Justiça barra obra do Bosque Cidade Jardim


Condomínio está em área com remanescentes de Mata Atlântica; JHSF diz que não foi notificada e já cumpriu as exigências legais

Por Rafael Italiani

SÃO PAULO - A Justiça ordenou a paralisação das obras do Condomínio Bosque Cidade Jardim, às margens do Rio Pinheiros, no Morumbi, zona sul da capital. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, o empreendimento está em uma área de proteção ambiental, com remanescente de Mata Atlântica, árvores em extinção e ao redor de duas nascentes de água, canalizadas irregularmente. 

A área de 48 mil m², que vale R$ 166 milhões, é da incorporadora JHSF. A empresa diz que “cumpriu todas as exigências feitas pelas autoridades”.

O condomínio fica entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby. Segundo a divulgação de resultados da construtora, o Bosque Cidade Jardim tem 33 terrenos, com preço médio de R$ 9.560 por metro quadrado. Até o fim do terceiro trimestre de 2014, restavam 13 áreas para venda.

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Área de R$ 166 milhões no Morumbi. Lotes ainda estão sendo vendidos e incorporadora diz que vai defender seus direitos Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO

Além da localização do condomínio, em região de alto padrão, o residencial também tem como diferencial um bosque com cerca de 12 mil m². É nele que a JHSF promete fazer pistas de cooper, trilhas para caminhada e área de ioga para os futuros moradores. A proteção desse bosque é um dos problemas que preocupam Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPE, autor da denúncia. 

Ao todo, o condomínio tem 49 espécies nativas da Mata Atlântica - três em extinção, de acordo com o parecer técnico do Ministério Público. Além de pedir a paralisação da obra, o promotor exigiu que a Justiça obrigasse a JHSF a manter a vegetação.

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A decisão, em caráter liminar e passível de recurso, é do juiz da 13.ª Vara da Fazenda Pública, Alberto Alonso Muñoz, e vale desde o dia 8. O magistrado fixou uma multa diária de R$ 100 mil caso as intervenções continuem e de R$ 1 milhão por árvore do bosque retirada, caso seja constatada a remoção ou transplante das espécies da Mata Atlântica.

As associações de moradores do bairro comemoraram a decisão da Justiça. “Isso restaura a confiança da população nas instituições. Existem muitos projetos que contrariam a legislação ambiental”, afirmou Francisca Stella Faga Alves, representante dos moradores do Real Parque, bairro no entorno do condomínio. Ela mora em uma rua paralela ao Bosque Cidade Jardim. 

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Mesmo com a decisão de suspender a construção, o canal de vendas da incorporadora continua fazendo atendimento para interessados em saber mais sobre o projeto. Em consulta feita pela reportagem, a resposta foi que os terrenos com tamanhos que variam entre 530 m² e 1.100 m² podem ser comprados normalmente. No entanto, os futuros donos terão de esperar até o fim de abril deste ano para começar a construir imóveis residenciais nos lotes.

Em dezembro, o Estado revelou que uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) constatou que outra reserva de Mata Atlântica nas margens do Rio Pinheiros, no Panamby, também no Morumbi, estava com a preservação ameaçada. Construtoras cavavam em volta das árvores, desestabilizando as plantas e ocasionando a queda delas. 

Resposta. Procurada, a JHSF disse que “não foi notificada de nenhuma decisão liminar da Justiça” em relação ao empreendimento e cumpriu todas as exigências “feitas pelas autoridades competentes durante o processo de licenciamento”. A empresa afirmou que tem os documentos que comprovam a “legalidade da obra”. Ainda de acordo com a incorporadora, “a empresa adotará as medidas pertinentes” para defender seus direitos, caso seja notificada sobre a decisão. 

SÃO PAULO - A Justiça ordenou a paralisação das obras do Condomínio Bosque Cidade Jardim, às margens do Rio Pinheiros, no Morumbi, zona sul da capital. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, o empreendimento está em uma área de proteção ambiental, com remanescente de Mata Atlântica, árvores em extinção e ao redor de duas nascentes de água, canalizadas irregularmente. 

A área de 48 mil m², que vale R$ 166 milhões, é da incorporadora JHSF. A empresa diz que “cumpriu todas as exigências feitas pelas autoridades”.

O condomínio fica entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby. Segundo a divulgação de resultados da construtora, o Bosque Cidade Jardim tem 33 terrenos, com preço médio de R$ 9.560 por metro quadrado. Até o fim do terceiro trimestre de 2014, restavam 13 áreas para venda.

