Parque da Independência, na zona sul de SP, vira palco para encenação do Grito do Ipiranga


Garoa não espantou público do espetáculo, que também homenageia negros e mulheres; bicentenário do 7 de setembro é comemorado nesta quarta

Por Gonçalo Junior
Atualização:

O Parque da Independência se transformou em um palco ao ar livre na celebração do bicentenário da Independência nesta quarta-feira, 7 de setembro. A encenação “Vozes da Independência”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, reuniu teatro, música e arte circense para revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. O público lotou a praça em frente ao Monumento da Independência, no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

Foi uma peça de teatro encenada a céu aberto em que o público não se assustou com a garoa fria, que ameaçou virar chuva no meio da tarde. Os degraus do monumento à Independência e a Cripta Imperial se tornaram uma plateia improvisada. Parte do público se espalhou pelo gramado. Circular no meio do público foi um exercício delicado para não atrapalhar tantas gravações e selfies. “Passei a ver a nossa história de outro jeito”, disse a dona de casa Aurélia Domingues, de 69 anos.

Encenação “Vozes da Independência" reuniu manifestações artísticas com a proposta de revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. Foto: Gonçalo Junior/Estadão
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A estudante Kamilla Ferreira, de 19 anos, gostou da participação de figuras importantes da história brasileira e que não estão diretamente ligadas à Independência. Citou, por exemplo, o escritor Machado de Assis, que surgiu num estandarte no meio do gramado do Parque da Independência e foi o principal “narrador” da história. “Achei interessante como pessoas de épocas diferentes podem refletir sobre a Independência”, afirmou a estudante de uma escola pública da zona leste de São Paulo.

Para o comerciante Pedro Gutemberg, de 50 anos, o destaque foi o bom humor. Ele gostou das referências que Dom Pedro 1º fez ao seu coração, misturando os eventos do passado distante e a história que está sendo feita agora, dia após dia. Preservado em formol, o coração do imperador chegou à Base Aérea de Brasília na segunda-feira, 22, como parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil. A relíquia foi para o Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, para visitação pública.

Aline Torres, secretária municipal da Cultura, confirmou a percepção do Monumento da Independência como um palco. “O gramado foi a base para a plateia reviver e refletir, de maneira muito leve e graciosa, sobre outras perspectivas de independência”.

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A peça foi uma descoberta para o auxiliar de limpeza Eduardo Ferreira, de 22 anos. Ele tinha ido ao parque apenas para fazer fotos com a namorada, Yasmim Silva, mas descobriu a história de Chaguinhas, o cabo negro Francisco José das Chagas, condenado à morte por liderar uma revolta reivindicando direitos iguais entre militares brasileiros e portugueses. A sentença foi cumprida no então Largo da Forca, atual Praça da Liberdade.

Um dos momentos mais aplaudidos pelo publico foi a participação de Maria da Penha Fernandes, que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, de 2006, contra a violência doméstica. “A Lei Maria da Penha é a verdadeira independência das mulheres do Brasil”, frase que arrancou a manifestação mais importante da audiência. No final, o espetáculo acabou no samba da escola Imperador do Ipiranga, reafirmando a intenção de uma festa popular que revisitasse a Independência. Até a chuva veio coreografada e ficou mais forte só nos últimos acordes.

O Parque da Independência se transformou em um palco ao ar livre na celebração do bicentenário da Independência nesta quarta-feira, 7 de setembro. A encenação “Vozes da Independência”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, reuniu teatro, música e arte circense para revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. O público lotou a praça em frente ao Monumento da Independência, no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

Foi uma peça de teatro encenada a céu aberto em que o público não se assustou com a garoa fria, que ameaçou virar chuva no meio da tarde. Os degraus do monumento à Independência e a Cripta Imperial se tornaram uma plateia improvisada. Parte do público se espalhou pelo gramado. Circular no meio do público foi um exercício delicado para não atrapalhar tantas gravações e selfies. “Passei a ver a nossa história de outro jeito”, disse a dona de casa Aurélia Domingues, de 69 anos.

