Em Vinhedo, vizinhos de área de acidente relatam abalo: ‘A gente não consegue dormir’


Muitos têm ajudado as equipes que atuam na ocorrência no interior de São Paulo; queda de avião deixou 62 mortos

Por Ítalo Lo Re, José Maria Tomazela e Hugo Henud
Atualização:

A rotina de moradores do Residencial Recanto Florido, em Vinhedo, no interior de São Paulo, ficou totalmente abalada após o acidente de avião desta sexta-feira, 9, que deixou 62 mortes.

“A gente não consegue dormir, só fica pensando em tudo que vimos”, disse ao Estadão a trabalhadora autônoma Marlene Amstalden, de 51 anos, residente do condomínio há 20 anos.

Aeronave, vinda de Cascavel, caiu no interior de São Paulo com 58 passageiros e quatro tripulantes; é a tragédia aérea em solo brasileiro com maior nº de mortos desde 2007.  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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Os moradores, segundo ela, têm usado grupos de WhatsApp para se comunicar. Muitos, como ela, têm levado café e ajudado as equipes que atuam na ocorrência.

“Está todo mundo muito abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode para a portaria. Está todo mundo se ajudando, é nisso que a gente está focando agora”, disse, de mãos dadas com um dos filhos.

Marlene não para de pensar no momento do acidente. “Não consigo explicar até agora, estou em choque ainda”, disse. “Aquela cena não sai da minha cabeça.”

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Edson Martins diz que queda de aeronave espalhou fumaça pelo condomínio

Apesar de morar com o marido e os filhos, ela estava trabalhando sozinha dentro de casa quando ouviu um primeiro barulho. “Foi bem forte, mas imaginei que fosse algum helicóptero sobrevoando”, disse.

Ao sair, o susto. “O avião estava em cima da minha casa, fiquei embaixo. Eu vi tudo”, conta, bastante emocionada. “Foi uma cena horrível, fico imaginando os familiares dessas vítimas.”

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‘Deu para sentir o impacto’

A assistente financeira Katia Regina Marlene Cicari é moradora do condomínio Recanto Florido e estava em casa quando o avião da Voepass caiu no terreno da casa vizinha.

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“O avião passou raspando o telhado da minha casa, rodopiando. Estava eu e meus dois filhos, o mais novo uma criança de 8 anos”, disse.

“Ouvimos um barulho ensurdecedor, a casa estremeceu, o barulho das janelas estremecendo. Saímos pra fora e vimos o avião rodopiando em cima de casa. Começou a girar, girar e caiu. Quando ele caiu, deu para sentir o impacto no chão”, continuou.

Ela conta que o avião explodiu na hora. “Eu estava conversando com uma vizinha, e ela desmaiou na hora. Minha filha ficou em pânico.”

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Ainda assustada Katia foi até próximo avião em chamas e conta que presenciou uma tragédia. “Conseguimos ver a aeronave pegando fogo. O que vimos foi algo inacreditável, inacreditável. Só por Deus que não caiu em cima de uma casa, senão a tragédia seria maior.”

A rotina de moradores do Residencial Recanto Florido, em Vinhedo, no interior de São Paulo, ficou totalmente abalada após o acidente de avião desta sexta-feira, 9, que deixou 62 mortes.

“A gente não consegue dormir, só fica pensando em tudo que vimos”, disse ao Estadão a trabalhadora autônoma Marlene Amstalden, de 51 anos, residente do condomínio há 20 anos.

Aeronave, vinda de Cascavel, caiu no interior de São Paulo com 58 passageiros e quatro tripulantes; é a tragédia aérea em solo brasileiro com maior nº de mortos desde 2007.  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Os moradores, segundo ela, têm usado grupos de WhatsApp para se comunicar. Muitos, como ela, têm levado café e ajudado as equipes que atuam na ocorrência.

“Está todo mundo muito abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode para a portaria. Está todo mundo se ajudando, é nisso que a gente está focando agora”, disse, de mãos dadas com um dos filhos.

Marlene não para de pensar no momento do acidente. “Não consigo explicar até agora, estou em choque ainda”, disse. “Aquela cena não sai da minha cabeça.”

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Edson Martins diz que queda de aeronave espalhou fumaça pelo condomínio

Apesar de morar com o marido e os filhos, ela estava trabalhando sozinha dentro de casa quando ouviu um primeiro barulho. “Foi bem forte, mas imaginei que fosse algum helicóptero sobrevoando”, disse.

Ao sair, o susto. “O avião estava em cima da minha casa, fiquei embaixo. Eu vi tudo”, conta, bastante emocionada. “Foi uma cena horrível, fico imaginando os familiares dessas vítimas.”

‘Deu para sentir o impacto’

A assistente financeira Katia Regina Marlene Cicari é moradora do condomínio Recanto Florido e estava em casa quando o avião da Voepass caiu no terreno da casa vizinha.

“O avião passou raspando o telhado da minha casa, rodopiando. Estava eu e meus dois filhos, o mais novo uma criança de 8 anos”, disse.

“Ouvimos um barulho ensurdecedor, a casa estremeceu, o barulho das janelas estremecendo. Saímos pra fora e vimos o avião rodopiando em cima de casa. Começou a girar, girar e caiu. Quando ele caiu, deu para sentir o impacto no chão”, continuou.

Ela conta que o avião explodiu na hora. “Eu estava conversando com uma vizinha, e ela desmaiou na hora. Minha filha ficou em pânico.”

