Mosquitos perturbam zona oeste de SP


Prefeitura vai intensificar combate ao pernilongo na região do Rio Pinheiros; inverno mais quente pode explicar proliferação, diz especialista

Por Felipe Resk

Moradores da zona oeste de São Paulo têm travado uma guerra contra pernilongos e, pela primeira vez, reclamam da proliferação do inseto durante o inverno. Após detectar aumento de queixas, a Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros.

A Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

“A gente tem acordado duas, três vezes por noite para matar pernilongo”, reclama a agente de viagem Gisela Hoeppner, de 51 anos, que há mais de 30 mora na mesma quadra em Pinheiros, região de rios e córregos canalizados. Segundo conta, o problema havia dado uma trégua no verão de 2017. “Agora, voltou com tudo. Está péssimo.”

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Em várias janelas do apartamento, Gisela instalou redes contra o mosquito. “Onde não tem, deixo fechado. E, mesmo assim, preciso catar dentro de casa.” Também diz ter testado todas as marcas de inseticida. “Em todos os cômodos têm raquete. Precisa ser assim”, diz. “Na semana passada, matei oito pernilongos em dez minutos. O problema não está no meu jardim: é o Rio Pinheiros.”

“Estamos com aumento de temperatura que ajuda a aumentar a proliferação (de pernilongo, o Cúlex)”, diz Margareth Capurro, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). O pernilongo, afirma, acha no sistema de esgoto um “criadouro abundante”, o que explicaria sua presença em outras áreas da cidade. 

“Estou dormindo com a tomadinha na parede (repelente), porque a quantidade está enorme”, relata a secretária Patrícia Macedo, de 40 anos, moradora de Alto dos Pinheiros. Ela também recorre a velas de citronela e raquete. “Mas está difícil.” Membro da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros (Saap), diz que o grupo tem recebido muitas queixas. “As pessoas da região estão se armando contra o mosquito.” No Córrego das Corujas, que separa Pinheiros de Alto dos Pinheiros, a vigilância ambiental identificou foco de Cúlex, segundo ela. “Há córregos que o acesso fica atrás das casa, então as equipes não conseguem entrar”, diz ela.

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“Pernilongo, mesmo no frio, é a primeira vez que eu vejo”, diz o físico Fernando Bonicelli Melenas, de 59 anos, do Alto da Lapa. “Boa parte das casas na rua é muito velha e o pessoal não liga para prevenção.”

Nesta quinta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) participa de ações de controle das formas imaturas do pernilongo nas margens do Pinheiros. Segundo a Prefeitura, a iniciativa foi motivada principalmente por causa de reclamações por canais de atendimento sobre o aumento de mosquitos. A gestão avalia que as ações de controle precisam ser feitas mesmo em épocas de clima mais frio, como a atual.

Outras áreas

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Moradora da Vila Carrão, zona leste, a auxiliar administrativa Elisabete Fonseca, de 45 anos, também reclama. “Está desesperador. Depois de passar inseticida, tenho de recolher (os mosquitos) com pá.” 

Sobre o planejamento do combate a mosquitos em outras áreas, a Secretaria Municipal da Saúde informou que as ações são programadas, principalmente, por meio do recebimento de queixas ao Serviço de Atendimento ao Cidadão. Para evitar a proliferação do Cúlex, a pasta recomenda não deixar água parada nem jogar lixo em córregos e bueiros. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

Moradores da zona oeste de São Paulo têm travado uma guerra contra pernilongos e, pela primeira vez, reclamam da proliferação do inseto durante o inverno. Após detectar aumento de queixas, a Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros.

A Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

“A gente tem acordado duas, três vezes por noite para matar pernilongo”, reclama a agente de viagem Gisela Hoeppner, de 51 anos, que há mais de 30 mora na mesma quadra em Pinheiros, região de rios e córregos canalizados. Segundo conta, o problema havia dado uma trégua no verão de 2017. “Agora, voltou com tudo. Está péssimo.”

Em várias janelas do apartamento, Gisela instalou redes contra o mosquito. “Onde não tem, deixo fechado. E, mesmo assim, preciso catar dentro de casa.” Também diz ter testado todas as marcas de inseticida. “Em todos os cômodos têm raquete. Precisa ser assim”, diz. “Na semana passada, matei oito pernilongos em dez minutos. O problema não está no meu jardim: é o Rio Pinheiros.”

