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Restaurada, 'Maria Fumaça' volta a operar trem turístico em Campos do Jordão


Por José Tomazela

A tradicional 'Maria Fumaça', uma locomotiva a vapor fabricada em 1947, voltou a operar, neste fim de semana, na centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), nessa estância climática da Serra da Mantiqueira paulista. Desde 2015, a locomotiva estava fora de operação. O retorno acontece depois de um minucioso trabalho de restauro feito pela equipe de manutenção da ferrovia.

Aos sábados e domingos, o trem turístico fará quatro viagens por dia, com saídas às 11, 13, 15 e 17 horas, sendo que, durante o mês de julho, o trem também funcionará às sextas-feiras. O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio, na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrem os embarques e desembarques. O passeio acontece em um trecho de 4 km, entre as vilas Capivari e Abernéssia, e leva até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.

A locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter, em 1947, traciona um carro de passageiros fabricado em 1912 pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas ficam acomodados. Durante os sete anos em que a 'Maria Fumaça' esteve fora de operação, a Estrada de Ferro operou o passeio com locomotiva cedida pela prefeitura de Taubaté, através de um convênio. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

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A Estrada de Ferro Campos do Jordão mantinha trens de passageiros circulando entre a cidade serrana e Pindamonhangaba, mas a companhia foi obrigada a suspender a operação em todo o percurso, em maio de 2020, depois de uma sequência de furtos nos cabos da rede aérea. O percurso de mais de 40 km era feito com locomotivas elétricas. Foram furtados 30 quilômetros de cabos e a retirada dos fios resultou na derrubada de mais de 100 postes metálicos.

Nos fins de semana, circulava também um trem turístico entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal. Em Pindamonhangaba, foi iniciado um movimento pela reativação da ferrovia. A administração da Estrada de Ferro Campos do Jordão infomrou que está em andamento um projeto para a total recuperação da rede aérea de cabos no trecho de Pindamonhangaba, para o retorno dos trens de transporte de passageiros.

TUBERCULOSE - Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas.

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Na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século 19 e início do século 20.

Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia.

Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de 'Maria-Fumaça' com trens alugados e, em 2004, adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros. Agora, volta a circular com turistas em passeio por Campos do Jordão.

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'Maria-Fumaça' volta a levar turistas em Campos do Jordão. Foto EFCJ/Divulgação.  

A tradicional 'Maria Fumaça', uma locomotiva a vapor fabricada em 1947, voltou a operar, neste fim de semana, na centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), nessa estância climática da Serra da Mantiqueira paulista. Desde 2015, a locomotiva estava fora de operação. O retorno acontece depois de um minucioso trabalho de restauro feito pela equipe de manutenção da ferrovia.

Aos sábados e domingos, o trem turístico fará quatro viagens por dia, com saídas às 11, 13, 15 e 17 horas, sendo que, durante o mês de julho, o trem também funcionará às sextas-feiras. O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio, na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrem os embarques e desembarques. O passeio acontece em um trecho de 4 km, entre as vilas Capivari e Abernéssia, e leva até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.

A locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter, em 1947, traciona um carro de passageiros fabricado em 1912 pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas ficam acomodados. Durante os sete anos em que a 'Maria Fumaça' esteve fora de operação, a Estrada de Ferro operou o passeio com locomotiva cedida pela prefeitura de Taubaté, através de um convênio. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão mantinha trens de passageiros circulando entre a cidade serrana e Pindamonhangaba, mas a companhia foi obrigada a suspender a operação em todo o percurso, em maio de 2020, depois de uma sequência de furtos nos cabos da rede aérea. O percurso de mais de 40 km era feito com locomotivas elétricas. Foram furtados 30 quilômetros de cabos e a retirada dos fios resultou na derrubada de mais de 100 postes metálicos.

Nos fins de semana, circulava também um trem turístico entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal. Em Pindamonhangaba, foi iniciado um movimento pela reativação da ferrovia. A administração da Estrada de Ferro Campos do Jordão infomrou que está em andamento um projeto para a total recuperação da rede aérea de cabos no trecho de Pindamonhangaba, para o retorno dos trens de transporte de passageiros.

TUBERCULOSE - Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas.

Na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século 19 e início do século 20.

Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia.

Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de 'Maria-Fumaça' com trens alugados e, em 2004, adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros. Agora, volta a circular com turistas em passeio por Campos do Jordão.

'Maria-Fumaça' volta a levar turistas em Campos do Jordão. Foto EFCJ/Divulgação.  

A tradicional 'Maria Fumaça', uma locomotiva a vapor fabricada em 1947, voltou a operar, neste fim de semana, na centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), nessa estância climática da Serra da Mantiqueira paulista. Desde 2015, a locomotiva estava fora de operação. O retorno acontece depois de um minucioso trabalho de restauro feito pela equipe de manutenção da ferrovia.

Aos sábados e domingos, o trem turístico fará quatro viagens por dia, com saídas às 11, 13, 15 e 17 horas, sendo que, durante o mês de julho, o trem também funcionará às sextas-feiras. O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio, na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrem os embarques e desembarques. O passeio acontece em um trecho de 4 km, entre as vilas Capivari e Abernéssia, e leva até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.

A locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter, em 1947, traciona um carro de passageiros fabricado em 1912 pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas ficam acomodados. Durante os sete anos em que a 'Maria Fumaça' esteve fora de operação, a Estrada de Ferro operou o passeio com locomotiva cedida pela prefeitura de Taubaté, através de um convênio. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão mantinha trens de passageiros circulando entre a cidade serrana e Pindamonhangaba, mas a companhia foi obrigada a suspender a operação em todo o percurso, em maio de 2020, depois de uma sequência de furtos nos cabos da rede aérea. O percurso de mais de 40 km era feito com locomotivas elétricas. Foram furtados 30 quilômetros de cabos e a retirada dos fios resultou na derrubada de mais de 100 postes metálicos.

Nos fins de semana, circulava também um trem turístico entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal. Em Pindamonhangaba, foi iniciado um movimento pela reativação da ferrovia. A administração da Estrada de Ferro Campos do Jordão infomrou que está em andamento um projeto para a total recuperação da rede aérea de cabos no trecho de Pindamonhangaba, para o retorno dos trens de transporte de passageiros.

TUBERCULOSE - Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas.

Na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século 19 e início do século 20.

Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia.

Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de 'Maria-Fumaça' com trens alugados e, em 2004, adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros. Agora, volta a circular com turistas em passeio por Campos do Jordão.

'Maria-Fumaça' volta a levar turistas em Campos do Jordão. Foto EFCJ/Divulgação.  

A tradicional 'Maria Fumaça', uma locomotiva a vapor fabricada em 1947, voltou a operar, neste fim de semana, na centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), nessa estância climática da Serra da Mantiqueira paulista. Desde 2015, a locomotiva estava fora de operação. O retorno acontece depois de um minucioso trabalho de restauro feito pela equipe de manutenção da ferrovia.

Aos sábados e domingos, o trem turístico fará quatro viagens por dia, com saídas às 11, 13, 15 e 17 horas, sendo que, durante o mês de julho, o trem também funcionará às sextas-feiras. O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio, na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrem os embarques e desembarques. O passeio acontece em um trecho de 4 km, entre as vilas Capivari e Abernéssia, e leva até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.

A locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter, em 1947, traciona um carro de passageiros fabricado em 1912 pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas ficam acomodados. Durante os sete anos em que a 'Maria Fumaça' esteve fora de operação, a Estrada de Ferro operou o passeio com locomotiva cedida pela prefeitura de Taubaté, através de um convênio. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão mantinha trens de passageiros circulando entre a cidade serrana e Pindamonhangaba, mas a companhia foi obrigada a suspender a operação em todo o percurso, em maio de 2020, depois de uma sequência de furtos nos cabos da rede aérea. O percurso de mais de 40 km era feito com locomotivas elétricas. Foram furtados 30 quilômetros de cabos e a retirada dos fios resultou na derrubada de mais de 100 postes metálicos.

Nos fins de semana, circulava também um trem turístico entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal. Em Pindamonhangaba, foi iniciado um movimento pela reativação da ferrovia. A administração da Estrada de Ferro Campos do Jordão infomrou que está em andamento um projeto para a total recuperação da rede aérea de cabos no trecho de Pindamonhangaba, para o retorno dos trens de transporte de passageiros.

TUBERCULOSE - Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas.

