Passeio no centro de SP: exposição traz 150 obras de artistas negros; veja quem são eles


Coletânea inédita com 150 obras ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil a partir deste sábado

Por Gonçalo Junior

No sentido literal, a palavra encruzilhada é um ponto de intersecção de caminhos, ruas ou estradas. De maneira figurada, o termo também pode designar um ponto crítico, o momento em que uma decisão deve ser tomada. Todos esses significados estão presentes na exposição inédita Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, que será aberta neste sábado, 16, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB).

As pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos criados por 61 artistas negros nos últimos dois séculos no Brasil indicam caminhos que se encontram, se afastam ou se complementam. Também projetam questionamentos sobre as razões do apagamento e invisibilização da arte negra.

Patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset Management, a exposição é um desdobramento do Projeto Afro, plataforma de mapeamento e difusão da cultura afro-brasileira e que reúne cerca de 300 artistas desde o século 19. “As encruzilhadas se dão nesse contexto de regiões, mas também de pluralidade de narrativas, estéticas e pesquisas artísticas”, afirma o curador Deri Andrade, também criador da plataforma e curador assistente no Instituto Inhotim.

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A obra 'Sem título', de Kika Carvalho, está em exposição na mostra de arte negra no CCBB, em São Paulo Foto: Rafael Salim Estudio

“Entendemos como fundamental pensar a produção de arte no Brasil a partir do referencial de arte afro-brasileira. Dessa forma, os contatos, ou distanciamentos dos diversos trabalhos acontecem nessas encruzilhadas, seja pela ideia de coletividade, mas também da subjetividade de cada obra presente. O título ratifica o quão é abrangente e complexa a arte afro-brasileira”, afirma.

A partir de cinco artistas centrais e emblemáticos, a mostra revela diferentes contextos e regiões, do período pré-moderno à contemporaneidade. Estão entre eles Arthur Timótheo da Costa, um dos precursores do Modernismo, mas que não esteve na Semana de Arte Moderna de 1922; e Rubem Valentim, mestre do concretismo que discute a forma e elementos religiosos

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Também formam o eixo central a artista Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos e festas religiosas, sem se furtar da discussão política; Mestre Didi, que revelou a espiritualidade e a relação Brasil/África, além de Lita Cerqueira, única artista ainda viva dentre os nomes-chave da exposição e uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira aos 71 anos.

A Série Afetocolagens, de Silvana Mendes, está entre os destaques da mostra do CCBB sobre arte negra Foto: Silvana Mendes

Cada nome lidera um eixo temático, como engajamento político e direitos, as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África e a discussão sobre representatividade.

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“A arte afro-brasileira é diversa em muitos momentos, seja por um contexto histórico, geográfico, temporal, de narrativas… É vasta em discursos e práticas. Em suas subjetividades, temos uma força do coletivo que se posiciona na historiografia da arte no Brasil”, diz Andrade.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a plataforma Projeto Afro, que mapeia e estimula os artistas negros e negras do País

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Serviço: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
  • Período: 16/12/2023 a 18/03/2024*
  • Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP.
  • Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
  • Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. *O CCBB não funcionará em 24, 25, 26 e 31 de dezembro e 1 e 2 de janeiro de 2024.
  • Informações: (11) 4297-0600
  • Estacionamento: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
  • Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
  • Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
  • Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Veja os artistas que participam da exposição:

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  • Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro,/RJ), Augusto Leal (Simões Filho/BA);
  • Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/ SE), Eder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió, AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três pontas/MG);
  • Hariel Revignet (Goiânia/GO), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), Josi (Itamarandiba/MG), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI);
  • Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO). Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI);
  • Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA);
  • Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortalez/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG);
  • Rafael Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luis/MA), Tercília Dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB);
  • Tiago Sant’Ana (Santo Antonio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (Belo Horizonte/MG), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG), Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).

No sentido literal, a palavra encruzilhada é um ponto de intersecção de caminhos, ruas ou estradas. De maneira figurada, o termo também pode designar um ponto crítico, o momento em que uma decisão deve ser tomada. Todos esses significados estão presentes na exposição inédita Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, que será aberta neste sábado, 16, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB).

As pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos criados por 61 artistas negros nos últimos dois séculos no Brasil indicam caminhos que se encontram, se afastam ou se complementam. Também projetam questionamentos sobre as razões do apagamento e invisibilização da arte negra.

Patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset Management, a exposição é um desdobramento do Projeto Afro, plataforma de mapeamento e difusão da cultura afro-brasileira e que reúne cerca de 300 artistas desde o século 19. “As encruzilhadas se dão nesse contexto de regiões, mas também de pluralidade de narrativas, estéticas e pesquisas artísticas”, afirma o curador Deri Andrade, também criador da plataforma e curador assistente no Instituto Inhotim.

A obra 'Sem título', de Kika Carvalho, está em exposição na mostra de arte negra no CCBB, em São Paulo Foto: Rafael Salim Estudio

“Entendemos como fundamental pensar a produção de arte no Brasil a partir do referencial de arte afro-brasileira. Dessa forma, os contatos, ou distanciamentos dos diversos trabalhos acontecem nessas encruzilhadas, seja pela ideia de coletividade, mas também da subjetividade de cada obra presente. O título ratifica o quão é abrangente e complexa a arte afro-brasileira”, afirma.

A partir de cinco artistas centrais e emblemáticos, a mostra revela diferentes contextos e regiões, do período pré-moderno à contemporaneidade. Estão entre eles Arthur Timótheo da Costa, um dos precursores do Modernismo, mas que não esteve na Semana de Arte Moderna de 1922; e Rubem Valentim, mestre do concretismo que discute a forma e elementos religiosos

Também formam o eixo central a artista Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos e festas religiosas, sem se furtar da discussão política; Mestre Didi, que revelou a espiritualidade e a relação Brasil/África, além de Lita Cerqueira, única artista ainda viva dentre os nomes-chave da exposição e uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira aos 71 anos.

A Série Afetocolagens, de Silvana Mendes, está entre os destaques da mostra do CCBB sobre arte negra Foto: Silvana Mendes

Cada nome lidera um eixo temático, como engajamento político e direitos, as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África e a discussão sobre representatividade.

“A arte afro-brasileira é diversa em muitos momentos, seja por um contexto histórico, geográfico, temporal, de narrativas… É vasta em discursos e práticas. Em suas subjetividades, temos uma força do coletivo que se posiciona na historiografia da arte no Brasil”, diz Andrade.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a plataforma Projeto Afro, que mapeia e estimula os artistas negros e negras do País

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Serviço: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
  • Período: 16/12/2023 a 18/03/2024*
  • Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP.
  • Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
  • Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. *O CCBB não funcionará em 24, 25, 26 e 31 de dezembro e 1 e 2 de janeiro de 2024.
  • Informações: (11) 4297-0600
  • Estacionamento: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
  • Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
  • Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
  • Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Veja os artistas que participam da exposição:

  • Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro,/RJ), Augusto Leal (Simões Filho/BA);
  • Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/ SE), Eder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió, AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três pontas/MG);
  • Hariel Revignet (Goiânia/GO), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), Josi (Itamarandiba/MG), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI);
  • Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO). Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI);
  • Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA);
  • Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortalez/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG);
  • Rafael Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luis/MA), Tercília Dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB);
  • Tiago Sant’Ana (Santo Antonio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (Belo Horizonte/MG), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG), Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).

No sentido literal, a palavra encruzilhada é um ponto de intersecção de caminhos, ruas ou estradas. De maneira figurada, o termo também pode designar um ponto crítico, o momento em que uma decisão deve ser tomada. Todos esses significados estão presentes na exposição inédita Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, que será aberta neste sábado, 16, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB).

As pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos criados por 61 artistas negros nos últimos dois séculos no Brasil indicam caminhos que se encontram, se afastam ou se complementam. Também projetam questionamentos sobre as razões do apagamento e invisibilização da arte negra.

Patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset Management, a exposição é um desdobramento do Projeto Afro, plataforma de mapeamento e difusão da cultura afro-brasileira e que reúne cerca de 300 artistas desde o século 19. “As encruzilhadas se dão nesse contexto de regiões, mas também de pluralidade de narrativas, estéticas e pesquisas artísticas”, afirma o curador Deri Andrade, também criador da plataforma e curador assistente no Instituto Inhotim.

