Haddad diz que até quinta vai regulamentar o serviço do Uber


Prefeito se reunirá com representantes do app, mas afirma que sua decisão já está tomada; no domingo, recebeu e-mail da empresa

Por Juliana Diógenes

SÃO PAULO - Um e-mail enviado pelo Uber neste domingo, 4, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pedindo o veto do projeto de lei que proíbe o serviço na capital, resultou no agendamento de audiência que ocorrerá nos próximos dias entre a Prefeitura e a empresa. Na manhã desta segunda-feira, 5, Haddad disse que vai sentar com representantes do Uber, mas já adiantou que a decisão está tomada e a regulamentação será anunciada até quinta-feira, 8.

"Nós precisamos modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia disponível que é do agrado do usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que sem regulamentação esse serviço vai degradar e não auxiliar a cidade", afirmou Haddad.

Protesto de taxistas contra o Uber em São Paulo

1 | 10

Ato pede aprovação de lei contra o app

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Ato pede aprovação de lei contra o app

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Ato pede aprovação de lei contra o app

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Ato pede aprovação de lei contra o app

Foto: Newton Menezes/Futura Press
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Ato pede aprovação de lei contra o app

Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Veículo da Rede Globo ficou coberto por adesivos

Foto: Rafael Italiani/Estadão
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Se as regras de organização do serviço não forem "rígidas", segundo o prefeito, o transporte será "caótico"."Já vimos o que é o transporte em São Paulo sem regulamentação. Nós já vivemos esses tempos. Não queremos voltar para esses tempos."

O prefeito disse que os estudos jurídicos e técnicos já estão prontos e que a gestão também tem mantido diálogo com os taxistas. Conforme adiantado pelo Estado, a ideia é criar uma nova categoria na regulamentação municipal para autorizar o serviço de táxi exclusivo por aplicativo, que vai conectar o usuário ao motorista.

A proposta é de que os motoristas "virtuais" paguem uma taxa ao Município, assim como os taxistas convencionais, e sigam normas determinadas pela Prefeitura. A medida valerá para o Uber e outros aplicativos de transporte pago de passageiros. 

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No dia 9 de setembro, a Câmara Municipal aprovou projeto que proíbe o Uber em São Paulo. No último instante da votação, Haddad apresentou uma emenda com brecha para a regulamentação. O prazo de sanção ou veto do prefeito se encerra nesta quinta-feira. 

Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

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Táxis x Uber

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
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Itália

Foto: Reprodução/Facebook
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Reino Unido

Foto: Luke MacGregor/Reuters
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Espanha

Foto: Andrea Comas/Reuters
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Índia

Foto: Kuni Takahashi/NYT
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Austrália

Foto: Melisa Meehan/EFE
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Portugal

Foto: Hugo Correia/Reuters
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França

Foto: Jean-Paul Pelissier/Reuters
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Holanda

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
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China

Foto: Reuters
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Canadá

Foto: Chris Helgren/Reuters
12 | 12

Alemanha

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

Uber. No e-mail enviado a Haddad, a companhia norte-americana argumenta que o serviço traz "melhoria de vida" a milhões de pessoas, além de potencial para gerar até 30 mil oportunidades de fonte de renda no País em um ano. A Prefeitura disse que não comentaria a carta e que a decisão sobre o projeto sairá em breve. 

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Aempresa afirmou ainda, no texto, que não faz sentido encaixar o serviço na Lei de Táxi, de 1969, "afinal, o app surgiu mais de 40 anos depois dessa data". A carta endereçada ao prefeito também foi publicada na edição impressa de jornais de grande circulação deste domingo.

SÃO PAULO - Um e-mail enviado pelo Uber neste domingo, 4, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pedindo o veto do projeto de lei que proíbe o serviço na capital, resultou no agendamento de audiência que ocorrerá nos próximos dias entre a Prefeitura e a empresa. Na manhã desta segunda-feira, 5, Haddad disse que vai sentar com representantes do Uber, mas já adiantou que a decisão está tomada e a regulamentação será anunciada até quinta-feira, 8.

"Nós precisamos modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia disponível que é do agrado do usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que sem regulamentação esse serviço vai degradar e não auxiliar a cidade", afirmou Haddad.

Protesto de taxistas contra o Uber em São Paulo

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Se as regras de organização do serviço não forem "rígidas", segundo o prefeito, o transporte será "caótico"."Já vimos o que é o transporte em São Paulo sem regulamentação. Nós já vivemos esses tempos. Não queremos voltar para esses tempos."

O prefeito disse que os estudos jurídicos e técnicos já estão prontos e que a gestão também tem mantido diálogo com os taxistas. Conforme adiantado pelo Estado, a ideia é criar uma nova categoria na regulamentação municipal para autorizar o serviço de táxi exclusivo por aplicativo, que vai conectar o usuário ao motorista.

A proposta é de que os motoristas "virtuais" paguem uma taxa ao Município, assim como os taxistas convencionais, e sigam normas determinadas pela Prefeitura. A medida valerá para o Uber e outros aplicativos de transporte pago de passageiros. 

No dia 9 de setembro, a Câmara Municipal aprovou projeto que proíbe o Uber em São Paulo. No último instante da votação, Haddad apresentou uma emenda com brecha para a regulamentação. O prazo de sanção ou veto do prefeito se encerra nesta quinta-feira. 

