Parada do Orgulho LGBT+ anuncia foco em assistência social e show de Daniela Mercury e Pabllo Vittar


Evento acontece no próximo domingo, 11, na Avenida Paulista, com tema pensado para promover inclusão e conscientização sobre o sistema único de assistência social

Por João Ker
Atualização:

Marcada para o próximo domingo, 11, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem como foco deste ano promover a inclusão da comunidade no acesso às políticas públicas de assistência social. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 5, a organização do evento anunciou que espera um público de 4 milhões de pessoas e terá 19 trios elétricos com shows de artistas como Pabllo Vittar, Majur e Daniela Mercury para a edição deste ano.

“Eu mesma, que tenho 40 anos de militância, não conhecia o SUSA. Precisamos ter acesso a esses serviços, que esquecem a nossa comunidade”, disse Claudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), sobre o tema deste ano: “Políticas sociais para LGBT+: Queremos por inteiro, não pela metade”.

Parada LBGT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2019 Foto: Tiago Queiroz/Estadão-23/6/2019
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Claudia defende que o Sistema Único de Assistência Social (SUSA) deveria ter diretrizes mais específicas para garantir moradia, renda, segurança e outros direitos básicos à população LGBT+: “Para as outras pessoas que vivem na rua, existe piedade. Mas a travesti sequer é olhada, e isso é parte da nossa comunidade”.

O evento reuniu representantes dos poderes públicos municipal e estadual, além das marcas patrocinadoras, como L’Oréal, Smirnoff e Vivo. Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por pessoas da própria comunidade LGBT+, que acusam a Parada paulista de ter se tornado uma vitrine para as empresas e esquecido o caráter de protesto que deu origem ao evento na Revolta de Stonewall.

“Quero perguntar aqui para as marcas se elas vão me dar emprego o ano todo ou só em junho? E as políticas públicas, são feitas só em junho também?”, cobrou Leonora Áquilla, coordenadora municipal de Diversidade, aos presentes. Ela disse ainda que a Prefeitura pretende expandir o apoio às Paradas periféricas da capital no ano que vem. “Quem mora lá no final do Capão Redondo, por exemplo, muitas vezes não consegue sequer chegar até a Avenida Paulista.”

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Soninha Francine, secretária municipal de Direitos Humanos, afirmou que a gestão de Ricardo Nunes tem dado atenção à população LGBT+ através da ampliação de programas como o Transcidadania, que oferece bolsas de estudo para travestis e transexuais, e a Casa Florescer, que oferece acolhimento para pessoas transgêneras. O apoio da Prefeitura para o evento está estimado em R$ 2,5 milhões.

“O problema é que não há uma diretriz federal específica para políticas de assistência social às pessoas LGBT+ no SUSA, não como existe no SUS. Assim, sem a garantia de que vão receber esse repasse de verba, muitos municípios não se atentam para o fato”, explicou a secretária, afirmando que o conceito de “família” do sistema ainda é muito ultrapassado e não prevê situações como o acolhimento de idosos homossexuais. “O trabalho é voltado para homens, mulheres e casais heterossexuais”.

“Cobrem seus direitos”, disse Claudia, rechaçando a ideia que o apoio do setor privado seria apenas uma forma de elitizar o evento. “Além do dinheiro, esse apoio é dado por pessoas que estão militando e mudando a cultura de dentro das empresas.”

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A concentração para a Parada começa às 10h do domingo, em frente ao MASP, e os trios começam a andar a partir do meio dia. Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada trio elétrico.

  • Trio 1 – Abertura – Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil: Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2 – Famílias LGBT+
  • Trio 3 – Prefeitura I – Artistas: Aristela
  • Trio 4 – Prefeitura II – Artista: Megam Scott
  • Trio 5 – Prefeitura III – Artista: Márcia Pantera
  • Trio 6 – HIV/AIDS – Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7 – Pessoas Aliadas – Artista: Filipe Catto
  • Trio 8 – Rede de Orgulho – Artista: Kauan Russell
  • Trio 9 – Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft – Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10 – Lésbicas – Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11 – Patrocinador Amstel – Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, DJ Transälien
  • Trio 12 – Gays – Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13 – Patrocinador VIVO – Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulette Pink
  • Trio 14 – Bi+ – Artistas: PC e Litta
  • Trio 15 – Patrocinador Mercado Livre e L’Oreal Groupe – Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
  • Trio 16 – Travesti/Trans – Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17 – Patrocinador: TERRA – Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18 – Patrocinador: Sminorff – Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
  • Trio 19 – Encerramento Diretoria APOLGBT-SP- Artista: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

Marcada para o próximo domingo, 11, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem como foco deste ano promover a inclusão da comunidade no acesso às políticas públicas de assistência social. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 5, a organização do evento anunciou que espera um público de 4 milhões de pessoas e terá 19 trios elétricos com shows de artistas como Pabllo Vittar, Majur e Daniela Mercury para a edição deste ano.

