Moradores reclamam de acúmulo de água de lençol freático em via da Cidade Jardim, em SP


Volume que escorre pela área interfere até nas obras de reparo do asfalto de avenida; Prefeitura diz que problema é causado por altura elevada de sarjeta

Por Caio Possati
Atualização:

Moradores e comerciantes da Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, têm reclamado do acúmulo de água na Rua Itapé-Açu por causa das obras de construção de um prédio no local. Além do volume despejado na via, eles se queixam do mau cheiro.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a água subterrânea é proveniente de lençol freático. A Prefeitura diz que o empreendimento que está sendo erguido, o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim, tem os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A Itapé-Açu é uma via curta, localizada perto do Rio Pinheiros e que conecta as ruas Doutor José Augusto de Queiroz e a Avenida dos Tajurás. Dono de um escritório de consultoria comercial na Rua Itapé-Açu, o empresário João Conrado reclama que o mau cheiro da água era tanto que chegava a atrapalhar o trabalho.

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“Era insuportável. E isso já vem acontecendo há um mês”, disse ele. Conrado gravou vídeos da água escura saindo por tubulações vindas da obra do prédio e escorrendo pela rua.

O empresário João Conrado faz denúncia sobre água com odor ruim despejada na rua Itapé Açu durante construção de empreendimento. Registro feito no dia 22/06/2023. Foto: Taba Benedicto/Estadão (22/06/2023)

A água que escorre pela via interfere inclusive nas obras de reparo do asfalto na Avenida dos Tajurás - um buraco de aproximadamente um metro de diâmetro perto de um ponto de ônibus, e que obriga os carros a fazerem o desvio quando passam pela rua.

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“A Prefeitura vem para tapar o buraco, mas a água não deixa secar, e aí abre de novo”, diz a funcionária de uma farmácia na Avenida dos Tajurás, que pediu para não ser identificada. Os moradores também se queixam do risco de acidentes e dizem que, quando um carro passa sobre a poça, a água acaba espirrando nas pessoas que esperam o ônibus no ponto.

A Sabesp fez vistoria no local na última semana e diz que a situação é causada por água subterrânea, proveniente de lençol freático. A companhia não identificou vazamentos e informou que as redes de água e esgoto “operam normalmente na região”.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras, por meio da Subprefeitura do Butantã, explicou que o acúmulo de água na Rua Itapé-Açu ocorre porque parte da sarjeta está com altura acima da normalidade, o que impede o escoamento do material em uma boca de lobo, mas que o serviço de manutenção será feito no local.

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De acordo com a Sabesp, o conteúdo é proveniente do lençol freático imagens - João Ribeiro Conrado Neto/Arquivo pessoal

”Após vistoria, identificou que se trata de água proveniente do lençol freático, que é levada até a caixa de passagem e despejada na sarjeta”, disse a Prefeitura, em nota. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento informou que o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim possui os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A gestão municipal diz que já começou a fazer o reparo no local com o serviço de tapa-buracos em 23 de junho, e iniciou a manutenção da guia e sarjeta. “O serviço será finalizado pela Subprefeitura Butantã”, informou a administração municipal.

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De acordo com quem trabalha e mora na região, água impede a conclusão adequada de obras de recapeamento na Avenida dos Tajurás Foto: Caio Possati/Estadão

Com duas torres residenciais e um prédio que será usado de forma comercial, o Residencial Varanda Cidade Jardim está em fase de entrega dos apartamentos. Não há pessoas morando nem trabalhando no local. Os apartamentos têm 252m², quatro vagas de garagem e depósito.

Procuradas, a Tecnum, construtora do condomínio, e a incorporadora Munnir Abbud não retornaram os contatos da reportagem, via e-mail e telefone. O Estadão também tentou conversar com os responsáveis da Tecnum indo ao escritório da empresa, mas não foi atendido.

