Moradores da zona norte de SP tentam barrar derrubada de árvores para construção de condomínio


Construtora do grupo Cury foi autorizada pela Prefeitura a fazer o corte e responsabilizou-se pela compensação ambiental com o plantio de novas mudas dentro do empreendimento e também em parques municipais

Por Redação
Atualização:

O destino de uma área verde a cerca de 300 metros de dois parques municipais tem gerado mobilização em uma vizinhança da zona norte de São Paulo. Uma parte dos moradores dos distritos São Domingos e Pirituba questiona a construção de um condomínio vertical para a população de baixa renda em um terreno arborizado próximo de uma Zona Especial de Proteção Ambiental.

O empreendimento foi autorizado à construção de apartamentos no endereço onde funcionou a empresa Manah por anos, depois substituída pela empresa ABB, na Avenida do Anastácio. Ao todo, 179 árvores foram cortadas pela construtora, do grupo Cury.

179 árvores foram cortadas pela construtora do grupo Cury para a construção de um condomínio na zona norte da capital. Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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Em nota, a Cury destacou que os projetos são de interesse social e foram aprovados “nos órgãos ambientais e urbanísticos competentes”. Também salientou que preservará 140 árvores do terreno e outras 21 da calçada.

“O manejo das áreas verdes contempla parte das espécies arbóreas existentes no local, mantendo-se vegetação nos limites impostos pelas autoridades, tudo sob a mais absoluta legalidade”, indicou.

Os moradores reuniram 2,2 mil apoios em um abaixo-assinado virtual desde o fim de agosto. Na justificativa, diz-se que a permanência de uma parte das árvores (não de todas) seria um “conta-gotas” diante da biodiversidade local.

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O tema também foi pautado na última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá (Cades-PJ). Nas redes sociais, críticas têm se espalhado, enquanto uma parte da população também se manifesta favoravelmente.

O imóvel está em uma Zona Mista (ZM) — cujo zoneamento não foi alterado nas últimas revisões. É cercado por uma Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam). Isto é, permite-se construções medianas no local do empreendimento desde que não ocorra verticalização na área protegida.

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No Termo de Compromisso Ambiental (TCA), a Cury apontou que não irá construir na área de Zepam. Além disso, responsabilizou-se pelo plantio de 930 mudas dentro do empreendimento e, também, pela destinação de outras 4.171 mudas de espécies nativas como compensação ambiental em parques municipais. Ao todo, o imóvel tem 54,2 mil m², dos quais 32,5 mil m² são de área verde.

Dessa forma, a construtora foi autorizada pela Prefeitura a fazer o corte de ao menos 87 árvores nativas e de outras 92 de espécies exóticas localizadas dentro do terreno. Também obteve a permissão para a remoção de 19 árvores mortas e tocos.

O destino de uma área verde a cerca de 300 metros de dois parques municipais tem gerado mobilização em uma vizinhança da zona norte de São Paulo. Uma parte dos moradores dos distritos São Domingos e Pirituba questiona a construção de um condomínio vertical para a população de baixa renda em um terreno arborizado próximo de uma Zona Especial de Proteção Ambiental.

O empreendimento foi autorizado à construção de apartamentos no endereço onde funcionou a empresa Manah por anos, depois substituída pela empresa ABB, na Avenida do Anastácio. Ao todo, 179 árvores foram cortadas pela construtora, do grupo Cury.

179 árvores foram cortadas pela construtora do grupo Cury para a construção de um condomínio na zona norte da capital. Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Em nota, a Cury destacou que os projetos são de interesse social e foram aprovados “nos órgãos ambientais e urbanísticos competentes”. Também salientou que preservará 140 árvores do terreno e outras 21 da calçada.

“O manejo das áreas verdes contempla parte das espécies arbóreas existentes no local, mantendo-se vegetação nos limites impostos pelas autoridades, tudo sob a mais absoluta legalidade”, indicou.

Os moradores reuniram 2,2 mil apoios em um abaixo-assinado virtual desde o fim de agosto. Na justificativa, diz-se que a permanência de uma parte das árvores (não de todas) seria um “conta-gotas” diante da biodiversidade local.

O tema também foi pautado na última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá (Cades-PJ). Nas redes sociais, críticas têm se espalhado, enquanto uma parte da população também se manifesta favoravelmente.

O imóvel está em uma Zona Mista (ZM) — cujo zoneamento não foi alterado nas últimas revisões. É cercado por uma Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam). Isto é, permite-se construções medianas no local do empreendimento desde que não ocorra verticalização na área protegida.

No Termo de Compromisso Ambiental (TCA), a Cury apontou que não irá construir na área de Zepam. Além disso, responsabilizou-se pelo plantio de 930 mudas dentro do empreendimento e, também, pela destinação de outras 4.171 mudas de espécies nativas como compensação ambiental em parques municipais. Ao todo, o imóvel tem 54,2 mil m², dos quais 32,5 mil m² são de área verde.

