Greve no Metrô de SP: paralisação e falhas viram dor de cabeça para Tarcísio; leia análise


Pela 1ª vez, governo de São Paulo aceitou liberar as catracas nas estações diante do caos gerado pela paralisação dos metroviários na manhã desta quinta

Por Adriana Ferraz
Atualização:

Para quem esperava faturar com a inauguração de mais de 30 estações de metrô e trem nos próximos quatro anos e mostrar firmeza na condução dos problemas herdados de gestões tucanas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), experimentou, em menos de três meses, a difícil realidade de conduzir um sistema de transporte público cheio e deficitário. Nesta quinta-feira, 23, pela primeira vez, o Estado decidiu liberar as catracas diante do caos instalado pela greve.

Pressionado pelas imagens de passageiros aglomerados desde as primeiras horas da manhã dentro e fora das estações das quatro paralisadas - e sem conseguir colocar rapidamente em prática um plano de contingência -, Tarcísio surpreendeu até mesmo o comando da greve. Ele aceitou o “desafio”, na definição usada pelos grevistas, de suspender a cobrança da tarifa em troca do retorno das operações. Há mais de dez anos os metroviários fazem essa proposta ao governo paulista em dias de greve, mas não haviam sido atendidos.

Batida de trens do monotrilho paralisou Linha 15, mas não houve feridos Foto: Felipe Rau/Estadão
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Mas o retorno das linhas não encerrará os desafios que Tarcísio já percebeu que terá com o sistema de trilhos. Desde janeiro, as falhas, descarrilamentos e até mesmo batidas entre trens expuseram a dificuldade tanto de operações públicas como concessionadas de impedir prejuízos a milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Nas linhas 8 e 9 da CPTM, cuja gestão é feita pela iniciativa privada desde 2021, uma série de falhas, o que incluiu o descarrilamento de trens, virou motivo de queixa dos passageiros e questionamento do Ministério Público, que chegou a recomendar o fim do contrato com as empresas.

Por mais que o governador tenha dito que não deixaria o MP governar o Estado, o acúmulo de problemas aumentará a pressão sobre os planos de futuros contratos de concessão ou a fiscalização sobre os existentes. Até mesmo a linha 4-Amarela, gerida por parceiro privado e com melhor avaliação dos passageiros, travou em fevereiro por pane no sistema.

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Semanas depois, no início de março, outro problema, desta vez na Linha 15-Prata do Monotrilho, operado pelo poder público e que também não funcionou por causa da greve desta manhã. Uma colisão entre trens, cuja causa ainda é investigada, paralisou o modal da zona leste da capital paulista durante várias horas.

Apesar de ter ainda somente 100 quilômetros de trilhos, o Metrô é essencial para servir tanto trabalhadores da periferia como estudantes da classe média paulistana. As linhas construídas em bairros nobres da capital também ajudam a retirar carros das ruas e amenizar o trânsito pesado da cidade, reclamação recorrente especialmente entre eleitores de Tarcísio, que, na capital, venceu em bairros mais ricos.

Em dias de caos no sistema, o impacto extrapola os trilhos e avança para a rede municipal de ônibus e carros de aplicativos, cujos preços sobem diante da demanda, prejudicando até mesmo quem não usaria o metrô. Os tucanos já conheciam o problema. Agora, um mês após mostrar comando e articulação política na tragédia ocorrida no litoral norte, Tarcísio se depara com a dor de cabeça que os metroviários podem causar.

Para quem esperava faturar com a inauguração de mais de 30 estações de metrô e trem nos próximos quatro anos e mostrar firmeza na condução dos problemas herdados de gestões tucanas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), experimentou, em menos de três meses, a difícil realidade de conduzir um sistema de transporte público cheio e deficitário. Nesta quinta-feira, 23, pela primeira vez, o Estado decidiu liberar as catracas diante do caos instalado pela greve.

