Justiça autoriza condução coercitiva da mulher de Neschling para depor em CPI


Patrícia everá ser ouvida na condição de informante; maestro é investigado por suspeita de participar de esquema de corrupção da Fundação Theatro Municipal

Por Adriana Ferraz e Alexandre Hisayasu
Patrícia deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade Foto: Silvana Garzaro/ESTADÃO

SÃO PAULO - A Justiça de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 30, que Patrícia Neschling, mulher do maestro John Neschling, seja conduzida coercitivamente para prestar depoimento aos vereadores da CPI do Teatro Municipal. Na sua decisão, a juíza Carla Santos Balestreri ressalta que ela deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade e também poderá ficar em silêncio caso algumas perguntas feitas pelos parlamentares comprometam o seu marido.

O maestro é investigado em dois processos, criminal e civil, por suspeita de participar de um esquema de corrupção da Fundação Theatro Municipal que causou prejuízo de pelo menos R$ 15 milhões aos cofres públicos, entre 2013 e 2015. O diretor da fundação, José Luiz Herencia, e o ex-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), William Nacked, são réus confessos e fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público. O maestro nega todas as acusações e afirma que é inocente. A reportagem não localizou os advogados do maestro para comentar a decisão judicial.

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Entenda por que o Teatro Municipal está sob investigação

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Entenda por que o Teatro está sob investigação

Foto: Estadão
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Foto: Werther Santana/Estadão
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Segundo o vereador Ricardo Nunes (PMDB), integrante da CPI, a decisão da Justiça vai ajudar as investigações a esclarecer uma série de dúvidas. "Patrícia é sócia majoritária da PMM Produções Artísticas e Culturais, que é a empresa que recebia os pagamentos da Prefeitura. Queremos que ela explique como eram feitos esses repasses". Patrícia foi convocada duas vezes para prestar esclarecimentos aos vereadores, mas não compareceu. Os parlamentares devem definir na sessão desta quarta-feira a data do depoimento de Patrícia.

As investigações apuraram que o maestro recebia R$ 150 mil mensais por ser diretor artístico e também contratava a si próprio para reger alguns concertos. A suspeita dos promotores é de que Neschling contratava artistas internacionais com cachês acima do padrão e, em troca, era contratado para se apresentar no exterior. Um dos produtores dele, Valentin Proczynski, faria a intermediação.

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O secretário de Comunicação da Prefeitura, Nunzio Briguglio Filho e o ex-secretário da Cultura, Juca Ferreira, também são investigados pelos promotores. Ambos negam qualquer participação no caso.  

Patrícia deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade Foto: Silvana Garzaro/ESTADÃO

SÃO PAULO - A Justiça de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 30, que Patrícia Neschling, mulher do maestro John Neschling, seja conduzida coercitivamente para prestar depoimento aos vereadores da CPI do Teatro Municipal. Na sua decisão, a juíza Carla Santos Balestreri ressalta que ela deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade e também poderá ficar em silêncio caso algumas perguntas feitas pelos parlamentares comprometam o seu marido.

O maestro é investigado em dois processos, criminal e civil, por suspeita de participar de um esquema de corrupção da Fundação Theatro Municipal que causou prejuízo de pelo menos R$ 15 milhões aos cofres públicos, entre 2013 e 2015. O diretor da fundação, José Luiz Herencia, e o ex-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), William Nacked, são réus confessos e fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público. O maestro nega todas as acusações e afirma que é inocente. A reportagem não localizou os advogados do maestro para comentar a decisão judicial.

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Segundo o vereador Ricardo Nunes (PMDB), integrante da CPI, a decisão da Justiça vai ajudar as investigações a esclarecer uma série de dúvidas. "Patrícia é sócia majoritária da PMM Produções Artísticas e Culturais, que é a empresa que recebia os pagamentos da Prefeitura. Queremos que ela explique como eram feitos esses repasses". Patrícia foi convocada duas vezes para prestar esclarecimentos aos vereadores, mas não compareceu. Os parlamentares devem definir na sessão desta quarta-feira a data do depoimento de Patrícia.

As investigações apuraram que o maestro recebia R$ 150 mil mensais por ser diretor artístico e também contratava a si próprio para reger alguns concertos. A suspeita dos promotores é de que Neschling contratava artistas internacionais com cachês acima do padrão e, em troca, era contratado para se apresentar no exterior. Um dos produtores dele, Valentin Proczynski, faria a intermediação.