A obra 'Sem título', de Kika Carvalho, está em exposição na mostra de arte negra no CCBB, em São Paulo Foto: Rafael Salim Estudio

“Entendemos como fundamental pensar a produção de arte no Brasil a partir do referencial de arte afro-brasileira. Dessa forma, os contatos, ou distanciamentos dos diversos trabalhos acontecem nessas encruzilhadas, seja pela ideia de coletividade, mas também da subjetividade de cada obra presente. O título ratifica o quão é abrangente e complexa a arte afro-brasileira”, afirma.

A partir de cinco artistas centrais e emblemáticos, a mostra revela diferentes contextos e regiões, do período pré-moderno à contemporaneidade. Estão entre eles Arthur Timótheo da Costa, um dos precursores do Modernismo, mas que não esteve na Semana de Arte Moderna de 1922; e Rubem Valentim, mestre do concretismo que discute a forma e elementos religiosos

Também formam o eixo central a artista Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos e festas religiosas, sem se furtar da discussão política; Mestre Didi, que revelou a espiritualidade e a relação Brasil/África, além de Lita Cerqueira, única artista ainda viva dentre os nomes-chave da exposição e uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira aos 71 anos.

A Série Afetocolagens, de Silvana Mendes, está entre os destaques da mostra do CCBB sobre arte negra Foto: Silvana Mendes

Cada nome lidera um eixo temático, como engajamento político e direitos, as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África e a discussão sobre representatividade.

“A arte afro-brasileira é diversa em muitos momentos, seja por um contexto histórico, geográfico, temporal, de narrativas… É vasta em discursos e práticas. Em suas subjetividades, temos uma força do coletivo que se posiciona na historiografia da arte no Brasil”, diz Andrade.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a plataforma Projeto Afro, que mapeia e estimula os artistas negros e negras do País

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Serviço: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
  • Período: 16/12/2023 a 18/03/2024*
  • Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP.
  • Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
  • Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. *O CCBB não funcionará em 24, 25, 26 e 31 de dezembro e 1 e 2 de janeiro de 2024.
  • Informações: (11) 4297-0600
  • Estacionamento: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
  • Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
  • Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
  • Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Veja os artistas que participam da exposição:

  • Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro,/RJ), Augusto Leal (Simões Filho/BA);
  • Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/ SE), Eder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió, AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três pontas/MG);
  • Hariel Revignet (Goiânia/GO), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), Josi (Itamarandiba/MG), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI);
  • Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO). Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI);
  • Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA);
  • Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortalez/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG);
  • Rafael Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luis/MA), Tercília Dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB);
  • Tiago Sant’Ana (Santo Antonio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (Belo Horizonte/MG), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG), Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).

No sentido literal, a palavra encruzilhada é um ponto de intersecção de caminhos, ruas ou estradas. De maneira figurada, o termo também pode designar um ponto crítico, o momento em que uma decisão deve ser tomada. Todos esses significados estão presentes na exposição inédita Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira, que será aberta neste sábado, 16, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB).

As pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos criados por 61 artistas negros nos últimos dois séculos no Brasil indicam caminhos que se encontram, se afastam ou se complementam. Também projetam questionamentos sobre as razões do apagamento e invisibilização da arte negra.

Patrocinada pelo Banco do Brasil e BB Asset Management, a exposição é um desdobramento do Projeto Afro, plataforma de mapeamento e difusão da cultura afro-brasileira e que reúne cerca de 300 artistas desde o século 19. “As encruzilhadas se dão nesse contexto de regiões, mas também de pluralidade de narrativas, estéticas e pesquisas artísticas”, afirma o curador Deri Andrade, também criador da plataforma e curador assistente no Instituto Inhotim.

A obra 'Sem título', de Kika Carvalho, está em exposição na mostra de arte negra no CCBB, em São Paulo Foto: Rafael Salim Estudio

“Entendemos como fundamental pensar a produção de arte no Brasil a partir do referencial de arte afro-brasileira. Dessa forma, os contatos, ou distanciamentos dos diversos trabalhos acontecem nessas encruzilhadas, seja pela ideia de coletividade, mas também da subjetividade de cada obra presente. O título ratifica o quão é abrangente e complexa a arte afro-brasileira”, afirma.

