Morre a fotógrafa, artista e contadora de histórias Monalisa Lins, aos 52 anos


Mona foi fotojornalista do ‘Estadão’ antes de atuar em pesquisas sobre cultura e educação

Por Caio Possati
Atualização:

Morreu nesta segunda-feira, 22, a fotógrafa, artista, contadora de histórias e pesquisadora Monalisa Lins, aos 52 anos, vítima de câncer. Mona, como também era conhecida, trabalhou no Estadão, antes de fundar um laboratório de narração de histórias.

“Moninha nos deixou hoje. Agora pouco, pela manhã. Partiu para uma viagem fora do combinado. Foram cinco anos desde que descobrimos e combatemos a sua doença. Agora, vai contar as suas histórias no céu e continuar brilhando”, escreveu o companheiro e também fotógrafo Evelson de Freitas.

Monalisa Lins foi fotógrafa do Estadão e atuou também como contadora de histórias. Foto: Facebook/Reprodução/@monalisa.lins.1
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Mona gostava de se apresentar como “artista da palavra”. Foi fundadora do grupo Histórias em Movimento, criado em 2012 com a proposta de levar contos, brincadeiras populares e literatura para pessoas de baixa renda. Entre 2015 e 2021, fez parte do Laboratório Experimental de Artes da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), onde foi coordenadora do núcleo Narração de Histórias.

Trabalhou também com a formação de professores direcionada à arte de contar histórias e no preparo de voluntários em empresas para atuarem em ações sociais em hospitais, abrigos e outros equipamentos comunitários.

Antes, Monalisa Lins trabalhou com as câmeras e com as lentes. Foi fotojornalista do Estadão, onde ficou até o ano de 2008.

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“Quando entrei no jornal, em 2002, a equipe de fotógrafos era composta de grandes nomes da fotografia brasileira: Vidal Cavalcante, Agliberto Lima, Robson Fernandjes”, lembra Tiago Queiroz.

“E, no meio desses nomes, uma fotógrafa se destacava pelas suas imagens e também pelo seu sorriso, aberto e franco, que iluminava o departamento de fotografia e também qualquer ambiente por onde passasse. Tinha nome poderoso, Monalisa Lins, e todos a chamavam por Mona ou Moninha”, diz.

Tiago se recorda da generosidade de Monalisa, que o ajudou com sugestões e orientações no começo da carreira. “Mostrei algumas imagens que fazia da cidade, com uma pequena câmera de filme. Ela foi generosa me incentivando, apontando o meu melhor naquelas fotografias e o que podia ser aprimorado”, recorda.

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Em 2019, Monalisa foi diagnosticada com câncer no cólon. Ela usava as redes sociais para refletir sobre a condição de conviver com a doença, no que chamou de “Pequeno dicionário poético afetivo sobre o câncer e a vida”.

Em dezembro do ano passado, em uma dessas publicações, a artista e fotógrafa dizia estar se sentindo bem e amada, embora a relação com a doença a fizesse ter a sensação de viver em uma brincadeira de “gato e rato” — “A gente pega ela aqui e daqui a pouco aparece ali”, escreveu.

“A doença atingiu intestino, fígado, pulmões, linfonodos e cérebro. A medicina fez sua parte, eu fiz a minha. Busquei e fui encontrada por meditação, yoga, ayurveda, bicicleta, trilhas, nado no mar. Pintar, desenhar, bordar, dançar, cantar, ouvir música. Trabalhar, cozinhar. Recebi amor e apoio de todas as pessoas da minha família”, disse Monalisa.

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Monalisa Lins vai ser cremada e as cinzas serão levadas à cidade de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O velório vai acontecer nesta terça-feira, 23, a partir das 7h30, no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (Rua Suécia, 56).

Morreu nesta segunda-feira, 22, a fotógrafa, artista, contadora de histórias e pesquisadora Monalisa Lins, aos 52 anos, vítima de câncer. Mona, como também era conhecida, trabalhou no Estadão, antes de fundar um laboratório de narração de histórias.

“Moninha nos deixou hoje. Agora pouco, pela manhã. Partiu para uma viagem fora do combinado. Foram cinco anos desde que descobrimos e combatemos a sua doença. Agora, vai contar as suas histórias no céu e continuar brilhando”, escreveu o companheiro e também fotógrafo Evelson de Freitas.

Monalisa Lins foi fotógrafa do Estadão e atuou também como contadora de histórias. Foto: Facebook/Reprodução/@monalisa.lins.1

Mona gostava de se apresentar como “artista da palavra”. Foi fundadora do grupo Histórias em Movimento, criado em 2012 com a proposta de levar contos, brincadeiras populares e literatura para pessoas de baixa renda. Entre 2015 e 2021, fez parte do Laboratório Experimental de Artes da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), onde foi coordenadora do núcleo Narração de Histórias.

Trabalhou também com a formação de professores direcionada à arte de contar histórias e no preparo de voluntários em empresas para atuarem em ações sociais em hospitais, abrigos e outros equipamentos comunitários.

Antes, Monalisa Lins trabalhou com as câmeras e com as lentes. Foi fotojornalista do Estadão, onde ficou até o ano de 2008.

“Quando entrei no jornal, em 2002, a equipe de fotógrafos era composta de grandes nomes da fotografia brasileira: Vidal Cavalcante, Agliberto Lima, Robson Fernandjes”, lembra Tiago Queiroz.