Área de R$ 166 milhões no Morumbi. Lotes ainda estão sendo vendidos e incorporadora diz que vai defender seus direitos Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO

Além da localização do condomínio, em região de alto padrão, o residencial também tem como diferencial um bosque com cerca de 12 mil m². É nele que a JHSF promete fazer pistas de cooper, trilhas para caminhada e área de ioga para os futuros moradores. A proteção desse bosque é um dos problemas que preocupam Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPE, autor da denúncia. 

Ao todo, o condomínio tem 49 espécies nativas da Mata Atlântica - três em extinção, de acordo com o parecer técnico do Ministério Público. Além de pedir a paralisação da obra, o promotor exigiu que a Justiça obrigasse a JHSF a manter a vegetação.

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A decisão, em caráter liminar e passível de recurso, é do juiz da 13.ª Vara da Fazenda Pública, Alberto Alonso Muñoz, e vale desde o dia 8. O magistrado fixou uma multa diária de R$ 100 mil caso as intervenções continuem e de R$ 1 milhão por árvore do bosque retirada, caso seja constatada a remoção ou transplante das espécies da Mata Atlântica.

As associações de moradores do bairro comemoraram a decisão da Justiça. “Isso restaura a confiança da população nas instituições. Existem muitos projetos que contrariam a legislação ambiental”, afirmou Francisca Stella Faga Alves, representante dos moradores do Real Parque, bairro no entorno do condomínio. Ela mora em uma rua paralela ao Bosque Cidade Jardim. 

Mesmo com a decisão de suspender a construção, o canal de vendas da incorporadora continua fazendo atendimento para interessados em saber mais sobre o projeto. Em consulta feita pela reportagem, a resposta foi que os terrenos com tamanhos que variam entre 530 m² e 1.100 m² podem ser comprados normalmente. No entanto, os futuros donos terão de esperar até o fim de abril deste ano para começar a construir imóveis residenciais nos lotes.

Em dezembro, o Estado revelou que uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) constatou que outra reserva de Mata Atlântica nas margens do Rio Pinheiros, no Panamby, também no Morumbi, estava com a preservação ameaçada. Construtoras cavavam em volta das árvores, desestabilizando as plantas e ocasionando a queda delas. 

Resposta. Procurada, a JHSF disse que “não foi notificada de nenhuma decisão liminar da Justiça” em relação ao empreendimento e cumpriu todas as exigências “feitas pelas autoridades competentes durante o processo de licenciamento”. A empresa afirmou que tem os documentos que comprovam a “legalidade da obra”. Ainda de acordo com a incorporadora, “a empresa adotará as medidas pertinentes” para defender seus direitos, caso seja notificada sobre a decisão. 

SÃO PAULO - A Justiça ordenou a paralisação das obras do Condomínio Bosque Cidade Jardim, às margens do Rio Pinheiros, no Morumbi, zona sul da capital. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, o empreendimento está em uma área de proteção ambiental, com remanescente de Mata Atlântica, árvores em extinção e ao redor de duas nascentes de água, canalizadas irregularmente. 

A área de 48 mil m², que vale R$ 166 milhões, é da incorporadora JHSF. A empresa diz que “cumpriu todas as exigências feitas pelas autoridades”.

O condomínio fica entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby. Segundo a divulgação de resultados da construtora, o Bosque Cidade Jardim tem 33 terrenos, com preço médio de R$ 9.560 por metro quadrado. Até o fim do terceiro trimestre de 2014, restavam 13 áreas para venda.

Área de R$ 166 milhões no Morumbi. Lotes ainda estão sendo vendidos e incorporadora diz que vai defender seus direitos Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO

Além da localização do condomínio, em região de alto padrão, o residencial também tem como diferencial um bosque com cerca de 12 mil m². É nele que a JHSF promete fazer pistas de cooper, trilhas para caminhada e área de ioga para os futuros moradores. A proteção desse bosque é um dos problemas que preocupam Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPE, autor da denúncia. 

Ao todo, o condomínio tem 49 espécies nativas da Mata Atlântica - três em extinção, de acordo com o parecer técnico do Ministério Público. Além de pedir a paralisação da obra, o promotor exigiu que a Justiça obrigasse a JHSF a manter a vegetação.

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A decisão, em caráter liminar e passível de recurso, é do juiz da 13.ª Vara da Fazenda Pública, Alberto Alonso Muñoz, e vale desde o dia 8. O magistrado fixou uma multa diária de R$ 100 mil caso as intervenções continuem e de R$ 1 milhão por árvore do bosque retirada, caso seja constatada a remoção ou transplante das espécies da Mata Atlântica.

As associações de moradores do bairro comemoraram a decisão da Justiça. “Isso restaura a confiança da população nas instituições. Existem muitos projetos que contrariam a legislação ambiental”, afirmou Francisca Stella Faga Alves, representante dos moradores do Real Parque, bairro no entorno do condomínio. Ela mora em uma rua paralela ao Bosque Cidade Jardim. 

