Motorista da Porsche: Justiça decide que réu vai a júri popular; entenda


Ainda não há data para o julgamento; Fernando Sastre de Andrade Filho dirigia em velocidade acima da permitida na Avenida Salim Farah Maluf quando bateu no carro de motorista de app, que morreu; defesa não foi localizada

Por Renata Okumura
Atualização:

A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, e levá-lo a júri popular para que seja julgado pelo acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, e também feriu outra pessoa que estava com ele na Porsche. A defesa do empresário não foi localizada.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou nesta segunda-feira, 30, ainda não há data para ser realizado o julgamento.

Ainda conforme a determinação do juiz Roberto Zanichelli Cintra, o réu permanecerá detido. “Inexistindo qualquer fato novo capaz de afastar a decisão que decretou a prisão preventiva, razão pela qual deve o réu permanecer preso”, acrescentou o documento.

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Acidente na Salim Farah Maluf em que o Porsche dirigido por Fernando Sastre de Andrade Filho atingiu e destruiu o Sandero.  Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

Relembre o caso

Na madrugada de 31 de março deste ano, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia uma Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, de seu pai pela Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido por Viana. No veículo de Andrade Filho, no momento do acidente, também estava o amigo dele Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos.

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O motorista da Porsche conseguiu sair do local do acidente sem fazer exame de alcoolemia (o bafômetro). A mãe dele pediu autorização a uma policial militar para levá-lo ao hospital; foi autorizada, mas não levou o filho a nenhuma unidade de saúde. O motorista só se apresentou à Polícia Civil 38 horas após o acidente e, ao prestar depoimento, negou que houvesse consumido bebida alcoólica.

Simulação da Polícia Civil indica que a Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h. Em 3 de maio, ele teve a prisão decretada, mas só se entregou três dias depois.

Fernando Sastre de Andrade Filho em foto ao ser integrado ao sistema prisional paulista.  Foto: CDP2Guarulhos
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A Polícia Técnico-Científica de São Paulo fez uma reprodução simulada em 3D do acidente. Câmeras de monitoramento de um posto de gasolina e da própria avenida auxiliaram a perícia na produção do vídeo, que apresenta a simulação do acidente em diferentes ângulos. Nas imagens, é possível ver Viana guiando o Sandero pela via, quando é atingido pelo motorista da Porsche, em alta velocidade.

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Caso aconteceu na zona leste de SP; motorista do veículo, Fernando Sastre de Andrade Filho, está preso

A Polícia Civil concluiu inquérito em que acusou o motorista de homicídio doloso (intencional) qualificado e lesão corporal gravíssima. O motorista foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e aceita pelo TJSP. O processo tramita na 1.ª Vara do Júri, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, sob o comando do juiz Cintra.

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A primeira audiência relativa ao caso ocorreu na tarde de 28 de junho, quando 17 testemunhas prestaram depoimento - 10 de acusação e 7 de defesa. Uma das testemunhas afirmou que Andrade Filho ingeriu bebida alcoólica naquela noite.

Atualmente, o motorista está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior paulista.

Procurados, os advogados de defesa do motorista da Porsche não foram localizados. O espaço permanece aberto para manifestação.

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A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, e levá-lo a júri popular para que seja julgado pelo acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, e também feriu outra pessoa que estava com ele na Porsche. A defesa do empresário não foi localizada.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou nesta segunda-feira, 30, ainda não há data para ser realizado o julgamento.

Ainda conforme a determinação do juiz Roberto Zanichelli Cintra, o réu permanecerá detido. “Inexistindo qualquer fato novo capaz de afastar a decisão que decretou a prisão preventiva, razão pela qual deve o réu permanecer preso”, acrescentou o documento.

Acidente na Salim Farah Maluf em que o Porsche dirigido por Fernando Sastre de Andrade Filho atingiu e destruiu o Sandero.  Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

Relembre o caso

Na madrugada de 31 de março deste ano, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia uma Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, de seu pai pela Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido por Viana. No veículo de Andrade Filho, no momento do acidente, também estava o amigo dele Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos.

O motorista da Porsche conseguiu sair do local do acidente sem fazer exame de alcoolemia (o bafômetro). A mãe dele pediu autorização a uma policial militar para levá-lo ao hospital; foi autorizada, mas não levou o filho a nenhuma unidade de saúde. O motorista só se apresentou à Polícia Civil 38 horas após o acidente e, ao prestar depoimento, negou que houvesse consumido bebida alcoólica.