“Eu mesma, que tenho 40 anos de militância, não conhecia o SUSA. Precisamos ter acesso a esses serviços, que esquecem a nossa comunidade”, disse Claudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), sobre o tema deste ano: “Políticas sociais para LGBT+: Queremos por inteiro, não pela metade”.

Parada LBGT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2019 Foto: Tiago Queiroz/Estadão-23/6/2019

Claudia defende que o Sistema Único de Assistência Social (SUSA) deveria ter diretrizes mais específicas para garantir moradia, renda, segurança e outros direitos básicos à população LGBT+: “Para as outras pessoas que vivem na rua, existe piedade. Mas a travesti sequer é olhada, e isso é parte da nossa comunidade”.

O evento reuniu representantes dos poderes públicos municipal e estadual, além das marcas patrocinadoras, como L’Oréal, Smirnoff e Vivo. Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por pessoas da própria comunidade LGBT+, que acusam a Parada paulista de ter se tornado uma vitrine para as empresas e esquecido o caráter de protesto que deu origem ao evento na Revolta de Stonewall.

“Quero perguntar aqui para as marcas se elas vão me dar emprego o ano todo ou só em junho? E as políticas públicas, são feitas só em junho também?”, cobrou Leonora Áquilla, coordenadora municipal de Diversidade, aos presentes. Ela disse ainda que a Prefeitura pretende expandir o apoio às Paradas periféricas da capital no ano que vem. “Quem mora lá no final do Capão Redondo, por exemplo, muitas vezes não consegue sequer chegar até a Avenida Paulista.”

Soninha Francine, secretária municipal de Direitos Humanos, afirmou que a gestão de Ricardo Nunes tem dado atenção à população LGBT+ através da ampliação de programas como o Transcidadania, que oferece bolsas de estudo para travestis e transexuais, e a Casa Florescer, que oferece acolhimento para pessoas transgêneras. O apoio da Prefeitura para o evento está estimado em R$ 2,5 milhões.

“O problema é que não há uma diretriz federal específica para políticas de assistência social às pessoas LGBT+ no SUSA, não como existe no SUS. Assim, sem a garantia de que vão receber esse repasse de verba, muitos municípios não se atentam para o fato”, explicou a secretária, afirmando que o conceito de “família” do sistema ainda é muito ultrapassado e não prevê situações como o acolhimento de idosos homossexuais. “O trabalho é voltado para homens, mulheres e casais heterossexuais”.

“Cobrem seus direitos”, disse Claudia, rechaçando a ideia que o apoio do setor privado seria apenas uma forma de elitizar o evento. “Além do dinheiro, esse apoio é dado por pessoas que estão militando e mudando a cultura de dentro das empresas.”

A concentração para a Parada começa às 10h do domingo, em frente ao MASP, e os trios começam a andar a partir do meio dia. Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada trio elétrico.

  • Trio 1 – Abertura – Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil: Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2 – Famílias LGBT+
  • Trio 3 – Prefeitura I – Artistas: Aristela
  • Trio 4 – Prefeitura II – Artista: Megam Scott
  • Trio 5 – Prefeitura III – Artista: Márcia Pantera
  • Trio 6 – HIV/AIDS – Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7 – Pessoas Aliadas – Artista: Filipe Catto
  • Trio 8 – Rede de Orgulho – Artista: Kauan Russell
  • Trio 9 – Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft – Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10 – Lésbicas – Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11 – Patrocinador Amstel – Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, DJ Transälien
  • Trio 12 – Gays – Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13 – Patrocinador VIVO – Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulette Pink
  • Trio 14 – Bi+ – Artistas: PC e Litta
  • Trio 15 – Patrocinador Mercado Livre e L’Oreal Groupe – Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
  • Trio 16 – Travesti/Trans – Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17 – Patrocinador: TERRA – Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18 – Patrocinador: Sminorff – Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
  • Trio 19 – Encerramento Diretoria APOLGBT-SP- Artista: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

Marcada para o próximo domingo, 11, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem como foco deste ano promover a inclusão da comunidade no acesso às políticas públicas de assistência social. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 5, a organização do evento anunciou que espera um público de 4 milhões de pessoas e terá 19 trios elétricos com shows de artistas como Pabllo Vittar, Majur e Daniela Mercury para a edição deste ano.

