‘Não use seu celular aqui’: Placa na Pinacoteca, no centro de SP, alerta para risco de furto


Museu fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses

Por Ítalo Lo Re e Werther Santana
Atualização:

A Pinacoteca de São Paulo instalou um aviso na entrada principal do museu em que orienta visitantes a não usarem aparelhos telefônicos nos arredores da instituição. “Não use seu celular aqui. Perigo de furto”, diz a placa, colocada rente ao portão. O espaço cultural fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), a Polícia Militar realiza patrulhamento na área para garantir a segurança de frequentadores da Pinacoteca e transeuntes. As rondas, segundo a pasta, são intensificadas principalmente no período entre 18h e 2h. Além disso, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na região.

Placa instalada na porta da Pinacoteca alerta para cuidados com o furtos na região. Foto: Werther Santana/Estadão
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Os furtos atendidos pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que abrange a área onde fica a Pinacoteca, diminuíram 26,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram de 383 ocorrências para 282. Em paralelo, houve alta expressiva em áreas próximas dali.

No 3º DP (Campos Elíseos), que atende, por exemplo, casos ocorridos na Estação da Luz, os furtos cresceram 48% no mesmo recorte. Os registros saltaram de 724 para 1.070. Já no 1º Distrito Policial (Sé), também no centro, as ocorrências subiram 53%: de 731 para 1.119.

Quando se leva em conta toda a capital paulista, a variação foi menor, mas também houve alta: os furtos subiram 17,8% no mesmo recorte, indo de 16,2 mil ocorrências, em janeiro do ano passado, para 19,1 mil, no último mês. O celular, apontam investigações policiais, é o principal foco dos criminosos.

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'Não use seu celular aqui. Perigo de furto', diz placa instalada na entrada da Pinacoteca. Foto: Werther Santana/Estadão

Na placa instalada na entrada da Pinacoteca, além do aviso sobre celulares, também é possível observar um alerta para quem vai de carro até o local. “O Museu não tem parceria com estacionamento ou guardadores autônomos. Estacionar nesses locais é de responsabilidade do visitante”, diz a mensagem. Foram registrados oito furtos de veículo pelo 2º DP em janeiro deste ano, mesma quantidade que no primeiro mês do ano passado. Na capital, furtos desse tipo cresceram 17,8%, com 3,3 mil registros em janeiro.

Em entrevista ao Estadão publicada nesta semana, o novo subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, afirmou que a principal medida da gestão municipal para ajudar a coibir roubos e furtos no centro da cidade é a “prevenção primária”. “Num local iluminado, sem pichação, sem desordem urbana, o infrator fica com receio, pois está visível e pode ser pego”, disse. “Um ambiente degradado, pichado, com camelôs irregulares, lixo, fica mais fácil para praticar crime e se esconder.”

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Camilo afirmou, além disso, que a Prefeitura prevê ter mais PMs trabalhando para a gestão municipal (por meio da Operação Delegada) em regiões de aglomeração, como na Rua José Paulino, próxima à Pinacoteca. “Eram 1,2 mil vagas (para PMs na Operação Delegada). O prefeito aumentou para 2,4 mil”, afirmou. Segundo ele, as novas vagas serão usadas para atender principalmente a região central, mas o modelo depende da adesão de policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar realiza o patrulhamento nos arredores e em frente à Pinacoteca, para garantir a segurança dos frequentadores do local, bem como de transeuntes que passam pela região. “As rondas são intensificadas principalmente no período das 18h às 2h”, diz a pasta. Conforme a secretaria, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na área.

Ainda de acordo com a secretaria, o Estado conta, desde de janeiro deste ano, com a Operação Impacto, que tem o objetivo de “ampliar a ação ostensiva, potencializar a percepção de segurança e reduzir os indicadores criminais”. São mais de 17 mil agentes reforçando o policiamento em São Paulo, informou a pasta. “Até 25 de fevereiro deste ano, foram 10,5 mil pessoas detidas, 17,2 toneladas de drogas apreendidas e 1,8 mil veículos recuperados”, afirmou a SSP.

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Alertas similares são adotados por moradores e comerciantes

Como mostrou o Estadão no último ano, diante da alta de crimes de oportunidade na capital paulista, moradores e comerciantes buscaram alternativas para alertar a população sobre áreas com maior incidência de assaltos na região central paulistana.

No Minhocão, por exemplo, megafones avisam turistas sobre o risco de assaltos com bicicletas nos fins de semana. Em Santa Cecília, comerciantes colocaram placas em uma praça com a frase “zona de risco – fique atento ao seu celular”. São iniciativas da própria população para combater a criminalidade.