“E, no meio desses nomes, uma fotógrafa se destacava pelas suas imagens e também pelo seu sorriso, aberto e franco, que iluminava o departamento de fotografia e também qualquer ambiente por onde passasse. Tinha nome poderoso, Monalisa Lins, e todos a chamavam por Mona ou Moninha”, diz.

Tiago se recorda da generosidade de Monalisa, que o ajudou com sugestões e orientações no começo da carreira. “Mostrei algumas imagens que fazia da cidade, com uma pequena câmera de filme. Ela foi generosa me incentivando, apontando o meu melhor naquelas fotografias e o que podia ser aprimorado”, recorda.

Em 2019, Monalisa foi diagnosticada com câncer no cólon. Ela usava as redes sociais para refletir sobre a condição de conviver com a doença, no que chamou de “Pequeno dicionário poético afetivo sobre o câncer e a vida”.

Em dezembro do ano passado, em uma dessas publicações, a artista e fotógrafa dizia estar se sentindo bem e amada, embora a relação com a doença a fizesse ter a sensação de viver em uma brincadeira de “gato e rato” — “A gente pega ela aqui e daqui a pouco aparece ali”, escreveu.

“A doença atingiu intestino, fígado, pulmões, linfonodos e cérebro. A medicina fez sua parte, eu fiz a minha. Busquei e fui encontrada por meditação, yoga, ayurveda, bicicleta, trilhas, nado no mar. Pintar, desenhar, bordar, dançar, cantar, ouvir música. Trabalhar, cozinhar. Recebi amor e apoio de todas as pessoas da minha família”, disse Monalisa.

Monalisa Lins vai ser cremada e as cinzas serão levadas à cidade de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O velório vai acontecer nesta terça-feira, 23, a partir das 7h30, no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (Rua Suécia, 56).

Morreu nesta segunda-feira, 22, a fotógrafa, artista, contadora de histórias e pesquisadora Monalisa Lins, aos 52 anos, vítima de câncer. Mona, como também era conhecida, trabalhou no Estadão, antes de fundar um laboratório de narração de histórias.

“Moninha nos deixou hoje. Agora pouco, pela manhã. Partiu para uma viagem fora do combinado. Foram cinco anos desde que descobrimos e combatemos a sua doença. Agora, vai contar as suas histórias no céu e continuar brilhando”, escreveu o companheiro e também fotógrafo Evelson de Freitas.

Monalisa Lins foi fotógrafa do Estadão e atuou também como contadora de histórias. Foto: Facebook/Reprodução/@monalisa.lins.1

Mona gostava de se apresentar como “artista da palavra”. Foi fundadora do grupo Histórias em Movimento, criado em 2012 com a proposta de levar contos, brincadeiras populares e literatura para pessoas de baixa renda. Entre 2015 e 2021, fez parte do Laboratório Experimental de Artes da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), onde foi coordenadora do núcleo Narração de Histórias.

Trabalhou também com a formação de professores direcionada à arte de contar histórias e no preparo de voluntários em empresas para atuarem em ações sociais em hospitais, abrigos e outros equipamentos comunitários.

Antes, Monalisa Lins trabalhou com as câmeras e com as lentes. Foi fotojornalista do Estadão, onde ficou até o ano de 2008.

“Quando entrei no jornal, em 2002, a equipe de fotógrafos era composta de grandes nomes da fotografia brasileira: Vidal Cavalcante, Agliberto Lima, Robson Fernandjes”, lembra Tiago Queiroz.

“E, no meio desses nomes, uma fotógrafa se destacava pelas suas imagens e também pelo seu sorriso, aberto e franco, que iluminava o departamento de fotografia e também qualquer ambiente por onde passasse. Tinha nome poderoso, Monalisa Lins, e todos a chamavam por Mona ou Moninha”, diz.

Tiago se recorda da generosidade de Monalisa, que o ajudou com sugestões e orientações no começo da carreira. “Mostrei algumas imagens que fazia da cidade, com uma pequena câmera de filme. Ela foi generosa me incentivando, apontando o meu melhor naquelas fotografias e o que podia ser aprimorado”, recorda.

Em 2019, Monalisa foi diagnosticada com câncer no cólon. Ela usava as redes sociais para refletir sobre a condição de conviver com a doença, no que chamou de “Pequeno dicionário poético afetivo sobre o câncer e a vida”.

Em dezembro do ano passado, em uma dessas publicações, a artista e fotógrafa dizia estar se sentindo bem e amada, embora a relação com a doença a fizesse ter a sensação de viver em uma brincadeira de “gato e rato” — “A gente pega ela aqui e daqui a pouco aparece ali”, escreveu.

“A doença atingiu intestino, fígado, pulmões, linfonodos e cérebro. A medicina fez sua parte, eu fiz a minha. Busquei e fui encontrada por meditação, yoga, ayurveda, bicicleta, trilhas, nado no mar. Pintar, desenhar, bordar, dançar, cantar, ouvir música. Trabalhar, cozinhar. Recebi amor e apoio de todas as pessoas da minha família”, disse Monalisa.

Monalisa Lins vai ser cremada e as cinzas serão levadas à cidade de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O velório vai acontecer nesta terça-feira, 23, a partir das 7h30, no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (Rua Suécia, 56).

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