O secretário de Comunicação da Prefeitura, Nunzio Briguglio Filho e o ex-secretário da Cultura, Juca Ferreira, também são investigados pelos promotores. Ambos negam qualquer participação no caso.  

Patrícia deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade Foto: Silvana Garzaro/ESTADÃO

SÃO PAULO - A Justiça de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 30, que Patrícia Neschling, mulher do maestro John Neschling, seja conduzida coercitivamente para prestar depoimento aos vereadores da CPI do Teatro Municipal. Na sua decisão, a juíza Carla Santos Balestreri ressalta que ela deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade e também poderá ficar em silêncio caso algumas perguntas feitas pelos parlamentares comprometam o seu marido.

O maestro é investigado em dois processos, criminal e civil, por suspeita de participar de um esquema de corrupção da Fundação Theatro Municipal que causou prejuízo de pelo menos R$ 15 milhões aos cofres públicos, entre 2013 e 2015. O diretor da fundação, José Luiz Herencia, e o ex-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), William Nacked, são réus confessos e fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público. O maestro nega todas as acusações e afirma que é inocente. A reportagem não localizou os advogados do maestro para comentar a decisão judicial.

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Segundo o vereador Ricardo Nunes (PMDB), integrante da CPI, a decisão da Justiça vai ajudar as investigações a esclarecer uma série de dúvidas. "Patrícia é sócia majoritária da PMM Produções Artísticas e Culturais, que é a empresa que recebia os pagamentos da Prefeitura. Queremos que ela explique como eram feitos esses repasses". Patrícia foi convocada duas vezes para prestar esclarecimentos aos vereadores, mas não compareceu. Os parlamentares devem definir na sessão desta quarta-feira a data do depoimento de Patrícia.

As investigações apuraram que o maestro recebia R$ 150 mil mensais por ser diretor artístico e também contratava a si próprio para reger alguns concertos. A suspeita dos promotores é de que Neschling contratava artistas internacionais com cachês acima do padrão e, em troca, era contratado para se apresentar no exterior. Um dos produtores dele, Valentin Proczynski, faria a intermediação.

O secretário de Comunicação da Prefeitura, Nunzio Briguglio Filho e o ex-secretário da Cultura, Juca Ferreira, também são investigados pelos promotores. Ambos negam qualquer participação no caso.  

Patrícia deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade Foto: Silvana Garzaro/ESTADÃO

SÃO PAULO - A Justiça de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 30, que Patrícia Neschling, mulher do maestro John Neschling, seja conduzida coercitivamente para prestar depoimento aos vereadores da CPI do Teatro Municipal. Na sua decisão, a juíza Carla Santos Balestreri ressalta que ela deve ser ouvida na condição de informante, sem o compromisso de dizer a verdade e também poderá ficar em silêncio caso algumas perguntas feitas pelos parlamentares comprometam o seu marido.

O maestro é investigado em dois processos, criminal e civil, por suspeita de participar de um esquema de corrupção da Fundação Theatro Municipal que causou prejuízo de pelo menos R$ 15 milhões aos cofres públicos, entre 2013 e 2015. O diretor da fundação, José Luiz Herencia, e o ex-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC), William Nacked, são réus confessos e fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público. O maestro nega todas as acusações e afirma que é inocente. A reportagem não localizou os advogados do maestro para comentar a decisão judicial.

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Segundo o vereador Ricardo Nunes (PMDB), integrante da CPI, a decisão da Justiça vai ajudar as investigações a esclarecer uma série de dúvidas. "Patrícia é sócia majoritária da PMM Produções Artísticas e Culturais, que é a empresa que recebia os pagamentos da Prefeitura. Queremos que ela explique como eram feitos esses repasses". Patrícia foi convocada duas vezes para prestar esclarecimentos aos vereadores, mas não compareceu. Os parlamentares devem definir na sessão desta quarta-feira a data do depoimento de Patrícia.

As investigações apuraram que o maestro recebia R$ 150 mil mensais por ser diretor artístico e também contratava a si próprio para reger alguns concertos. A suspeita dos promotores é de que Neschling contratava artistas internacionais com cachês acima do padrão e, em troca, era contratado para se apresentar no exterior. Um dos produtores dele, Valentin Proczynski, faria a intermediação.

O secretário de Comunicação da Prefeitura, Nunzio Briguglio Filho e o ex-secretário da Cultura, Juca Ferreira, também são investigados pelos promotores. Ambos negam qualquer participação no caso.  

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