Encenação “Vozes da Independência" reuniu manifestações artísticas com a proposta de revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. Foto: Gonçalo Junior/Estadão

A estudante Kamilla Ferreira, de 19 anos, gostou da participação de figuras importantes da história brasileira e que não estão diretamente ligadas à Independência. Citou, por exemplo, o escritor Machado de Assis, que surgiu num estandarte no meio do gramado do Parque da Independência e foi o principal “narrador” da história. “Achei interessante como pessoas de épocas diferentes podem refletir sobre a Independência”, afirmou a estudante de uma escola pública da zona leste de São Paulo.

Para o comerciante Pedro Gutemberg, de 50 anos, o destaque foi o bom humor. Ele gostou das referências que Dom Pedro 1º fez ao seu coração, misturando os eventos do passado distante e a história que está sendo feita agora, dia após dia. Preservado em formol, o coração do imperador chegou à Base Aérea de Brasília na segunda-feira, 22, como parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil. A relíquia foi para o Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, para visitação pública.

Aline Torres, secretária municipal da Cultura, confirmou a percepção do Monumento da Independência como um palco. “O gramado foi a base para a plateia reviver e refletir, de maneira muito leve e graciosa, sobre outras perspectivas de independência”.

A peça foi uma descoberta para o auxiliar de limpeza Eduardo Ferreira, de 22 anos. Ele tinha ido ao parque apenas para fazer fotos com a namorada, Yasmim Silva, mas descobriu a história de Chaguinhas, o cabo negro Francisco José das Chagas, condenado à morte por liderar uma revolta reivindicando direitos iguais entre militares brasileiros e portugueses. A sentença foi cumprida no então Largo da Forca, atual Praça da Liberdade.

Um dos momentos mais aplaudidos pelo publico foi a participação de Maria da Penha Fernandes, que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, de 2006, contra a violência doméstica. “A Lei Maria da Penha é a verdadeira independência das mulheres do Brasil”, frase que arrancou a manifestação mais importante da audiência. No final, o espetáculo acabou no samba da escola Imperador do Ipiranga, reafirmando a intenção de uma festa popular que revisitasse a Independência. Até a chuva veio coreografada e ficou mais forte só nos últimos acordes.

O Parque da Independência se transformou em um palco ao ar livre na celebração do bicentenário da Independência nesta quarta-feira, 7 de setembro. A encenação “Vozes da Independência”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, reuniu teatro, música e arte circense para revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. O público lotou a praça em frente ao Monumento da Independência, no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

Foi uma peça de teatro encenada a céu aberto em que o público não se assustou com a garoa fria, que ameaçou virar chuva no meio da tarde. Os degraus do monumento à Independência e a Cripta Imperial se tornaram uma plateia improvisada. Parte do público se espalhou pelo gramado. Circular no meio do público foi um exercício delicado para não atrapalhar tantas gravações e selfies. “Passei a ver a nossa história de outro jeito”, disse a dona de casa Aurélia Domingues, de 69 anos.

Encenação “Vozes da Independência" reuniu manifestações artísticas com a proposta de revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. Foto: Gonçalo Junior/Estadão

A estudante Kamilla Ferreira, de 19 anos, gostou da participação de figuras importantes da história brasileira e que não estão diretamente ligadas à Independência. Citou, por exemplo, o escritor Machado de Assis, que surgiu num estandarte no meio do gramado do Parque da Independência e foi o principal “narrador” da história. “Achei interessante como pessoas de épocas diferentes podem refletir sobre a Independência”, afirmou a estudante de uma escola pública da zona leste de São Paulo.

Para o comerciante Pedro Gutemberg, de 50 anos, o destaque foi o bom humor. Ele gostou das referências que Dom Pedro 1º fez ao seu coração, misturando os eventos do passado distante e a história que está sendo feita agora, dia após dia. Preservado em formol, o coração do imperador chegou à Base Aérea de Brasília na segunda-feira, 22, como parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil. A relíquia foi para o Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, para visitação pública.

Aline Torres, secretária municipal da Cultura, confirmou a percepção do Monumento da Independência como um palco. “O gramado foi a base para a plateia reviver e refletir, de maneira muito leve e graciosa, sobre outras perspectivas de independência”.

