O governo estadual e a Prefeitura determinaram ponto facultativo na capital paulista nesta terça-feira, 3, em virtude da greve conjunta prevista que afeta os serviços de metrô, trens da CPTM e envolve os servidores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesta segunda-feira, 2, os metroviários aprovaram, em assembleia, a paralisação.
Além de decretar ponto facultativo, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos e determinou operação especial no transporte público por ônibus.
Com isso, consultas, exames e demais serviços públicos agendados para esta terça deverão ser remarcados. O objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.
Quais linhas do Metrô e da CPTM estão sendo afetadas pela greve desta terça-feira?
No momento, a CPTM e o Metrô operam da seguinte forma:
Metrô
• Linha 1-Azul: fechada
• Linha 2-Verde: fechada
• Linha 3-Vermelha: fechada
• Linha 15-Prata: fechada
CPTM – em operação parcial desde às 5h15
Linha 7-Rubi: de Caieiras a Luz
• Linha 10-Turquesa: fechada
• Linha 11-Coral: de Guaianases a Luz
• Linha 12-Safira: fechada
• Linha 13-Jade: fechada
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás, de metrô, e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos, administradas pela iniciativa privada, funcionam normalmente, segundo a Via Quatro e a Via Mobilidade.
Além dos serviços de saúde, as aulas e provas da rede estadual de ensino serão suspensas. O governo informou que elas serão reagendadas e repostas. Na rede municipal, está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde.
Servidores do metrô, trens e da Sabesp protestam contra o plano de privatizações de linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento, uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governo classifica a mobilização como “política”.
Uma determinação da Justiça prevê a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp. Caso a medida seja descumprida, os responsáveis poderão ter de pagar multas diárias de até meio milhão de reais. A liberação das catracas, por sua vez, foi proibida por decisão judicial.