Movimento na zona oeste busca preservar perfil residencial


Quase no fim das audiências públicas promovidas pela Câmara para discutir zoneamento, grupo tenta impedir ruas com comércio

Por Monica Reolom

SÃO PAULO - Com o objetivo de "defender" os bairros exclusivamente residenciais, um grupo de moradores da zona oeste da capital paulista lançou o movimento Ame seu Bairro, que visa a impedir a instalação de comércio nesses locais. Eles estão reunindo assinaturas contra o projeto de Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, que prevê que vias como a Rua Estados Unidos e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, sejam transformadas em Zonas Corredor (ZCor), ou seja, locais com comércio e serviços.

"Ao estimular criação de novas atividades em Pinheiros, por exemplo, você tira oportunidade de emprego em áreas mais distantes e mais carentes da cidade e, com isso, cria um dano que justamente a Lei de Zoneamento quer evitar, de o trabalhador viajar para trabalhar", afirma o advogado Joca Levy, morador dos Jardins, um dos integrantes do movimento.

Se aprovadas, mudanças ampliarão o número de corredores comerciais e os usos permitidos Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Segundo Levy, existe um "confronto" entre donos de imóveis, que seriam favor dos corredores, e moradores, que gostariam de manter o atual zoneamento. "Uns querem vender e alugar seu imóveis e outros querem paz", diz.

Para levar adiante sua proposta, o Ame seu Bairro promoveu um encontro no domingo, 25, na Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, para colher assinaturas de moradores favoráveis à manutenção dos atuais usos nos corredores que cortam as ZERs. Segundo Levy, 500 pessoas assinaram a petição.

O movimento tem representantes dos Jardins, Pinheiros, Jardim das Bandeiras e Planalto Paulista. Nomes estrelados como o do publicitário Nizan Guanaes fazem parte da equipe. O grupo solicitou reunião com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e com o vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento na Câmara. O maior desafio do grupo será conseguir tempo hábil para mobilizar pessoal e conversar com autoridades, já que na semana que vem um novo texto da lei deve ser apresentado.

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Jardins temem mais comércio com novo zoneamento

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Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃ?O
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Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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Alto de Pinheiros. Na quinta-feira, 22, uma reunião entre os moradores do bairro Alto de Pinheiros para discutir mudanças na lei de zoneamento terminou em bate-boca. Um grupo de moradores contrário à posição da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros (Saap), que defende a implantação de zona corredor na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, pediu a reunião para reivindicar que a via continue como é hoje, ou seja, zona estritamente residencial. Cerca de 100 pessoas compareceram e debateram por duas horas e meia.

"Estamos bastante preocupados com o impacto que a lei pode causar no caráter residencial do bairro", afirmou o engenheiro Fernando Kenworth. "O corredor pode causar um dano irreversível para os moradores. Estamos na iminência de um caos."

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A presidente do Conselho consultivo da Saap, Maria Ignez Marcondes, rebateu as afirmações de Kenworth. "Acho que vocês estão atrasados em um ano e meio com essas reivindicações", disse ela. "A Saap vem estudando e debatendo o projeto de lei desde a publicação do plano diretor, em 2014, visando a garantir que a lei incorporasse mecanismos de preservação das Zonas Estritamente Residenciais."

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Discussões seguem até o mês que vem, quando projeto de lei da gestão Fernando Haddad deve ser encaminhada à Câmara

SÃO PAULO - Com o objetivo de "defender" os bairros exclusivamente residenciais, um grupo de moradores da zona oeste da capital paulista lançou o movimento Ame seu Bairro, que visa a impedir a instalação de comércio nesses locais. Eles estão reunindo assinaturas contra o projeto de Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, que prevê que vias como a Rua Estados Unidos e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, sejam transformadas em Zonas Corredor (ZCor), ou seja, locais com comércio e serviços.

"Ao estimular criação de novas atividades em Pinheiros, por exemplo, você tira oportunidade de emprego em áreas mais distantes e mais carentes da cidade e, com isso, cria um dano que justamente a Lei de Zoneamento quer evitar, de o trabalhador viajar para trabalhar", afirma o advogado Joca Levy, morador dos Jardins, um dos integrantes do movimento.