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Na quinta-feira, 22, a reportagem acompanhou a vistoria da Sabesp no local. O fiscal do órgão também tentou contato com o engenheiro da construtora, mas não foi recebido pelos responsáveis do Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim.

Moradores e comerciantes da Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, têm reclamado do acúmulo de água na Rua Itapé-Açu por causa das obras de construção de um prédio no local. Além do volume despejado na via, eles se queixam do mau cheiro.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a água subterrânea é proveniente de lençol freático. A Prefeitura diz que o empreendimento que está sendo erguido, o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim, tem os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A Itapé-Açu é uma via curta, localizada perto do Rio Pinheiros e que conecta as ruas Doutor José Augusto de Queiroz e a Avenida dos Tajurás. Dono de um escritório de consultoria comercial na Rua Itapé-Açu, o empresário João Conrado reclama que o mau cheiro da água era tanto que chegava a atrapalhar o trabalho.

“Era insuportável. E isso já vem acontecendo há um mês”, disse ele. Conrado gravou vídeos da água escura saindo por tubulações vindas da obra do prédio e escorrendo pela rua.

O empresário João Conrado faz denúncia sobre água com odor ruim despejada na rua Itapé Açu durante construção de empreendimento. Registro feito no dia 22/06/2023. Foto: Taba Benedicto/Estadão (22/06/2023)

A água que escorre pela via interfere inclusive nas obras de reparo do asfalto na Avenida dos Tajurás - um buraco de aproximadamente um metro de diâmetro perto de um ponto de ônibus, e que obriga os carros a fazerem o desvio quando passam pela rua.

“A Prefeitura vem para tapar o buraco, mas a água não deixa secar, e aí abre de novo”, diz a funcionária de uma farmácia na Avenida dos Tajurás, que pediu para não ser identificada. Os moradores também se queixam do risco de acidentes e dizem que, quando um carro passa sobre a poça, a água acaba espirrando nas pessoas que esperam o ônibus no ponto.

A Sabesp fez vistoria no local na última semana e diz que a situação é causada por água subterrânea, proveniente de lençol freático. A companhia não identificou vazamentos e informou que as redes de água e esgoto “operam normalmente na região”.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras, por meio da Subprefeitura do Butantã, explicou que o acúmulo de água na Rua Itapé-Açu ocorre porque parte da sarjeta está com altura acima da normalidade, o que impede o escoamento do material em uma boca de lobo, mas que o serviço de manutenção será feito no local.

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De acordo com a Sabesp, o conteúdo é proveniente do lençol freático imagens - João Ribeiro Conrado Neto/Arquivo pessoal

”Após vistoria, identificou que se trata de água proveniente do lençol freático, que é levada até a caixa de passagem e despejada na sarjeta”, disse a Prefeitura, em nota. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento informou que o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim possui os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A gestão municipal diz que já começou a fazer o reparo no local com o serviço de tapa-buracos em 23 de junho, e iniciou a manutenção da guia e sarjeta. “O serviço será finalizado pela Subprefeitura Butantã”, informou a administração municipal.

De acordo com quem trabalha e mora na região, água impede a conclusão adequada de obras de recapeamento na Avenida dos Tajurás Foto: Caio Possati/Estadão

Com duas torres residenciais e um prédio que será usado de forma comercial, o Residencial Varanda Cidade Jardim está em fase de entrega dos apartamentos. Não há pessoas morando nem trabalhando no local. Os apartamentos têm 252m², quatro vagas de garagem e depósito.

Procuradas, a Tecnum, construtora do condomínio, e a incorporadora Munnir Abbud não retornaram os contatos da reportagem, via e-mail e telefone. O Estadão também tentou conversar com os responsáveis da Tecnum indo ao escritório da empresa, mas não foi atendido.

Na quinta-feira, 22, a reportagem acompanhou a vistoria da Sabesp no local. O fiscal do órgão também tentou contato com o engenheiro da construtora, mas não foi recebido pelos responsáveis do Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim.

