Incêndio atinge prédio na Avenida Paulista e bombeiros são acionados; veja vídeo


Fogo teve início na casa de máquinas de edifício comercial e foi apagado; não há registro de vítimas ou feridos

Por Priscila Mengue e Marco Antônio Carvalho

Um incêndio atingiu um prédio comercial da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. O fogo começou na casa de máquinas do Edifício Paulista I, localizado ao lado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, não há registro de vítimas e feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e oito viaturas foram deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram no sistema de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h. A corporação também informou que o edifício está regularizado e foi vistoriado pela última vez em janeiro.

Fogo teria sido causado em aparelho de ar-condicionado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Foto: Priscila Mengue/Estadão
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O tráfego nos dois sentidos daquele trecho da Avenida Paulista chegou a ser interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. Por volta das 14h30, o fluxo no sentido Consolação foi liberado. 

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O publicitário Marcio Bertoni, de 42 anos, trabalha em um escritório no edifício. Segundo ele, como o alarme estava com o som baixo, soube do incêndio ao receber uma ligação de celular de um colega de empresa que trabalha em um setor sediado dentro da Fiesp."Recebi a ligação. Falei 'tá pegando fogo'. E a gente começou a descer pela escada de incêndio."

"Não tinha cheiro de fumaça, mas (a nuvem no alto do edifício) estava bem densa quando a gente saiu", comenta. Ele trabalha há cinco anos no prédio e nunca presenciou situação semelhante. "É uma coisa que acende uma luz. O alarme de incêndio estava muito baixo, quem estava dentro da sala não conseguiu escutar."

Também trabalhadora de um escritório no prédio, no sexto andar, a advogada Ana Paula Moreira Picini, de 45 anos, percebeu o som de pequenos fragmentos caindo pela janela. "A gente começou a ver voando algumas coisas, de cima. Primeiramente, achou que eram folhas. Logo em seguida, o alarme de incêndio começou. Na dúvida, a gente pegou as coisas e foi para a escada de incêndio. Nisso, os bombeiros já estavam subindo."

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Ao chegar na avenida, a advogada avistou a densa fumaça preta sobre o edifício. "O pessoal que estava almoçando fora do escritório também mandou mensagem avisando da fumaça. Primeiro, a gente achou que era granizo. Foi tudo muito rápido. Achou que até poderia ser um alarme por outro motivo."

Ela relata o susto que foi a saída do prédio e que outras pessoas  ficaram nervosas, começaram a chorar.  "Dava a impressão que iria cair, explodir os vidros. Os bombeiros mandando a gente correr, e a gente sem saber o que estava acontecendo. Na hora que saí, deu um baque. A gente está meio em estado de choque."

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Chamas começaram no 26º pavimento

O incêndio começou na casa de máquinas, localizada no 26° pavimento, o último do edifício, em um equipamento de ar condicionado. O prédio foi esvaziado após o acionamento do alarme de incêndio e a evacuação feita por brigadistas com apoio posterior dos bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 500 trabalham no prédio, mas não há informações de quantas estavam dentro no local no momento da ocorrência. O fogo não se alastrou por outros pavimentos. Cerca de 7 mil litros de água foram utilizados na contenção do fogo, feita com o equipamento do próprio edifício, ocupado exclusivamente por escritórios e empresas.

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De acordo com o tenente coronel Marcelo Vieira Santos, do 11° Batalhão, o fogo foi totalmente controlado até as 14h. Não há mais focos de incêndio. "Quando a viatura chegou, boa parte (do prédio) estava evacuado", destaca. "Mantivemos o isolamento da avenida para garantir a segurança das pessoas."

O capitão Ronaldo Aparecido Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, explicou que os motivos do incêndio serão avaliados em uma perícia ainda nesta quinta-feira. A expectativa é liberar a reocupação da edificação horas depois. Ao todo, 30 bombeiros atenderam à ocorrência. "(O fogo) Foi debelado com certa facilidade. Não houve risco de extravasamento para outras áreas."

