Museu do Ipiranga tem dia de descobertas e reencontros; veja fotos


Estudantes, professores, funcionários que atuaram nas obras e seus parentes foram os convidados neste 7 de setembro

Por Priscila Mengue
Atualização:

O dia foi de reencontro e descoberta no Museu do Ipiranga. Após uma celebração para convidados na noite de terça-feira, 6, o espaço abriu neste feriado de 7 de Setembro para estudantes e profissionais de educação da rede pública selecionados e trabalhadores da obra de restauro e expansão e seus parentes.

Entre famílias, estudantes, professores e amigos, as figuras com mais memórias e referências histórias apontavam aos demais sobre detalhes da arquitetura, das obras de arte e itens em exposição. Alguns lembravam da última visita, há mais de uma década, de lembranças da infância ou de assuntos que estudaram ainda no colegial.

O Jardim Francês foi um dos espaços preferidos para fotos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Celulares ou câmeras empunho, os visitantes registravam de tudo. Mas os ângulos mais disputados eram da escadaria principal, das varandas com vista para o Parque da Independência e do salão nobre, diante do Independência ou Morte, de Pedro Américo. “Uau, emociona”, sintetizou uma mulher ao avistar a pintura.

A estudante Agatha Pereira, de 18 anos, conta que somente tinha visto o museu de fora, em visitas ao Parque da Independência. “Ver de dentro é muito legal, conseguir ver de perto, além dos livros didáticos”, afirma.

Engenheiro que trabalhou na obra do jardim do museu, Fábio Sabino, de 34 anos, visitou o espaço com a mulher. Ele somente havia entrado no local uma vez, durante a obra. “Morei no Ipiranga por anos e sempre estava fechado. Era uma curiosidade mesmo que tinha.”

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Quadro 'Independência ou Morte', de Pedro Américo, foi uma das atrações mais concorridas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Assistente de direção em uma escola municipal de São Mateus, Luís Cesar Santana, de 67 anos, também já foi vizinho do museu. Ele conta ter visitado o espaço pouco antes do fechamento, há nove anos, e compara: “Agora está moderníssimo. Anteriormente, tinha um ar de passado, se sentia o ar de coisa velha. Hoje está uma mistura do moderno com o antigo, tirando esse ar de museu só contemplativo e expositivo e que também passa a ser interativo.”

O Museu do Ipiranga passou por obras de restauração e ampliação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Já Francisco Ribeiro dos Santos, de 32 anos, foi acompanhado de um sobrinho. Encarregado da climatização do museu, fez questão de fazer várias fotos e vídeos com o celular, especialmente do salão nobre, um dos locais em que o serviço que realizou teve mais dificuldades, pela delicadeza da obra de restauro.

Na época, quase todo o acervo do museu havia sido retirado, restando o Independência ou Morte. “Não tinha ideia que iria ficar tão bonito”, conta ele, que é o cearense e vive 12 anos em São Paulo.

Visitantes tiravam selfies e fotos em todos os ambientes do Museu do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Com um grupo de alunos do ensino médio, a professora de História Raquel Sallum, de 37 anos, aproveitou a oportunidade para falar sobre aspectos do museu e da memória nacional. “A gente conta um pouco do simbolismo. Sobre o que é a história imaginada, revisitando o que já vimos ao longo de vários anos na escola”, diz. “Aqui, a gente consegue ter uma outra noção. Geralmente vê só a fotinho pequena no livro”, conta ao apontar para a pintura de Pedro Américo.

Já o estudante Gustavo Reis, de 15 anos, afirma não ser tão interessado nas aulas tradicionais de história, mas que a visita lhe chamou muito a atenção, especialmente pela estrutura e arquitetura do prédio e as pinturas. Agora, pretende voltar em um sábado, juntamente com a mãe. “É diferente ver aqui do que estudar no papel.”

A partir desta quinta-feira, 8, as visitas serão realizadas mediante agendamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Visita do governador

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o museu pela manhã. “Talvez vá a ser o museu mais visitado do Brasil”, disse a jornalistas.

