Justiça suspende enterramento de fios em São Paulo


Desembargadora do Tribunal Regional Federal diz que município não pode legislar sobre uma concessão federal

Por Rafael Italiani

SÃO PAULO - A Justiça Federal suspendeu, na quinta-feira, 18, uma portaria municipal da gestão Fernando Haddad (PT), publicada em fevereiro deste ano, que obriga a AES Eletropaulo e as empresas de telecomunicações em fazer o enterramento de 250 quilômetros de fios da rede área em São Paulo. Hoje, a capital tem cerca de 17 mil quilômetros de cabos suspensos sobre ruas, avenidas e calçadas. A desembargadora Mônica Nobre atendeu o pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo (Sindienergia). Na decisão, a magistrada afirma que o poder municipal não pode legislar sobre concessões federais, como é o caso do setor energético, que tem os contratos sob a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre as empresas representadas pelo sindicato está a AES Eletropaulo. A concessionária é a dona dos cerca de 1,2 milhão de postes na capital e aluga os espaços para empresas de telecomunicações, faturando cerca de R$ 100 milhões ao ano. A concessionária diz que o lucro subsidia a tarifa da energia elétrica. "O poder municipal e estadual tenta interferir na concessão federal. O que essa decisão diz é que nenhum deles pode interferir na relação jurídica da concessão federal", afirmou Marcelo Carpenter, advogado do Sindienergia. 

Um fio de energia elétricapode gerar uma descarga de até 16 mil volts Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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"O benefício é estético. Quando se enterra não está sujeito a interpéries, mas o acesso é muito mais difícil e demorado", alegou o advogado, que também afirmou que o enterramento aumenta o custo de manutenção. A AES Eletropaulo estima que gastaria cerca de R$ 10 milhões para cada quilômetro de fio enterrado na Avenida Santo Amaro, um dos pontos mais saturados por fios, transformadores, cabos e outros equipamentos que ficam pendurados nos postes da capital. Ainda de acordo com a concessionária, o custo teria que ser repassado para os clientes da fornecedora. 

Briga. A intenção da Prefeitura e organizar o espaço urbano, liberando espaço nas calçadas e tirando o perigo que paira sobre a cabeça dos paulistanos. Um fio de energia elétrica, por exemplo, pode gerar uma descarga de até 16 mil volts. Urbanistas e arquitetos também defendem o enterramento de fios e dizem que, quem deve fazer as intervenções para os cabos irem para o subsolo são as próprias concessionárias. Em fevereiro deste ano, um homem morreu eletrocutado por uma descarga de alta-voltagem, após um fio da rede aérea se romper durante uma tempestade e atingí-lo. 

SÃO PAULO - A Justiça Federal suspendeu, na quinta-feira, 18, uma portaria municipal da gestão Fernando Haddad (PT), publicada em fevereiro deste ano, que obriga a AES Eletropaulo e as empresas de telecomunicações em fazer o enterramento de 250 quilômetros de fios da rede área em São Paulo. Hoje, a capital tem cerca de 17 mil quilômetros de cabos suspensos sobre ruas, avenidas e calçadas. A desembargadora Mônica Nobre atendeu o pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo (Sindienergia). Na decisão, a magistrada afirma que o poder municipal não pode legislar sobre concessões federais, como é o caso do setor energético, que tem os contratos sob a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre as empresas representadas pelo sindicato está a AES Eletropaulo. A concessionária é a dona dos cerca de 1,2 milhão de postes na capital e aluga os espaços para empresas de telecomunicações, faturando cerca de R$ 100 milhões ao ano. A concessionária diz que o lucro subsidia a tarifa da energia elétrica. "O poder municipal e estadual tenta interferir na concessão federal. O que essa decisão diz é que nenhum deles pode interferir na relação jurídica da concessão federal", afirmou Marcelo Carpenter, advogado do Sindienergia. 

Um fio de energia elétricapode gerar uma descarga de até 16 mil volts Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

"O benefício é estético. Quando se enterra não está sujeito a interpéries, mas o acesso é muito mais difícil e demorado", alegou o advogado, que também afirmou que o enterramento aumenta o custo de manutenção. A AES Eletropaulo estima que gastaria cerca de R$ 10 milhões para cada quilômetro de fio enterrado na Avenida Santo Amaro, um dos pontos mais saturados por fios, transformadores, cabos e outros equipamentos que ficam pendurados nos postes da capital. Ainda de acordo com a concessionária, o custo teria que ser repassado para os clientes da fornecedora. 

