Nevoeiro faz metade dos voos de SP atrasar


Congonhas interrompeu operações por 2h50 e Cumbica operou por instrumentos

Por Adriana Ferraz e Juliana Deodoro - O Estado de S. Paulo

Texto atualizado às 22h37.

SÃO PAULO - O forte nevoeiro que encobriu São Paulo na noite de segunda-feira, 11, e no início da manhã de terça-feira, 12, causou transtornos ao provocar o fechamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, das 6h às 8h35. Das 19h40 às 20h, as operações voltaram a ser paralisadas - às 20h, apenas decolagens eram feitas. Às 20h, mais da metade dos voos estava atrasada. E o fenômeno deve se repetir nesta quarta e quinta, mas com menor intensidade. A previsão é de que só na sexta-feira, quando a temperatura deve subir, a capital amanheça com boa visibilidade.

"Esse fenômeno é comum nesta época do ano, quando as temperaturas caem (a mínima na terça foi de 14° C)", afirma o meteorologista da Climatempo, André Madeira. Quando a umidade do ar está acima de 80%, como na noite de segunda, pequenas quedas de temperatura já podem formar o nevoeiro - popularmente chamado de neblina.

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"Normalmente, o nevoeiro é formado no início da manhã, quando registramos a temperatura mínima. Em dias de muita chuva, como foi segunda-feira, no entanto, não é preciso que a temperatura caia muito."

O meteorologista conta que dois fenômenos podem atrapalhar a visibilidade pela manhã: o nevoeiro e a névoa. O primeiro é mais intenso que o segundo e impede a visão horizontal em distâncias menores que 1 km. Quanto mais cedo o nevoeiro é formado, mais intenso ele é e mais tempo demora para se dissolver.

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Toda Região Metropolitana registrou o fenômeno. Há, porém, áreas mais propícias, como a do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, assim como vales e baixadas nas estradas, onde há acúmulo do frio. Em Cumbica, por exemplo, a visibilidade não passou de 600 metros entre 21h de segunda e 8h de terça. Já em Congonhas ficou entre 150 e 300 metros entre 0h e 3h.

Voos. A falta de visibilidade obrigou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a fechar Congonhas por 2h50. Nos dois aeroportos, porém, pousos e decolagens tiveram de ser feitos com a ajuda de instrumentos: Congonhas, das 8h35 às 12h, e Cumbica, da 0h às 12h - às 19h, Cumbica voltou a operar só dessa forma.

Segundo a Infraero, entre meia-noite e 20h de terça, foram cancelados 42 voos no aeroporto de Congonhas e 24 em Cumbica. Os atrasos também foram significativos. Do total, 118 voos de Congonhas saíram com atraso (55,7% das operações). Em Guarulhos, 73 voos decolaram fora do horário (24,9%).

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A Infraero afirmou que os números estavam acima da média, mas não divulgou qual é a média diária de atrasos.

Segundo a Climatempo, o nevoeiro também atingiu o Vale do Paraíba - já na noite de segunda -, causando acentuada restrição da visibilidade na região, inclusive nas Rodovias Presidente Dutra e no Sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto.

Texto atualizado às 22h37.

SÃO PAULO - O forte nevoeiro que encobriu São Paulo na noite de segunda-feira, 11, e no início da manhã de terça-feira, 12, causou transtornos ao provocar o fechamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, das 6h às 8h35. Das 19h40 às 20h, as operações voltaram a ser paralisadas - às 20h, apenas decolagens eram feitas. Às 20h, mais da metade dos voos estava atrasada. E o fenômeno deve se repetir nesta quarta e quinta, mas com menor intensidade. A previsão é de que só na sexta-feira, quando a temperatura deve subir, a capital amanheça com boa visibilidade.

"Esse fenômeno é comum nesta época do ano, quando as temperaturas caem (a mínima na terça foi de 14° C)", afirma o meteorologista da Climatempo, André Madeira. Quando a umidade do ar está acima de 80%, como na noite de segunda, pequenas quedas de temperatura já podem formar o nevoeiro - popularmente chamado de neblina.

"Normalmente, o nevoeiro é formado no início da manhã, quando registramos a temperatura mínima. Em dias de muita chuva, como foi segunda-feira, no entanto, não é preciso que a temperatura caia muito."