“Estamos com aumento de temperatura que ajuda a aumentar a proliferação (de pernilongo, o Cúlex)”, diz Margareth Capurro, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). O pernilongo, afirma, acha no sistema de esgoto um “criadouro abundante”, o que explicaria sua presença em outras áreas da cidade. 

“Estou dormindo com a tomadinha na parede (repelente), porque a quantidade está enorme”, relata a secretária Patrícia Macedo, de 40 anos, moradora de Alto dos Pinheiros. Ela também recorre a velas de citronela e raquete. “Mas está difícil.” Membro da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros (Saap), diz que o grupo tem recebido muitas queixas. “As pessoas da região estão se armando contra o mosquito.” No Córrego das Corujas, que separa Pinheiros de Alto dos Pinheiros, a vigilância ambiental identificou foco de Cúlex, segundo ela. “Há córregos que o acesso fica atrás das casa, então as equipes não conseguem entrar”, diz ela.

“Pernilongo, mesmo no frio, é a primeira vez que eu vejo”, diz o físico Fernando Bonicelli Melenas, de 59 anos, do Alto da Lapa. “Boa parte das casas na rua é muito velha e o pessoal não liga para prevenção.”

Nesta quinta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) participa de ações de controle das formas imaturas do pernilongo nas margens do Pinheiros. Segundo a Prefeitura, a iniciativa foi motivada principalmente por causa de reclamações por canais de atendimento sobre o aumento de mosquitos. A gestão avalia que as ações de controle precisam ser feitas mesmo em épocas de clima mais frio, como a atual.

Outras áreas

Moradora da Vila Carrão, zona leste, a auxiliar administrativa Elisabete Fonseca, de 45 anos, também reclama. “Está desesperador. Depois de passar inseticida, tenho de recolher (os mosquitos) com pá.” 

Sobre o planejamento do combate a mosquitos em outras áreas, a Secretaria Municipal da Saúde informou que as ações são programadas, principalmente, por meio do recebimento de queixas ao Serviço de Atendimento ao Cidadão. Para evitar a proliferação do Cúlex, a pasta recomenda não deixar água parada nem jogar lixo em córregos e bueiros. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

Moradores da zona oeste de São Paulo têm travado uma guerra contra pernilongos e, pela primeira vez, reclamam da proliferação do inseto durante o inverno. Após detectar aumento de queixas, a Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros.

A Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

“A gente tem acordado duas, três vezes por noite para matar pernilongo”, reclama a agente de viagem Gisela Hoeppner, de 51 anos, que há mais de 30 mora na mesma quadra em Pinheiros, região de rios e córregos canalizados. Segundo conta, o problema havia dado uma trégua no verão de 2017. “Agora, voltou com tudo. Está péssimo.”

Em várias janelas do apartamento, Gisela instalou redes contra o mosquito. “Onde não tem, deixo fechado. E, mesmo assim, preciso catar dentro de casa.” Também diz ter testado todas as marcas de inseticida. “Em todos os cômodos têm raquete. Precisa ser assim”, diz. “Na semana passada, matei oito pernilongos em dez minutos. O problema não está no meu jardim: é o Rio Pinheiros.”

“Estamos com aumento de temperatura que ajuda a aumentar a proliferação (de pernilongo, o Cúlex)”, diz Margareth Capurro, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). O pernilongo, afirma, acha no sistema de esgoto um “criadouro abundante”, o que explicaria sua presença em outras áreas da cidade. 

“Estou dormindo com a tomadinha na parede (repelente), porque a quantidade está enorme”, relata a secretária Patrícia Macedo, de 40 anos, moradora de Alto dos Pinheiros. Ela também recorre a velas de citronela e raquete. “Mas está difícil.” Membro da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros (Saap), diz que o grupo tem recebido muitas queixas. “As pessoas da região estão se armando contra o mosquito.” No Córrego das Corujas, que separa Pinheiros de Alto dos Pinheiros, a vigilância ambiental identificou foco de Cúlex, segundo ela. “Há córregos que o acesso fica atrás das casa, então as equipes não conseguem entrar”, diz ela.

“Pernilongo, mesmo no frio, é a primeira vez que eu vejo”, diz o físico Fernando Bonicelli Melenas, de 59 anos, do Alto da Lapa. “Boa parte das casas na rua é muito velha e o pessoal não liga para prevenção.”