A Pinacoteca de São Paulo instalou um aviso na entrada principal do museu em que orienta visitantes a não usarem aparelhos telefônicos nos arredores da instituição. “Não use seu celular aqui. Perigo de furto”, diz a placa, colocada rente ao portão. O espaço cultural fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), a Polícia Militar realiza patrulhamento na área para garantir a segurança de frequentadores da Pinacoteca e transeuntes. As rondas, segundo a pasta, são intensificadas principalmente no período entre 18h e 2h. Além disso, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na região.

Placa instalada na porta da Pinacoteca alerta para cuidados com o furtos na região. Foto: Werther Santana/Estadão

Os furtos atendidos pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que abrange a área onde fica a Pinacoteca, diminuíram 26,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram de 383 ocorrências para 282. Em paralelo, houve alta expressiva em áreas próximas dali.

No 3º DP (Campos Elíseos), que atende, por exemplo, casos ocorridos na Estação da Luz, os furtos cresceram 48% no mesmo recorte. Os registros saltaram de 724 para 1.070. Já no 1º Distrito Policial (Sé), também no centro, as ocorrências subiram 53%: de 731 para 1.119.

Quando se leva em conta toda a capital paulista, a variação foi menor, mas também houve alta: os furtos subiram 17,8% no mesmo recorte, indo de 16,2 mil ocorrências, em janeiro do ano passado, para 19,1 mil, no último mês. O celular, apontam investigações policiais, é o principal foco dos criminosos.

'Não use seu celular aqui. Perigo de furto', diz placa instalada na entrada da Pinacoteca. Foto: Werther Santana/Estadão

Na placa instalada na entrada da Pinacoteca, além do aviso sobre celulares, também é possível observar um alerta para quem vai de carro até o local. “O Museu não tem parceria com estacionamento ou guardadores autônomos. Estacionar nesses locais é de responsabilidade do visitante”, diz a mensagem. Foram registrados oito furtos de veículo pelo 2º DP em janeiro deste ano, mesma quantidade que no primeiro mês do ano passado. Na capital, furtos desse tipo cresceram 17,8%, com 3,3 mil registros em janeiro.

Em entrevista ao Estadão publicada nesta semana, o novo subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, afirmou que a principal medida da gestão municipal para ajudar a coibir roubos e furtos no centro da cidade é a “prevenção primária”. “Num local iluminado, sem pichação, sem desordem urbana, o infrator fica com receio, pois está visível e pode ser pego”, disse. “Um ambiente degradado, pichado, com camelôs irregulares, lixo, fica mais fácil para praticar crime e se esconder.”

Camilo afirmou, além disso, que a Prefeitura prevê ter mais PMs trabalhando para a gestão municipal (por meio da Operação Delegada) em regiões de aglomeração, como na Rua José Paulino, próxima à Pinacoteca. “Eram 1,2 mil vagas (para PMs na Operação Delegada). O prefeito aumentou para 2,4 mil”, afirmou. Segundo ele, as novas vagas serão usadas para atender principalmente a região central, mas o modelo depende da adesão de policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar realiza o patrulhamento nos arredores e em frente à Pinacoteca, para garantir a segurança dos frequentadores do local, bem como de transeuntes que passam pela região. “As rondas são intensificadas principalmente no período das 18h às 2h”, diz a pasta. Conforme a secretaria, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na área.

Ainda de acordo com a secretaria, o Estado conta, desde de janeiro deste ano, com a Operação Impacto, que tem o objetivo de “ampliar a ação ostensiva, potencializar a percepção de segurança e reduzir os indicadores criminais”. São mais de 17 mil agentes reforçando o policiamento em São Paulo, informou a pasta. “Até 25 de fevereiro deste ano, foram 10,5 mil pessoas detidas, 17,2 toneladas de drogas apreendidas e 1,8 mil veículos recuperados”, afirmou a SSP.

Alertas similares são adotados por moradores e comerciantes

Como mostrou o Estadão no último ano, diante da alta de crimes de oportunidade na capital paulista, moradores e comerciantes buscaram alternativas para alertar a população sobre áreas com maior incidência de assaltos na região central paulistana.

No Minhocão, por exemplo, megafones avisam turistas sobre o risco de assaltos com bicicletas nos fins de semana. Em Santa Cecília, comerciantes colocaram placas em uma praça com a frase “zona de risco – fique atento ao seu celular”. São iniciativas da própria população para combater a criminalidade.