Ao Estadão, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, comentou que o primeiro dia foi dedicado aos estudantes como uma forma de valorizar o “caráter educativo e pedagógico” e, no caso dos trabalhadores, uma “singela homenagem” àqueles que se esforçaram para garantir o andamento da obra e entregá-la em três anos.

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Sá Leitão também comentou que a expectativa é que o museu tenha grande procura com a reabertura. Os ingressos para a primeira semana esgotaram em menos de uma hora. Semanalmente, uma nova leva para os demais seis dias será disponibilizada nas segundas-feiras, a partir das 10 horas. Os primeiros 60 dias terão visitação gratuita.

“Acho que deve se repetir (a alta procura), porque a expectativa é muito grande. Todo mundo está falando do museu.”

Segundo informações das secretarias municipal e estadual da Educação, as visitas desta quarta envolveram cerca de 160 estudantes de escolas públicas de diferentes regiões da capital, além de diretores de escola e professores.

O dia foi de reencontro e descoberta no Museu do Ipiranga. Após uma celebração para convidados na noite de terça-feira, 6, o espaço abriu neste feriado de 7 de Setembro para estudantes e profissionais de educação da rede pública selecionados e trabalhadores da obra de restauro e expansão e seus parentes.

Entre famílias, estudantes, professores e amigos, as figuras com mais memórias e referências histórias apontavam aos demais sobre detalhes da arquitetura, das obras de arte e itens em exposição. Alguns lembravam da última visita, há mais de uma década, de lembranças da infância ou de assuntos que estudaram ainda no colegial.

O Jardim Francês foi um dos espaços preferidos para fotos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Celulares ou câmeras empunho, os visitantes registravam de tudo. Mas os ângulos mais disputados eram da escadaria principal, das varandas com vista para o Parque da Independência e do salão nobre, diante do Independência ou Morte, de Pedro Américo. “Uau, emociona”, sintetizou uma mulher ao avistar a pintura.

A estudante Agatha Pereira, de 18 anos, conta que somente tinha visto o museu de fora, em visitas ao Parque da Independência. “Ver de dentro é muito legal, conseguir ver de perto, além dos livros didáticos”, afirma.

Engenheiro que trabalhou na obra do jardim do museu, Fábio Sabino, de 34 anos, visitou o espaço com a mulher. Ele somente havia entrado no local uma vez, durante a obra. “Morei no Ipiranga por anos e sempre estava fechado. Era uma curiosidade mesmo que tinha.”

Quadro 'Independência ou Morte', de Pedro Américo, foi uma das atrações mais concorridas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Assistente de direção em uma escola municipal de São Mateus, Luís Cesar Santana, de 67 anos, também já foi vizinho do museu. Ele conta ter visitado o espaço pouco antes do fechamento, há nove anos, e compara: “Agora está moderníssimo. Anteriormente, tinha um ar de passado, se sentia o ar de coisa velha. Hoje está uma mistura do moderno com o antigo, tirando esse ar de museu só contemplativo e expositivo e que também passa a ser interativo.”

O Museu do Ipiranga passou por obras de restauração e ampliação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já Francisco Ribeiro dos Santos, de 32 anos, foi acompanhado de um sobrinho. Encarregado da climatização do museu, fez questão de fazer várias fotos e vídeos com o celular, especialmente do salão nobre, um dos locais em que o serviço que realizou teve mais dificuldades, pela delicadeza da obra de restauro.

Na época, quase todo o acervo do museu havia sido retirado, restando o Independência ou Morte. “Não tinha ideia que iria ficar tão bonito”, conta ele, que é o cearense e vive 12 anos em São Paulo.

Visitantes tiravam selfies e fotos em todos os ambientes do Museu do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Com um grupo de alunos do ensino médio, a professora de História Raquel Sallum, de 37 anos, aproveitou a oportunidade para falar sobre aspectos do museu e da memória nacional. “A gente conta um pouco do simbolismo. Sobre o que é a história imaginada, revisitando o que já vimos ao longo de vários anos na escola”, diz. “Aqui, a gente consegue ter uma outra noção. Geralmente vê só a fotinho pequena no livro”, conta ao apontar para a pintura de Pedro Américo.