A peça foi uma descoberta para o auxiliar de limpeza Eduardo Ferreira, de 22 anos. Ele tinha ido ao parque apenas para fazer fotos com a namorada, Yasmim Silva, mas descobriu a história de Chaguinhas, o cabo negro Francisco José das Chagas, condenado à morte por liderar uma revolta reivindicando direitos iguais entre militares brasileiros e portugueses. A sentença foi cumprida no então Largo da Forca, atual Praça da Liberdade.

Um dos momentos mais aplaudidos pelo publico foi a participação de Maria da Penha Fernandes, que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, de 2006, contra a violência doméstica. “A Lei Maria da Penha é a verdadeira independência das mulheres do Brasil”, frase que arrancou a manifestação mais importante da audiência. No final, o espetáculo acabou no samba da escola Imperador do Ipiranga, reafirmando a intenção de uma festa popular que revisitasse a Independência. Até a chuva veio coreografada e ficou mais forte só nos últimos acordes.

O Parque da Independência se transformou em um palco ao ar livre na celebração do bicentenário da Independência nesta quarta-feira, 7 de setembro. A encenação “Vozes da Independência”, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, reuniu teatro, música e arte circense para revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. O público lotou a praça em frente ao Monumento da Independência, no Ipiranga, zona sul de São Paulo.

Foi uma peça de teatro encenada a céu aberto em que o público não se assustou com a garoa fria, que ameaçou virar chuva no meio da tarde. Os degraus do monumento à Independência e a Cripta Imperial se tornaram uma plateia improvisada. Parte do público se espalhou pelo gramado. Circular no meio do público foi um exercício delicado para não atrapalhar tantas gravações e selfies. “Passei a ver a nossa história de outro jeito”, disse a dona de casa Aurélia Domingues, de 69 anos.

Encenação “Vozes da Independência" reuniu manifestações artísticas com a proposta de revisitar a história do Grito do Ipiranga, incorporando outros gritos de independência, como das mulheres e dos negros. Foto: Gonçalo Junior/Estadão

A estudante Kamilla Ferreira, de 19 anos, gostou da participação de figuras importantes da história brasileira e que não estão diretamente ligadas à Independência. Citou, por exemplo, o escritor Machado de Assis, que surgiu num estandarte no meio do gramado do Parque da Independência e foi o principal “narrador” da história. “Achei interessante como pessoas de épocas diferentes podem refletir sobre a Independência”, afirmou a estudante de uma escola pública da zona leste de São Paulo.

Para o comerciante Pedro Gutemberg, de 50 anos, o destaque foi o bom humor. Ele gostou das referências que Dom Pedro 1º fez ao seu coração, misturando os eventos do passado distante e a história que está sendo feita agora, dia após dia. Preservado em formol, o coração do imperador chegou à Base Aérea de Brasília na segunda-feira, 22, como parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil. A relíquia foi para o Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios, para visitação pública.

Aline Torres, secretária municipal da Cultura, confirmou a percepção do Monumento da Independência como um palco. “O gramado foi a base para a plateia reviver e refletir, de maneira muito leve e graciosa, sobre outras perspectivas de independência”.

A peça foi uma descoberta para o auxiliar de limpeza Eduardo Ferreira, de 22 anos. Ele tinha ido ao parque apenas para fazer fotos com a namorada, Yasmim Silva, mas descobriu a história de Chaguinhas, o cabo negro Francisco José das Chagas, condenado à morte por liderar uma revolta reivindicando direitos iguais entre militares brasileiros e portugueses. A sentença foi cumprida no então Largo da Forca, atual Praça da Liberdade.

Um dos momentos mais aplaudidos pelo publico foi a participação de Maria da Penha Fernandes, que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, de 2006, contra a violência doméstica. “A Lei Maria da Penha é a verdadeira independência das mulheres do Brasil”, frase que arrancou a manifestação mais importante da audiência. No final, o espetáculo acabou no samba da escola Imperador do Ipiranga, reafirmando a intenção de uma festa popular que revisitasse a Independência. Até a chuva veio coreografada e ficou mais forte só nos últimos acordes.

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