A Pinacoteca de São Paulo instalou um aviso na entrada principal do museu em que orienta visitantes a não usarem aparelhos telefônicos nos arredores da instituição. “Não use seu celular aqui. Perigo de furto”, diz a placa, colocada rente ao portão. O espaço cultural fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), a Polícia Militar realiza patrulhamento na área para garantir a segurança de frequentadores da Pinacoteca e transeuntes. As rondas, segundo a pasta, são intensificadas principalmente no período entre 18h e 2h. Além disso, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na região.

Placa instalada na porta da Pinacoteca alerta para cuidados com o furtos na região. Foto: Werther Santana/Estadão

Os furtos atendidos pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que abrange a área onde fica a Pinacoteca, diminuíram 26,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram de 383 ocorrências para 282. Em paralelo, houve alta expressiva em áreas próximas dali.

No 3º DP (Campos Elíseos), que atende, por exemplo, casos ocorridos na Estação da Luz, os furtos cresceram 48% no mesmo recorte. Os registros saltaram de 724 para 1.070. Já no 1º Distrito Policial (Sé), também no centro, as ocorrências subiram 53%: de 731 para 1.119.

Quando se leva em conta toda a capital paulista, a variação foi menor, mas também houve alta: os furtos subiram 17,8% no mesmo recorte, indo de 16,2 mil ocorrências, em janeiro do ano passado, para 19,1 mil, no último mês. O celular, apontam investigações policiais, é o principal foco dos criminosos.

'Não use seu celular aqui. Perigo de furto', diz placa instalada na entrada da Pinacoteca. Foto: Werther Santana/Estadão

Na placa instalada na entrada da Pinacoteca, além do aviso sobre celulares, também é possível observar um alerta para quem vai de carro até o local. “O Museu não tem parceria com estacionamento ou guardadores autônomos. Estacionar nesses locais é de responsabilidade do visitante”, diz a mensagem. Foram registrados oito furtos de veículo pelo 2º DP em janeiro deste ano, mesma quantidade que no primeiro mês do ano passado. Na capital, furtos desse tipo cresceram 17,8%, com 3,3 mil registros em janeiro.

Em entrevista ao Estadão publicada nesta semana, o novo subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, afirmou que a principal medida da gestão municipal para ajudar a coibir roubos e furtos no centro da cidade é a “prevenção primária”. “Num local iluminado, sem pichação, sem desordem urbana, o infrator fica com receio, pois está visível e pode ser pego”, disse. “Um ambiente degradado, pichado, com camelôs irregulares, lixo, fica mais fácil para praticar crime e se esconder.”

Camilo afirmou, além disso, que a Prefeitura prevê ter mais PMs trabalhando para a gestão municipal (por meio da Operação Delegada) em regiões de aglomeração, como na Rua José Paulino, próxima à Pinacoteca. “Eram 1,2 mil vagas (para PMs na Operação Delegada). O prefeito aumentou para 2,4 mil”, afirmou. Segundo ele, as novas vagas serão usadas para atender principalmente a região central, mas o modelo depende da adesão de policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar realiza o patrulhamento nos arredores e em frente à Pinacoteca, para garantir a segurança dos frequentadores do local, bem como de transeuntes que passam pela região. “As rondas são intensificadas principalmente no período das 18h às 2h”, diz a pasta. Conforme a secretaria, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na área.

Ainda de acordo com a secretaria, o Estado conta, desde de janeiro deste ano, com a Operação Impacto, que tem o objetivo de “ampliar a ação ostensiva, potencializar a percepção de segurança e reduzir os indicadores criminais”. São mais de 17 mil agentes reforçando o policiamento em São Paulo, informou a pasta. “Até 25 de fevereiro deste ano, foram 10,5 mil pessoas detidas, 17,2 toneladas de drogas apreendidas e 1,8 mil veículos recuperados”, afirmou a SSP.

Alertas similares são adotados por moradores e comerciantes

Como mostrou o Estadão no último ano, diante da alta de crimes de oportunidade na capital paulista, moradores e comerciantes buscaram alternativas para alertar a população sobre áreas com maior incidência de assaltos na região central paulistana.

No Minhocão, por exemplo, megafones avisam turistas sobre o risco de assaltos com bicicletas nos fins de semana. Em Santa Cecília, comerciantes colocaram placas em uma praça com a frase “zona de risco – fique atento ao seu celular”. São iniciativas da própria população para combater a criminalidade.

