País registra 98 mortes por raio no ano; Estado de SP e capital lideram


Segundo especialista, densidade populacional influi; 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias

Por Fabio de Castro

Em 2014, 98 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, de acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência internacional no estudo sobre descargas atmosféricas. Com 17 vítimas, o Estado de São Paulo foi o que teve maior número de mortes, segundo o relatório. Em seguida, vêm o Maranhão, com 16, o Piauí, com 7 e o Amazonas e Pará, com 6 mortes cada.

As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014, de acordo com o relatório, foram São Paulo, com 5, Praia Grande (SP) com 4, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA), com 2. O relatório também mostra que, nos últimos 15 anos, a capital paulista foi a cidade com maior número de mortos por raios no Brasil - 25 ao todo. Até 2013, Manaus (AM), que terminou 2014 com 22 casos, liderava o ranking. 

Entre 2000 e 2014, o Estado de São Paulo teve 288 mortes por raios, enquanto Minas teve 132 e o Rio Grande do Sul, 130. 

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Região do Ibirapuera, na capital, é atingida por sucessivos raios em noite de forte chuva Foto: JOHNNY DE FRANCO/SIGMAPRESS

Segundo Osmar Pinto Jr, coordenador do Elat, embora o Brasil seja o país com mais incidência de raios no mundo - com 57,8 milhões de descargas por ano -, os raios causam mais mortes na China, na Índia e na Nigéria. “O número de mortes tem relação com a incidência de raios, mas também com a densidade populacional. Por isso uma cidade com tantos habitantes como São Paulo registra tantos casos, ainda que tenham um nível de exposição relativamente baixo.”

No campo. De acordo com o relatório, as circunstâncias das mortes por raios no País permanecem semelhantes às de anos anteriores: 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias quando foram atingidas e 20% estavam dentro de casa. Entre todas as vítimas, 56% viviam na zona rural. Segundo Pinto Jr., estima-se que até 80% das mortes acontecem em circunstâncias que poderiam ser evitadas. “Isso mostra um grande desconhecimento dos riscos.”

Em 2014, 98 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, de acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência internacional no estudo sobre descargas atmosféricas. Com 17 vítimas, o Estado de São Paulo foi o que teve maior número de mortes, segundo o relatório. Em seguida, vêm o Maranhão, com 16, o Piauí, com 7 e o Amazonas e Pará, com 6 mortes cada.

As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014, de acordo com o relatório, foram São Paulo, com 5, Praia Grande (SP) com 4, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA), com 2. O relatório também mostra que, nos últimos 15 anos, a capital paulista foi a cidade com maior número de mortos por raios no Brasil - 25 ao todo. Até 2013, Manaus (AM), que terminou 2014 com 22 casos, liderava o ranking. 

Entre 2000 e 2014, o Estado de São Paulo teve 288 mortes por raios, enquanto Minas teve 132 e o Rio Grande do Sul, 130. 

Região do Ibirapuera, na capital, é atingida por sucessivos raios em noite de forte chuva Foto: JOHNNY DE FRANCO/SIGMAPRESS

Segundo Osmar Pinto Jr, coordenador do Elat, embora o Brasil seja o país com mais incidência de raios no mundo - com 57,8 milhões de descargas por ano -, os raios causam mais mortes na China, na Índia e na Nigéria. “O número de mortes tem relação com a incidência de raios, mas também com a densidade populacional. Por isso uma cidade com tantos habitantes como São Paulo registra tantos casos, ainda que tenham um nível de exposição relativamente baixo.”

No campo. De acordo com o relatório, as circunstâncias das mortes por raios no País permanecem semelhantes às de anos anteriores: 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias quando foram atingidas e 20% estavam dentro de casa. Entre todas as vítimas, 56% viviam na zona rural. Segundo Pinto Jr., estima-se que até 80% das mortes acontecem em circunstâncias que poderiam ser evitadas. “Isso mostra um grande desconhecimento dos riscos.”

