Lesão nem sempre leva a transtornos psiquiátricos, diz especialista


Psiquiatra ouvido pelo 'Estado' avalia se trauma na região craniana poderia afetar comportamento, como alega família de homem detido por ejacular em passageiras de ônibus

Por Paula Felix
Diego Ferreira de Novais (camisa preta) ejaculou em passageira de ônibus na Avenida Paulista Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

A família de Diego Novais, acusado de ejacular em uma passageira de ônibus na região da Avenida Paulista na semana passada, afirma que ele passou a apresentar transtornos psiquiátricos após uma cirurgia na cabeça. Isso levantou a questão sobre a possibilidade de interferências, como traumas na região craniana, serem capazes de alterar o comportamento de uma pessoa. 

Segundo o psiquiatra forense e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Talvane de Moraes, é possível que uma lesão que afete o cérebro cause essas mudanças, mas isso não é algo que ocorre em todos os casos.

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"O comportamento pode ser diferente do habitual, mas nem todo traumatismo craniano causa esse tipo de comportamento e isso independe de uma região específica do cérebro que foi afetada, porque o cérebro é parecido com um computador - as partes agem em conjunto."

Moraes explica que, em casos como o de Novais, é necessário fazer uma avaliação mais aprofundada. "Havendo a suspeita de ter uma doença mental, a lei determina que a autoridade encaminhe para um juiz um pedido para fazer um exame de sanidade mental que será realizado por um perito que vai verificar se a doença existe e qual o estágio dela."

O psiquiatra afirma que, em caso de confirmação de doença mental, é fundamental que o autor do crime seja submetido a tratamento especializado. "A convivência no sistema prisional não faz bem. Essa pessoa precisa ser tratada."

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Ele diz que só é possível determinar se Novais tem algum transtorno após a avaliação de um especialista, mas que seu modo de agir dá indícios de que ele foge dos padrões aceitos socialmente.

"Alguns elementos do comportamento levam a imaginar que ele é uma pessoa fora do comportamento social, porque ninguém sai ejaculando na frente das pessoas. Mesmo que tenha um momento de maior desejo sexual, as pessoas normais vão procurar um parceiro para desenvolver uma relação sexual. Alguma coisa não está funcionando no (controle do) impulso sexual dele."

Diego Ferreira de Novais (camisa preta) ejaculou em passageira de ônibus na Avenida Paulista Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

A família de Diego Novais, acusado de ejacular em uma passageira de ônibus na região da Avenida Paulista na semana passada, afirma que ele passou a apresentar transtornos psiquiátricos após uma cirurgia na cabeça. Isso levantou a questão sobre a possibilidade de interferências, como traumas na região craniana, serem capazes de alterar o comportamento de uma pessoa. 

Segundo o psiquiatra forense e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Talvane de Moraes, é possível que uma lesão que afete o cérebro cause essas mudanças, mas isso não é algo que ocorre em todos os casos.

"O comportamento pode ser diferente do habitual, mas nem todo traumatismo craniano causa esse tipo de comportamento e isso independe de uma região específica do cérebro que foi afetada, porque o cérebro é parecido com um computador - as partes agem em conjunto."

Moraes explica que, em casos como o de Novais, é necessário fazer uma avaliação mais aprofundada. "Havendo a suspeita de ter uma doença mental, a lei determina que a autoridade encaminhe para um juiz um pedido para fazer um exame de sanidade mental que será realizado por um perito que vai verificar se a doença existe e qual o estágio dela."

O psiquiatra afirma que, em caso de confirmação de doença mental, é fundamental que o autor do crime seja submetido a tratamento especializado. "A convivência no sistema prisional não faz bem. Essa pessoa precisa ser tratada."

Ele diz que só é possível determinar se Novais tem algum transtorno após a avaliação de um especialista, mas que seu modo de agir dá indícios de que ele foge dos padrões aceitos socialmente.

"Alguns elementos do comportamento levam a imaginar que ele é uma pessoa fora do comportamento social, porque ninguém sai ejaculando na frente das pessoas. Mesmo que tenha um momento de maior desejo sexual, as pessoas normais vão procurar um parceiro para desenvolver uma relação sexual. Alguma coisa não está funcionando no (controle do) impulso sexual dele."

Diego Ferreira de Novais (camisa preta) ejaculou em passageira de ônibus na Avenida Paulista Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

A família de Diego Novais, acusado de ejacular em uma passageira de ônibus na região da Avenida Paulista na semana passada, afirma que ele passou a apresentar transtornos psiquiátricos após uma cirurgia na cabeça. Isso levantou a questão sobre a possibilidade de interferências, como traumas na região craniana, serem capazes de alterar o comportamento de uma pessoa. 

Segundo o psiquiatra forense e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Talvane de Moraes, é possível que uma lesão que afete o cérebro cause essas mudanças, mas isso não é algo que ocorre em todos os casos.

"O comportamento pode ser diferente do habitual, mas nem todo traumatismo craniano causa esse tipo de comportamento e isso independe de uma região específica do cérebro que foi afetada, porque o cérebro é parecido com um computador - as partes agem em conjunto."