A partir de cinco artistas centrais e emblemáticos, a mostra revela diferentes contextos e regiões, do período pré-moderno à contemporaneidade. Estão entre eles Arthur Timótheo da Costa, um dos precursores do Modernismo, mas que não esteve na Semana de Arte Moderna de 1922; e Rubem Valentim, mestre do concretismo que discute a forma e elementos religiosos

Também formam o eixo central a artista Maria Auxiliadora, que encanta pelo uso das cores em seus retratos e festas religiosas, sem se furtar da discussão política; Mestre Didi, que revelou a espiritualidade e a relação Brasil/África, além de Lita Cerqueira, única artista ainda viva dentre os nomes-chave da exposição e uma das mais importantes representantes da fotografia brasileira aos 71 anos.

A Série Afetocolagens, de Silvana Mendes, está entre os destaques da mostra do CCBB sobre arte negra Foto: Silvana Mendes

Cada nome lidera um eixo temático, como engajamento político e direitos, as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África e a discussão sobre representatividade.

“A arte afro-brasileira é diversa em muitos momentos, seja por um contexto histórico, geográfico, temporal, de narrativas… É vasta em discursos e práticas. Em suas subjetividades, temos uma força do coletivo que se posiciona na historiografia da arte no Brasil”, diz Andrade.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com a plataforma Projeto Afro, que mapeia e estimula os artistas negros e negras do País

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Serviço: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
  • Período: 16/12/2023 a 18/03/2024*
  • Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP.
  • Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
  • Funcionamento: todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. *O CCBB não funcionará em 24, 25, 26 e 31 de dezembro e 1 e 2 de janeiro de 2024.
  • Informações: (11) 4297-0600
  • Estacionamento: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
  • Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
  • Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
  • Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Veja os artistas que participam da exposição:

  • Adriano Machado (Feira de Santana/BA), Ana Lira (Caruaru/PE), André Vargas (Cabo Frio/RJ), Andréa Hygino (Rio de Janeiro/RJ), Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro,/RJ), Augusto Leal (Simões Filho/BA);
  • Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória/ES), Davi Cavalcante (Aracaju/ SE), Eder Oliveira (Timboteua/PA), Elian Almeida (Duque de Caxias/RJ), Elidayana Alexandrino (Coremas/PB), Emanoel Araújo (Santo Amaro da Purificação/BA), Flávio Cerqueira (São Paulo/SP), Gê Viana (Santa Luzia/MA), Gleyson Borges (Maceió, AL), Guilherme Almeida (Salvador/BA), Guilhermina Augusti (São Paulo/SP), Gustavo Nazareno (Três pontas/MG);
  • Hariel Revignet (Goiânia/GO), Helô Sanvoy (Goiânia/GO), Josi (Itamarandiba/MG), Kika Carvalho (Vitória/ES), Lia Letícia (Viamão/RS), Lídia Lisboa (Guaíra/PR), Lita Cerqueira (Salvador/BA), Luna Bastos (Teresina/PI);
  • Manauara Clandestina (Manaus/AM), Marcel Diogo (Belo Horizonte/MG), Marcela Bonfim (Porto Velho/RO). Marcus Deusdedit (Belo Horizonte/MG), Maria Auxiliadora (Campo Belo/MG), Matheus Ribs (Rio de Janeiro/RJ), Mauricio Igor (Belém/PA), Mestre Didi (Salvador/BA), Mika (Teresina/PI);
  • Milena Ferreira (Salvador/BA), Mônica Ventura (São Paulo/SP), Moisés Patrício (São Paulo/SP), Mulambö (Saquarema/RJ), Natan Dias (Vitória/ES), Nay Jinknss (Belém/PA);
  • Panmela Castro (Rio de Janeiro/RJ), Paty Wolff (Cacoal/RO), Pedra Silva (Fortalez/CE), Pedro Neves (Imperatriz/MA), Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG);
  • Rafael Bqueer (Belém/PA), Renata Felinto (São Paulo/SP), Ros4 Luz (Gama/DF), Rubem Valentim (Salvador/BA), Sidney Amaral (São Paulo/SP), Silvana Mendes (São Luis/MA), Tercília Dos Santos (Piratuba/SC), Thiago Costa (Bananeiras/PB);
  • Tiago Sant’Ana (Santo Antonio de Jesus/BA), Ueliton Santana (Rio Branco/AC), Victor Fidelis (São Paulo/SP), Vitú de Souza (Belo Horizonte/MG), Washington Silvera (Curitiba/PR), William Lima (Will) (Belo Horizonte/MG), Yhuri Cruz (Rio de Janeiro/RJ).

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