Briga. A intenção da Prefeitura e organizar o espaço urbano, liberando espaço nas calçadas e tirando o perigo que paira sobre a cabeça dos paulistanos. Um fio de energia elétrica, por exemplo, pode gerar uma descarga de até 16 mil volts. Urbanistas e arquitetos também defendem o enterramento de fios e dizem que, quem deve fazer as intervenções para os cabos irem para o subsolo são as próprias concessionárias. Em fevereiro deste ano, um homem morreu eletrocutado por uma descarga de alta-voltagem, após um fio da rede aérea se romper durante uma tempestade e atingí-lo. 

SÃO PAULO - A Justiça Federal suspendeu, na quinta-feira, 18, uma portaria municipal da gestão Fernando Haddad (PT), publicada em fevereiro deste ano, que obriga a AES Eletropaulo e as empresas de telecomunicações em fazer o enterramento de 250 quilômetros de fios da rede área em São Paulo. Hoje, a capital tem cerca de 17 mil quilômetros de cabos suspensos sobre ruas, avenidas e calçadas. A desembargadora Mônica Nobre atendeu o pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo (Sindienergia). Na decisão, a magistrada afirma que o poder municipal não pode legislar sobre concessões federais, como é o caso do setor energético, que tem os contratos sob a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre as empresas representadas pelo sindicato está a AES Eletropaulo. A concessionária é a dona dos cerca de 1,2 milhão de postes na capital e aluga os espaços para empresas de telecomunicações, faturando cerca de R$ 100 milhões ao ano. A concessionária diz que o lucro subsidia a tarifa da energia elétrica. "O poder municipal e estadual tenta interferir na concessão federal. O que essa decisão diz é que nenhum deles pode interferir na relação jurídica da concessão federal", afirmou Marcelo Carpenter, advogado do Sindienergia. 

Um fio de energia elétricapode gerar uma descarga de até 16 mil volts Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

"O benefício é estético. Quando se enterra não está sujeito a interpéries, mas o acesso é muito mais difícil e demorado", alegou o advogado, que também afirmou que o enterramento aumenta o custo de manutenção. A AES Eletropaulo estima que gastaria cerca de R$ 10 milhões para cada quilômetro de fio enterrado na Avenida Santo Amaro, um dos pontos mais saturados por fios, transformadores, cabos e outros equipamentos que ficam pendurados nos postes da capital. Ainda de acordo com a concessionária, o custo teria que ser repassado para os clientes da fornecedora. 

Briga. A intenção da Prefeitura e organizar o espaço urbano, liberando espaço nas calçadas e tirando o perigo que paira sobre a cabeça dos paulistanos. Um fio de energia elétrica, por exemplo, pode gerar uma descarga de até 16 mil volts. Urbanistas e arquitetos também defendem o enterramento de fios e dizem que, quem deve fazer as intervenções para os cabos irem para o subsolo são as próprias concessionárias. Em fevereiro deste ano, um homem morreu eletrocutado por uma descarga de alta-voltagem, após um fio da rede aérea se romper durante uma tempestade e atingí-lo. 

SÃO PAULO - A Justiça Federal suspendeu, na quinta-feira, 18, uma portaria municipal da gestão Fernando Haddad (PT), publicada em fevereiro deste ano, que obriga a AES Eletropaulo e as empresas de telecomunicações em fazer o enterramento de 250 quilômetros de fios da rede área em São Paulo. Hoje, a capital tem cerca de 17 mil quilômetros de cabos suspensos sobre ruas, avenidas e calçadas. A desembargadora Mônica Nobre atendeu o pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo (Sindienergia). Na decisão, a magistrada afirma que o poder municipal não pode legislar sobre concessões federais, como é o caso do setor energético, que tem os contratos sob a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre as empresas representadas pelo sindicato está a AES Eletropaulo. A concessionária é a dona dos cerca de 1,2 milhão de postes na capital e aluga os espaços para empresas de telecomunicações, faturando cerca de R$ 100 milhões ao ano. A concessionária diz que o lucro subsidia a tarifa da energia elétrica. "O poder municipal e estadual tenta interferir na concessão federal. O que essa decisão diz é que nenhum deles pode interferir na relação jurídica da concessão federal", afirmou Marcelo Carpenter, advogado do Sindienergia. 