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Os bombeiros subiram até o 26° andar pelas escadas. "Quando a equipe chegou, o alarme estava o som audível. Não houve problema durante o acompanhamento das equipes do Corpo de Bombeiros", salientou. "Vamos fazer a última vistoria. Depois, pretendemos liberar a edificação como um todo (ainda neste quinta)." Os edifícios vizinhos não precisaram ser evacuados. 

Incêndio no Edifício Andraus completa 50 anos nesta quinta

Esta quinta-feira, 24, marca os exatos 50 anos do incêndio que atingiu o Edifício Andraus, na Avenida São João, no centro paulistano, que deixou  16 mortos. Naquele 24 de fevereiro de 1972, o fogo se alastrou tão rápido que cerca de 300 pessoas não conseguiram utilizar as escadas de emergência e precisaram ser resgatadas de helicóptero.

Segundo notícias veiculadas pelo Estadão na época, os hidrantes do prédio não funcionavam e as mangueiras dos carros do Corpo de Bombeiros não tinham pressão suficiente para alcançar todos os andares. O incêndio gerou um debate sobre a revisão do Código de Obras de São Paulo, então em vigor desde 1934 e que nunca havia passado poruma readequação.

Um incêndio atingiu um prédio comercial da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. O fogo começou na casa de máquinas do Edifício Paulista I, localizado ao lado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, não há registro de vítimas e feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e oito viaturas foram deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram no sistema de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h. A corporação também informou que o edifício está regularizado e foi vistoriado pela última vez em janeiro.

Fogo teria sido causado em aparelho de ar-condicionado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Foto: Priscila Mengue/Estadão

O tráfego nos dois sentidos daquele trecho da Avenida Paulista chegou a ser interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. Por volta das 14h30, o fluxo no sentido Consolação foi liberado. 

O publicitário Marcio Bertoni, de 42 anos, trabalha em um escritório no edifício. Segundo ele, como o alarme estava com o som baixo, soube do incêndio ao receber uma ligação de celular de um colega de empresa que trabalha em um setor sediado dentro da Fiesp."Recebi a ligação. Falei 'tá pegando fogo'. E a gente começou a descer pela escada de incêndio."

"Não tinha cheiro de fumaça, mas (a nuvem no alto do edifício) estava bem densa quando a gente saiu", comenta. Ele trabalha há cinco anos no prédio e nunca presenciou situação semelhante. "É uma coisa que acende uma luz. O alarme de incêndio estava muito baixo, quem estava dentro da sala não conseguiu escutar."

Também trabalhadora de um escritório no prédio, no sexto andar, a advogada Ana Paula Moreira Picini, de 45 anos, percebeu o som de pequenos fragmentos caindo pela janela. "A gente começou a ver voando algumas coisas, de cima. Primeiramente, achou que eram folhas. Logo em seguida, o alarme de incêndio começou. Na dúvida, a gente pegou as coisas e foi para a escada de incêndio. Nisso, os bombeiros já estavam subindo."

Ao chegar na avenida, a advogada avistou a densa fumaça preta sobre o edifício. "O pessoal que estava almoçando fora do escritório também mandou mensagem avisando da fumaça. Primeiro, a gente achou que era granizo. Foi tudo muito rápido. Achou que até poderia ser um alarme por outro motivo."

Ela relata o susto que foi a saída do prédio e que outras pessoas  ficaram nervosas, começaram a chorar.  "Dava a impressão que iria cair, explodir os vidros. Os bombeiros mandando a gente correr, e a gente sem saber o que estava acontecendo. Na hora que saí, deu um baque. A gente está meio em estado de choque."

Chamas começaram no 26º pavimento

O incêndio começou na casa de máquinas, localizada no 26° pavimento, o último do edifício, em um equipamento de ar condicionado. O prédio foi esvaziado após o acionamento do alarme de incêndio e a evacuação feita por brigadistas com apoio posterior dos bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 500 trabalham no prédio, mas não há informações de quantas estavam dentro no local no momento da ocorrência. O fogo não se alastrou por outros pavimentos. Cerca de 7 mil litros de água foram utilizados na contenção do fogo, feita com o equipamento do próprio edifício, ocupado exclusivamente por escritórios e empresas.

