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Rio recebe 30 mil peixes em São Joaquim da Barra


Por José Tomazela

Trinta mil peixes jovens de espécies nativas foram soltos nesta quinta-feira (3) no Rio Sapucaí-Mirim, em São Joaquim da Barra. A ação faz parte de um programa de repovoamento da bacia executado pela Duke Energy Brasil (DEB), companhia que opera as Pequenas Centrais Hidrelétricas Palmeiras e Retiro, construídas no rio. Desde o início do programa, há um ano, 131 mil peixes já foram soltos no manancial com o objetivo de recuperar o estoque peixeiro. Desta vez, foram lançados nas águas filhotes de lambaris, curimbatás, piaus e piaparas, peixes característicos da bacia.

O programa é desenvolvido em parceria com o Centro de Aquicultura da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp), de Jaboticabal, e uma piscicultura da região. De acordo com o coordenador da área de Meio Ambiente da DEB, biólogo Norberto Vianna, tudo começou com a captura de peixes nativos no próprio rio para servirem de matrizes das espécies bagre, piapara, piava-três-pintas, lambari e curimbatá.

Esses reprodutores foram levados à piscicultura e passaram um ano em adaptação ao ambiente de cativeiro. Em seguida foram realizadas análises genéticas para revelar o DNA de cada exemplar. "Cada peixe recebeu um microchip, com um código de identificação. Criamos um banco de dados com todas as informações individualizadas das matrizes, o que nos permite uma reprodução dirigida, isto é, estabelecer quais machos e fêmeas deveriam cruzar entre si, visando uma alta variabilidade genética e eliminando, assim, o risco de consanguinidade", detalhou Vianna.

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Ainda de acordo com o biólogo, isso leva a um maior sucesso na fecundação e nascimento de alevinos saudáveis. Além do fomento tecnológico que o projeto representa para a piscicultura parceira, há a reintrodução no ambiente de peixe com alta variabilidade genética, enriquecendo a fauna aquática.

A atividade de reintrodução de peixes em rios e represas é uma das formas de manejo adotadas para diminuir o impacto ambiental causado por barramentos hidrelétricos. "A eficiência da ação, no entanto, depende de procedimentos adequados para manter a variabilidade genética das populações nativas em ambientes alterados pelas barragens", alerta Vianna. O Rio Sapucaí-Mirim nasce em Minas Gerais e percorre a região da Mogiana paulista, desaguando no Rio Pardo.

 

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Rio Sapucaí-Mirim Foto: Estadão

Trinta mil peixes jovens de espécies nativas foram soltos nesta quinta-feira (3) no Rio Sapucaí-Mirim, em São Joaquim da Barra. A ação faz parte de um programa de repovoamento da bacia executado pela Duke Energy Brasil (DEB), companhia que opera as Pequenas Centrais Hidrelétricas Palmeiras e Retiro, construídas no rio. Desde o início do programa, há um ano, 131 mil peixes já foram soltos no manancial com o objetivo de recuperar o estoque peixeiro. Desta vez, foram lançados nas águas filhotes de lambaris, curimbatás, piaus e piaparas, peixes característicos da bacia.

O programa é desenvolvido em parceria com o Centro de Aquicultura da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp), de Jaboticabal, e uma piscicultura da região. De acordo com o coordenador da área de Meio Ambiente da DEB, biólogo Norberto Vianna, tudo começou com a captura de peixes nativos no próprio rio para servirem de matrizes das espécies bagre, piapara, piava-três-pintas, lambari e curimbatá.

Esses reprodutores foram levados à piscicultura e passaram um ano em adaptação ao ambiente de cativeiro. Em seguida foram realizadas análises genéticas para revelar o DNA de cada exemplar. "Cada peixe recebeu um microchip, com um código de identificação. Criamos um banco de dados com todas as informações individualizadas das matrizes, o que nos permite uma reprodução dirigida, isto é, estabelecer quais machos e fêmeas deveriam cruzar entre si, visando uma alta variabilidade genética e eliminando, assim, o risco de consanguinidade", detalhou Vianna.

Ainda de acordo com o biólogo, isso leva a um maior sucesso na fecundação e nascimento de alevinos saudáveis. Além do fomento tecnológico que o projeto representa para a piscicultura parceira, há a reintrodução no ambiente de peixe com alta variabilidade genética, enriquecendo a fauna aquática.

A atividade de reintrodução de peixes em rios e represas é uma das formas de manejo adotadas para diminuir o impacto ambiental causado por barramentos hidrelétricos. "A eficiência da ação, no entanto, depende de procedimentos adequados para manter a variabilidade genética das populações nativas em ambientes alterados pelas barragens", alerta Vianna. O Rio Sapucaí-Mirim nasce em Minas Gerais e percorre a região da Mogiana paulista, desaguando no Rio Pardo.

 

Rio Sapucaí-Mirim Foto: Estadão

Trinta mil peixes jovens de espécies nativas foram soltos nesta quinta-feira (3) no Rio Sapucaí-Mirim, em São Joaquim da Barra. A ação faz parte de um programa de repovoamento da bacia executado pela Duke Energy Brasil (DEB), companhia que opera as Pequenas Centrais Hidrelétricas Palmeiras e Retiro, construídas no rio. Desde o início do programa, há um ano, 131 mil peixes já foram soltos no manancial com o objetivo de recuperar o estoque peixeiro. Desta vez, foram lançados nas águas filhotes de lambaris, curimbatás, piaus e piaparas, peixes característicos da bacia.

O programa é desenvolvido em parceria com o Centro de Aquicultura da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp), de Jaboticabal, e uma piscicultura da região. De acordo com o coordenador da área de Meio Ambiente da DEB, biólogo Norberto Vianna, tudo começou com a captura de peixes nativos no próprio rio para servirem de matrizes das espécies bagre, piapara, piava-três-pintas, lambari e curimbatá.

Esses reprodutores foram levados à piscicultura e passaram um ano em adaptação ao ambiente de cativeiro. Em seguida foram realizadas análises genéticas para revelar o DNA de cada exemplar. "Cada peixe recebeu um microchip, com um código de identificação. Criamos um banco de dados com todas as informações individualizadas das matrizes, o que nos permite uma reprodução dirigida, isto é, estabelecer quais machos e fêmeas deveriam cruzar entre si, visando uma alta variabilidade genética e eliminando, assim, o risco de consanguinidade", detalhou Vianna.

Ainda de acordo com o biólogo, isso leva a um maior sucesso na fecundação e nascimento de alevinos saudáveis. Além do fomento tecnológico que o projeto representa para a piscicultura parceira, há a reintrodução no ambiente de peixe com alta variabilidade genética, enriquecendo a fauna aquática.

A atividade de reintrodução de peixes em rios e represas é uma das formas de manejo adotadas para diminuir o impacto ambiental causado por barramentos hidrelétricos. "A eficiência da ação, no entanto, depende de procedimentos adequados para manter a variabilidade genética das populações nativas em ambientes alterados pelas barragens", alerta Vianna. O Rio Sapucaí-Mirim nasce em Minas Gerais e percorre a região da Mogiana paulista, desaguando no Rio Pardo.

 

Rio Sapucaí-Mirim Foto: Estadão

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