Nesta quinta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) participa de ações de controle das formas imaturas do pernilongo nas margens do Pinheiros. Segundo a Prefeitura, a iniciativa foi motivada principalmente por causa de reclamações por canais de atendimento sobre o aumento de mosquitos. A gestão avalia que as ações de controle precisam ser feitas mesmo em épocas de clima mais frio, como a atual.

Outras áreas

Moradora da Vila Carrão, zona leste, a auxiliar administrativa Elisabete Fonseca, de 45 anos, também reclama. “Está desesperador. Depois de passar inseticida, tenho de recolher (os mosquitos) com pá.” 

Sobre o planejamento do combate a mosquitos em outras áreas, a Secretaria Municipal da Saúde informou que as ações são programadas, principalmente, por meio do recebimento de queixas ao Serviço de Atendimento ao Cidadão. Para evitar a proliferação do Cúlex, a pasta recomenda não deixar água parada nem jogar lixo em córregos e bueiros. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

Moradores da zona oeste de São Paulo têm travado uma guerra contra pernilongos e, pela primeira vez, reclamam da proliferação do inseto durante o inverno. Após detectar aumento de queixas, a Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros.

A Prefeitura começa nesta quinta-feira, 2, força-tarefa com ações para combater focos do mosquito nas margens do Rio Pinheiros Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

“A gente tem acordado duas, três vezes por noite para matar pernilongo”, reclama a agente de viagem Gisela Hoeppner, de 51 anos, que há mais de 30 mora na mesma quadra em Pinheiros, região de rios e córregos canalizados. Segundo conta, o problema havia dado uma trégua no verão de 2017. “Agora, voltou com tudo. Está péssimo.”

Em várias janelas do apartamento, Gisela instalou redes contra o mosquito. “Onde não tem, deixo fechado. E, mesmo assim, preciso catar dentro de casa.” Também diz ter testado todas as marcas de inseticida. “Em todos os cômodos têm raquete. Precisa ser assim”, diz. “Na semana passada, matei oito pernilongos em dez minutos. O problema não está no meu jardim: é o Rio Pinheiros.”

“Estamos com aumento de temperatura que ajuda a aumentar a proliferação (de pernilongo, o Cúlex)”, diz Margareth Capurro, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). O pernilongo, afirma, acha no sistema de esgoto um “criadouro abundante”, o que explicaria sua presença em outras áreas da cidade. 

“Estou dormindo com a tomadinha na parede (repelente), porque a quantidade está enorme”, relata a secretária Patrícia Macedo, de 40 anos, moradora de Alto dos Pinheiros. Ela também recorre a velas de citronela e raquete. “Mas está difícil.” Membro da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros (Saap), diz que o grupo tem recebido muitas queixas. “As pessoas da região estão se armando contra o mosquito.” No Córrego das Corujas, que separa Pinheiros de Alto dos Pinheiros, a vigilância ambiental identificou foco de Cúlex, segundo ela. “Há córregos que o acesso fica atrás das casa, então as equipes não conseguem entrar”, diz ela.

“Pernilongo, mesmo no frio, é a primeira vez que eu vejo”, diz o físico Fernando Bonicelli Melenas, de 59 anos, do Alto da Lapa. “Boa parte das casas na rua é muito velha e o pessoal não liga para prevenção.”

Nesta quinta, o prefeito Bruno Covas (PSDB) participa de ações de controle das formas imaturas do pernilongo nas margens do Pinheiros. Segundo a Prefeitura, a iniciativa foi motivada principalmente por causa de reclamações por canais de atendimento sobre o aumento de mosquitos. A gestão avalia que as ações de controle precisam ser feitas mesmo em épocas de clima mais frio, como a atual.

Outras áreas

Moradora da Vila Carrão, zona leste, a auxiliar administrativa Elisabete Fonseca, de 45 anos, também reclama. “Está desesperador. Depois de passar inseticida, tenho de recolher (os mosquitos) com pá.” 

Sobre o planejamento do combate a mosquitos em outras áreas, a Secretaria Municipal da Saúde informou que as ações são programadas, principalmente, por meio do recebimento de queixas ao Serviço de Atendimento ao Cidadão. Para evitar a proliferação do Cúlex, a pasta recomenda não deixar água parada nem jogar lixo em córregos e bueiros. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

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