SÃO PAULO - O oncologista capixaba desaparecido desde a última sexta-feira, 28, Roberto Gomes, de 67 anos, fazia uso de medicamento anti-histamínico para combater uma forte alergia alimentar, segundo sua filha. De acordo com Roberta Gomes, o pai se sentia sonolento, e a medicação também reforçou um quadro de labirintite.
A filha de Gomes, que é engenheira e professora da Universidade Federal do Espírito Santo, acompanha em Vitória o caso. O irmão de Roberta, Leonardo Gomes, está em São Paulo e acompanha o trabalho da polícia. Uma prima e um colega da professora também apoiam as buscas. "A polícia tem acompanhado e dado a atenção necessária ao caso", contou Roberta.
Roberta disse que era comum o pai deixar todos os pertences - inclusive celular e documentos - no hotel por motivos de segurança. Entretanto, ele não retornou ao hotel. Sua última compra pelo cartão de crédito, efetuada ainda na sexta-feira, foi a passagem de volta. Ele não confirmou o embarque. A polícia ficou sabendo do desaparecimento pelo filho do oncologista.