“Eu mesma, que tenho 40 anos de militância, não conhecia o SUSA. Precisamos ter acesso a esses serviços, que esquecem a nossa comunidade”, disse Claudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), sobre o tema deste ano: “Políticas sociais para LGBT+: Queremos por inteiro, não pela metade”.

Parada LBGT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2019 Foto: Tiago Queiroz/Estadão-23/6/2019

Claudia defende que o Sistema Único de Assistência Social (SUSA) deveria ter diretrizes mais específicas para garantir moradia, renda, segurança e outros direitos básicos à população LGBT+: “Para as outras pessoas que vivem na rua, existe piedade. Mas a travesti sequer é olhada, e isso é parte da nossa comunidade”.

O evento reuniu representantes dos poderes públicos municipal e estadual, além das marcas patrocinadoras, como L’Oréal, Smirnoff e Vivo. Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por pessoas da própria comunidade LGBT+, que acusam a Parada paulista de ter se tornado uma vitrine para as empresas e esquecido o caráter de protesto que deu origem ao evento na Revolta de Stonewall.

“Quero perguntar aqui para as marcas se elas vão me dar emprego o ano todo ou só em junho? E as políticas públicas, são feitas só em junho também?”, cobrou Leonora Áquilla, coordenadora municipal de Diversidade, aos presentes. Ela disse ainda que a Prefeitura pretende expandir o apoio às Paradas periféricas da capital no ano que vem. “Quem mora lá no final do Capão Redondo, por exemplo, muitas vezes não consegue sequer chegar até a Avenida Paulista.”

Soninha Francine, secretária municipal de Direitos Humanos, afirmou que a gestão de Ricardo Nunes tem dado atenção à população LGBT+ através da ampliação de programas como o Transcidadania, que oferece bolsas de estudo para travestis e transexuais, e a Casa Florescer, que oferece acolhimento para pessoas transgêneras. O apoio da Prefeitura para o evento está estimado em R$ 2,5 milhões.

“O problema é que não há uma diretriz federal específica para políticas de assistência social às pessoas LGBT+ no SUSA, não como existe no SUS. Assim, sem a garantia de que vão receber esse repasse de verba, muitos municípios não se atentam para o fato”, explicou a secretária, afirmando que o conceito de “família” do sistema ainda é muito ultrapassado e não prevê situações como o acolhimento de idosos homossexuais. “O trabalho é voltado para homens, mulheres e casais heterossexuais”.

“Cobrem seus direitos”, disse Claudia, rechaçando a ideia que o apoio do setor privado seria apenas uma forma de elitizar o evento. “Além do dinheiro, esse apoio é dado por pessoas que estão militando e mudando a cultura de dentro das empresas.”

A concentração para a Parada começa às 10h do domingo, em frente ao MASP, e os trios começam a andar a partir do meio dia. Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada trio elétrico.

  • Trio 1 – Abertura – Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil: Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2 – Famílias LGBT+
  • Trio 3 – Prefeitura I – Artistas: Aristela
  • Trio 4 – Prefeitura II – Artista: Megam Scott
  • Trio 5 – Prefeitura III – Artista: Márcia Pantera
  • Trio 6 – HIV/AIDS – Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7 – Pessoas Aliadas – Artista: Filipe Catto
  • Trio 8 – Rede de Orgulho – Artista: Kauan Russell
  • Trio 9 – Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft – Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10 – Lésbicas – Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11 – Patrocinador Amstel – Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, DJ Transälien
  • Trio 12 – Gays – Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13 – Patrocinador VIVO – Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulette Pink
  • Trio 14 – Bi+ – Artistas: PC e Litta
  • Trio 15 – Patrocinador Mercado Livre e L’Oreal Groupe – Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
  • Trio 16 – Travesti/Trans – Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17 – Patrocinador: TERRA – Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18 – Patrocinador: Sminorff – Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
  • Trio 19 – Encerramento Diretoria APOLGBT-SP- Artista: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

Marcada para o próximo domingo, 11, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem como foco deste ano promover a inclusão da comunidade no acesso às políticas públicas de assistência social. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 5, a organização do evento anunciou que espera um público de 4 milhões de pessoas e terá 19 trios elétricos com shows de artistas como Pabllo Vittar, Majur e Daniela Mercury para a edição deste ano.