De acordo com o tenente coronel Marcelo Vieira Santos, do 11° Batalhão, o fogo foi totalmente controlado até as 14h. Não há mais focos de incêndio. "Quando a viatura chegou, boa parte (do prédio) estava evacuado", destaca. "Mantivemos o isolamento da avenida para garantir a segurança das pessoas."

O capitão Ronaldo Aparecido Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, explicou que os motivos do incêndio serão avaliados em uma perícia ainda nesta quinta-feira. A expectativa é liberar a reocupação da edificação horas depois. Ao todo, 30 bombeiros atenderam à ocorrência. "(O fogo) Foi debelado com certa facilidade. Não houve risco de extravasamento para outras áreas."

Os bombeiros subiram até o 26° andar pelas escadas. "Quando a equipe chegou, o alarme estava o som audível. Não houve problema durante o acompanhamento das equipes do Corpo de Bombeiros", salientou. "Vamos fazer a última vistoria. Depois, pretendemos liberar a edificação como um todo (ainda neste quinta)." Os edifícios vizinhos não precisaram ser evacuados. 

Incêndio no Edifício Andraus completa 50 anos nesta quinta

Esta quinta-feira, 24, marca os exatos 50 anos do incêndio que atingiu o Edifício Andraus, na Avenida São João, no centro paulistano, que deixou  16 mortos. Naquele 24 de fevereiro de 1972, o fogo se alastrou tão rápido que cerca de 300 pessoas não conseguiram utilizar as escadas de emergência e precisaram ser resgatadas de helicóptero.

Segundo notícias veiculadas pelo Estadão na época, os hidrantes do prédio não funcionavam e as mangueiras dos carros do Corpo de Bombeiros não tinham pressão suficiente para alcançar todos os andares. O incêndio gerou um debate sobre a revisão do Código de Obras de São Paulo, então em vigor desde 1934 e que nunca havia passado poruma readequação.

Um incêndio atingiu um prédio comercial da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. O fogo começou na casa de máquinas do Edifício Paulista I, localizado ao lado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, não há registro de vítimas e feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e oito viaturas foram deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram no sistema de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h. A corporação também informou que o edifício está regularizado e foi vistoriado pela última vez em janeiro.

Fogo teria sido causado em aparelho de ar-condicionado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Foto: Priscila Mengue/Estadão

O tráfego nos dois sentidos daquele trecho da Avenida Paulista chegou a ser interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. Por volta das 14h30, o fluxo no sentido Consolação foi liberado. 

O publicitário Marcio Bertoni, de 42 anos, trabalha em um escritório no edifício. Segundo ele, como o alarme estava com o som baixo, soube do incêndio ao receber uma ligação de celular de um colega de empresa que trabalha em um setor sediado dentro da Fiesp."Recebi a ligação. Falei 'tá pegando fogo'. E a gente começou a descer pela escada de incêndio."

"Não tinha cheiro de fumaça, mas (a nuvem no alto do edifício) estava bem densa quando a gente saiu", comenta. Ele trabalha há cinco anos no prédio e nunca presenciou situação semelhante. "É uma coisa que acende uma luz. O alarme de incêndio estava muito baixo, quem estava dentro da sala não conseguiu escutar."

Também trabalhadora de um escritório no prédio, no sexto andar, a advogada Ana Paula Moreira Picini, de 45 anos, percebeu o som de pequenos fragmentos caindo pela janela. "A gente começou a ver voando algumas coisas, de cima. Primeiramente, achou que eram folhas. Logo em seguida, o alarme de incêndio começou. Na dúvida, a gente pegou as coisas e foi para a escada de incêndio. Nisso, os bombeiros já estavam subindo."

Ao chegar na avenida, a advogada avistou a densa fumaça preta sobre o edifício. "O pessoal que estava almoçando fora do escritório também mandou mensagem avisando da fumaça. Primeiro, a gente achou que era granizo. Foi tudo muito rápido. Achou que até poderia ser um alarme por outro motivo."

Ela relata o susto que foi a saída do prédio e que outras pessoas  ficaram nervosas, começaram a chorar.  "Dava a impressão que iria cair, explodir os vidros. Os bombeiros mandando a gente correr, e a gente sem saber o que estava acontecendo. Na hora que saí, deu um baque. A gente está meio em estado de choque."