Um fio de energia elétricapode gerar uma descarga de até 16 mil volts Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

"O benefício é estético. Quando se enterra não está sujeito a interpéries, mas o acesso é muito mais difícil e demorado", alegou o advogado, que também afirmou que o enterramento aumenta o custo de manutenção. A AES Eletropaulo estima que gastaria cerca de R$ 10 milhões para cada quilômetro de fio enterrado na Avenida Santo Amaro, um dos pontos mais saturados por fios, transformadores, cabos e outros equipamentos que ficam pendurados nos postes da capital. Ainda de acordo com a concessionária, o custo teria que ser repassado para os clientes da fornecedora. 

Briga. A intenção da Prefeitura e organizar o espaço urbano, liberando espaço nas calçadas e tirando o perigo que paira sobre a cabeça dos paulistanos. Um fio de energia elétrica, por exemplo, pode gerar uma descarga de até 16 mil volts. Urbanistas e arquitetos também defendem o enterramento de fios e dizem que, quem deve fazer as intervenções para os cabos irem para o subsolo são as próprias concessionárias. Em fevereiro deste ano, um homem morreu eletrocutado por uma descarga de alta-voltagem, após um fio da rede aérea se romper durante uma tempestade e atingí-lo. 

SÃO PAULO - A Justiça Federal suspendeu, na quinta-feira, 18, uma portaria municipal da gestão Fernando Haddad (PT), publicada em fevereiro deste ano, que obriga a AES Eletropaulo e as empresas de telecomunicações em fazer o enterramento de 250 quilômetros de fios da rede área em São Paulo. Hoje, a capital tem cerca de 17 mil quilômetros de cabos suspensos sobre ruas, avenidas e calçadas. A desembargadora Mônica Nobre atendeu o pedido do Sindicato das Indústrias de Energia no Estado de São Paulo (Sindienergia). Na decisão, a magistrada afirma que o poder municipal não pode legislar sobre concessões federais, como é o caso do setor energético, que tem os contratos sob a responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre as empresas representadas pelo sindicato está a AES Eletropaulo. A concessionária é a dona dos cerca de 1,2 milhão de postes na capital e aluga os espaços para empresas de telecomunicações, faturando cerca de R$ 100 milhões ao ano. A concessionária diz que o lucro subsidia a tarifa da energia elétrica. "O poder municipal e estadual tenta interferir na concessão federal. O que essa decisão diz é que nenhum deles pode interferir na relação jurídica da concessão federal", afirmou Marcelo Carpenter, advogado do Sindienergia. 

Um fio de energia elétricapode gerar uma descarga de até 16 mil volts Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

"O benefício é estético. Quando se enterra não está sujeito a interpéries, mas o acesso é muito mais difícil e demorado", alegou o advogado, que também afirmou que o enterramento aumenta o custo de manutenção. A AES Eletropaulo estima que gastaria cerca de R$ 10 milhões para cada quilômetro de fio enterrado na Avenida Santo Amaro, um dos pontos mais saturados por fios, transformadores, cabos e outros equipamentos que ficam pendurados nos postes da capital. Ainda de acordo com a concessionária, o custo teria que ser repassado para os clientes da fornecedora. 

Briga. A intenção da Prefeitura e organizar o espaço urbano, liberando espaço nas calçadas e tirando o perigo que paira sobre a cabeça dos paulistanos. Um fio de energia elétrica, por exemplo, pode gerar uma descarga de até 16 mil volts. Urbanistas e arquitetos também defendem o enterramento de fios e dizem que, quem deve fazer as intervenções para os cabos irem para o subsolo são as próprias concessionárias. Em fevereiro deste ano, um homem morreu eletrocutado por uma descarga de alta-voltagem, após um fio da rede aérea se romper durante uma tempestade e atingí-lo. 

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