“Eu mesma, que tenho 40 anos de militância, não conhecia o SUSA. Precisamos ter acesso a esses serviços, que esquecem a nossa comunidade”, disse Claudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), sobre o tema deste ano: “Políticas sociais para LGBT+: Queremos por inteiro, não pela metade”.

Parada LBGT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2019 Foto: Tiago Queiroz/Estadão-23/6/2019

Claudia defende que o Sistema Único de Assistência Social (SUSA) deveria ter diretrizes mais específicas para garantir moradia, renda, segurança e outros direitos básicos à população LGBT+: “Para as outras pessoas que vivem na rua, existe piedade. Mas a travesti sequer é olhada, e isso é parte da nossa comunidade”.

O evento reuniu representantes dos poderes públicos municipal e estadual, além das marcas patrocinadoras, como L’Oréal, Smirnoff e Vivo. Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por pessoas da própria comunidade LGBT+, que acusam a Parada paulista de ter se tornado uma vitrine para as empresas e esquecido o caráter de protesto que deu origem ao evento na Revolta de Stonewall.

“Quero perguntar aqui para as marcas se elas vão me dar emprego o ano todo ou só em junho? E as políticas públicas, são feitas só em junho também?”, cobrou Leonora Áquilla, coordenadora municipal de Diversidade, aos presentes. Ela disse ainda que a Prefeitura pretende expandir o apoio às Paradas periféricas da capital no ano que vem. “Quem mora lá no final do Capão Redondo, por exemplo, muitas vezes não consegue sequer chegar até a Avenida Paulista.”

Soninha Francine, secretária municipal de Direitos Humanos, afirmou que a gestão de Ricardo Nunes tem dado atenção à população LGBT+ através da ampliação de programas como o Transcidadania, que oferece bolsas de estudo para travestis e transexuais, e a Casa Florescer, que oferece acolhimento para pessoas transgêneras. O apoio da Prefeitura para o evento está estimado em R$ 2,5 milhões.

“O problema é que não há uma diretriz federal específica para políticas de assistência social às pessoas LGBT+ no SUSA, não como existe no SUS. Assim, sem a garantia de que vão receber esse repasse de verba, muitos municípios não se atentam para o fato”, explicou a secretária, afirmando que o conceito de “família” do sistema ainda é muito ultrapassado e não prevê situações como o acolhimento de idosos homossexuais. “O trabalho é voltado para homens, mulheres e casais heterossexuais”.

“Cobrem seus direitos”, disse Claudia, rechaçando a ideia que o apoio do setor privado seria apenas uma forma de elitizar o evento. “Além do dinheiro, esse apoio é dado por pessoas que estão militando e mudando a cultura de dentro das empresas.”

A concentração para a Parada começa às 10h do domingo, em frente ao MASP, e os trios começam a andar a partir do meio dia. Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada trio elétrico.

  • Trio 1 – Abertura – Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil: Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2 – Famílias LGBT+
  • Trio 3 – Prefeitura I – Artistas: Aristela
  • Trio 4 – Prefeitura II – Artista: Megam Scott
  • Trio 5 – Prefeitura III – Artista: Márcia Pantera
  • Trio 6 – HIV/AIDS – Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7 – Pessoas Aliadas – Artista: Filipe Catto
  • Trio 8 – Rede de Orgulho – Artista: Kauan Russell
  • Trio 9 – Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft – Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10 – Lésbicas – Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11 – Patrocinador Amstel – Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, DJ Transälien
  • Trio 12 – Gays – Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13 – Patrocinador VIVO – Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulette Pink
  • Trio 14 – Bi+ – Artistas: PC e Litta
  • Trio 15 – Patrocinador Mercado Livre e L’Oreal Groupe – Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
  • Trio 16 – Travesti/Trans – Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17 – Patrocinador: TERRA – Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18 – Patrocinador: Sminorff – Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
  • Trio 19 – Encerramento Diretoria APOLGBT-SP- Artista: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

Marcada para o próximo domingo, 11, a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo tem como foco deste ano promover a inclusão da comunidade no acesso às políticas públicas de assistência social. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 5, a organização do evento anunciou que espera um público de 4 milhões de pessoas e terá 19 trios elétricos com shows de artistas como Pabllo Vittar, Majur e Daniela Mercury para a edição deste ano.