Já o estudante Gustavo Reis, de 15 anos, afirma não ser tão interessado nas aulas tradicionais de história, mas que a visita lhe chamou muito a atenção, especialmente pela estrutura e arquitetura do prédio e as pinturas. Agora, pretende voltar em um sábado, juntamente com a mãe. “É diferente ver aqui do que estudar no papel.”

A partir desta quinta-feira, 8, as visitas serão realizadas mediante agendamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Visita do governador

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o museu pela manhã. “Talvez vá a ser o museu mais visitado do Brasil”, disse a jornalistas.

Ao Estadão, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, comentou que o primeiro dia foi dedicado aos estudantes como uma forma de valorizar o “caráter educativo e pedagógico” e, no caso dos trabalhadores, uma “singela homenagem” àqueles que se esforçaram para garantir o andamento da obra e entregá-la em três anos.

Sá Leitão também comentou que a expectativa é que o museu tenha grande procura com a reabertura. Os ingressos para a primeira semana esgotaram em menos de uma hora. Semanalmente, uma nova leva para os demais seis dias será disponibilizada nas segundas-feiras, a partir das 10 horas. Os primeiros 60 dias terão visitação gratuita.

“Acho que deve se repetir (a alta procura), porque a expectativa é muito grande. Todo mundo está falando do museu.”

Segundo informações das secretarias municipal e estadual da Educação, as visitas desta quarta envolveram cerca de 160 estudantes de escolas públicas de diferentes regiões da capital, além de diretores de escola e professores.

O dia foi de reencontro e descoberta no Museu do Ipiranga. Após uma celebração para convidados na noite de terça-feira, 6, o espaço abriu neste feriado de 7 de Setembro para estudantes e profissionais de educação da rede pública selecionados e trabalhadores da obra de restauro e expansão e seus parentes.

Entre famílias, estudantes, professores e amigos, as figuras com mais memórias e referências histórias apontavam aos demais sobre detalhes da arquitetura, das obras de arte e itens em exposição. Alguns lembravam da última visita, há mais de uma década, de lembranças da infância ou de assuntos que estudaram ainda no colegial.

O Jardim Francês foi um dos espaços preferidos para fotos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Celulares ou câmeras empunho, os visitantes registravam de tudo. Mas os ângulos mais disputados eram da escadaria principal, das varandas com vista para o Parque da Independência e do salão nobre, diante do Independência ou Morte, de Pedro Américo. “Uau, emociona”, sintetizou uma mulher ao avistar a pintura.

A estudante Agatha Pereira, de 18 anos, conta que somente tinha visto o museu de fora, em visitas ao Parque da Independência. “Ver de dentro é muito legal, conseguir ver de perto, além dos livros didáticos”, afirma.

Engenheiro que trabalhou na obra do jardim do museu, Fábio Sabino, de 34 anos, visitou o espaço com a mulher. Ele somente havia entrado no local uma vez, durante a obra. “Morei no Ipiranga por anos e sempre estava fechado. Era uma curiosidade mesmo que tinha.”

Quadro 'Independência ou Morte', de Pedro Américo, foi uma das atrações mais concorridas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Assistente de direção em uma escola municipal de São Mateus, Luís Cesar Santana, de 67 anos, também já foi vizinho do museu. Ele conta ter visitado o espaço pouco antes do fechamento, há nove anos, e compara: “Agora está moderníssimo. Anteriormente, tinha um ar de passado, se sentia o ar de coisa velha. Hoje está uma mistura do moderno com o antigo, tirando esse ar de museu só contemplativo e expositivo e que também passa a ser interativo.”

