FRANCA - A Polícia Civil de Cravinhos (SP) prendeu na noite desta sexta-feira, 13, dois jovens que podem ter ajudado Tatiane Lozano Pereira, de 32 anos, a matar seu próprio filho Itaberlly Lozano, de 17 anos. Os rapazes, de 18 e 19 anos, segundo a mulher, teriam se oferecido para ajudar a dar "uma lição" no filho dela.
A mãe e o padrasto Alex Pereira, de 30 anos, que confessou ter levado o corpo e queimado em um canavial, estão presos. No primeiro depoimento eles não teriam citado a participação de outras pessoas no crime, porém, a mulher depois mudou a versão e incriminou os novos suspeitos. Segundo familiares disseram à polícia, a motivação do crime teria sido homofobia.
A dupla agora também está presa e, para a polícia, teria sido contratada pela mãe para ajudar no crime. Eles confessaram envolvimento e contaram que a mulher teria armado uma emboscada para o filho, se dizendo arrependida das brigas com ele e pedindo que voltasse para a casa.
Quando o adolescente chegou em casa, ela teria teria avisado os cúmplices que foram até o local. O delegado Helton Testi Renz diz que câmeras de segurança na rua confirmam que pessoas entraram na residência no dia do crime. Mas, segundo ele, tudo indica que foi mesmo a mãe quem deu as três facadas que mataram o adolescente.
Mãe confessa ter matado filho a facadas; parentes falam em homofobia
Histórico. O corpo de Itaberlly Lozano foi encontrado carbonizado em um canavial no último sábado, 7, mas ele teria sido morto no dia 29 de dezembro. A polícia entrou no caso graças a avó, que denunciou o desaparecimento do neto.
Tatiane teria esfaqueado o próprio filho para "dar uma lição" pois ele teria ameaçado a família e estaria usando drogas. Familiares disseram à polícia que acreditam que a motivação do crime tenha sido homofóbica - a vítima era gay.