Helicóptero que desapareceu em viagem para litoral norte de SP é achado após 12 dias; veja vídeo


Destroços e quatro corpos foram localizados em área de mata de Paraibuna; nova estratégia de procura e auxílio de outra aeronave ajudaram no resgate

Por Renata Okumura e Ítalo Lo Re
Atualização:

Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Também foram achados os quatro corpos dos ocupantes da aeronave, que ainda passam por identificação.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna. Na imagem divulgada, é possível ver uma clareira entre a vegetação. Entre as árvores, podem ser vistos alguns destroços. Segundo a PM, foi necessária a ajuda de outra aeronave para acessar o local.

“Todos que estavam à bordo estão naquela região e estão mortos, infelizmente”, disse o coronel Ronaldo Barreto, comandante da Aviação da Polícia Militar, durante coletiva de imprensa realizada ainda pela manhã.

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Os quatro corpos foram encontrados, segundo ele, junto aos destroços da aeronave. Ainda não há a informação se morreram no momento da queda ou posteriormente. O local ainda irá passar por perícia.

“É (uma área) fechada, densa, úmida. Ela é quente durante o dia e fria à noite. E é muito difícil de se locomover dentro dela. Há ainda muitos animais e insetos”, disse ao Estadão o tenente da Defesa Civil Estadual Ramatuel Diego Dantas Silvino sobre a região de Mata Atlântica.

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Em razão do período noturno e das condições meteorológicas da região, a Polícia Militar decidiu que os corpos não serão removidos nesta sexta, e optaram por adiar os trabalhos de remoção das vítimas para a manhã de sábado.

“Os agentes do Comando de Aviação e do Corpo de Bombeiros permanecerão na mata durante a noite e madrugada, mantendo a preservação da área e preparando a exfiltração que ocorrerá amanhã (sábado, 13)”, disse a PM, em nota. “Na primeira oportunidade amanhã, considerando as condições meteorológicas e o nascer do sol, será iniciada a exfiltração.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar procuravam pela aeronave com foco na região da Serra do Mar. Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de km² que cobriu as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, as autoridades mudaram a estratégia nessa quinta-feira 11.

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Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definida nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, as equipes passaram a fazer voos em velocidade e altura menores, em área delimitada, segundo a PM.

Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

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A aeronave do Cavex de Taubaté auxilia nas buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo.  Foto: Tenente Luara Leimig

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson R44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31 às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, litoral norte paulista.

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Na quinta-feira, 11, após autorização da Justiça, os policiais da Unidade de Inteligência do DOPE obtiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, com o objetivo de localizar a aeronave e seus tripulantes.

“Foi localizado o sinal de um novo aparelho, de um dos desaparecidos, na mesma região onde o primeiro foi localizado, no dia 1º”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

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A Polícia Civil afirma que não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes da aeronave. “Em relação aos outros dois aparelhos dos demais passageiros, não foram localizados sinais de atividade, o que indica que estejam desligados”, disse a pasta.

Anteriormente, pouco antes de o helicóptero desaparecer, a passageira Letícia mandou uma mensagem para o namorado. “Tempo ruim”, “não dá para passar” e “medo” foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital, por conta da dificuldade de chegar a Ilhabela.

Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Também foram achados os quatro corpos dos ocupantes da aeronave, que ainda passam por identificação.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna. Na imagem divulgada, é possível ver uma clareira entre a vegetação. Entre as árvores, podem ser vistos alguns destroços. Segundo a PM, foi necessária a ajuda de outra aeronave para acessar o local.

“Todos que estavam à bordo estão naquela região e estão mortos, infelizmente”, disse o coronel Ronaldo Barreto, comandante da Aviação da Polícia Militar, durante coletiva de imprensa realizada ainda pela manhã.

Os quatro corpos foram encontrados, segundo ele, junto aos destroços da aeronave. Ainda não há a informação se morreram no momento da queda ou posteriormente. O local ainda irá passar por perícia.

“É (uma área) fechada, densa, úmida. Ela é quente durante o dia e fria à noite. E é muito difícil de se locomover dentro dela. Há ainda muitos animais e insetos”, disse ao Estadão o tenente da Defesa Civil Estadual Ramatuel Diego Dantas Silvino sobre a região de Mata Atlântica.

Em razão do período noturno e das condições meteorológicas da região, a Polícia Militar decidiu que os corpos não serão removidos nesta sexta, e optaram por adiar os trabalhos de remoção das vítimas para a manhã de sábado.

“Os agentes do Comando de Aviação e do Corpo de Bombeiros permanecerão na mata durante a noite e madrugada, mantendo a preservação da área e preparando a exfiltração que ocorrerá amanhã (sábado, 13)”, disse a PM, em nota. “Na primeira oportunidade amanhã, considerando as condições meteorológicas e o nascer do sol, será iniciada a exfiltração.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar procuravam pela aeronave com foco na região da Serra do Mar. Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de km² que cobriu as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, as autoridades mudaram a estratégia nessa quinta-feira 11.

Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definida nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, as equipes passaram a fazer voos em velocidade e altura menores, em área delimitada, segundo a PM.

Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

A aeronave do Cavex de Taubaté auxilia nas buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo.  Foto: Tenente Luara Leimig

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson R44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31 às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, litoral norte paulista.

Na quinta-feira, 11, após autorização da Justiça, os policiais da Unidade de Inteligência do DOPE obtiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, com o objetivo de localizar a aeronave e seus tripulantes.

“Foi localizado o sinal de um novo aparelho, de um dos desaparecidos, na mesma região onde o primeiro foi localizado, no dia 1º”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

A Polícia Civil afirma que não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes da aeronave. “Em relação aos outros dois aparelhos dos demais passageiros, não foram localizados sinais de atividade, o que indica que estejam desligados”, disse a pasta.

Anteriormente, pouco antes de o helicóptero desaparecer, a passageira Letícia mandou uma mensagem para o namorado. “Tempo ruim”, “não dá para passar” e “medo” foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital, por conta da dificuldade de chegar a Ilhabela.

Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Também foram achados os quatro corpos dos ocupantes da aeronave, que ainda passam por identificação.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna. Na imagem divulgada, é possível ver uma clareira entre a vegetação. Entre as árvores, podem ser vistos alguns destroços. Segundo a PM, foi necessária a ajuda de outra aeronave para acessar o local.

“Todos que estavam à bordo estão naquela região e estão mortos, infelizmente”, disse o coronel Ronaldo Barreto, comandante da Aviação da Polícia Militar, durante coletiva de imprensa realizada ainda pela manhã.

Os quatro corpos foram encontrados, segundo ele, junto aos destroços da aeronave. Ainda não há a informação se morreram no momento da queda ou posteriormente. O local ainda irá passar por perícia.

“É (uma área) fechada, densa, úmida. Ela é quente durante o dia e fria à noite. E é muito difícil de se locomover dentro dela. Há ainda muitos animais e insetos”, disse ao Estadão o tenente da Defesa Civil Estadual Ramatuel Diego Dantas Silvino sobre a região de Mata Atlântica.

Em razão do período noturno e das condições meteorológicas da região, a Polícia Militar decidiu que os corpos não serão removidos nesta sexta, e optaram por adiar os trabalhos de remoção das vítimas para a manhã de sábado.

“Os agentes do Comando de Aviação e do Corpo de Bombeiros permanecerão na mata durante a noite e madrugada, mantendo a preservação da área e preparando a exfiltração que ocorrerá amanhã (sábado, 13)”, disse a PM, em nota. “Na primeira oportunidade amanhã, considerando as condições meteorológicas e o nascer do sol, será iniciada a exfiltração.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar procuravam pela aeronave com foco na região da Serra do Mar. Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de km² que cobriu as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, as autoridades mudaram a estratégia nessa quinta-feira 11.

Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definida nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, as equipes passaram a fazer voos em velocidade e altura menores, em área delimitada, segundo a PM.

Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

A aeronave do Cavex de Taubaté auxilia nas buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo.  Foto: Tenente Luara Leimig

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson R44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31 às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, litoral norte paulista.

Na quinta-feira, 11, após autorização da Justiça, os policiais da Unidade de Inteligência do DOPE obtiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, com o objetivo de localizar a aeronave e seus tripulantes.

“Foi localizado o sinal de um novo aparelho, de um dos desaparecidos, na mesma região onde o primeiro foi localizado, no dia 1º”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

A Polícia Civil afirma que não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes da aeronave. “Em relação aos outros dois aparelhos dos demais passageiros, não foram localizados sinais de atividade, o que indica que estejam desligados”, disse a pasta.

Anteriormente, pouco antes de o helicóptero desaparecer, a passageira Letícia mandou uma mensagem para o namorado. “Tempo ruim”, “não dá para passar” e “medo” foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital, por conta da dificuldade de chegar a Ilhabela.

Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Também foram achados os quatro corpos dos ocupantes da aeronave, que ainda passam por identificação.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna. Na imagem divulgada, é possível ver uma clareira entre a vegetação. Entre as árvores, podem ser vistos alguns destroços. Segundo a PM, foi necessária a ajuda de outra aeronave para acessar o local.

“Todos que estavam à bordo estão naquela região e estão mortos, infelizmente”, disse o coronel Ronaldo Barreto, comandante da Aviação da Polícia Militar, durante coletiva de imprensa realizada ainda pela manhã.

Os quatro corpos foram encontrados, segundo ele, junto aos destroços da aeronave. Ainda não há a informação se morreram no momento da queda ou posteriormente. O local ainda irá passar por perícia.

“É (uma área) fechada, densa, úmida. Ela é quente durante o dia e fria à noite. E é muito difícil de se locomover dentro dela. Há ainda muitos animais e insetos”, disse ao Estadão o tenente da Defesa Civil Estadual Ramatuel Diego Dantas Silvino sobre a região de Mata Atlântica.