Ainda assustada Katia foi até próximo avião em chamas e conta que presenciou uma tragédia. “Conseguimos ver a aeronave pegando fogo. O que vimos foi algo inacreditável, inacreditável. Só por Deus que não caiu em cima de uma casa, senão a tragédia seria maior.”

A rotina de moradores do Residencial Recanto Florido, em Vinhedo, no interior de São Paulo, ficou totalmente abalada após o acidente de avião desta sexta-feira, 9, que deixou 62 mortes.

“A gente não consegue dormir, só fica pensando em tudo que vimos”, disse ao Estadão a trabalhadora autônoma Marlene Amstalden, de 51 anos, residente do condomínio há 20 anos.

Aeronave, vinda de Cascavel, caiu no interior de São Paulo com 58 passageiros e quatro tripulantes; é a tragédia aérea em solo brasileiro com maior nº de mortos desde 2007.  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Os moradores, segundo ela, têm usado grupos de WhatsApp para se comunicar. Muitos, como ela, têm levado café e ajudado as equipes que atuam na ocorrência.

“Está todo mundo muito abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode para a portaria. Está todo mundo se ajudando, é nisso que a gente está focando agora”, disse, de mãos dadas com um dos filhos.

Marlene não para de pensar no momento do acidente. “Não consigo explicar até agora, estou em choque ainda”, disse. “Aquela cena não sai da minha cabeça.”

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Edson Martins diz que queda de aeronave espalhou fumaça pelo condomínio

Apesar de morar com o marido e os filhos, ela estava trabalhando sozinha dentro de casa quando ouviu um primeiro barulho. “Foi bem forte, mas imaginei que fosse algum helicóptero sobrevoando”, disse.

Ao sair, o susto. “O avião estava em cima da minha casa, fiquei embaixo. Eu vi tudo”, conta, bastante emocionada. “Foi uma cena horrível, fico imaginando os familiares dessas vítimas.”

‘Deu para sentir o impacto’

A assistente financeira Katia Regina Marlene Cicari é moradora do condomínio Recanto Florido e estava em casa quando o avião da Voepass caiu no terreno da casa vizinha.

“O avião passou raspando o telhado da minha casa, rodopiando. Estava eu e meus dois filhos, o mais novo uma criança de 8 anos”, disse.

“Ouvimos um barulho ensurdecedor, a casa estremeceu, o barulho das janelas estremecendo. Saímos pra fora e vimos o avião rodopiando em cima de casa. Começou a girar, girar e caiu. Quando ele caiu, deu para sentir o impacto no chão”, continuou.

Ela conta que o avião explodiu na hora. “Eu estava conversando com uma vizinha, e ela desmaiou na hora. Minha filha ficou em pânico.”

Ainda assustada Katia foi até próximo avião em chamas e conta que presenciou uma tragédia. “Conseguimos ver a aeronave pegando fogo. O que vimos foi algo inacreditável, inacreditável. Só por Deus que não caiu em cima de uma casa, senão a tragédia seria maior.”

A rotina de moradores do Residencial Recanto Florido, em Vinhedo, no interior de São Paulo, ficou totalmente abalada após o acidente de avião desta sexta-feira, 9, que deixou 62 mortes.

“A gente não consegue dormir, só fica pensando em tudo que vimos”, disse ao Estadão a trabalhadora autônoma Marlene Amstalden, de 51 anos, residente do condomínio há 20 anos.

Aeronave, vinda de Cascavel, caiu no interior de São Paulo com 58 passageiros e quatro tripulantes; é a tragédia aérea em solo brasileiro com maior nº de mortos desde 2007.  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Os moradores, segundo ela, têm usado grupos de WhatsApp para se comunicar. Muitos, como ela, têm levado café e ajudado as equipes que atuam na ocorrência.

“Está todo mundo muito abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode para a portaria. Está todo mundo se ajudando, é nisso que a gente está focando agora”, disse, de mãos dadas com um dos filhos.

Marlene não para de pensar no momento do acidente. “Não consigo explicar até agora, estou em choque ainda”, disse. “Aquela cena não sai da minha cabeça.”

Seu navegador não suporta esse video.

Edson Martins diz que queda de aeronave espalhou fumaça pelo condomínio

Apesar de morar com o marido e os filhos, ela estava trabalhando sozinha dentro de casa quando ouviu um primeiro barulho. “Foi bem forte, mas imaginei que fosse algum helicóptero sobrevoando”, disse.

Ao sair, o susto. “O avião estava em cima da minha casa, fiquei embaixo. Eu vi tudo”, conta, bastante emocionada. “Foi uma cena horrível, fico imaginando os familiares dessas vítimas.”

‘Deu para sentir o impacto’

A assistente financeira Katia Regina Marlene Cicari é moradora do condomínio Recanto Florido e estava em casa quando o avião da Voepass caiu no terreno da casa vizinha.

“O avião passou raspando o telhado da minha casa, rodopiando. Estava eu e meus dois filhos, o mais novo uma criança de 8 anos”, disse.

“Ouvimos um barulho ensurdecedor, a casa estremeceu, o barulho das janelas estremecendo. Saímos pra fora e vimos o avião rodopiando em cima de casa. Começou a girar, girar e caiu. Quando ele caiu, deu para sentir o impacto no chão”, continuou.

Ela conta que o avião explodiu na hora. “Eu estava conversando com uma vizinha, e ela desmaiou na hora. Minha filha ficou em pânico.”

Ainda assustada Katia foi até próximo avião em chamas e conta que presenciou uma tragédia. “Conseguimos ver a aeronave pegando fogo. O que vimos foi algo inacreditável, inacreditável. Só por Deus que não caiu em cima de uma casa, senão a tragédia seria maior.”

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