A Pinacoteca de São Paulo instalou um aviso na entrada principal do museu em que orienta visitantes a não usarem aparelhos telefônicos nos arredores da instituição. “Não use seu celular aqui. Perigo de furto”, diz a placa, colocada rente ao portão. O espaço cultural fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), a Polícia Militar realiza patrulhamento na área para garantir a segurança de frequentadores da Pinacoteca e transeuntes. As rondas, segundo a pasta, são intensificadas principalmente no período entre 18h e 2h. Além disso, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na região.

Placa instalada na porta da Pinacoteca alerta para cuidados com o furtos na região. Foto: Werther Santana/Estadão

Os furtos atendidos pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que abrange a área onde fica a Pinacoteca, diminuíram 26,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram de 383 ocorrências para 282. Em paralelo, houve alta expressiva em áreas próximas dali.

No 3º DP (Campos Elíseos), que atende, por exemplo, casos ocorridos na Estação da Luz, os furtos cresceram 48% no mesmo recorte. Os registros saltaram de 724 para 1.070. Já no 1º Distrito Policial (Sé), também no centro, as ocorrências subiram 53%: de 731 para 1.119.

Quando se leva em conta toda a capital paulista, a variação foi menor, mas também houve alta: os furtos subiram 17,8% no mesmo recorte, indo de 16,2 mil ocorrências, em janeiro do ano passado, para 19,1 mil, no último mês. O celular, apontam investigações policiais, é o principal foco dos criminosos.

'Não use seu celular aqui. Perigo de furto', diz placa instalada na entrada da Pinacoteca. Foto: Werther Santana/Estadão

Na placa instalada na entrada da Pinacoteca, além do aviso sobre celulares, também é possível observar um alerta para quem vai de carro até o local. “O Museu não tem parceria com estacionamento ou guardadores autônomos. Estacionar nesses locais é de responsabilidade do visitante”, diz a mensagem. Foram registrados oito furtos de veículo pelo 2º DP em janeiro deste ano, mesma quantidade que no primeiro mês do ano passado. Na capital, furtos desse tipo cresceram 17,8%, com 3,3 mil registros em janeiro.

Em entrevista ao Estadão publicada nesta semana, o novo subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, afirmou que a principal medida da gestão municipal para ajudar a coibir roubos e furtos no centro da cidade é a “prevenção primária”. “Num local iluminado, sem pichação, sem desordem urbana, o infrator fica com receio, pois está visível e pode ser pego”, disse. “Um ambiente degradado, pichado, com camelôs irregulares, lixo, fica mais fácil para praticar crime e se esconder.”

Camilo afirmou, além disso, que a Prefeitura prevê ter mais PMs trabalhando para a gestão municipal (por meio da Operação Delegada) em regiões de aglomeração, como na Rua José Paulino, próxima à Pinacoteca. “Eram 1,2 mil vagas (para PMs na Operação Delegada). O prefeito aumentou para 2,4 mil”, afirmou. Segundo ele, as novas vagas serão usadas para atender principalmente a região central, mas o modelo depende da adesão de policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar realiza o patrulhamento nos arredores e em frente à Pinacoteca, para garantir a segurança dos frequentadores do local, bem como de transeuntes que passam pela região. “As rondas são intensificadas principalmente no período das 18h às 2h”, diz a pasta. Conforme a secretaria, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na área.

Ainda de acordo com a secretaria, o Estado conta, desde de janeiro deste ano, com a Operação Impacto, que tem o objetivo de “ampliar a ação ostensiva, potencializar a percepção de segurança e reduzir os indicadores criminais”. São mais de 17 mil agentes reforçando o policiamento em São Paulo, informou a pasta. “Até 25 de fevereiro deste ano, foram 10,5 mil pessoas detidas, 17,2 toneladas de drogas apreendidas e 1,8 mil veículos recuperados”, afirmou a SSP.

Alertas similares são adotados por moradores e comerciantes

Como mostrou o Estadão no último ano, diante da alta de crimes de oportunidade na capital paulista, moradores e comerciantes buscaram alternativas para alertar a população sobre áreas com maior incidência de assaltos na região central paulistana.

No Minhocão, por exemplo, megafones avisam turistas sobre o risco de assaltos com bicicletas nos fins de semana. Em Santa Cecília, comerciantes colocaram placas em uma praça com a frase “zona de risco – fique atento ao seu celular”. São iniciativas da própria população para combater a criminalidade.