Em 2014, 98 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, de acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência internacional no estudo sobre descargas atmosféricas. Com 17 vítimas, o Estado de São Paulo foi o que teve maior número de mortes, segundo o relatório. Em seguida, vêm o Maranhão, com 16, o Piauí, com 7 e o Amazonas e Pará, com 6 mortes cada.

As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014, de acordo com o relatório, foram São Paulo, com 5, Praia Grande (SP) com 4, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA), com 2. O relatório também mostra que, nos últimos 15 anos, a capital paulista foi a cidade com maior número de mortos por raios no Brasil - 25 ao todo. Até 2013, Manaus (AM), que terminou 2014 com 22 casos, liderava o ranking. 

Entre 2000 e 2014, o Estado de São Paulo teve 288 mortes por raios, enquanto Minas teve 132 e o Rio Grande do Sul, 130. 

Região do Ibirapuera, na capital, é atingida por sucessivos raios em noite de forte chuva Foto: JOHNNY DE FRANCO/SIGMAPRESS

Segundo Osmar Pinto Jr, coordenador do Elat, embora o Brasil seja o país com mais incidência de raios no mundo - com 57,8 milhões de descargas por ano -, os raios causam mais mortes na China, na Índia e na Nigéria. “O número de mortes tem relação com a incidência de raios, mas também com a densidade populacional. Por isso uma cidade com tantos habitantes como São Paulo registra tantos casos, ainda que tenham um nível de exposição relativamente baixo.”

No campo. De acordo com o relatório, as circunstâncias das mortes por raios no País permanecem semelhantes às de anos anteriores: 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias quando foram atingidas e 20% estavam dentro de casa. Entre todas as vítimas, 56% viviam na zona rural. Segundo Pinto Jr., estima-se que até 80% das mortes acontecem em circunstâncias que poderiam ser evitadas. “Isso mostra um grande desconhecimento dos riscos.”

Em 2014, 98 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil, de acordo com um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência internacional no estudo sobre descargas atmosféricas. Com 17 vítimas, o Estado de São Paulo foi o que teve maior número de mortes, segundo o relatório. Em seguida, vêm o Maranhão, com 16, o Piauí, com 7 e o Amazonas e Pará, com 6 mortes cada.

As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014, de acordo com o relatório, foram São Paulo, com 5, Praia Grande (SP) com 4, e Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA), com 2. O relatório também mostra que, nos últimos 15 anos, a capital paulista foi a cidade com maior número de mortos por raios no Brasil - 25 ao todo. Até 2013, Manaus (AM), que terminou 2014 com 22 casos, liderava o ranking. 

Entre 2000 e 2014, o Estado de São Paulo teve 288 mortes por raios, enquanto Minas teve 132 e o Rio Grande do Sul, 130. 

Região do Ibirapuera, na capital, é atingida por sucessivos raios em noite de forte chuva Foto: JOHNNY DE FRANCO/SIGMAPRESS

Segundo Osmar Pinto Jr, coordenador do Elat, embora o Brasil seja o país com mais incidência de raios no mundo - com 57,8 milhões de descargas por ano -, os raios causam mais mortes na China, na Índia e na Nigéria. “O número de mortes tem relação com a incidência de raios, mas também com a densidade populacional. Por isso uma cidade com tantos habitantes como São Paulo registra tantos casos, ainda que tenham um nível de exposição relativamente baixo.”

No campo. De acordo com o relatório, as circunstâncias das mortes por raios no País permanecem semelhantes às de anos anteriores: 27% das vítimas estavam em atividades agropecuárias quando foram atingidas e 20% estavam dentro de casa. Entre todas as vítimas, 56% viviam na zona rural. Segundo Pinto Jr., estima-se que até 80% das mortes acontecem em circunstâncias que poderiam ser evitadas. “Isso mostra um grande desconhecimento dos riscos.”

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