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Uber. No e-mail enviado a Haddad, a companhia norte-americana argumenta que o serviço traz "melhoria de vida" a milhões de pessoas, além de potencial para gerar até 30 mil oportunidades de fonte de renda no País em um ano. A Prefeitura disse que não comentaria a carta e que a decisão sobre o projeto sairá em breve. 

Aempresa afirmou ainda, no texto, que não faz sentido encaixar o serviço na Lei de Táxi, de 1969, "afinal, o app surgiu mais de 40 anos depois dessa data". A carta endereçada ao prefeito também foi publicada na edição impressa de jornais de grande circulação deste domingo.

SÃO PAULO - Um e-mail enviado pelo Uber neste domingo, 4, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pedindo o veto do projeto de lei que proíbe o serviço na capital, resultou no agendamento de audiência que ocorrerá nos próximos dias entre a Prefeitura e a empresa. Na manhã desta segunda-feira, 5, Haddad disse que vai sentar com representantes do Uber, mas já adiantou que a decisão está tomada e a regulamentação será anunciada até quinta-feira, 8.

"Nós precisamos modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia disponível que é do agrado do usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que sem regulamentação esse serviço vai degradar e não auxiliar a cidade", afirmou Haddad.

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Se as regras de organização do serviço não forem "rígidas", segundo o prefeito, o transporte será "caótico"."Já vimos o que é o transporte em São Paulo sem regulamentação. Nós já vivemos esses tempos. Não queremos voltar para esses tempos."

O prefeito disse que os estudos jurídicos e técnicos já estão prontos e que a gestão também tem mantido diálogo com os taxistas. Conforme adiantado pelo Estado, a ideia é criar uma nova categoria na regulamentação municipal para autorizar o serviço de táxi exclusivo por aplicativo, que vai conectar o usuário ao motorista.

A proposta é de que os motoristas "virtuais" paguem uma taxa ao Município, assim como os taxistas convencionais, e sigam normas determinadas pela Prefeitura. A medida valerá para o Uber e outros aplicativos de transporte pago de passageiros. 

No dia 9 de setembro, a Câmara Municipal aprovou projeto que proíbe o Uber em São Paulo. No último instante da votação, Haddad apresentou uma emenda com brecha para a regulamentação. O prazo de sanção ou veto do prefeito se encerra nesta quinta-feira. 

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Táxis x Uber

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Uber. No e-mail enviado a Haddad, a companhia norte-americana argumenta que o serviço traz "melhoria de vida" a milhões de pessoas, além de potencial para gerar até 30 mil oportunidades de fonte de renda no País em um ano. A Prefeitura disse que não comentaria a carta e que a decisão sobre o projeto sairá em breve. 

Aempresa afirmou ainda, no texto, que não faz sentido encaixar o serviço na Lei de Táxi, de 1969, "afinal, o app surgiu mais de 40 anos depois dessa data". A carta endereçada ao prefeito também foi publicada na edição impressa de jornais de grande circulação deste domingo.

SÃO PAULO - Um e-mail enviado pelo Uber neste domingo, 4, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), pedindo o veto do projeto de lei que proíbe o serviço na capital, resultou no agendamento de audiência que ocorrerá nos próximos dias entre a Prefeitura e a empresa. Na manhã desta segunda-feira, 5, Haddad disse que vai sentar com representantes do Uber, mas já adiantou que a decisão está tomada e a regulamentação será anunciada até quinta-feira, 8.

"Nós precisamos modernizar o serviço. Não podemos dispensar uma tecnologia disponível que é do agrado do usuário em função de preconceitos. Mas temos que reconhecer que sem regulamentação esse serviço vai degradar e não auxiliar a cidade", afirmou Haddad.

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O prefeito disse que os estudos jurídicos e técnicos já estão prontos e que a gestão também tem mantido diálogo com os taxistas. Conforme adiantado pelo Estado, a ideia é criar uma nova categoria na regulamentação municipal para autorizar o serviço de táxi exclusivo por aplicativo, que vai conectar o usuário ao motorista.

A proposta é de que os motoristas "virtuais" paguem uma taxa ao Município, assim como os taxistas convencionais, e sigam normas determinadas pela Prefeitura. A medida valerá para o Uber e outros aplicativos de transporte pago de passageiros. 

No dia 9 de setembro, a Câmara Municipal aprovou projeto que proíbe o Uber em São Paulo. No último instante da votação, Haddad apresentou uma emenda com brecha para a regulamentação. O prazo de sanção ou veto do prefeito se encerra nesta quinta-feira. 

Uber: veja a situação do aplicativo em outros 11 países

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Uber. No e-mail enviado a Haddad, a companhia norte-americana argumenta que o serviço traz "melhoria de vida" a milhões de pessoas, além de potencial para gerar até 30 mil oportunidades de fonte de renda no País em um ano. A Prefeitura disse que não comentaria a carta e que a decisão sobre o projeto sairá em breve. 

Aempresa afirmou ainda, no texto, que não faz sentido encaixar o serviço na Lei de Táxi, de 1969, "afinal, o app surgiu mais de 40 anos depois dessa data". A carta endereçada ao prefeito também foi publicada na edição impressa de jornais de grande circulação deste domingo.

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