A Pinacoteca de São Paulo instalou um aviso na entrada principal do museu em que orienta visitantes a não usarem aparelhos telefônicos nos arredores da instituição. “Não use seu celular aqui. Perigo de furto”, diz a placa, colocada rente ao portão. O espaço cultural fica próximo à Estação da Luz, no centro de São Paulo, região em que crimes de oportunidade cresceram nos últimos meses.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), a Polícia Militar realiza patrulhamento na área para garantir a segurança de frequentadores da Pinacoteca e transeuntes. As rondas, segundo a pasta, são intensificadas principalmente no período entre 18h e 2h. Além disso, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na região.

Placa instalada na porta da Pinacoteca alerta para cuidados com o furtos na região. Foto: Werther Santana/Estadão

Os furtos atendidos pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que abrange a área onde fica a Pinacoteca, diminuíram 26,4% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram de 383 ocorrências para 282. Em paralelo, houve alta expressiva em áreas próximas dali.

No 3º DP (Campos Elíseos), que atende, por exemplo, casos ocorridos na Estação da Luz, os furtos cresceram 48% no mesmo recorte. Os registros saltaram de 724 para 1.070. Já no 1º Distrito Policial (Sé), também no centro, as ocorrências subiram 53%: de 731 para 1.119.

Quando se leva em conta toda a capital paulista, a variação foi menor, mas também houve alta: os furtos subiram 17,8% no mesmo recorte, indo de 16,2 mil ocorrências, em janeiro do ano passado, para 19,1 mil, no último mês. O celular, apontam investigações policiais, é o principal foco dos criminosos.

'Não use seu celular aqui. Perigo de furto', diz placa instalada na entrada da Pinacoteca. Foto: Werther Santana/Estadão

Na placa instalada na entrada da Pinacoteca, além do aviso sobre celulares, também é possível observar um alerta para quem vai de carro até o local. “O Museu não tem parceria com estacionamento ou guardadores autônomos. Estacionar nesses locais é de responsabilidade do visitante”, diz a mensagem. Foram registrados oito furtos de veículo pelo 2º DP em janeiro deste ano, mesma quantidade que no primeiro mês do ano passado. Na capital, furtos desse tipo cresceram 17,8%, com 3,3 mil registros em janeiro.

Em entrevista ao Estadão publicada nesta semana, o novo subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo, afirmou que a principal medida da gestão municipal para ajudar a coibir roubos e furtos no centro da cidade é a “prevenção primária”. “Num local iluminado, sem pichação, sem desordem urbana, o infrator fica com receio, pois está visível e pode ser pego”, disse. “Um ambiente degradado, pichado, com camelôs irregulares, lixo, fica mais fácil para praticar crime e se esconder.”

Camilo afirmou, além disso, que a Prefeitura prevê ter mais PMs trabalhando para a gestão municipal (por meio da Operação Delegada) em regiões de aglomeração, como na Rua José Paulino, próxima à Pinacoteca. “Eram 1,2 mil vagas (para PMs na Operação Delegada). O prefeito aumentou para 2,4 mil”, afirmou. Segundo ele, as novas vagas serão usadas para atender principalmente a região central, mas o modelo depende da adesão de policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar realiza o patrulhamento nos arredores e em frente à Pinacoteca, para garantir a segurança dos frequentadores do local, bem como de transeuntes que passam pela região. “As rondas são intensificadas principalmente no período das 18h às 2h”, diz a pasta. Conforme a secretaria, a Polícia Civil também trabalha para reprimir e identificar autores de furtos e roubos que atuam na área.

Ainda de acordo com a secretaria, o Estado conta, desde de janeiro deste ano, com a Operação Impacto, que tem o objetivo de “ampliar a ação ostensiva, potencializar a percepção de segurança e reduzir os indicadores criminais”. São mais de 17 mil agentes reforçando o policiamento em São Paulo, informou a pasta. “Até 25 de fevereiro deste ano, foram 10,5 mil pessoas detidas, 17,2 toneladas de drogas apreendidas e 1,8 mil veículos recuperados”, afirmou a SSP.

Alertas similares são adotados por moradores e comerciantes

Como mostrou o Estadão no último ano, diante da alta de crimes de oportunidade na capital paulista, moradores e comerciantes buscaram alternativas para alertar a população sobre áreas com maior incidência de assaltos na região central paulistana.

No Minhocão, por exemplo, megafones avisam turistas sobre o risco de assaltos com bicicletas nos fins de semana. Em Santa Cecília, comerciantes colocaram placas em uma praça com a frase “zona de risco – fique atento ao seu celular”. São iniciativas da própria população para combater a criminalidade.

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