Na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século 19 e início do século 20.

Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia.

Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de 'Maria-Fumaça' com trens alugados e, em 2004, adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros. Agora, volta a circular com turistas em passeio por Campos do Jordão.

'Maria-Fumaça' volta a levar turistas em Campos do Jordão. Foto EFCJ/Divulgação.  

A tradicional 'Maria Fumaça', uma locomotiva a vapor fabricada em 1947, voltou a operar, neste fim de semana, na centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), nessa estância climática da Serra da Mantiqueira paulista. Desde 2015, a locomotiva estava fora de operação. O retorno acontece depois de um minucioso trabalho de restauro feito pela equipe de manutenção da ferrovia.

Aos sábados e domingos, o trem turístico fará quatro viagens por dia, com saídas às 11, 13, 15 e 17 horas, sendo que, durante o mês de julho, o trem também funcionará às sextas-feiras. O bilhete pode ser adquirido apenas no dia do passeio, na bilheteria da estação Emílio Ribas, onde também ocorrem os embarques e desembarques. O passeio acontece em um trecho de 4 km, entre as vilas Capivari e Abernéssia, e leva até 64 passageiros por viagem. O tempo total do percurso de ida e volta é de 30 minutos e não há paradas no trajeto.

A locomotiva a vapor de origem norte-americana, fabricada pela H. K. Porter, em 1947, traciona um carro de passageiros fabricado em 1912 pela também norte-americana American Car & Foundry, onde os turistas ficam acomodados. Durante os sete anos em que a 'Maria Fumaça' esteve fora de operação, a Estrada de Ferro operou o passeio com locomotiva cedida pela prefeitura de Taubaté, através de um convênio. O trabalho artesanal de recuperação foi realizado na oficina localizada em Pindamonhangaba. Foram efetuados reparos nos sistemas de rodagem, de comando, carroceria e na parte mecânica.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão mantinha trens de passageiros circulando entre a cidade serrana e Pindamonhangaba, mas a companhia foi obrigada a suspender a operação em todo o percurso, em maio de 2020, depois de uma sequência de furtos nos cabos da rede aérea. O percurso de mais de 40 km era feito com locomotivas elétricas. Foram furtados 30 quilômetros de cabos e a retirada dos fios resultou na derrubada de mais de 100 postes metálicos.

Nos fins de semana, circulava também um trem turístico entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal. Em Pindamonhangaba, foi iniciado um movimento pela reativação da ferrovia. A administração da Estrada de Ferro Campos do Jordão infomrou que está em andamento um projeto para a total recuperação da rede aérea de cabos no trecho de Pindamonhangaba, para o retorno dos trens de transporte de passageiros.

TUBERCULOSE - Diferente da maioria das ferrovias, criadas com objetivos comerciais ou de expansão territorial, a Estrada de Ferro Campos do Jordão foi inaugurada em 15 de novembro de 1914 para proporcionar transporte confortável e de forma mais rápida para enfermos que buscavam tratamento contra a tuberculose. Antes, a travessia do Vale do Paraíba para o alto da Serra da Mantiqueira era realizada a pé ou sobre animais através de estradas precárias, praticamente como trilhas.

Na década de 1910 cientistas viam no clima de Campos do Jordão qualidades terapêuticas que favoreciam a recuperação de pessoas que sofriam com doenças pulmonares como a tuberculose, enfermidade que causou epidemias no país principalmente no século 19 e início do século 20.

Duas locomotivas a vapor foram utilizadas durante a construção da ferrovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, entre 1912 e 1914 e nos primeiros dez anos de operação, junto com veículos ferroviários à gasolina. Em 1924, a Estrada de Ferro foi eletrificada em toda sua extensão de 47 km. Com isso, as duas máquinas a vapor foram aposentadas e hoje não fazem mais parte do acervo da ferrovia.

Na década de 1990, a ferrovia iniciou os passeios turísticos de 'Maria-Fumaça' com trens alugados e, em 2004, adquiriu a máquina H.K. Porter. Ela operou regularmente na ferrovia entre 2009 e 2015, transportando mais de 66 mil passageiros. Agora, volta a circular com turistas em passeio por Campos do Jordão.

'Maria-Fumaça' volta a levar turistas em Campos do Jordão. Foto EFCJ/Divulgação.  

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