Simulação da Polícia Civil indica que a Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h. Em 3 de maio, ele teve a prisão decretada, mas só se entregou três dias depois.

Fernando Sastre de Andrade Filho em foto ao ser integrado ao sistema prisional paulista.  Foto: CDP2Guarulhos

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo fez uma reprodução simulada em 3D do acidente. Câmeras de monitoramento de um posto de gasolina e da própria avenida auxiliaram a perícia na produção do vídeo, que apresenta a simulação do acidente em diferentes ângulos. Nas imagens, é possível ver Viana guiando o Sandero pela via, quando é atingido pelo motorista da Porsche, em alta velocidade.

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Caso aconteceu na zona leste de SP; motorista do veículo, Fernando Sastre de Andrade Filho, está preso

A Polícia Civil concluiu inquérito em que acusou o motorista de homicídio doloso (intencional) qualificado e lesão corporal gravíssima. O motorista foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e aceita pelo TJSP. O processo tramita na 1.ª Vara do Júri, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, sob o comando do juiz Cintra.

A primeira audiência relativa ao caso ocorreu na tarde de 28 de junho, quando 17 testemunhas prestaram depoimento - 10 de acusação e 7 de defesa. Uma das testemunhas afirmou que Andrade Filho ingeriu bebida alcoólica naquela noite.

Atualmente, o motorista está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior paulista.

Procurados, os advogados de defesa do motorista da Porsche não foram localizados. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, e levá-lo a júri popular para que seja julgado pelo acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, e também feriu outra pessoa que estava com ele na Porsche. A defesa do empresário não foi localizada.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou nesta segunda-feira, 30, ainda não há data para ser realizado o julgamento.

Ainda conforme a determinação do juiz Roberto Zanichelli Cintra, o réu permanecerá detido. “Inexistindo qualquer fato novo capaz de afastar a decisão que decretou a prisão preventiva, razão pela qual deve o réu permanecer preso”, acrescentou o documento.

Acidente na Salim Farah Maluf em que o Porsche dirigido por Fernando Sastre de Andrade Filho atingiu e destruiu o Sandero.  Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

Relembre o caso

Na madrugada de 31 de março deste ano, domingo de Páscoa, Andrade Filho dirigia uma Porsche azul modelo 911 Carrera GTS, ano 2023, de seu pai pela Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, quando atingiu a traseira do Renault Sandero que era dirigido por Viana. No veículo de Andrade Filho, no momento do acidente, também estava o amigo dele Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos.

O motorista da Porsche conseguiu sair do local do acidente sem fazer exame de alcoolemia (o bafômetro). A mãe dele pediu autorização a uma policial militar para levá-lo ao hospital; foi autorizada, mas não levou o filho a nenhuma unidade de saúde. O motorista só se apresentou à Polícia Civil 38 horas após o acidente e, ao prestar depoimento, negou que houvesse consumido bebida alcoólica.

Simulação da Polícia Civil indica que a Porsche estava a 134,6 km/h. A velocidade máxima permitida nesse trecho da avenida é de 50 km/h. Em 3 de maio, ele teve a prisão decretada, mas só se entregou três dias depois.

Fernando Sastre de Andrade Filho em foto ao ser integrado ao sistema prisional paulista.  Foto: CDP2Guarulhos

A Polícia Técnico-Científica de São Paulo fez uma reprodução simulada em 3D do acidente. Câmeras de monitoramento de um posto de gasolina e da própria avenida auxiliaram a perícia na produção do vídeo, que apresenta a simulação do acidente em diferentes ângulos. Nas imagens, é possível ver Viana guiando o Sandero pela via, quando é atingido pelo motorista da Porsche, em alta velocidade.

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Caso aconteceu na zona leste de SP; motorista do veículo, Fernando Sastre de Andrade Filho, está preso

A Polícia Civil concluiu inquérito em que acusou o motorista de homicídio doloso (intencional) qualificado e lesão corporal gravíssima. O motorista foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e aceita pelo TJSP. O processo tramita na 1.ª Vara do Júri, no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, sob o comando do juiz Cintra.

A primeira audiência relativa ao caso ocorreu na tarde de 28 de junho, quando 17 testemunhas prestaram depoimento - 10 de acusação e 7 de defesa. Uma das testemunhas afirmou que Andrade Filho ingeriu bebida alcoólica naquela noite.

Atualmente, o motorista está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior paulista.

Procurados, os advogados de defesa do motorista da Porsche não foram localizados. O espaço permanece aberto para manifestação.

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