Se aprovadas, mudanças ampliarão o número de corredores comerciais e os usos permitidos Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Segundo Levy, existe um "confronto" entre donos de imóveis, que seriam favor dos corredores, e moradores, que gostariam de manter o atual zoneamento. "Uns querem vender e alugar seu imóveis e outros querem paz", diz.

Para levar adiante sua proposta, o Ame seu Bairro promoveu um encontro no domingo, 25, na Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, para colher assinaturas de moradores favoráveis à manutenção dos atuais usos nos corredores que cortam as ZERs. Segundo Levy, 500 pessoas assinaram a petição.

O movimento tem representantes dos Jardins, Pinheiros, Jardim das Bandeiras e Planalto Paulista. Nomes estrelados como o do publicitário Nizan Guanaes fazem parte da equipe. O grupo solicitou reunião com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e com o vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento na Câmara. O maior desafio do grupo será conseguir tempo hábil para mobilizar pessoal e conversar com autoridades, já que na semana que vem um novo texto da lei deve ser apresentado.

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Alto de Pinheiros. Na quinta-feira, 22, uma reunião entre os moradores do bairro Alto de Pinheiros para discutir mudanças na lei de zoneamento terminou em bate-boca. Um grupo de moradores contrário à posição da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros (Saap), que defende a implantação de zona corredor na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, pediu a reunião para reivindicar que a via continue como é hoje, ou seja, zona estritamente residencial. Cerca de 100 pessoas compareceram e debateram por duas horas e meia.

"Estamos bastante preocupados com o impacto que a lei pode causar no caráter residencial do bairro", afirmou o engenheiro Fernando Kenworth. "O corredor pode causar um dano irreversível para os moradores. Estamos na iminência de um caos."

A presidente do Conselho consultivo da Saap, Maria Ignez Marcondes, rebateu as afirmações de Kenworth. "Acho que vocês estão atrasados em um ano e meio com essas reivindicações", disse ela. "A Saap vem estudando e debatendo o projeto de lei desde a publicação do plano diretor, em 2014, visando a garantir que a lei incorporasse mecanismos de preservação das Zonas Estritamente Residenciais."

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Discussões seguem até o mês que vem, quando projeto de lei da gestão Fernando Haddad deve ser encaminhada à Câmara

SÃO PAULO - Com o objetivo de "defender" os bairros exclusivamente residenciais, um grupo de moradores da zona oeste da capital paulista lançou o movimento Ame seu Bairro, que visa a impedir a instalação de comércio nesses locais. Eles estão reunindo assinaturas contra o projeto de Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, que prevê que vias como a Rua Estados Unidos e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, sejam transformadas em Zonas Corredor (ZCor), ou seja, locais com comércio e serviços.

"Ao estimular criação de novas atividades em Pinheiros, por exemplo, você tira oportunidade de emprego em áreas mais distantes e mais carentes da cidade e, com isso, cria um dano que justamente a Lei de Zoneamento quer evitar, de o trabalhador viajar para trabalhar", afirma o advogado Joca Levy, morador dos Jardins, um dos integrantes do movimento.

Se aprovadas, mudanças ampliarão o número de corredores comerciais e os usos permitidos Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Segundo Levy, existe um "confronto" entre donos de imóveis, que seriam favor dos corredores, e moradores, que gostariam de manter o atual zoneamento. "Uns querem vender e alugar seu imóveis e outros querem paz", diz.

Para levar adiante sua proposta, o Ame seu Bairro promoveu um encontro no domingo, 25, na Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, para colher assinaturas de moradores favoráveis à manutenção dos atuais usos nos corredores que cortam as ZERs. Segundo Levy, 500 pessoas assinaram a petição.

