‘Meu pai não era traficante, mas morador de favela não tem voz’, diz filha de suspeito morto pela PM


Família alega que José Marcos Nunes da Silva trabalhava como catador de produtos recicláveis; SSP afirma que ‘todas as circunstâncias relativas aos casos são investigadas’

Por Gonçalo Junior

Familiares de José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morto no barraco onde vivia, em São Vicente, por policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, afirmam que o parente trabalhava como catador de produtos recicláveis e não tinha envolvimento com tráfico de drogas.

“Meu pai não era traficante, mas quem mora na favela não tem voz. A gente tem muito medo de continuar a falar. A polícia continua aparecendo de madrugada onde a gente mora”, diz uma filha ao Estadão.

Após cortejo em caminhão do Corpo de Bombeiros, cabo José Silveira dos Santos foi enterrado no Mausoléu da PM no Cemitério Areia Branca, em Santos Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
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A Secretaria de Segurança Pública afirma, em nota ao Estadão, que “todas as circunstâncias relativas aos casos são investigadas pela 3.ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos”. “Assim que concluídos, os respectivos inquéritos serão remetidos para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário”.

A família revela que José Marcos Nunes da Silva era usuário de drogas e tinha antecedentes criminais por furto em 2010, mas afirmam que ele não era traficante. “Eu sei do caráter dele. Infelizmente, ele foi uma vítima nessa história toda e qualquer coisa que a gente faça não vai trazer ele de volta.”

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O parente tem receio de se identificar, pois teme retaliações da polícia. José Marcos morreu um dia depois do assassinato do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota, dia 2, em Santos. O episódio faz parte da recente de escalada de violência na Baixada Santista. Foram três policiais e sete suspeitos mortos na região até terça-feira, 6. A Secretaria de Segurança de São Paulo decidiu montar um gabinete em Santos para coordenar a operação policial da região.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, os policiais deram voz de parada a José Marcos na Avenida Sambaiatuba, mas ele fugiu e entrou em sua casa, no bairro Jockey Club. Os policiais afirmam que revidaram a supostos disparos. Ele foi levado para um hospital da região e morreu no local.

Com José Marcos, os policiais teriam encontrado uma mochila com anotações do tráfico e substâncias parecidas com drogas. Uma pistola calibre 9mm também foi apreendida, de acordo com a polícia. A família e vizinhos dizem que essas provas foram forjadas e que Silva não tinha arma de fogo.

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A versão contada pela família sobre a morte de Silva apresenta similaridades com outras denúncias que marcaram a primeira Operação Escudo, no ano passado. Entre elas estão as mortes dentro de casas ou barracos, sem testemunhas, com abordagens feitas na rua pelos policiais e questionamentos sobre a ficha policial do suspeito.

Dois policiais militares da Rota, inclusive, tornaram-se réus no fim do ano passado por homicídio duplamente qualificado após a Justiça paulista receber uma denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MP-SP) por conta da morte de um morador em comunidade na Vila Zilda, no Guarujá. Os policiais são acusados de tampar suas câmeras corporais e plantar uma arma de fogo para forjar um confronto.

Familiares de José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morto no barraco onde vivia, em São Vicente, por policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, afirmam que o parente trabalhava como catador de produtos recicláveis e não tinha envolvimento com tráfico de drogas.

“Meu pai não era traficante, mas quem mora na favela não tem voz. A gente tem muito medo de continuar a falar. A polícia continua aparecendo de madrugada onde a gente mora”, diz uma filha ao Estadão.

Após cortejo em caminhão do Corpo de Bombeiros, cabo José Silveira dos Santos foi enterrado no Mausoléu da PM no Cemitério Areia Branca, em Santos Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A Secretaria de Segurança Pública afirma, em nota ao Estadão, que “todas as circunstâncias relativas aos casos são investigadas pela 3.ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos”. “Assim que concluídos, os respectivos inquéritos serão remetidos para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário”.

A família revela que José Marcos Nunes da Silva era usuário de drogas e tinha antecedentes criminais por furto em 2010, mas afirmam que ele não era traficante. “Eu sei do caráter dele. Infelizmente, ele foi uma vítima nessa história toda e qualquer coisa que a gente faça não vai trazer ele de volta.”

O parente tem receio de se identificar, pois teme retaliações da polícia. José Marcos morreu um dia depois do assassinato do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota, dia 2, em Santos. O episódio faz parte da recente de escalada de violência na Baixada Santista. Foram três policiais e sete suspeitos mortos na região até terça-feira, 6. A Secretaria de Segurança de São Paulo decidiu montar um gabinete em Santos para coordenar a operação policial da região.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, os policiais deram voz de parada a José Marcos na Avenida Sambaiatuba, mas ele fugiu e entrou em sua casa, no bairro Jockey Club. Os policiais afirmam que revidaram a supostos disparos. Ele foi levado para um hospital da região e morreu no local.

Com José Marcos, os policiais teriam encontrado uma mochila com anotações do tráfico e substâncias parecidas com drogas. Uma pistola calibre 9mm também foi apreendida, de acordo com a polícia. A família e vizinhos dizem que essas provas foram forjadas e que Silva não tinha arma de fogo.

A versão contada pela família sobre a morte de Silva apresenta similaridades com outras denúncias que marcaram a primeira Operação Escudo, no ano passado. Entre elas estão as mortes dentro de casas ou barracos, sem testemunhas, com abordagens feitas na rua pelos policiais e questionamentos sobre a ficha policial do suspeito.

Dois policiais militares da Rota, inclusive, tornaram-se réus no fim do ano passado por homicídio duplamente qualificado após a Justiça paulista receber uma denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MP-SP) por conta da morte de um morador em comunidade na Vila Zilda, no Guarujá. Os policiais são acusados de tampar suas câmeras corporais e plantar uma arma de fogo para forjar um confronto.

