achamos importante aceitar a proposta do Metrô e sair da greve, pois não existe condição de continuar o movimento no fim de semana. A proposta é aceitar com todas as críticas que ela merece, mas para sairmos por cima, mostrando que quem se importa com a população somos nós”, disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, pouco antes do início da votação.

Proposta feita pelo governo de São Paulo:

  • Pagamento de abono compensatório da PR de 2020, 2021 e 2022 no valor de R$ 2 mil a ser pago em 14 de abril de 2023.
  • Continuidade da instituição do Programa de Participação nos Resultados de 2023 com pagamento em 2024
  • Garantia que nenhum empregado sofrerá qualquer desconto por falta em virtude de participação ou greve.
  • Garantia que nenhum empregado será punido pela retirada do uniforme, salvo se não estiver devidamente uniformizado quando do retorno.
  • Fim da greve, devendo os empregados se apresentarem em seus postos de trabalho imediatamente após a aprovação da presente proposta em assembleia.

Após uma quinta-feira de congestionamentos e imagens de aglomerações em estações fechadas e pontos de ônibus, o governo estadual e a Prefeitura decretaram ponto facultativo em órgãos públicos nesta sexta, numa tentativa de evitar mais transtornos.

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários decidiu na manhã desta sexta-feira, 24, aceitar a proposta do governo paulista e encerrar a paralisação da categoria, iniciada no dia anterior. Quatro linhas do Metrô de São Paulo foram afetadas: a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata, o Monotrilho da zona leste, que transportam cerca de 2,8 milhões de passageiros por dia. Após as estações amanhecerem fechadas, houve retomada gradual ao longo da manhã e o funcionamento é normal desde 12h45, segundo a empresa.

Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM, lotados. Também houve queixas de aumento nos preços dos aplicativos de transporte. A Prefeitura informou que o rodízio de veículos seguirá suspenso nesta sexta. A SPTrans também determinou que as empresas de ônibus mantenham a operação da frota operacional em 100% ao longo do dia.

Veja como está funcionando:

  • Linha 1-Azul: de Tucuruvi a Jabaquara
  • Linha 2-Verde: de Sumaré a Vila Prudente
  • Linha 3-Vermelha: Carrão-Assai Atacadista a Barra Funda
  • Linha 15-Prata: permanece fechada
Movimentação de passageiros, em busca de alternativa de transporte, nos arredores da estação Jabaquara do Metrô, na zona sul de São Paulo, nesta sexta-feira, 24.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

Os trabalhadores concordaram com a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de pagar abono de R$ 2 mil e a criação de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024. A categoria pedia R$ 7,5 mil de abono, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. A votação para decretar o fim da greve foi apertada, com uma diferença de apenas 21 votos: foram 1480 favoráveis e 1459 manifestações contrárias a encerrar os protestos.

A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9 horas da manhã da quinta, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

A reviravolta judicial irritou os grevistas, que acusaram o governo de agir pelas costas do sindicato, ao anunciar adesão ao “catraca livre”, pela primeira vez em greves do metrô paulista, mas tentar uma liminar contra o movimento. Já a gestão Tarcísio afirmou estar aberta ao diálogo e reclamou que a liminar que definia a operação em pelo menos 60% não foi cumprida ao longo do dia.

À tarde, uma audiência de conciliação entre Metrô e grevistas terminou sem acordo, com a continuidade do movimento nesta sexta. Em outra liminar, o TRT-2 viu “conduta antissindical” diante da postura do governo de anunciar a liberação das catracas e paralelamente acionar a Justiça e aplicou multa de R$ 100 mil na empresa.

“Embora a proposta seja ruim, achamos importante aceitar a proposta do Metrô e sair da greve, pois não existe condição de continuar o movimento no fim de semana. A proposta é aceitar com todas as críticas que ela merece, mas para sairmos por cima, mostrando que quem se importa com a população somos nós”, disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, pouco antes do início da votação.

Proposta feita pelo governo de São Paulo:

  • Pagamento de abono compensatório da PR de 2020, 2021 e 2022 no valor de R$ 2 mil a ser pago em 14 de abril de 2023.
  • Continuidade da instituição do Programa de Participação nos Resultados de 2023 com pagamento em 2024
  • Garantia que nenhum empregado sofrerá qualquer desconto por falta em virtude de participação ou greve.
  • Garantia que nenhum empregado será punido pela retirada do uniforme, salvo se não estiver devidamente uniformizado quando do retorno.
  • Fim da greve, devendo os empregados se apresentarem em seus postos de trabalho imediatamente após a aprovação da presente proposta em assembleia.

Após uma quinta-feira de congestionamentos e imagens de aglomerações em estações fechadas e pontos de ônibus, o governo estadual e a Prefeitura decretaram ponto facultativo em órgãos públicos nesta sexta, numa tentativa de evitar mais transtornos.

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