Chamas começaram no 26º pavimento

O incêndio começou na casa de máquinas, localizada no 26° pavimento, o último do edifício, em um equipamento de ar condicionado. O prédio foi esvaziado após o acionamento do alarme de incêndio e a evacuação feita por brigadistas com apoio posterior dos bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 500 trabalham no prédio, mas não há informações de quantas estavam dentro no local no momento da ocorrência. O fogo não se alastrou por outros pavimentos. Cerca de 7 mil litros de água foram utilizados na contenção do fogo, feita com o equipamento do próprio edifício, ocupado exclusivamente por escritórios e empresas.

De acordo com o tenente coronel Marcelo Vieira Santos, do 11° Batalhão, o fogo foi totalmente controlado até as 14h. Não há mais focos de incêndio. "Quando a viatura chegou, boa parte (do prédio) estava evacuado", destaca. "Mantivemos o isolamento da avenida para garantir a segurança das pessoas."

O capitão Ronaldo Aparecido Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, explicou que os motivos do incêndio serão avaliados em uma perícia ainda nesta quinta-feira. A expectativa é liberar a reocupação da edificação horas depois. Ao todo, 30 bombeiros atenderam à ocorrência. "(O fogo) Foi debelado com certa facilidade. Não houve risco de extravasamento para outras áreas."

Os bombeiros subiram até o 26° andar pelas escadas. "Quando a equipe chegou, o alarme estava o som audível. Não houve problema durante o acompanhamento das equipes do Corpo de Bombeiros", salientou. "Vamos fazer a última vistoria. Depois, pretendemos liberar a edificação como um todo (ainda neste quinta)." Os edifícios vizinhos não precisaram ser evacuados. 

Incêndio no Edifício Andraus completa 50 anos nesta quinta

Esta quinta-feira, 24, marca os exatos 50 anos do incêndio que atingiu o Edifício Andraus, na Avenida São João, no centro paulistano, que deixou  16 mortos. Naquele 24 de fevereiro de 1972, o fogo se alastrou tão rápido que cerca de 300 pessoas não conseguiram utilizar as escadas de emergência e precisaram ser resgatadas de helicóptero.

Segundo notícias veiculadas pelo Estadão na época, os hidrantes do prédio não funcionavam e as mangueiras dos carros do Corpo de Bombeiros não tinham pressão suficiente para alcançar todos os andares. O incêndio gerou um debate sobre a revisão do Código de Obras de São Paulo, então em vigor desde 1934 e que nunca havia passado poruma readequação.

Um incêndio atingiu um prédio comercial da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. O fogo começou na casa de máquinas do Edifício Paulista I, localizado ao lado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, não há registro de vítimas e feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e oito viaturas foram deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram no sistema de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h. A corporação também informou que o edifício está regularizado e foi vistoriado pela última vez em janeiro.

Fogo teria sido causado em aparelho de ar-condicionado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Foto: Priscila Mengue/Estadão

O tráfego nos dois sentidos daquele trecho da Avenida Paulista chegou a ser interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. Por volta das 14h30, o fluxo no sentido Consolação foi liberado. 

O publicitário Marcio Bertoni, de 42 anos, trabalha em um escritório no edifício. Segundo ele, como o alarme estava com o som baixo, soube do incêndio ao receber uma ligação de celular de um colega de empresa que trabalha em um setor sediado dentro da Fiesp."Recebi a ligação. Falei 'tá pegando fogo'. E a gente começou a descer pela escada de incêndio."

"Não tinha cheiro de fumaça, mas (a nuvem no alto do edifício) estava bem densa quando a gente saiu", comenta. Ele trabalha há cinco anos no prédio e nunca presenciou situação semelhante. "É uma coisa que acende uma luz. O alarme de incêndio estava muito baixo, quem estava dentro da sala não conseguiu escutar."

Também trabalhadora de um escritório no prédio, no sexto andar, a advogada Ana Paula Moreira Picini, de 45 anos, percebeu o som de pequenos fragmentos caindo pela janela. "A gente começou a ver voando algumas coisas, de cima. Primeiramente, achou que eram folhas. Logo em seguida, o alarme de incêndio começou. Na dúvida, a gente pegou as coisas e foi para a escada de incêndio. Nisso, os bombeiros já estavam subindo."