O Museu do Ipiranga passou por obras de restauração e ampliação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já Francisco Ribeiro dos Santos, de 32 anos, foi acompanhado de um sobrinho. Encarregado da climatização do museu, fez questão de fazer várias fotos e vídeos com o celular, especialmente do salão nobre, um dos locais em que o serviço que realizou teve mais dificuldades, pela delicadeza da obra de restauro.

Na época, quase todo o acervo do museu havia sido retirado, restando o Independência ou Morte. “Não tinha ideia que iria ficar tão bonito”, conta ele, que é o cearense e vive 12 anos em São Paulo.

Visitantes tiravam selfies e fotos em todos os ambientes do Museu do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Com um grupo de alunos do ensino médio, a professora de História Raquel Sallum, de 37 anos, aproveitou a oportunidade para falar sobre aspectos do museu e da memória nacional. “A gente conta um pouco do simbolismo. Sobre o que é a história imaginada, revisitando o que já vimos ao longo de vários anos na escola”, diz. “Aqui, a gente consegue ter uma outra noção. Geralmente vê só a fotinho pequena no livro”, conta ao apontar para a pintura de Pedro Américo.

Já o estudante Gustavo Reis, de 15 anos, afirma não ser tão interessado nas aulas tradicionais de história, mas que a visita lhe chamou muito a atenção, especialmente pela estrutura e arquitetura do prédio e as pinturas. Agora, pretende voltar em um sábado, juntamente com a mãe. “É diferente ver aqui do que estudar no papel.”

A partir desta quinta-feira, 8, as visitas serão realizadas mediante agendamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Visita do governador

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o museu pela manhã. “Talvez vá a ser o museu mais visitado do Brasil”, disse a jornalistas.

Ao Estadão, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, comentou que o primeiro dia foi dedicado aos estudantes como uma forma de valorizar o “caráter educativo e pedagógico” e, no caso dos trabalhadores, uma “singela homenagem” àqueles que se esforçaram para garantir o andamento da obra e entregá-la em três anos.

Sá Leitão também comentou que a expectativa é que o museu tenha grande procura com a reabertura. Os ingressos para a primeira semana esgotaram em menos de uma hora. Semanalmente, uma nova leva para os demais seis dias será disponibilizada nas segundas-feiras, a partir das 10 horas. Os primeiros 60 dias terão visitação gratuita.

“Acho que deve se repetir (a alta procura), porque a expectativa é muito grande. Todo mundo está falando do museu.”

Segundo informações das secretarias municipal e estadual da Educação, as visitas desta quarta envolveram cerca de 160 estudantes de escolas públicas de diferentes regiões da capital, além de diretores de escola e professores.

O dia foi de reencontro e descoberta no Museu do Ipiranga. Após uma celebração para convidados na noite de terça-feira, 6, o espaço abriu neste feriado de 7 de Setembro para estudantes e profissionais de educação da rede pública selecionados e trabalhadores da obra de restauro e expansão e seus parentes.

Entre famílias, estudantes, professores e amigos, as figuras com mais memórias e referências histórias apontavam aos demais sobre detalhes da arquitetura, das obras de arte e itens em exposição. Alguns lembravam da última visita, há mais de uma década, de lembranças da infância ou de assuntos que estudaram ainda no colegial.

O Jardim Francês foi um dos espaços preferidos para fotos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Celulares ou câmeras empunho, os visitantes registravam de tudo. Mas os ângulos mais disputados eram da escadaria principal, das varandas com vista para o Parque da Independência e do salão nobre, diante do Independência ou Morte, de Pedro Américo. “Uau, emociona”, sintetizou uma mulher ao avistar a pintura.

A estudante Agatha Pereira, de 18 anos, conta que somente tinha visto o museu de fora, em visitas ao Parque da Independência. “Ver de dentro é muito legal, conseguir ver de perto, além dos livros didáticos”, afirma.

Engenheiro que trabalhou na obra do jardim do museu, Fábio Sabino, de 34 anos, visitou o espaço com a mulher. Ele somente havia entrado no local uma vez, durante a obra. “Morei no Ipiranga por anos e sempre estava fechado. Era uma curiosidade mesmo que tinha.”

