MC Pipokinha: MP investiga presença de crianças e adolescentes em shows da cantora


Inquérito foi instaurado após denúncia encaminhada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do governo do Estado de SP, com representação do deputado Guto Zacarias (União Brasil)

Por Leon Ferrari
Atualização:

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou na terça-feira, 30, ter instaurado inquérito para investigar a presença de crianças e adolescentes em shows da cantora MC Pipokinha. Investigação foi iniciada após denúncia encaminhada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do governo do Estado, que aponta falta de divulgação de classificação indicativa na promoção de apresentações.

A pasta da Justiça encaminhou a notícia de fato, representada pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil), de acordo com o MP. Segundo a representação, “a cantora promove shows de conotação sexual e obscena, ao som de músicas com letras de conteúdo pornográfico e performances eróticas”, sem divulgar classificação indicativa.

O inquérito instaurado em 25 de maio, pela promotora de Justiça Luciana Bergamo, da Infância e Juventude, apura a possível entrada de crianças e adolescentes, inclusive desacompanhados, nas apresentações da artista Doroth Helena de Souza Alves. A cantora tem 15 dias para esclarecer sobre a permanência de menores desacompanhados nos shows, além de indicar as empresas e produtoras responsáveis pela venda de ingressos.

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Em nota, a promotora disse que “apesar de a Constituição garantir direito à livre expressão da atividade artística, independentemente de censura ou licença”, esse direito “não pode violar direitos fundamentais de crianças e adolescentes”. “Que precisam ter acesso a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem a sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.”

O Estadão enviou e-mail para a ZYB Produções que, em site, diz vender apresentações da cantora, dando espaço para que ela se manifestasse sobre as acusações. Por ora, a reportagem não obteve resposta. A funkeira ainda não se manifestou nas redes sociais.

Polêmica, MC Pipokinha viralizou nas redes e está nos holofotes da cena do funk brasileiro  Foto: Reprodução Instagram/MC Pipokinha
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Quem é MC Pipokinha?

A MC Pipokinha teve uma ascensão meteórica na cena do funk brasileiro ao longo do final de 2022 e início deste ano. Com apresentações fortes e vibrantes, com encenações com sugestão sexual que acompanham letras provocantes também com temática sexual, em hits como “Bota na Pipokinha” e “Eu sou a MC Pipokinha”, viralizou nas redes sociais e caiu na graça de uma parcela dos brasileiros.

Ao passo que tomava os holofotes, a MC também foi se cercando de polêmicas, como falas controversas contra os professores, que geraram uma condenação veemente da classe e cancelamento de diversos shows. Mais recentemente, a cantora virou alvo de políticos de direita, principalmente deputados.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou na terça-feira, 30, ter instaurado inquérito para investigar a presença de crianças e adolescentes em shows da cantora MC Pipokinha. Investigação foi iniciada após denúncia encaminhada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do governo do Estado, que aponta falta de divulgação de classificação indicativa na promoção de apresentações.

A pasta da Justiça encaminhou a notícia de fato, representada pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil), de acordo com o MP. Segundo a representação, “a cantora promove shows de conotação sexual e obscena, ao som de músicas com letras de conteúdo pornográfico e performances eróticas”, sem divulgar classificação indicativa.

O inquérito instaurado em 25 de maio, pela promotora de Justiça Luciana Bergamo, da Infância e Juventude, apura a possível entrada de crianças e adolescentes, inclusive desacompanhados, nas apresentações da artista Doroth Helena de Souza Alves. A cantora tem 15 dias para esclarecer sobre a permanência de menores desacompanhados nos shows, além de indicar as empresas e produtoras responsáveis pela venda de ingressos.

Em nota, a promotora disse que “apesar de a Constituição garantir direito à livre expressão da atividade artística, independentemente de censura ou licença”, esse direito “não pode violar direitos fundamentais de crianças e adolescentes”. “Que precisam ter acesso a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem a sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.”

O Estadão enviou e-mail para a ZYB Produções que, em site, diz vender apresentações da cantora, dando espaço para que ela se manifestasse sobre as acusações. Por ora, a reportagem não obteve resposta. A funkeira ainda não se manifestou nas redes sociais.

Polêmica, MC Pipokinha viralizou nas redes e está nos holofotes da cena do funk brasileiro  Foto: Reprodução Instagram/MC Pipokinha

Quem é MC Pipokinha?

A MC Pipokinha teve uma ascensão meteórica na cena do funk brasileiro ao longo do final de 2022 e início deste ano. Com apresentações fortes e vibrantes, com encenações com sugestão sexual que acompanham letras provocantes também com temática sexual, em hits como “Bota na Pipokinha” e “Eu sou a MC Pipokinha”, viralizou nas redes sociais e caiu na graça de uma parcela dos brasileiros.

Ao passo que tomava os holofotes, a MC também foi se cercando de polêmicas, como falas controversas contra os professores, que geraram uma condenação veemente da classe e cancelamento de diversos shows. Mais recentemente, a cantora virou alvo de políticos de direita, principalmente deputados.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou na terça-feira, 30, ter instaurado inquérito para investigar a presença de crianças e adolescentes em shows da cantora MC Pipokinha. Investigação foi iniciada após denúncia encaminhada pela Secretaria da Justiça e Cidadania do governo do Estado, que aponta falta de divulgação de classificação indicativa na promoção de apresentações.

A pasta da Justiça encaminhou a notícia de fato, representada pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil), de acordo com o MP. Segundo a representação, “a cantora promove shows de conotação sexual e obscena, ao som de músicas com letras de conteúdo pornográfico e performances eróticas”, sem divulgar classificação indicativa.

O inquérito instaurado em 25 de maio, pela promotora de Justiça Luciana Bergamo, da Infância e Juventude, apura a possível entrada de crianças e adolescentes, inclusive desacompanhados, nas apresentações da artista Doroth Helena de Souza Alves. A cantora tem 15 dias para esclarecer sobre a permanência de menores desacompanhados nos shows, além de indicar as empresas e produtoras responsáveis pela venda de ingressos.

Em nota, a promotora disse que “apesar de a Constituição garantir direito à livre expressão da atividade artística, independentemente de censura ou licença”, esse direito “não pode violar direitos fundamentais de crianças e adolescentes”. “Que precisam ter acesso a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem a sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.”

O Estadão enviou e-mail para a ZYB Produções que, em site, diz vender apresentações da cantora, dando espaço para que ela se manifestasse sobre as acusações. Por ora, a reportagem não obteve resposta. A funkeira ainda não se manifestou nas redes sociais.

Polêmica, MC Pipokinha viralizou nas redes e está nos holofotes da cena do funk brasileiro  Foto: Reprodução Instagram/MC Pipokinha

Quem é MC Pipokinha?

A MC Pipokinha teve uma ascensão meteórica na cena do funk brasileiro ao longo do final de 2022 e início deste ano. Com apresentações fortes e vibrantes, com encenações com sugestão sexual que acompanham letras provocantes também com temática sexual, em hits como “Bota na Pipokinha” e “Eu sou a MC Pipokinha”, viralizou nas redes sociais e caiu na graça de uma parcela dos brasileiros.

Ao passo que tomava os holofotes, a MC também foi se cercando de polêmicas, como falas controversas contra os professores, que geraram uma condenação veemente da classe e cancelamento de diversos shows. Mais recentemente, a cantora virou alvo de políticos de direita, principalmente deputados.

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