Familiares de José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morto no barraco onde vivia, em São Vicente, por policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, afirmam que o parente trabalhava como catador de produtos recicláveis e não tinha envolvimento com tráfico de drogas.

“Meu pai não era traficante, mas quem mora na favela não tem voz. A gente tem muito medo de continuar a falar. A polícia continua aparecendo de madrugada onde a gente mora”, diz uma filha ao Estadão.

Após cortejo em caminhão do Corpo de Bombeiros, cabo José Silveira dos Santos foi enterrado no Mausoléu da PM no Cemitério Areia Branca, em Santos Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A Secretaria de Segurança Pública afirma, em nota ao Estadão, que “todas as circunstâncias relativas aos casos são investigadas pela 3.ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos”. “Assim que concluídos, os respectivos inquéritos serão remetidos para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário”.

A família revela que José Marcos Nunes da Silva era usuário de drogas e tinha antecedentes criminais por furto em 2010, mas afirmam que ele não era traficante. “Eu sei do caráter dele. Infelizmente, ele foi uma vítima nessa história toda e qualquer coisa que a gente faça não vai trazer ele de volta.”

O parente tem receio de se identificar, pois teme retaliações da polícia. José Marcos morreu um dia depois do assassinato do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota, dia 2, em Santos. O episódio faz parte da recente de escalada de violência na Baixada Santista. Foram três policiais e sete suspeitos mortos na região até terça-feira, 6. A Secretaria de Segurança de São Paulo decidiu montar um gabinete em Santos para coordenar a operação policial da região.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, os policiais deram voz de parada a José Marcos na Avenida Sambaiatuba, mas ele fugiu e entrou em sua casa, no bairro Jockey Club. Os policiais afirmam que revidaram a supostos disparos. Ele foi levado para um hospital da região e morreu no local.

Com José Marcos, os policiais teriam encontrado uma mochila com anotações do tráfico e substâncias parecidas com drogas. Uma pistola calibre 9mm também foi apreendida, de acordo com a polícia. A família e vizinhos dizem que essas provas foram forjadas e que Silva não tinha arma de fogo.

A versão contada pela família sobre a morte de Silva apresenta similaridades com outras denúncias que marcaram a primeira Operação Escudo, no ano passado. Entre elas estão as mortes dentro de casas ou barracos, sem testemunhas, com abordagens feitas na rua pelos policiais e questionamentos sobre a ficha policial do suspeito.

Dois policiais militares da Rota, inclusive, tornaram-se réus no fim do ano passado por homicídio duplamente qualificado após a Justiça paulista receber uma denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MP-SP) por conta da morte de um morador em comunidade na Vila Zilda, no Guarujá. Os policiais são acusados de tampar suas câmeras corporais e plantar uma arma de fogo para forjar um confronto.

Familiares de José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morto no barraco onde vivia, em São Vicente, por policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), a tropa de elite da PM paulista, afirmam que o parente trabalhava como catador de produtos recicláveis e não tinha envolvimento com tráfico de drogas.

“Meu pai não era traficante, mas quem mora na favela não tem voz. A gente tem muito medo de continuar a falar. A polícia continua aparecendo de madrugada onde a gente mora”, diz uma filha ao Estadão.

Após cortejo em caminhão do Corpo de Bombeiros, cabo José Silveira dos Santos foi enterrado no Mausoléu da PM no Cemitério Areia Branca, em Santos Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A Secretaria de Segurança Pública afirma, em nota ao Estadão, que “todas as circunstâncias relativas aos casos são investigadas pela 3.ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos”. “Assim que concluídos, os respectivos inquéritos serão remetidos para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário”.

A família revela que José Marcos Nunes da Silva era usuário de drogas e tinha antecedentes criminais por furto em 2010, mas afirmam que ele não era traficante. “Eu sei do caráter dele. Infelizmente, ele foi uma vítima nessa história toda e qualquer coisa que a gente faça não vai trazer ele de volta.”

O parente tem receio de se identificar, pois teme retaliações da polícia. José Marcos morreu um dia depois do assassinato do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota, dia 2, em Santos. O episódio faz parte da recente de escalada de violência na Baixada Santista. Foram três policiais e sete suspeitos mortos na região até terça-feira, 6. A Secretaria de Segurança de São Paulo decidiu montar um gabinete em Santos para coordenar a operação policial da região.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, os policiais deram voz de parada a José Marcos na Avenida Sambaiatuba, mas ele fugiu e entrou em sua casa, no bairro Jockey Club. Os policiais afirmam que revidaram a supostos disparos. Ele foi levado para um hospital da região e morreu no local.

Com José Marcos, os policiais teriam encontrado uma mochila com anotações do tráfico e substâncias parecidas com drogas. Uma pistola calibre 9mm também foi apreendida, de acordo com a polícia. A família e vizinhos dizem que essas provas foram forjadas e que Silva não tinha arma de fogo.

A versão contada pela família sobre a morte de Silva apresenta similaridades com outras denúncias que marcaram a primeira Operação Escudo, no ano passado. Entre elas estão as mortes dentro de casas ou barracos, sem testemunhas, com abordagens feitas na rua pelos policiais e questionamentos sobre a ficha policial do suspeito.

Dois policiais militares da Rota, inclusive, tornaram-se réus no fim do ano passado por homicídio duplamente qualificado após a Justiça paulista receber uma denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MP-SP) por conta da morte de um morador em comunidade na Vila Zilda, no Guarujá. Os policiais são acusados de tampar suas câmeras corporais e plantar uma arma de fogo para forjar um confronto.

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