Quadro 'Independência ou Morte', de Pedro Américo, foi uma das atrações mais concorridas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Assistente de direção em uma escola municipal de São Mateus, Luís Cesar Santana, de 67 anos, também já foi vizinho do museu. Ele conta ter visitado o espaço pouco antes do fechamento, há nove anos, e compara: “Agora está moderníssimo. Anteriormente, tinha um ar de passado, se sentia o ar de coisa velha. Hoje está uma mistura do moderno com o antigo, tirando esse ar de museu só contemplativo e expositivo e que também passa a ser interativo.”

O Museu do Ipiranga passou por obras de restauração e ampliação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já Francisco Ribeiro dos Santos, de 32 anos, foi acompanhado de um sobrinho. Encarregado da climatização do museu, fez questão de fazer várias fotos e vídeos com o celular, especialmente do salão nobre, um dos locais em que o serviço que realizou teve mais dificuldades, pela delicadeza da obra de restauro.

Na época, quase todo o acervo do museu havia sido retirado, restando o Independência ou Morte. “Não tinha ideia que iria ficar tão bonito”, conta ele, que é o cearense e vive 12 anos em São Paulo.

Visitantes tiravam selfies e fotos em todos os ambientes do Museu do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Com um grupo de alunos do ensino médio, a professora de História Raquel Sallum, de 37 anos, aproveitou a oportunidade para falar sobre aspectos do museu e da memória nacional. “A gente conta um pouco do simbolismo. Sobre o que é a história imaginada, revisitando o que já vimos ao longo de vários anos na escola”, diz. “Aqui, a gente consegue ter uma outra noção. Geralmente vê só a fotinho pequena no livro”, conta ao apontar para a pintura de Pedro Américo.

Já o estudante Gustavo Reis, de 15 anos, afirma não ser tão interessado nas aulas tradicionais de história, mas que a visita lhe chamou muito a atenção, especialmente pela estrutura e arquitetura do prédio e as pinturas. Agora, pretende voltar em um sábado, juntamente com a mãe. “É diferente ver aqui do que estudar no papel.”

A partir desta quinta-feira, 8, as visitas serão realizadas mediante agendamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Visita do governador

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o museu pela manhã. “Talvez vá a ser o museu mais visitado do Brasil”, disse a jornalistas.

Ao Estadão, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, comentou que o primeiro dia foi dedicado aos estudantes como uma forma de valorizar o “caráter educativo e pedagógico” e, no caso dos trabalhadores, uma “singela homenagem” àqueles que se esforçaram para garantir o andamento da obra e entregá-la em três anos.

Sá Leitão também comentou que a expectativa é que o museu tenha grande procura com a reabertura. Os ingressos para a primeira semana esgotaram em menos de uma hora. Semanalmente, uma nova leva para os demais seis dias será disponibilizada nas segundas-feiras, a partir das 10 horas. Os primeiros 60 dias terão visitação gratuita.

“Acho que deve se repetir (a alta procura), porque a expectativa é muito grande. Todo mundo está falando do museu.”

Segundo informações das secretarias municipal e estadual da Educação, as visitas desta quarta envolveram cerca de 160 estudantes de escolas públicas de diferentes regiões da capital, além de diretores de escola e professores.

O dia foi de reencontro e descoberta no Museu do Ipiranga. Após uma celebração para convidados na noite de terça-feira, 6, o espaço abriu neste feriado de 7 de Setembro para estudantes e profissionais de educação da rede pública selecionados e trabalhadores da obra de restauro e expansão e seus parentes.

Entre famílias, estudantes, professores e amigos, as figuras com mais memórias e referências histórias apontavam aos demais sobre detalhes da arquitetura, das obras de arte e itens em exposição. Alguns lembravam da última visita, há mais de uma década, de lembranças da infância ou de assuntos que estudaram ainda no colegial.

