IML e polícia identificam todas as vítimas do acidente aéreo de Vinhedo, em SP


Sessenta e dois corpos foram identificados por exames de análise de impressões digitais, arcadas dentárias e fenotípicos; 41 deles já foram liberados para as famílias

Por Giovanna Castro
Atualização:

Os 62 corpos das pessoas que morreram na queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9, já foram identificados e 41 foram liberados para o recolhimento pelas famílias. A informação foi divulgada pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e o Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira, 15, em coletiva de imprensa. A conclusão das identificações aconteceu na noite da quarta-feira, 14.

De acordo com Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, 40 corpos foram identificados por análise de impressões digitais. Oito Estados de origem das vítimas foram mobilizados para o levantamento dos dados de identificação. Até mesmo as duas crianças que estavam no voo já tinham Registro Geral (RG), o que facilitou a identificação.

Aeronave caiu em área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão - 10/8/2024
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As outras vítimas foram identificadas por exame odontológico, que comparou tomografias feitas em vida pelas vítimas (cedidas pelas famílias) e análises antropológicas, feitas com base em características fenotípicas, como por exemplo o peso do cadáver, altura, raça, se havia prótese de silicone, entre outros.

“Não houve necessidade de fazer os exames genéticos, de DNA, que são exames mais caros e que levam mais tempo. Mas, se fosse necessário, para termos certeza das identidades, nós faríamos”, afirmou Vladimir Alves Dos Reis, diretor do IML.

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Grande parte dos cadáveres tem as mãos e digitais preservadas, pois estavam com as mãos entre os braços no momento do incêndio, que foi controlado rapidamente, segundo relatado pelas autoridades. “Isso aconteceu, provavelmente, porque a queda foi mais longa ou houve algum comando da tripulação. Não aconteceu na TAM (acidente de 2007), por exemplo, porque o avião estava pousando segundo antes do acidente.”

De acordo com a equipe, o acesso a informações de identificação também é maior hoje, tanto por plataformas tecnológicas, quanto por conscientização e acesso da população a serviços. Por isso a perícia tende a ser mais rápida e precisa que em casos anteriores, como acidente aéreo da TAM, de 2007, em que morreram 199 pessoas.

Os trabalhos de perícia e identificação dos corpos começaram na noite de sexta-feira, 9, logo após a queda. Ainda estão sendo concluídos laudos da equipe de antropologia. Todos os corpos passaram pelos diferentes tipos de exames, para ter dupla ou tripla confirmação. Do total de vítimas, 23 puderam ser identificados pelos exames odontológicos.

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Um cachorro, que pertencia à família de venezuelanos que estava no avião, também foi encontrado e identificado nos escombros. Seus restos mortais foram disponibilizados para a familiares das vítimas, que poderão recolher ou autorizar encaminhamento para órgãos municipais de descarte de restos mortais de animais.

Ao todo, mais de 60 profissionais atuaram no processo de necrópsia e identificação dos corpos, entre eles 20 médicos legistas, 6 odontontologistas e 3 antropologistas. Os trabalhos foram realizados 24 horas por dia no IML central de São Paulo. Outros casos, que seriam recebidos na unidade, foram encaminhados ao IML da região oeste da capital ao longo do período.

Os 62 corpos das pessoas que morreram na queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9, já foram identificados e 41 foram liberados para o recolhimento pelas famílias. A informação foi divulgada pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e o Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira, 15, em coletiva de imprensa. A conclusão das identificações aconteceu na noite da quarta-feira, 14.

De acordo com Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, 40 corpos foram identificados por análise de impressões digitais. Oito Estados de origem das vítimas foram mobilizados para o levantamento dos dados de identificação. Até mesmo as duas crianças que estavam no voo já tinham Registro Geral (RG), o que facilitou a identificação.

Aeronave caiu em área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão - 10/8/2024

As outras vítimas foram identificadas por exame odontológico, que comparou tomografias feitas em vida pelas vítimas (cedidas pelas famílias) e análises antropológicas, feitas com base em características fenotípicas, como por exemplo o peso do cadáver, altura, raça, se havia prótese de silicone, entre outros.

“Não houve necessidade de fazer os exames genéticos, de DNA, que são exames mais caros e que levam mais tempo. Mas, se fosse necessário, para termos certeza das identidades, nós faríamos”, afirmou Vladimir Alves Dos Reis, diretor do IML.