“Eu mesma, que tenho 40 anos de militância, não conhecia o SUSA. Precisamos ter acesso a esses serviços, que esquecem a nossa comunidade”, disse Claudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), sobre o tema deste ano: “Políticas sociais para LGBT+: Queremos por inteiro, não pela metade”.

Parada LBGT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2019 Foto: Tiago Queiroz/Estadão-23/6/2019

Claudia defende que o Sistema Único de Assistência Social (SUSA) deveria ter diretrizes mais específicas para garantir moradia, renda, segurança e outros direitos básicos à população LGBT+: “Para as outras pessoas que vivem na rua, existe piedade. Mas a travesti sequer é olhada, e isso é parte da nossa comunidade”.

O evento reuniu representantes dos poderes públicos municipal e estadual, além das marcas patrocinadoras, como L’Oréal, Smirnoff e Vivo. Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por pessoas da própria comunidade LGBT+, que acusam a Parada paulista de ter se tornado uma vitrine para as empresas e esquecido o caráter de protesto que deu origem ao evento na Revolta de Stonewall.

“Quero perguntar aqui para as marcas se elas vão me dar emprego o ano todo ou só em junho? E as políticas públicas, são feitas só em junho também?”, cobrou Leonora Áquilla, coordenadora municipal de Diversidade, aos presentes. Ela disse ainda que a Prefeitura pretende expandir o apoio às Paradas periféricas da capital no ano que vem. “Quem mora lá no final do Capão Redondo, por exemplo, muitas vezes não consegue sequer chegar até a Avenida Paulista.”

Soninha Francine, secretária municipal de Direitos Humanos, afirmou que a gestão de Ricardo Nunes tem dado atenção à população LGBT+ através da ampliação de programas como o Transcidadania, que oferece bolsas de estudo para travestis e transexuais, e a Casa Florescer, que oferece acolhimento para pessoas transgêneras. O apoio da Prefeitura para o evento está estimado em R$ 2,5 milhões.

“O problema é que não há uma diretriz federal específica para políticas de assistência social às pessoas LGBT+ no SUSA, não como existe no SUS. Assim, sem a garantia de que vão receber esse repasse de verba, muitos municípios não se atentam para o fato”, explicou a secretária, afirmando que o conceito de “família” do sistema ainda é muito ultrapassado e não prevê situações como o acolhimento de idosos homossexuais. “O trabalho é voltado para homens, mulheres e casais heterossexuais”.

“Cobrem seus direitos”, disse Claudia, rechaçando a ideia que o apoio do setor privado seria apenas uma forma de elitizar o evento. “Além do dinheiro, esse apoio é dado por pessoas que estão militando e mudando a cultura de dentro das empresas.”

A concentração para a Parada começa às 10h do domingo, em frente ao MASP, e os trios começam a andar a partir do meio dia. Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada trio elétrico.

  • Trio 1 – Abertura – Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil: Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2 – Famílias LGBT+
  • Trio 3 – Prefeitura I – Artistas: Aristela
  • Trio 4 – Prefeitura II – Artista: Megam Scott
  • Trio 5 – Prefeitura III – Artista: Márcia Pantera
  • Trio 6 – HIV/AIDS – Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7 – Pessoas Aliadas – Artista: Filipe Catto
  • Trio 8 – Rede de Orgulho – Artista: Kauan Russell
  • Trio 9 – Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft – Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10 – Lésbicas – Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11 – Patrocinador Amstel – Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, DJ Transälien
  • Trio 12 – Gays – Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13 – Patrocinador VIVO – Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulette Pink
  • Trio 14 – Bi+ – Artistas: PC e Litta
  • Trio 15 – Patrocinador Mercado Livre e L’Oreal Groupe – Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini
  • Trio 16 – Travesti/Trans – Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17 – Patrocinador: TERRA – Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18 – Patrocinador: Sminorff – Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
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