Guarujá: mais três homens são mortos durante confrontos com a PM e total de vítimas chega a 28


Conselho Nacional de Direitos Humanos chegou a recomendar à gestão Tarcísio de Freitas o fim da Operação Escudo; Secretaria da Segurança Pública nega abusos

Por Fabio Grellet
Atualização:

Mais três mortes ocorreram desde o último sábado em supostos confrontos entre policiais militares e suspeitos no Guarujá, no litoral paulista. Chegam a 28 as mortes causadas pela PM na Baixada Santista desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho.

Um dia antes, o soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, foi morto enquanto realizava patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. Para prender os responsáveis pela morte do policial, foi deflagrada essa operação.

No sábado, 2, policiais militares estavam em patrulhamento pela rua da Serra, na Vila Júlia, perto de onde Reis foi morto, quando viram um homem armado e com uma sacola nas mãos. Segundo a PM, esse homem atirou na direção dos policiais, que reagiram e mataram o suspeito. O nome dele não foi divulgado.

continua após a publicidade
Aos menos 26 pessoas foram mortas pela PM desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO

Ainda conforme a PM, o suspeito estava com drogas na sacola, e tinha grande quantidade de dinheiro, em notas. A droga e o dinheiro foram apreendidos. O caso foi registrado na Polícia Civil como tráfico de drogas, tentativa de homicídio e morte decorrente de oposição à intervenção policial.

No domingo, 3, no bairro Maré Mansa, um homem se assustou ao ver uma equipe de PMs que fazia ronda e correu para dentro de uma casa. Dali, segundo a PM, atirou contra os policiais, que revidaram. O suspeito chegou a ser socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, mas morreu.

continua após a publicidade

Ele tinha 27 anos e estava com um revólver, que foi apreendido. O caso foi registrado como homicídio tentado, morte decorrente de intervenção policial e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Na tarde desta segunda-feira, 4, um homem resistiu a uma abordagem policial, na Avenida Miguel Mussa Gaze, na Vila Santa Rosa, também no Guarujá, e acabou morto. Com ele foi apreendida uma arma de fogo, furtada de um policial civil, e drogas.

Em nota ao Estadão, a Secretaria da Segurança Pública informou que “a Operação Escudo segue para sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado na Baixada Santista”. Segundo a pasta, de 28 de julho a 3 de setembro, 805 pessoas foram presas. Desse total, 311 eram procurados pela Justiça e estavam foragidas. No período, as forças de segurança apreenderam 96 armas e 939 kg de entorpecentes.

continua após a publicidade

Na semana passada, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) recomendou à gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), do governo de São Paulo, o fim da Operação Escudo. Segundo o órgão, houve relatos de excessos das forças de segurança, como execuções e torturas. A Secretaria da Segurança Pública nega abusos.

Mais três mortes ocorreram desde o último sábado em supostos confrontos entre policiais militares e suspeitos no Guarujá, no litoral paulista. Chegam a 28 as mortes causadas pela PM na Baixada Santista desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho.

Um dia antes, o soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, foi morto enquanto realizava patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. Para prender os responsáveis pela morte do policial, foi deflagrada essa operação.

No sábado, 2, policiais militares estavam em patrulhamento pela rua da Serra, na Vila Júlia, perto de onde Reis foi morto, quando viram um homem armado e com uma sacola nas mãos. Segundo a PM, esse homem atirou na direção dos policiais, que reagiram e mataram o suspeito. O nome dele não foi divulgado.

Aos menos 26 pessoas foram mortas pela PM desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO

Ainda conforme a PM, o suspeito estava com drogas na sacola, e tinha grande quantidade de dinheiro, em notas. A droga e o dinheiro foram apreendidos. O caso foi registrado na Polícia Civil como tráfico de drogas, tentativa de homicídio e morte decorrente de oposição à intervenção policial.

No domingo, 3, no bairro Maré Mansa, um homem se assustou ao ver uma equipe de PMs que fazia ronda e correu para dentro de uma casa. Dali, segundo a PM, atirou contra os policiais, que revidaram. O suspeito chegou a ser socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, mas morreu.

Ele tinha 27 anos e estava com um revólver, que foi apreendido. O caso foi registrado como homicídio tentado, morte decorrente de intervenção policial e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Na tarde desta segunda-feira, 4, um homem resistiu a uma abordagem policial, na Avenida Miguel Mussa Gaze, na Vila Santa Rosa, também no Guarujá, e acabou morto. Com ele foi apreendida uma arma de fogo, furtada de um policial civil, e drogas.

Em nota ao Estadão, a Secretaria da Segurança Pública informou que “a Operação Escudo segue para sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado na Baixada Santista”. Segundo a pasta, de 28 de julho a 3 de setembro, 805 pessoas foram presas. Desse total, 311 eram procurados pela Justiça e estavam foragidas. No período, as forças de segurança apreenderam 96 armas e 939 kg de entorpecentes.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) recomendou à gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), do governo de São Paulo, o fim da Operação Escudo. Segundo o órgão, houve relatos de excessos das forças de segurança, como execuções e torturas. A Secretaria da Segurança Pública nega abusos.

Mais três mortes ocorreram desde o último sábado em supostos confrontos entre policiais militares e suspeitos no Guarujá, no litoral paulista. Chegam a 28 as mortes causadas pela PM na Baixada Santista desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho.

Um dia antes, o soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, foi morto enquanto realizava patrulhamento na Vila Zilda, no Guarujá. Para prender os responsáveis pela morte do policial, foi deflagrada essa operação.

No sábado, 2, policiais militares estavam em patrulhamento pela rua da Serra, na Vila Júlia, perto de onde Reis foi morto, quando viram um homem armado e com uma sacola nas mãos. Segundo a PM, esse homem atirou na direção dos policiais, que reagiram e mataram o suspeito. O nome dele não foi divulgado.

Aos menos 26 pessoas foram mortas pela PM desde o início da Operação Escudo, em 28 de julho Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO

Ainda conforme a PM, o suspeito estava com drogas na sacola, e tinha grande quantidade de dinheiro, em notas. A droga e o dinheiro foram apreendidos. O caso foi registrado na Polícia Civil como tráfico de drogas, tentativa de homicídio e morte decorrente de oposição à intervenção policial.

No domingo, 3, no bairro Maré Mansa, um homem se assustou ao ver uma equipe de PMs que fazia ronda e correu para dentro de uma casa. Dali, segundo a PM, atirou contra os policiais, que revidaram. O suspeito chegou a ser socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, mas morreu.

Ele tinha 27 anos e estava com um revólver, que foi apreendido. O caso foi registrado como homicídio tentado, morte decorrente de intervenção policial e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Na tarde desta segunda-feira, 4, um homem resistiu a uma abordagem policial, na Avenida Miguel Mussa Gaze, na Vila Santa Rosa, também no Guarujá, e acabou morto. Com ele foi apreendida uma arma de fogo, furtada de um policial civil, e drogas.

Em nota ao Estadão, a Secretaria da Segurança Pública informou que “a Operação Escudo segue para sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado na Baixada Santista”. Segundo a pasta, de 28 de julho a 3 de setembro, 805 pessoas foram presas. Desse total, 311 eram procurados pela Justiça e estavam foragidas. No período, as forças de segurança apreenderam 96 armas e 939 kg de entorpecentes.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) recomendou à gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), do governo de São Paulo, o fim da Operação Escudo. Segundo o órgão, houve relatos de excessos das forças de segurança, como execuções e torturas. A Secretaria da Segurança Pública nega abusos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.