Pressionado pelas imagens de passageiros aglomerados desde as primeiras horas da manhã dentro e fora das estações das quatro paralisadas - e sem conseguir colocar rapidamente em prática um plano de contingência -, Tarcísio surpreendeu até mesmo o comando da greve. Ele aceitou o “desafio”, na definição usada pelos grevistas, de suspender a cobrança da tarifa em troca do retorno das operações. Há mais de dez anos os metroviários fazem essa proposta ao governo paulista em dias de greve, mas não haviam sido atendidos.

Batida de trens do monotrilho paralisou Linha 15, mas não houve feridos Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas o retorno das linhas não encerrará os desafios que Tarcísio já percebeu que terá com o sistema de trilhos. Desde janeiro, as falhas, descarrilamentos e até mesmo batidas entre trens expuseram a dificuldade tanto de operações públicas como concessionadas de impedir prejuízos a milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Nas linhas 8 e 9 da CPTM, cuja gestão é feita pela iniciativa privada desde 2021, uma série de falhas, o que incluiu o descarrilamento de trens, virou motivo de queixa dos passageiros e questionamento do Ministério Público, que chegou a recomendar o fim do contrato com as empresas.

Por mais que o governador tenha dito que não deixaria o MP governar o Estado, o acúmulo de problemas aumentará a pressão sobre os planos de futuros contratos de concessão ou a fiscalização sobre os existentes. Até mesmo a linha 4-Amarela, gerida por parceiro privado e com melhor avaliação dos passageiros, travou em fevereiro por pane no sistema.

Semanas depois, no início de março, outro problema, desta vez na Linha 15-Prata do Monotrilho, operado pelo poder público e que também não funcionou por causa da greve desta manhã. Uma colisão entre trens, cuja causa ainda é investigada, paralisou o modal da zona leste da capital paulista durante várias horas.

Apesar de ter ainda somente 100 quilômetros de trilhos, o Metrô é essencial para servir tanto trabalhadores da periferia como estudantes da classe média paulistana. As linhas construídas em bairros nobres da capital também ajudam a retirar carros das ruas e amenizar o trânsito pesado da cidade, reclamação recorrente especialmente entre eleitores de Tarcísio, que, na capital, venceu em bairros mais ricos.

Em dias de caos no sistema, o impacto extrapola os trilhos e avança para a rede municipal de ônibus e carros de aplicativos, cujos preços sobem diante da demanda, prejudicando até mesmo quem não usaria o metrô. Os tucanos já conheciam o problema. Agora, um mês após mostrar comando e articulação política na tragédia ocorrida no litoral norte, Tarcísio se depara com a dor de cabeça que os metroviários podem causar.

Para quem esperava faturar com a inauguração de mais de 30 estações de metrô e trem nos próximos quatro anos e mostrar firmeza na condução dos problemas herdados de gestões tucanas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), experimentou, em menos de três meses, a difícil realidade de conduzir um sistema de transporte público cheio e deficitário. Nesta quinta-feira, 23, pela primeira vez, o Estado decidiu liberar as catracas diante do caos instalado pela greve.

Pressionado pelas imagens de passageiros aglomerados desde as primeiras horas da manhã dentro e fora das estações das quatro paralisadas - e sem conseguir colocar rapidamente em prática um plano de contingência -, Tarcísio surpreendeu até mesmo o comando da greve. Ele aceitou o “desafio”, na definição usada pelos grevistas, de suspender a cobrança da tarifa em troca do retorno das operações. Há mais de dez anos os metroviários fazem essa proposta ao governo paulista em dias de greve, mas não haviam sido atendidos.

Batida de trens do monotrilho paralisou Linha 15, mas não houve feridos Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas o retorno das linhas não encerrará os desafios que Tarcísio já percebeu que terá com o sistema de trilhos. Desde janeiro, as falhas, descarrilamentos e até mesmo batidas entre trens expuseram a dificuldade tanto de operações públicas como concessionadas de impedir prejuízos a milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Nas linhas 8 e 9 da CPTM, cuja gestão é feita pela iniciativa privada desde 2021, uma série de falhas, o que incluiu o descarrilamento de trens, virou motivo de queixa dos passageiros e questionamento do Ministério Público, que chegou a recomendar o fim do contrato com as empresas.