Moraes explica que, em casos como o de Novais, é necessário fazer uma avaliação mais aprofundada. "Havendo a suspeita de ter uma doença mental, a lei determina que a autoridade encaminhe para um juiz um pedido para fazer um exame de sanidade mental que será realizado por um perito que vai verificar se a doença existe e qual o estágio dela."

O psiquiatra afirma que, em caso de confirmação de doença mental, é fundamental que o autor do crime seja submetido a tratamento especializado. "A convivência no sistema prisional não faz bem. Essa pessoa precisa ser tratada."

Ele diz que só é possível determinar se Novais tem algum transtorno após a avaliação de um especialista, mas que seu modo de agir dá indícios de que ele foge dos padrões aceitos socialmente.

"Alguns elementos do comportamento levam a imaginar que ele é uma pessoa fora do comportamento social, porque ninguém sai ejaculando na frente das pessoas. Mesmo que tenha um momento de maior desejo sexual, as pessoas normais vão procurar um parceiro para desenvolver uma relação sexual. Alguma coisa não está funcionando no (controle do) impulso sexual dele."

Diego Ferreira de Novais (camisa preta) ejaculou em passageira de ônibus na Avenida Paulista Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

A família de Diego Novais, acusado de ejacular em uma passageira de ônibus na região da Avenida Paulista na semana passada, afirma que ele passou a apresentar transtornos psiquiátricos após uma cirurgia na cabeça. Isso levantou a questão sobre a possibilidade de interferências, como traumas na região craniana, serem capazes de alterar o comportamento de uma pessoa. 

Segundo o psiquiatra forense e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Talvane de Moraes, é possível que uma lesão que afete o cérebro cause essas mudanças, mas isso não é algo que ocorre em todos os casos.

"O comportamento pode ser diferente do habitual, mas nem todo traumatismo craniano causa esse tipo de comportamento e isso independe de uma região específica do cérebro que foi afetada, porque o cérebro é parecido com um computador - as partes agem em conjunto."

Moraes explica que, em casos como o de Novais, é necessário fazer uma avaliação mais aprofundada. "Havendo a suspeita de ter uma doença mental, a lei determina que a autoridade encaminhe para um juiz um pedido para fazer um exame de sanidade mental que será realizado por um perito que vai verificar se a doença existe e qual o estágio dela."

O psiquiatra afirma que, em caso de confirmação de doença mental, é fundamental que o autor do crime seja submetido a tratamento especializado. "A convivência no sistema prisional não faz bem. Essa pessoa precisa ser tratada."

Ele diz que só é possível determinar se Novais tem algum transtorno após a avaliação de um especialista, mas que seu modo de agir dá indícios de que ele foge dos padrões aceitos socialmente.

"Alguns elementos do comportamento levam a imaginar que ele é uma pessoa fora do comportamento social, porque ninguém sai ejaculando na frente das pessoas. Mesmo que tenha um momento de maior desejo sexual, as pessoas normais vão procurar um parceiro para desenvolver uma relação sexual. Alguma coisa não está funcionando no (controle do) impulso sexual dele."

Diego Ferreira de Novais (camisa preta) ejaculou em passageira de ônibus na Avenida Paulista Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS

A família de Diego Novais, acusado de ejacular em uma passageira de ônibus na região da Avenida Paulista na semana passada, afirma que ele passou a apresentar transtornos psiquiátricos após uma cirurgia na cabeça. Isso levantou a questão sobre a possibilidade de interferências, como traumas na região craniana, serem capazes de alterar o comportamento de uma pessoa. 

Segundo o psiquiatra forense e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Talvane de Moraes, é possível que uma lesão que afete o cérebro cause essas mudanças, mas isso não é algo que ocorre em todos os casos.

"O comportamento pode ser diferente do habitual, mas nem todo traumatismo craniano causa esse tipo de comportamento e isso independe de uma região específica do cérebro que foi afetada, porque o cérebro é parecido com um computador - as partes agem em conjunto."

Moraes explica que, em casos como o de Novais, é necessário fazer uma avaliação mais aprofundada. "Havendo a suspeita de ter uma doença mental, a lei determina que a autoridade encaminhe para um juiz um pedido para fazer um exame de sanidade mental que será realizado por um perito que vai verificar se a doença existe e qual o estágio dela."

O psiquiatra afirma que, em caso de confirmação de doença mental, é fundamental que o autor do crime seja submetido a tratamento especializado. "A convivência no sistema prisional não faz bem. Essa pessoa precisa ser tratada."

Ele diz que só é possível determinar se Novais tem algum transtorno após a avaliação de um especialista, mas que seu modo de agir dá indícios de que ele foge dos padrões aceitos socialmente.

"Alguns elementos do comportamento levam a imaginar que ele é uma pessoa fora do comportamento social, porque ninguém sai ejaculando na frente das pessoas. Mesmo que tenha um momento de maior desejo sexual, as pessoas normais vão procurar um parceiro para desenvolver uma relação sexual. Alguma coisa não está funcionando no (controle do) impulso sexual dele."

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