O Jardim Francês foi um dos espaços preferidos para fotos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Celulares ou câmeras empunho, os visitantes registravam de tudo. Mas os ângulos mais disputados eram da escadaria principal, das varandas com vista para o Parque da Independência e do salão nobre, diante do Independência ou Morte, de Pedro Américo. “Uau, emociona”, sintetizou uma mulher ao avistar a pintura.

A estudante Agatha Pereira, de 18 anos, conta que somente tinha visto o museu de fora, em visitas ao Parque da Independência. “Ver de dentro é muito legal, conseguir ver de perto, além dos livros didáticos”, afirma.

Engenheiro que trabalhou na obra do jardim do museu, Fábio Sabino, de 34 anos, visitou o espaço com a mulher. Ele somente havia entrado no local uma vez, durante a obra. “Morei no Ipiranga por anos e sempre estava fechado. Era uma curiosidade mesmo que tinha.”

Quadro 'Independência ou Morte', de Pedro Américo, foi uma das atrações mais concorridas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Assistente de direção em uma escola municipal de São Mateus, Luís Cesar Santana, de 67 anos, também já foi vizinho do museu. Ele conta ter visitado o espaço pouco antes do fechamento, há nove anos, e compara: “Agora está moderníssimo. Anteriormente, tinha um ar de passado, se sentia o ar de coisa velha. Hoje está uma mistura do moderno com o antigo, tirando esse ar de museu só contemplativo e expositivo e que também passa a ser interativo.”

O Museu do Ipiranga passou por obras de restauração e ampliação. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Já Francisco Ribeiro dos Santos, de 32 anos, foi acompanhado de um sobrinho. Encarregado da climatização do museu, fez questão de fazer várias fotos e vídeos com o celular, especialmente do salão nobre, um dos locais em que o serviço que realizou teve mais dificuldades, pela delicadeza da obra de restauro.

Na época, quase todo o acervo do museu havia sido retirado, restando o Independência ou Morte. “Não tinha ideia que iria ficar tão bonito”, conta ele, que é o cearense e vive 12 anos em São Paulo.

Visitantes tiravam selfies e fotos em todos os ambientes do Museu do Ipiranga. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Com um grupo de alunos do ensino médio, a professora de História Raquel Sallum, de 37 anos, aproveitou a oportunidade para falar sobre aspectos do museu e da memória nacional. “A gente conta um pouco do simbolismo. Sobre o que é a história imaginada, revisitando o que já vimos ao longo de vários anos na escola”, diz. “Aqui, a gente consegue ter uma outra noção. Geralmente vê só a fotinho pequena no livro”, conta ao apontar para a pintura de Pedro Américo.

Já o estudante Gustavo Reis, de 15 anos, afirma não ser tão interessado nas aulas tradicionais de história, mas que a visita lhe chamou muito a atenção, especialmente pela estrutura e arquitetura do prédio e as pinturas. Agora, pretende voltar em um sábado, juntamente com a mãe. “É diferente ver aqui do que estudar no papel.”

A partir desta quinta-feira, 8, as visitas serão realizadas mediante agendamento. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Visita do governador

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), visitou o museu pela manhã. “Talvez vá a ser o museu mais visitado do Brasil”, disse a jornalistas.

Ao Estadão, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, comentou que o primeiro dia foi dedicado aos estudantes como uma forma de valorizar o “caráter educativo e pedagógico” e, no caso dos trabalhadores, uma “singela homenagem” àqueles que se esforçaram para garantir o andamento da obra e entregá-la em três anos.

Sá Leitão também comentou que a expectativa é que o museu tenha grande procura com a reabertura. Os ingressos para a primeira semana esgotaram em menos de uma hora. Semanalmente, uma nova leva para os demais seis dias será disponibilizada nas segundas-feiras, a partir das 10 horas. Os primeiros 60 dias terão visitação gratuita.

“Acho que deve se repetir (a alta procura), porque a expectativa é muito grande. Todo mundo está falando do museu.”

Segundo informações das secretarias municipal e estadual da Educação, as visitas desta quarta envolveram cerca de 160 estudantes de escolas públicas de diferentes regiões da capital, além de diretores de escola e professores.

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