Em razão do período noturno e das condições meteorológicas da região, a Polícia Militar decidiu que os corpos não serão removidos nesta sexta, e optaram por adiar os trabalhos de remoção das vítimas para a manhã de sábado.

“Os agentes do Comando de Aviação e do Corpo de Bombeiros permanecerão na mata durante a noite e madrugada, mantendo a preservação da área e preparando a exfiltração que ocorrerá amanhã (sábado, 13)”, disse a PM, em nota. “Na primeira oportunidade amanhã, considerando as condições meteorológicas e o nascer do sol, será iniciada a exfiltração.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar procuravam pela aeronave com foco na região da Serra do Mar. Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de km² que cobriu as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, as autoridades mudaram a estratégia nessa quinta-feira 11.

Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definida nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, as equipes passaram a fazer voos em velocidade e altura menores, em área delimitada, segundo a PM.

Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

A aeronave do Cavex de Taubaté auxilia nas buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo.  Foto: Tenente Luara Leimig

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson R44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31 às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, litoral norte paulista.

Na quinta-feira, 11, após autorização da Justiça, os policiais da Unidade de Inteligência do DOPE obtiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, com o objetivo de localizar a aeronave e seus tripulantes.

“Foi localizado o sinal de um novo aparelho, de um dos desaparecidos, na mesma região onde o primeiro foi localizado, no dia 1º”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

A Polícia Civil afirma que não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes da aeronave. “Em relação aos outros dois aparelhos dos demais passageiros, não foram localizados sinais de atividade, o que indica que estejam desligados”, disse a pasta.

Anteriormente, pouco antes de o helicóptero desaparecer, a passageira Letícia mandou uma mensagem para o namorado. “Tempo ruim”, “não dá para passar” e “medo” foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital, por conta da dificuldade de chegar a Ilhabela.

Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira, 12, segundo a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Também foram achados os quatro corpos dos ocupantes da aeronave, que ainda passam por identificação.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna. Na imagem divulgada, é possível ver uma clareira entre a vegetação. Entre as árvores, podem ser vistos alguns destroços. Segundo a PM, foi necessária a ajuda de outra aeronave para acessar o local.

“Todos que estavam à bordo estão naquela região e estão mortos, infelizmente”, disse o coronel Ronaldo Barreto, comandante da Aviação da Polícia Militar, durante coletiva de imprensa realizada ainda pela manhã.

Os quatro corpos foram encontrados, segundo ele, junto aos destroços da aeronave. Ainda não há a informação se morreram no momento da queda ou posteriormente. O local ainda irá passar por perícia.

“É (uma área) fechada, densa, úmida. Ela é quente durante o dia e fria à noite. E é muito difícil de se locomover dentro dela. Há ainda muitos animais e insetos”, disse ao Estadão o tenente da Defesa Civil Estadual Ramatuel Diego Dantas Silvino sobre a região de Mata Atlântica.

Em razão do período noturno e das condições meteorológicas da região, a Polícia Militar decidiu que os corpos não serão removidos nesta sexta, e optaram por adiar os trabalhos de remoção das vítimas para a manhã de sábado.

“Os agentes do Comando de Aviação e do Corpo de Bombeiros permanecerão na mata durante a noite e madrugada, mantendo a preservação da área e preparando a exfiltração que ocorrerá amanhã (sábado, 13)”, disse a PM, em nota. “Na primeira oportunidade amanhã, considerando as condições meteorológicas e o nascer do sol, será iniciada a exfiltração.”

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar procuravam pela aeronave com foco na região da Serra do Mar. Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de km² que cobriu as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do Mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga, as autoridades mudaram a estratégia nessa quinta-feira 11.

Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definida nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, as equipes passaram a fazer voos em velocidade e altura menores, em área delimitada, segundo a PM.

Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

A aeronave do Cavex de Taubaté auxilia nas buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo.  Foto: Tenente Luara Leimig

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robinson R44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31 às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, litoral norte paulista.

Na quinta-feira, 11, após autorização da Justiça, os policiais da Unidade de Inteligência do DOPE obtiveram acesso à localização de antenas (ERBs) dos celulares, com o objetivo de localizar a aeronave e seus tripulantes.

“Foi localizado o sinal de um novo aparelho, de um dos desaparecidos, na mesma região onde o primeiro foi localizado, no dia 1º”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública.

A Polícia Civil afirma que não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados telemáticos, ou mensagens de texto dos ocupantes da aeronave. “Em relação aos outros dois aparelhos dos demais passageiros, não foram localizados sinais de atividade, o que indica que estejam desligados”, disse a pasta.

Anteriormente, pouco antes de o helicóptero desaparecer, a passageira Letícia mandou uma mensagem para o namorado. “Tempo ruim”, “não dá para passar” e “medo” foram algumas das atualizações da jovem sobre a viagem. Antes de deixar de responder, ela também mandou um vídeo da neblina na região e relatou ainda que a aeronave iria voltar para a capital, por conta da dificuldade de chegar a Ilhabela.

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