O meteorologista conta que dois fenômenos podem atrapalhar a visibilidade pela manhã: o nevoeiro e a névoa. O primeiro é mais intenso que o segundo e impede a visão horizontal em distâncias menores que 1 km. Quanto mais cedo o nevoeiro é formado, mais intenso ele é e mais tempo demora para se dissolver.

Toda Região Metropolitana registrou o fenômeno. Há, porém, áreas mais propícias, como a do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, assim como vales e baixadas nas estradas, onde há acúmulo do frio. Em Cumbica, por exemplo, a visibilidade não passou de 600 metros entre 21h de segunda e 8h de terça. Já em Congonhas ficou entre 150 e 300 metros entre 0h e 3h.

Voos. A falta de visibilidade obrigou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a fechar Congonhas por 2h50. Nos dois aeroportos, porém, pousos e decolagens tiveram de ser feitos com a ajuda de instrumentos: Congonhas, das 8h35 às 12h, e Cumbica, da 0h às 12h - às 19h, Cumbica voltou a operar só dessa forma.

Segundo a Infraero, entre meia-noite e 20h de terça, foram cancelados 42 voos no aeroporto de Congonhas e 24 em Cumbica. Os atrasos também foram significativos. Do total, 118 voos de Congonhas saíram com atraso (55,7% das operações). Em Guarulhos, 73 voos decolaram fora do horário (24,9%).

A Infraero afirmou que os números estavam acima da média, mas não divulgou qual é a média diária de atrasos.

Segundo a Climatempo, o nevoeiro também atingiu o Vale do Paraíba - já na noite de segunda -, causando acentuada restrição da visibilidade na região, inclusive nas Rodovias Presidente Dutra e no Sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto.

Texto atualizado às 22h37.

SÃO PAULO - O forte nevoeiro que encobriu São Paulo na noite de segunda-feira, 11, e no início da manhã de terça-feira, 12, causou transtornos ao provocar o fechamento do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, das 6h às 8h35. Das 19h40 às 20h, as operações voltaram a ser paralisadas - às 20h, apenas decolagens eram feitas. Às 20h, mais da metade dos voos estava atrasada. E o fenômeno deve se repetir nesta quarta e quinta, mas com menor intensidade. A previsão é de que só na sexta-feira, quando a temperatura deve subir, a capital amanheça com boa visibilidade.

"Esse fenômeno é comum nesta época do ano, quando as temperaturas caem (a mínima na terça foi de 14° C)", afirma o meteorologista da Climatempo, André Madeira. Quando a umidade do ar está acima de 80%, como na noite de segunda, pequenas quedas de temperatura já podem formar o nevoeiro - popularmente chamado de neblina.

"Normalmente, o nevoeiro é formado no início da manhã, quando registramos a temperatura mínima. Em dias de muita chuva, como foi segunda-feira, no entanto, não é preciso que a temperatura caia muito."

O meteorologista conta que dois fenômenos podem atrapalhar a visibilidade pela manhã: o nevoeiro e a névoa. O primeiro é mais intenso que o segundo e impede a visão horizontal em distâncias menores que 1 km. Quanto mais cedo o nevoeiro é formado, mais intenso ele é e mais tempo demora para se dissolver.

Toda Região Metropolitana registrou o fenômeno. Há, porém, áreas mais propícias, como a do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, assim como vales e baixadas nas estradas, onde há acúmulo do frio. Em Cumbica, por exemplo, a visibilidade não passou de 600 metros entre 21h de segunda e 8h de terça. Já em Congonhas ficou entre 150 e 300 metros entre 0h e 3h.

Voos. A falta de visibilidade obrigou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a fechar Congonhas por 2h50. Nos dois aeroportos, porém, pousos e decolagens tiveram de ser feitos com a ajuda de instrumentos: Congonhas, das 8h35 às 12h, e Cumbica, da 0h às 12h - às 19h, Cumbica voltou a operar só dessa forma.

Segundo a Infraero, entre meia-noite e 20h de terça, foram cancelados 42 voos no aeroporto de Congonhas e 24 em Cumbica. Os atrasos também foram significativos. Do total, 118 voos de Congonhas saíram com atraso (55,7% das operações). Em Guarulhos, 73 voos decolaram fora do horário (24,9%).

A Infraero afirmou que os números estavam acima da média, mas não divulgou qual é a média diária de atrasos.

Segundo a Climatempo, o nevoeiro também atingiu o Vale do Paraíba - já na noite de segunda -, causando acentuada restrição da visibilidade na região, inclusive nas Rodovias Presidente Dutra e no Sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto.

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