O movimento tem representantes dos Jardins, Pinheiros, Jardim das Bandeiras e Planalto Paulista. Nomes estrelados como o do publicitário Nizan Guanaes fazem parte da equipe. O grupo solicitou reunião com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e com o vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento na Câmara. O maior desafio do grupo será conseguir tempo hábil para mobilizar pessoal e conversar com autoridades, já que na semana que vem um novo texto da lei deve ser apresentado.

Jardins temem mais comércio com novo zoneamento

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Alto de Pinheiros. Na quinta-feira, 22, uma reunião entre os moradores do bairro Alto de Pinheiros para discutir mudanças na lei de zoneamento terminou em bate-boca. Um grupo de moradores contrário à posição da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros (Saap), que defende a implantação de zona corredor na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, pediu a reunião para reivindicar que a via continue como é hoje, ou seja, zona estritamente residencial. Cerca de 100 pessoas compareceram e debateram por duas horas e meia.

"Estamos bastante preocupados com o impacto que a lei pode causar no caráter residencial do bairro", afirmou o engenheiro Fernando Kenworth. "O corredor pode causar um dano irreversível para os moradores. Estamos na iminência de um caos."

A presidente do Conselho consultivo da Saap, Maria Ignez Marcondes, rebateu as afirmações de Kenworth. "Acho que vocês estão atrasados em um ano e meio com essas reivindicações", disse ela. "A Saap vem estudando e debatendo o projeto de lei desde a publicação do plano diretor, em 2014, visando a garantir que a lei incorporasse mecanismos de preservação das Zonas Estritamente Residenciais."

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Discussões seguem até o mês que vem, quando projeto de lei da gestão Fernando Haddad deve ser encaminhada à Câmara

SÃO PAULO - Com o objetivo de "defender" os bairros exclusivamente residenciais, um grupo de moradores da zona oeste da capital paulista lançou o movimento Ame seu Bairro, que visa a impedir a instalação de comércio nesses locais. Eles estão reunindo assinaturas contra o projeto de Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, que prevê que vias como a Rua Estados Unidos e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, sejam transformadas em Zonas Corredor (ZCor), ou seja, locais com comércio e serviços.

"Ao estimular criação de novas atividades em Pinheiros, por exemplo, você tira oportunidade de emprego em áreas mais distantes e mais carentes da cidade e, com isso, cria um dano que justamente a Lei de Zoneamento quer evitar, de o trabalhador viajar para trabalhar", afirma o advogado Joca Levy, morador dos Jardins, um dos integrantes do movimento.

Se aprovadas, mudanças ampliarão o número de corredores comerciais e os usos permitidos Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Segundo Levy, existe um "confronto" entre donos de imóveis, que seriam favor dos corredores, e moradores, que gostariam de manter o atual zoneamento. "Uns querem vender e alugar seu imóveis e outros querem paz", diz.

Para levar adiante sua proposta, o Ame seu Bairro promoveu um encontro no domingo, 25, na Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, para colher assinaturas de moradores favoráveis à manutenção dos atuais usos nos corredores que cortam as ZERs. Segundo Levy, 500 pessoas assinaram a petição.

O movimento tem representantes dos Jardins, Pinheiros, Jardim das Bandeiras e Planalto Paulista. Nomes estrelados como o do publicitário Nizan Guanaes fazem parte da equipe. O grupo solicitou reunião com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e com o vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento na Câmara. O maior desafio do grupo será conseguir tempo hábil para mobilizar pessoal e conversar com autoridades, já que na semana que vem um novo texto da lei deve ser apresentado.

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"Estamos bastante preocupados com o impacto que a lei pode causar no caráter residencial do bairro", afirmou o engenheiro Fernando Kenworth. "O corredor pode causar um dano irreversível para os moradores. Estamos na iminência de um caos."

A presidente do Conselho consultivo da Saap, Maria Ignez Marcondes, rebateu as afirmações de Kenworth. "Acho que vocês estão atrasados em um ano e meio com essas reivindicações", disse ela. "A Saap vem estudando e debatendo o projeto de lei desde a publicação do plano diretor, em 2014, visando a garantir que a lei incorporasse mecanismos de preservação das Zonas Estritamente Residenciais."

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