Ao chegar na avenida, a advogada avistou a densa fumaça preta sobre o edifício. "O pessoal que estava almoçando fora do escritório também mandou mensagem avisando da fumaça. Primeiro, a gente achou que era granizo. Foi tudo muito rápido. Achou que até poderia ser um alarme por outro motivo."

Ela relata o susto que foi a saída do prédio e que outras pessoas  ficaram nervosas, começaram a chorar.  "Dava a impressão que iria cair, explodir os vidros. Os bombeiros mandando a gente correr, e a gente sem saber o que estava acontecendo. Na hora que saí, deu um baque. A gente está meio em estado de choque."

Chamas começaram no 26º pavimento

O incêndio começou na casa de máquinas, localizada no 26° pavimento, o último do edifício, em um equipamento de ar condicionado. O prédio foi esvaziado após o acionamento do alarme de incêndio e a evacuação feita por brigadistas com apoio posterior dos bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 500 trabalham no prédio, mas não há informações de quantas estavam dentro no local no momento da ocorrência. O fogo não se alastrou por outros pavimentos. Cerca de 7 mil litros de água foram utilizados na contenção do fogo, feita com o equipamento do próprio edifício, ocupado exclusivamente por escritórios e empresas.

De acordo com o tenente coronel Marcelo Vieira Santos, do 11° Batalhão, o fogo foi totalmente controlado até as 14h. Não há mais focos de incêndio. "Quando a viatura chegou, boa parte (do prédio) estava evacuado", destaca. "Mantivemos o isolamento da avenida para garantir a segurança das pessoas."

O capitão Ronaldo Aparecido Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, explicou que os motivos do incêndio serão avaliados em uma perícia ainda nesta quinta-feira. A expectativa é liberar a reocupação da edificação horas depois. Ao todo, 30 bombeiros atenderam à ocorrência. "(O fogo) Foi debelado com certa facilidade. Não houve risco de extravasamento para outras áreas."

Os bombeiros subiram até o 26° andar pelas escadas. "Quando a equipe chegou, o alarme estava o som audível. Não houve problema durante o acompanhamento das equipes do Corpo de Bombeiros", salientou. "Vamos fazer a última vistoria. Depois, pretendemos liberar a edificação como um todo (ainda neste quinta)." Os edifícios vizinhos não precisaram ser evacuados. 

Incêndio no Edifício Andraus completa 50 anos nesta quinta

Esta quinta-feira, 24, marca os exatos 50 anos do incêndio que atingiu o Edifício Andraus, na Avenida São João, no centro paulistano, que deixou  16 mortos. Naquele 24 de fevereiro de 1972, o fogo se alastrou tão rápido que cerca de 300 pessoas não conseguiram utilizar as escadas de emergência e precisaram ser resgatadas de helicóptero.

Segundo notícias veiculadas pelo Estadão na época, os hidrantes do prédio não funcionavam e as mangueiras dos carros do Corpo de Bombeiros não tinham pressão suficiente para alcançar todos os andares. O incêndio gerou um debate sobre a revisão do Código de Obras de São Paulo, então em vigor desde 1934 e que nunca havia passado poruma readequação.

Um incêndio atingiu um prédio comercial da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira, 24. O fogo começou na casa de máquinas do Edifício Paulista I, localizado ao lado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, não há registro de vítimas e feridos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado ocorreu às 13h20 e oito viaturas foram deslocadas para o local. A corporação informou que as chamas começaram no sistema de ar-condicionado e foram controladas por volta das 14h. A corporação também informou que o edifício está regularizado e foi vistoriado pela última vez em janeiro.

Fogo teria sido causado em aparelho de ar-condicionado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Foto: Priscila Mengue/Estadão

O tráfego nos dois sentidos daquele trecho da Avenida Paulista chegou a ser interrompido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para atendimento à ocorrência. Por volta das 14h30, o fluxo no sentido Consolação foi liberado. 