Moradores e comerciantes da Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, têm reclamado do acúmulo de água na Rua Itapé-Açu por causa das obras de construção de um prédio no local. Além do volume despejado na via, eles se queixam do mau cheiro.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a água subterrânea é proveniente de lençol freático. A Prefeitura diz que o empreendimento que está sendo erguido, o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim, tem os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A Itapé-Açu é uma via curta, localizada perto do Rio Pinheiros e que conecta as ruas Doutor José Augusto de Queiroz e a Avenida dos Tajurás. Dono de um escritório de consultoria comercial na Rua Itapé-Açu, o empresário João Conrado reclama que o mau cheiro da água era tanto que chegava a atrapalhar o trabalho.

“Era insuportável. E isso já vem acontecendo há um mês”, disse ele. Conrado gravou vídeos da água escura saindo por tubulações vindas da obra do prédio e escorrendo pela rua.

O empresário João Conrado faz denúncia sobre água com odor ruim despejada na rua Itapé Açu durante construção de empreendimento. Registro feito no dia 22/06/2023. Foto: Taba Benedicto/Estadão (22/06/2023)

A água que escorre pela via interfere inclusive nas obras de reparo do asfalto na Avenida dos Tajurás - um buraco de aproximadamente um metro de diâmetro perto de um ponto de ônibus, e que obriga os carros a fazerem o desvio quando passam pela rua.

“A Prefeitura vem para tapar o buraco, mas a água não deixa secar, e aí abre de novo”, diz a funcionária de uma farmácia na Avenida dos Tajurás, que pediu para não ser identificada. Os moradores também se queixam do risco de acidentes e dizem que, quando um carro passa sobre a poça, a água acaba espirrando nas pessoas que esperam o ônibus no ponto.

A Sabesp fez vistoria no local na última semana e diz que a situação é causada por água subterrânea, proveniente de lençol freático. A companhia não identificou vazamentos e informou que as redes de água e esgoto “operam normalmente na região”.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras, por meio da Subprefeitura do Butantã, explicou que o acúmulo de água na Rua Itapé-Açu ocorre porque parte da sarjeta está com altura acima da normalidade, o que impede o escoamento do material em uma boca de lobo, mas que o serviço de manutenção será feito no local.

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De acordo com a Sabesp, o conteúdo é proveniente do lençol freático imagens - João Ribeiro Conrado Neto/Arquivo pessoal

”Após vistoria, identificou que se trata de água proveniente do lençol freático, que é levada até a caixa de passagem e despejada na sarjeta”, disse a Prefeitura, em nota. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento informou que o Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim possui os alvarás de Aprovação e Execução de Obra Nova emitidos pelo Município.

A gestão municipal diz que já começou a fazer o reparo no local com o serviço de tapa-buracos em 23 de junho, e iniciou a manutenção da guia e sarjeta. “O serviço será finalizado pela Subprefeitura Butantã”, informou a administração municipal.

De acordo com quem trabalha e mora na região, água impede a conclusão adequada de obras de recapeamento na Avenida dos Tajurás Foto: Caio Possati/Estadão

Com duas torres residenciais e um prédio que será usado de forma comercial, o Residencial Varanda Cidade Jardim está em fase de entrega dos apartamentos. Não há pessoas morando nem trabalhando no local. Os apartamentos têm 252m², quatro vagas de garagem e depósito.

Procuradas, a Tecnum, construtora do condomínio, e a incorporadora Munnir Abbud não retornaram os contatos da reportagem, via e-mail e telefone. O Estadão também tentou conversar com os responsáveis da Tecnum indo ao escritório da empresa, mas não foi atendido.

Na quinta-feira, 22, a reportagem acompanhou a vistoria da Sabesp no local. O fiscal do órgão também tentou contato com o engenheiro da construtora, mas não foi recebido pelos responsáveis do Condomínio Residencial Varanda Cidade Jardim.

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