BRASÍLIA - O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo liberou neste sábado, 8, os corpos das duas vítimas do acidente aéreo ocorrido na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, na sexta-feira, 7.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os corpos do advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e do piloto Gustavo Medeiros passaram por exames de odontologia legal e foram liberados para as famílias.
Em nota, o escritório Carpena Advogados Associados, do qual Márcio era sócio, afirmou que está adotando as providências necessárias para o traslado dos corpos para Porto Alegre.
A previsão é de que o transporte das urnas funerárias ocorra ainda neste sábado para viabilizar o sepultamento neste domingo, 9.
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Queda e explosão
A aeronave King Air F90, da fabricante Beech Aircraft, decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, por volta das 7h15, com destino à capital gaúcha.
A queda ocorreu logo em seguida, quando o piloto tentava fazer um pouso forçado na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda.
A aeronave atingiu um ônibus que passava pela via e explodiu. Medeiros e Carpena morreram no local. Seis pessoas que estavam nas proximidades tiveram ferimentos leves e passam bem.
A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil como homicídio culposo e lesão corporal.
Possíveis causas
Especialistas consultados pelo Estadão afirmaram ser precipitado tentar indicar possíveis causas da queda — a investigação compete a autoridades aeronáuticas — e que é difícil apontar tendência que explique a alta de acidentes aéreos no País.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou o acidente e disse que “o Brasil segue requisitos internacionais rigorosos e figura entre os 10 países com maior índice oficial de segurança da aviação (95,1%), estando à frente de países como Estados Unidos da América e seus vizinhos na América do Sul”.