Mesmo com a decisão de suspender a construção, o canal de vendas da incorporadora continua fazendo atendimento para interessados em saber mais sobre o projeto. Em consulta feita pela reportagem, a resposta foi que os terrenos com tamanhos que variam entre 530 m² e 1.100 m² podem ser comprados normalmente. No entanto, os futuros donos terão de esperar até o fim de abril deste ano para começar a construir imóveis residenciais nos lotes.

Em dezembro, o Estado revelou que uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) constatou que outra reserva de Mata Atlântica nas margens do Rio Pinheiros, no Panamby, também no Morumbi, estava com a preservação ameaçada. Construtoras cavavam em volta das árvores, desestabilizando as plantas e ocasionando a queda delas. 

Resposta. Procurada, a JHSF disse que “não foi notificada de nenhuma decisão liminar da Justiça” em relação ao empreendimento e cumpriu todas as exigências “feitas pelas autoridades competentes durante o processo de licenciamento”. A empresa afirmou que tem os documentos que comprovam a “legalidade da obra”. Ainda de acordo com a incorporadora, “a empresa adotará as medidas pertinentes” para defender seus direitos, caso seja notificada sobre a decisão. 

SÃO PAULO - A Justiça ordenou a paralisação das obras do Condomínio Bosque Cidade Jardim, às margens do Rio Pinheiros, no Morumbi, zona sul da capital. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da ação, o empreendimento está em uma área de proteção ambiental, com remanescente de Mata Atlântica, árvores em extinção e ao redor de duas nascentes de água, canalizadas irregularmente. 

A área de 48 mil m², que vale R$ 166 milhões, é da incorporadora JHSF. A empresa diz que “cumpriu todas as exigências feitas pelas autoridades”.

O condomínio fica entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby. Segundo a divulgação de resultados da construtora, o Bosque Cidade Jardim tem 33 terrenos, com preço médio de R$ 9.560 por metro quadrado. Até o fim do terceiro trimestre de 2014, restavam 13 áreas para venda.

Área de R$ 166 milhões no Morumbi. Lotes ainda estão sendo vendidos e incorporadora diz que vai defender seus direitos Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO

Além da localização do condomínio, em região de alto padrão, o residencial também tem como diferencial um bosque com cerca de 12 mil m². É nele que a JHSF promete fazer pistas de cooper, trilhas para caminhada e área de ioga para os futuros moradores. A proteção desse bosque é um dos problemas que preocupam Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPE, autor da denúncia. 

Ao todo, o condomínio tem 49 espécies nativas da Mata Atlântica - três em extinção, de acordo com o parecer técnico do Ministério Público. Além de pedir a paralisação da obra, o promotor exigiu que a Justiça obrigasse a JHSF a manter a vegetação.

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A decisão, em caráter liminar e passível de recurso, é do juiz da 13.ª Vara da Fazenda Pública, Alberto Alonso Muñoz, e vale desde o dia 8. O magistrado fixou uma multa diária de R$ 100 mil caso as intervenções continuem e de R$ 1 milhão por árvore do bosque retirada, caso seja constatada a remoção ou transplante das espécies da Mata Atlântica.

As associações de moradores do bairro comemoraram a decisão da Justiça. “Isso restaura a confiança da população nas instituições. Existem muitos projetos que contrariam a legislação ambiental”, afirmou Francisca Stella Faga Alves, representante dos moradores do Real Parque, bairro no entorno do condomínio. Ela mora em uma rua paralela ao Bosque Cidade Jardim. 

Mesmo com a decisão de suspender a construção, o canal de vendas da incorporadora continua fazendo atendimento para interessados em saber mais sobre o projeto. Em consulta feita pela reportagem, a resposta foi que os terrenos com tamanhos que variam entre 530 m² e 1.100 m² podem ser comprados normalmente. No entanto, os futuros donos terão de esperar até o fim de abril deste ano para começar a construir imóveis residenciais nos lotes.

Em dezembro, o Estado revelou que uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) constatou que outra reserva de Mata Atlântica nas margens do Rio Pinheiros, no Panamby, também no Morumbi, estava com a preservação ameaçada. Construtoras cavavam em volta das árvores, desestabilizando as plantas e ocasionando a queda delas. 

Resposta. Procurada, a JHSF disse que “não foi notificada de nenhuma decisão liminar da Justiça” em relação ao empreendimento e cumpriu todas as exigências “feitas pelas autoridades competentes durante o processo de licenciamento”. A empresa afirmou que tem os documentos que comprovam a “legalidade da obra”. Ainda de acordo com a incorporadora, “a empresa adotará as medidas pertinentes” para defender seus direitos, caso seja notificada sobre a decisão. 

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