Dessa forma, a construtora foi autorizada pela Prefeitura a fazer o corte de ao menos 87 árvores nativas e de outras 92 de espécies exóticas localizadas dentro do terreno. Também obteve a permissão para a remoção de 19 árvores mortas e tocos.

O destino de uma área verde a cerca de 300 metros de dois parques municipais tem gerado mobilização em uma vizinhança da zona norte de São Paulo. Uma parte dos moradores dos distritos São Domingos e Pirituba questiona a construção de um condomínio vertical para a população de baixa renda em um terreno arborizado próximo de uma Zona Especial de Proteção Ambiental.

O empreendimento foi autorizado à construção de apartamentos no endereço onde funcionou a empresa Manah por anos, depois substituída pela empresa ABB, na Avenida do Anastácio. Ao todo, 179 árvores foram cortadas pela construtora, do grupo Cury.

179 árvores foram cortadas pela construtora do grupo Cury para a construção de um condomínio na zona norte da capital. Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Em nota, a Cury destacou que os projetos são de interesse social e foram aprovados “nos órgãos ambientais e urbanísticos competentes”. Também salientou que preservará 140 árvores do terreno e outras 21 da calçada.

“O manejo das áreas verdes contempla parte das espécies arbóreas existentes no local, mantendo-se vegetação nos limites impostos pelas autoridades, tudo sob a mais absoluta legalidade”, indicou.

Os moradores reuniram 2,2 mil apoios em um abaixo-assinado virtual desde o fim de agosto. Na justificativa, diz-se que a permanência de uma parte das árvores (não de todas) seria um “conta-gotas” diante da biodiversidade local.

O tema também foi pautado na última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá (Cades-PJ). Nas redes sociais, críticas têm se espalhado, enquanto uma parte da população também se manifesta favoravelmente.

O imóvel está em uma Zona Mista (ZM) — cujo zoneamento não foi alterado nas últimas revisões. É cercado por uma Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam). Isto é, permite-se construções medianas no local do empreendimento desde que não ocorra verticalização na área protegida.

No Termo de Compromisso Ambiental (TCA), a Cury apontou que não irá construir na área de Zepam. Além disso, responsabilizou-se pelo plantio de 930 mudas dentro do empreendimento e, também, pela destinação de outras 4.171 mudas de espécies nativas como compensação ambiental em parques municipais. Ao todo, o imóvel tem 54,2 mil m², dos quais 32,5 mil m² são de área verde.

Dessa forma, a construtora foi autorizada pela Prefeitura a fazer o corte de ao menos 87 árvores nativas e de outras 92 de espécies exóticas localizadas dentro do terreno. Também obteve a permissão para a remoção de 19 árvores mortas e tocos.

O destino de uma área verde a cerca de 300 metros de dois parques municipais tem gerado mobilização em uma vizinhança da zona norte de São Paulo. Uma parte dos moradores dos distritos São Domingos e Pirituba questiona a construção de um condomínio vertical para a população de baixa renda em um terreno arborizado próximo de uma Zona Especial de Proteção Ambiental.

O empreendimento foi autorizado à construção de apartamentos no endereço onde funcionou a empresa Manah por anos, depois substituída pela empresa ABB, na Avenida do Anastácio. Ao todo, 179 árvores foram cortadas pela construtora, do grupo Cury.

179 árvores foram cortadas pela construtora do grupo Cury para a construção de um condomínio na zona norte da capital. Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Em nota, a Cury destacou que os projetos são de interesse social e foram aprovados “nos órgãos ambientais e urbanísticos competentes”. Também salientou que preservará 140 árvores do terreno e outras 21 da calçada.

“O manejo das áreas verdes contempla parte das espécies arbóreas existentes no local, mantendo-se vegetação nos limites impostos pelas autoridades, tudo sob a mais absoluta legalidade”, indicou.

Os moradores reuniram 2,2 mil apoios em um abaixo-assinado virtual desde o fim de agosto. Na justificativa, diz-se que a permanência de uma parte das árvores (não de todas) seria um “conta-gotas” diante da biodiversidade local.

O tema também foi pautado na última reunião do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá (Cades-PJ). Nas redes sociais, críticas têm se espalhado, enquanto uma parte da população também se manifesta favoravelmente.

O imóvel está em uma Zona Mista (ZM) — cujo zoneamento não foi alterado nas últimas revisões. É cercado por uma Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam). Isto é, permite-se construções medianas no local do empreendimento desde que não ocorra verticalização na área protegida.

No Termo de Compromisso Ambiental (TCA), a Cury apontou que não irá construir na área de Zepam. Além disso, responsabilizou-se pelo plantio de 930 mudas dentro do empreendimento e, também, pela destinação de outras 4.171 mudas de espécies nativas como compensação ambiental em parques municipais. Ao todo, o imóvel tem 54,2 mil m², dos quais 32,5 mil m² são de área verde.

Dessa forma, a construtora foi autorizada pela Prefeitura a fazer o corte de ao menos 87 árvores nativas e de outras 92 de espécies exóticas localizadas dentro do terreno. Também obteve a permissão para a remoção de 19 árvores mortas e tocos.

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