Para filho, pai tentou proteger a mãe ao colocá-la no porão


Família sabia que idosa de Sorocaba vivia presa há 16 anos; filho diz que local foi reformado em 2003 para dar conforto à vítima

Por José Maria Tomazela

O filho do aposentado João Batista Groppo, de 64 anos, que manteve a mulher presa num porão durante 16 anos, em Sorocaba, disse ontem que a intenção de seu pai era a de protegê-la.Em depoimento à delegada Jaqueline Barcelos Coutinho, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), João Batista Groppo Filho defendeu o pai, preso desde a quarta-feira, acusado de cárcere privado qualificado. Segundo ele, o aposentado havia reformado o porão em 2003 para acomodar melhor a mulher. Sebastiana Aparecida de Groppo, de 64 anos, tem problemas mentais.Groppo foi preso depois que a delegada flagrou a mulher no porão da casa em que ele vivia com a amante, na Vila Santana. O cômodo, escuro e sem ventilação, tinha grade de ferro e estava trancado com cadeado. As paredes estavam emboloradas e havia caramujos no quarto. Não havia luz e a mulher estava nua sobre uma cama de alvenaria.Depois de ser atendida no Hospital Regional, Sebastiana foi entregue aos cuidados do filho, que mora na cidade de Alumínio. Ontem, ela passou por exame de corpo de delito. Groppo Filho manifestou preocupação com o pai preso e tentou justificar sua atitude. Segundo ele, o pai havia tentado várias vezes internar a mulher. Como não teve sucesso, decidiu tratá-la em casa. Ele passou a ter a companhia de outra mulher depois que perdeu um filho em um acidente de caminhão e entrou em depressão. A companheira do acusado, Maria Aparecida Furquim, está presa. Segundo Groppo Filho, Maria Aparecida ajudava o aposentado a cuidar de Sebastiana e suas tias sabiam da situação.Para a delegada, o filho parecia muito preocupado com o pai, mas não demonstrava a mesma preocupação com a mãe. Ela ainda vai ouvir outros familiares e a própria vítima que, apesar da doença mental, aparenta ter momentos de lucidez.A tomada do depoimento está prevista para hoje. A família de Groppo - ele tem outro filho - fez contato com um advogado para tentar a soltura do acusado.

O filho do aposentado João Batista Groppo, de 64 anos, que manteve a mulher presa num porão durante 16 anos, em Sorocaba, disse ontem que a intenção de seu pai era a de protegê-la.Em depoimento à delegada Jaqueline Barcelos Coutinho, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), João Batista Groppo Filho defendeu o pai, preso desde a quarta-feira, acusado de cárcere privado qualificado. Segundo ele, o aposentado havia reformado o porão em 2003 para acomodar melhor a mulher. Sebastiana Aparecida de Groppo, de 64 anos, tem problemas mentais.Groppo foi preso depois que a delegada flagrou a mulher no porão da casa em que ele vivia com a amante, na Vila Santana. O cômodo, escuro e sem ventilação, tinha grade de ferro e estava trancado com cadeado. As paredes estavam emboloradas e havia caramujos no quarto. Não havia luz e a mulher estava nua sobre uma cama de alvenaria.Depois de ser atendida no Hospital Regional, Sebastiana foi entregue aos cuidados do filho, que mora na cidade de Alumínio. Ontem, ela passou por exame de corpo de delito. Groppo Filho manifestou preocupação com o pai preso e tentou justificar sua atitude. Segundo ele, o pai havia tentado várias vezes internar a mulher. Como não teve sucesso, decidiu tratá-la em casa. Ele passou a ter a companhia de outra mulher depois que perdeu um filho em um acidente de caminhão e entrou em depressão. A companheira do acusado, Maria Aparecida Furquim, está presa. Segundo Groppo Filho, Maria Aparecida ajudava o aposentado a cuidar de Sebastiana e suas tias sabiam da situação.Para a delegada, o filho parecia muito preocupado com o pai, mas não demonstrava a mesma preocupação com a mãe. Ela ainda vai ouvir outros familiares e a própria vítima que, apesar da doença mental, aparenta ter momentos de lucidez.A tomada do depoimento está prevista para hoje. A família de Groppo - ele tem outro filho - fez contato com um advogado para tentar a soltura do acusado.

O filho do aposentado João Batista Groppo, de 64 anos, que manteve a mulher presa num porão durante 16 anos, em Sorocaba, disse ontem que a intenção de seu pai era a de protegê-la.Em depoimento à delegada Jaqueline Barcelos Coutinho, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), João Batista Groppo Filho defendeu o pai, preso desde a quarta-feira, acusado de cárcere privado qualificado. Segundo ele, o aposentado havia reformado o porão em 2003 para acomodar melhor a mulher. Sebastiana Aparecida de Groppo, de 64 anos, tem problemas mentais.Groppo foi preso depois que a delegada flagrou a mulher no porão da casa em que ele vivia com a amante, na Vila Santana. O cômodo, escuro e sem ventilação, tinha grade de ferro e estava trancado com cadeado. As paredes estavam emboloradas e havia caramujos no quarto. Não havia luz e a mulher estava nua sobre uma cama de alvenaria.Depois de ser atendida no Hospital Regional, Sebastiana foi entregue aos cuidados do filho, que mora na cidade de Alumínio. Ontem, ela passou por exame de corpo de delito. Groppo Filho manifestou preocupação com o pai preso e tentou justificar sua atitude. Segundo ele, o pai havia tentado várias vezes internar a mulher. Como não teve sucesso, decidiu tratá-la em casa. Ele passou a ter a companhia de outra mulher depois que perdeu um filho em um acidente de caminhão e entrou em depressão. A companheira do acusado, Maria Aparecida Furquim, está presa. Segundo Groppo Filho, Maria Aparecida ajudava o aposentado a cuidar de Sebastiana e suas tias sabiam da situação.Para a delegada, o filho parecia muito preocupado com o pai, mas não demonstrava a mesma preocupação com a mãe. Ela ainda vai ouvir outros familiares e a própria vítima que, apesar da doença mental, aparenta ter momentos de lucidez.A tomada do depoimento está prevista para hoje. A família de Groppo - ele tem outro filho - fez contato com um advogado para tentar a soltura do acusado.

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