O publicitário Marcio Bertoni, de 42 anos, trabalha em um escritório no edifício. Segundo ele, como o alarme estava com o som baixo, soube do incêndio ao receber uma ligação de celular de um colega de empresa que trabalha em um setor sediado dentro da Fiesp."Recebi a ligação. Falei 'tá pegando fogo'. E a gente começou a descer pela escada de incêndio."

"Não tinha cheiro de fumaça, mas (a nuvem no alto do edifício) estava bem densa quando a gente saiu", comenta. Ele trabalha há cinco anos no prédio e nunca presenciou situação semelhante. "É uma coisa que acende uma luz. O alarme de incêndio estava muito baixo, quem estava dentro da sala não conseguiu escutar."

Também trabalhadora de um escritório no prédio, no sexto andar, a advogada Ana Paula Moreira Picini, de 45 anos, percebeu o som de pequenos fragmentos caindo pela janela. "A gente começou a ver voando algumas coisas, de cima. Primeiramente, achou que eram folhas. Logo em seguida, o alarme de incêndio começou. Na dúvida, a gente pegou as coisas e foi para a escada de incêndio. Nisso, os bombeiros já estavam subindo."

Ao chegar na avenida, a advogada avistou a densa fumaça preta sobre o edifício. "O pessoal que estava almoçando fora do escritório também mandou mensagem avisando da fumaça. Primeiro, a gente achou que era granizo. Foi tudo muito rápido. Achou que até poderia ser um alarme por outro motivo."

Ela relata o susto que foi a saída do prédio e que outras pessoas  ficaram nervosas, começaram a chorar.  "Dava a impressão que iria cair, explodir os vidros. Os bombeiros mandando a gente correr, e a gente sem saber o que estava acontecendo. Na hora que saí, deu um baque. A gente está meio em estado de choque."

Chamas começaram no 26º pavimento

O incêndio começou na casa de máquinas, localizada no 26° pavimento, o último do edifício, em um equipamento de ar condicionado. O prédio foi esvaziado após o acionamento do alarme de incêndio e a evacuação feita por brigadistas com apoio posterior dos bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 500 trabalham no prédio, mas não há informações de quantas estavam dentro no local no momento da ocorrência. O fogo não se alastrou por outros pavimentos. Cerca de 7 mil litros de água foram utilizados na contenção do fogo, feita com o equipamento do próprio edifício, ocupado exclusivamente por escritórios e empresas.

De acordo com o tenente coronel Marcelo Vieira Santos, do 11° Batalhão, o fogo foi totalmente controlado até as 14h. Não há mais focos de incêndio. "Quando a viatura chegou, boa parte (do prédio) estava evacuado", destaca. "Mantivemos o isolamento da avenida para garantir a segurança das pessoas."

O capitão Ronaldo Aparecido Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, explicou que os motivos do incêndio serão avaliados em uma perícia ainda nesta quinta-feira. A expectativa é liberar a reocupação da edificação horas depois. Ao todo, 30 bombeiros atenderam à ocorrência. "(O fogo) Foi debelado com certa facilidade. Não houve risco de extravasamento para outras áreas."

Os bombeiros subiram até o 26° andar pelas escadas. "Quando a equipe chegou, o alarme estava o som audível. Não houve problema durante o acompanhamento das equipes do Corpo de Bombeiros", salientou. "Vamos fazer a última vistoria. Depois, pretendemos liberar a edificação como um todo (ainda neste quinta)." Os edifícios vizinhos não precisaram ser evacuados. 

Incêndio no Edifício Andraus completa 50 anos nesta quinta

Esta quinta-feira, 24, marca os exatos 50 anos do incêndio que atingiu o Edifício Andraus, na Avenida São João, no centro paulistano, que deixou  16 mortos. Naquele 24 de fevereiro de 1972, o fogo se alastrou tão rápido que cerca de 300 pessoas não conseguiram utilizar as escadas de emergência e precisaram ser resgatadas de helicóptero.

Segundo notícias veiculadas pelo Estadão na época, os hidrantes do prédio não funcionavam e as mangueiras dos carros do Corpo de Bombeiros não tinham pressão suficiente para alcançar todos os andares. O incêndio gerou um debate sobre a revisão do Código de Obras de São Paulo, então em vigor desde 1934 e que nunca havia passado poruma readequação.

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