Por mais que o governador tenha dito que não deixaria o MP governar o Estado, o acúmulo de problemas aumentará a pressão sobre os planos de futuros contratos de concessão ou a fiscalização sobre os existentes. Até mesmo a linha 4-Amarela, gerida por parceiro privado e com melhor avaliação dos passageiros, travou em fevereiro por pane no sistema.

Semanas depois, no início de março, outro problema, desta vez na Linha 15-Prata do Monotrilho, operado pelo poder público e que também não funcionou por causa da greve desta manhã. Uma colisão entre trens, cuja causa ainda é investigada, paralisou o modal da zona leste da capital paulista durante várias horas.

Apesar de ter ainda somente 100 quilômetros de trilhos, o Metrô é essencial para servir tanto trabalhadores da periferia como estudantes da classe média paulistana. As linhas construídas em bairros nobres da capital também ajudam a retirar carros das ruas e amenizar o trânsito pesado da cidade, reclamação recorrente especialmente entre eleitores de Tarcísio, que, na capital, venceu em bairros mais ricos.

Em dias de caos no sistema, o impacto extrapola os trilhos e avança para a rede municipal de ônibus e carros de aplicativos, cujos preços sobem diante da demanda, prejudicando até mesmo quem não usaria o metrô. Os tucanos já conheciam o problema. Agora, um mês após mostrar comando e articulação política na tragédia ocorrida no litoral norte, Tarcísio se depara com a dor de cabeça que os metroviários podem causar.

Para quem esperava faturar com a inauguração de mais de 30 estações de metrô e trem nos próximos quatro anos e mostrar firmeza na condução dos problemas herdados de gestões tucanas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), experimentou, em menos de três meses, a difícil realidade de conduzir um sistema de transporte público cheio e deficitário. Nesta quinta-feira, 23, pela primeira vez, o Estado decidiu liberar as catracas diante do caos instalado pela greve.

Pressionado pelas imagens de passageiros aglomerados desde as primeiras horas da manhã dentro e fora das estações das quatro paralisadas - e sem conseguir colocar rapidamente em prática um plano de contingência -, Tarcísio surpreendeu até mesmo o comando da greve. Ele aceitou o “desafio”, na definição usada pelos grevistas, de suspender a cobrança da tarifa em troca do retorno das operações. Há mais de dez anos os metroviários fazem essa proposta ao governo paulista em dias de greve, mas não haviam sido atendidos.

Batida de trens do monotrilho paralisou Linha 15, mas não houve feridos Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas o retorno das linhas não encerrará os desafios que Tarcísio já percebeu que terá com o sistema de trilhos. Desde janeiro, as falhas, descarrilamentos e até mesmo batidas entre trens expuseram a dificuldade tanto de operações públicas como concessionadas de impedir prejuízos a milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Nas linhas 8 e 9 da CPTM, cuja gestão é feita pela iniciativa privada desde 2021, uma série de falhas, o que incluiu o descarrilamento de trens, virou motivo de queixa dos passageiros e questionamento do Ministério Público, que chegou a recomendar o fim do contrato com as empresas.

Por mais que o governador tenha dito que não deixaria o MP governar o Estado, o acúmulo de problemas aumentará a pressão sobre os planos de futuros contratos de concessão ou a fiscalização sobre os existentes. Até mesmo a linha 4-Amarela, gerida por parceiro privado e com melhor avaliação dos passageiros, travou em fevereiro por pane no sistema.

Semanas depois, no início de março, outro problema, desta vez na Linha 15-Prata do Monotrilho, operado pelo poder público e que também não funcionou por causa da greve desta manhã. Uma colisão entre trens, cuja causa ainda é investigada, paralisou o modal da zona leste da capital paulista durante várias horas.