Grande parte dos cadáveres tem as mãos e digitais preservadas, pois estavam com as mãos entre os braços no momento do incêndio, que foi controlado rapidamente, segundo relatado pelas autoridades. “Isso aconteceu, provavelmente, porque a queda foi mais longa ou houve algum comando da tripulação. Não aconteceu na TAM (acidente de 2007), por exemplo, porque o avião estava pousando segundo antes do acidente.”

De acordo com a equipe, o acesso a informações de identificação também é maior hoje, tanto por plataformas tecnológicas, quanto por conscientização e acesso da população a serviços. Por isso a perícia tende a ser mais rápida e precisa que em casos anteriores, como acidente aéreo da TAM, de 2007, em que morreram 199 pessoas.

Os trabalhos de perícia e identificação dos corpos começaram na noite de sexta-feira, 9, logo após a queda. Ainda estão sendo concluídos laudos da equipe de antropologia. Todos os corpos passaram pelos diferentes tipos de exames, para ter dupla ou tripla confirmação. Do total de vítimas, 23 puderam ser identificados pelos exames odontológicos.

Um cachorro, que pertencia à família de venezuelanos que estava no avião, também foi encontrado e identificado nos escombros. Seus restos mortais foram disponibilizados para a familiares das vítimas, que poderão recolher ou autorizar encaminhamento para órgãos municipais de descarte de restos mortais de animais.

Ao todo, mais de 60 profissionais atuaram no processo de necrópsia e identificação dos corpos, entre eles 20 médicos legistas, 6 odontontologistas e 3 antropologistas. Os trabalhos foram realizados 24 horas por dia no IML central de São Paulo. Outros casos, que seriam recebidos na unidade, foram encaminhados ao IML da região oeste da capital ao longo do período.

Os 62 corpos das pessoas que morreram na queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9, já foram identificados e 41 foram liberados para o recolhimento pelas famílias. A informação foi divulgada pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e o Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira, 15, em coletiva de imprensa. A conclusão das identificações aconteceu na noite da quarta-feira, 14.

De acordo com Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, 40 corpos foram identificados por análise de impressões digitais. Oito Estados de origem das vítimas foram mobilizados para o levantamento dos dados de identificação. Até mesmo as duas crianças que estavam no voo já tinham Registro Geral (RG), o que facilitou a identificação.

Aeronave caiu em área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão - 10/8/2024

As outras vítimas foram identificadas por exame odontológico, que comparou tomografias feitas em vida pelas vítimas (cedidas pelas famílias) e análises antropológicas, feitas com base em características fenotípicas, como por exemplo o peso do cadáver, altura, raça, se havia prótese de silicone, entre outros.

“Não houve necessidade de fazer os exames genéticos, de DNA, que são exames mais caros e que levam mais tempo. Mas, se fosse necessário, para termos certeza das identidades, nós faríamos”, afirmou Vladimir Alves Dos Reis, diretor do IML.

Grande parte dos cadáveres tem as mãos e digitais preservadas, pois estavam com as mãos entre os braços no momento do incêndio, que foi controlado rapidamente, segundo relatado pelas autoridades. “Isso aconteceu, provavelmente, porque a queda foi mais longa ou houve algum comando da tripulação. Não aconteceu na TAM (acidente de 2007), por exemplo, porque o avião estava pousando segundo antes do acidente.”

De acordo com a equipe, o acesso a informações de identificação também é maior hoje, tanto por plataformas tecnológicas, quanto por conscientização e acesso da população a serviços. Por isso a perícia tende a ser mais rápida e precisa que em casos anteriores, como acidente aéreo da TAM, de 2007, em que morreram 199 pessoas.

Os trabalhos de perícia e identificação dos corpos começaram na noite de sexta-feira, 9, logo após a queda. Ainda estão sendo concluídos laudos da equipe de antropologia. Todos os corpos passaram pelos diferentes tipos de exames, para ter dupla ou tripla confirmação. Do total de vítimas, 23 puderam ser identificados pelos exames odontológicos.

Um cachorro, que pertencia à família de venezuelanos que estava no avião, também foi encontrado e identificado nos escombros. Seus restos mortais foram disponibilizados para a familiares das vítimas, que poderão recolher ou autorizar encaminhamento para órgãos municipais de descarte de restos mortais de animais.

Ao todo, mais de 60 profissionais atuaram no processo de necrópsia e identificação dos corpos, entre eles 20 médicos legistas, 6 odontontologistas e 3 antropologistas. Os trabalhos foram realizados 24 horas por dia no IML central de São Paulo. Outros casos, que seriam recebidos na unidade, foram encaminhados ao IML da região oeste da capital ao longo do período.

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