Apesar de ter ainda somente 100 quilômetros de trilhos, o Metrô é essencial para servir tanto trabalhadores da periferia como estudantes da classe média paulistana. As linhas construídas em bairros nobres da capital também ajudam a retirar carros das ruas e amenizar o trânsito pesado da cidade, reclamação recorrente especialmente entre eleitores de Tarcísio, que, na capital, venceu em bairros mais ricos.

Em dias de caos no sistema, o impacto extrapola os trilhos e avança para a rede municipal de ônibus e carros de aplicativos, cujos preços sobem diante da demanda, prejudicando até mesmo quem não usaria o metrô. Os tucanos já conheciam o problema. Agora, um mês após mostrar comando e articulação política na tragédia ocorrida no litoral norte, Tarcísio se depara com a dor de cabeça que os metroviários podem causar.

Para quem esperava faturar com a inauguração de mais de 30 estações de metrô e trem nos próximos quatro anos e mostrar firmeza na condução dos problemas herdados de gestões tucanas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), experimentou, em menos de três meses, a difícil realidade de conduzir um sistema de transporte público cheio e deficitário. Nesta quinta-feira, 23, pela primeira vez, o Estado decidiu liberar as catracas diante do caos instalado pela greve.

Pressionado pelas imagens de passageiros aglomerados desde as primeiras horas da manhã dentro e fora das estações das quatro paralisadas - e sem conseguir colocar rapidamente em prática um plano de contingência -, Tarcísio surpreendeu até mesmo o comando da greve. Ele aceitou o “desafio”, na definição usada pelos grevistas, de suspender a cobrança da tarifa em troca do retorno das operações. Há mais de dez anos os metroviários fazem essa proposta ao governo paulista em dias de greve, mas não haviam sido atendidos.

Batida de trens do monotrilho paralisou Linha 15, mas não houve feridos Foto: Felipe Rau/Estadão

Mas o retorno das linhas não encerrará os desafios que Tarcísio já percebeu que terá com o sistema de trilhos. Desde janeiro, as falhas, descarrilamentos e até mesmo batidas entre trens expuseram a dificuldade tanto de operações públicas como concessionadas de impedir prejuízos a milhões de passageiros do Metrô e da CPTM.

Nas linhas 8 e 9 da CPTM, cuja gestão é feita pela iniciativa privada desde 2021, uma série de falhas, o que incluiu o descarrilamento de trens, virou motivo de queixa dos passageiros e questionamento do Ministério Público, que chegou a recomendar o fim do contrato com as empresas.

Por mais que o governador tenha dito que não deixaria o MP governar o Estado, o acúmulo de problemas aumentará a pressão sobre os planos de futuros contratos de concessão ou a fiscalização sobre os existentes. Até mesmo a linha 4-Amarela, gerida por parceiro privado e com melhor avaliação dos passageiros, travou em fevereiro por pane no sistema.

Semanas depois, no início de março, outro problema, desta vez na Linha 15-Prata do Monotrilho, operado pelo poder público e que também não funcionou por causa da greve desta manhã. Uma colisão entre trens, cuja causa ainda é investigada, paralisou o modal da zona leste da capital paulista durante várias horas.

Apesar de ter ainda somente 100 quilômetros de trilhos, o Metrô é essencial para servir tanto trabalhadores da periferia como estudantes da classe média paulistana. As linhas construídas em bairros nobres da capital também ajudam a retirar carros das ruas e amenizar o trânsito pesado da cidade, reclamação recorrente especialmente entre eleitores de Tarcísio, que, na capital, venceu em bairros mais ricos.

Em dias de caos no sistema, o impacto extrapola os trilhos e avança para a rede municipal de ônibus e carros de aplicativos, cujos preços sobem diante da demanda, prejudicando até mesmo quem não usaria o metrô. Os tucanos já conheciam o problema. Agora, um mês após mostrar comando e articulação política na tragédia ocorrida no litoral norte, Tarcísio se depara com a dor de cabeça que os metroviários podem causar.

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