Notícias e Histórias das Cidades de São Paulo

Símbolo do barroco paulista, igreja matriz é atração aos 240 anos em Itu


Por José Tomazela

Considerada o principal símbolo do barroco brasileiro no interior paulista, a Igreja de Nossa Senhora da Candelária chega aos 240 anos de construção como uma das principais atrações culturais e turísticas de Itu. A igreja fica na Praça Padre Miguel, no centro histórico da cidade. Em seu interior, o teto e douramento primitivo dos altares foram feitos por José Patrício da Silva Manso e por seu auxiliar e aprendiz, Jesuíno Francisco de Paula Gusmão, mais conhecido como Frei Jesuíno do Monte Carmelo. "O trabalho conjunto dos dois artistas trouxe uma beleza ímpar nas pinturas das paredes da capela-mor. Os detalhes na madeira dos altares foram feitos pelo imaginário Guilherme, da Paraíba. Hoje são obras de arte de valor incalculável", descreve o pesquisador Raul Machado de Carvalho. A história da matriz, segundo ele, remonta à fundação da cidade, há 410 anos, quando bandeirantes paulistas iniciaram um povoamento junto ao 'salto grande' do rio Tietê, denominado Utu-guaçu ou Itu-guaçu. No local, o bandeirante Domingos Fernandes construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária. A capela original passou por várias reformas e ampliações, mas acabou substituída pela nova igreja, à qual cedeu a imagem da padroeira. O templo católico foi construído em 1780 com alicerces e paredes em saibro, com pedregulhos pilados, envolvendo a estrutura de madeira. A fachada foi concluída somente em 1831, com a introdução da torre central e seus sinos. Em 1883, a igreja ganhou um órgão de tubos fabricado pelo célebre artesão francês Aristide Cavaillé-Coll, feito em carvalho, marfim e ébano, que até hoje mantém a mesma sonoridade. Por volta de 1900, a fachada foi reconstruída pelo arquiteto Ramos de Azevedo em estilo neoclássico reinante na chamada 'belle epoque'. Também foi refeita a capela do Santíssimo, em uma mescla de estilos medievais europeus. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Recentes restauros, com a remoção de repinturas espúrias nos tabuados que revestem as paredes laterais da capela-mor, revelaram cenas do antigo testamento executadas em 1788 e atribuídas ao artista Matias Teixeira da Silva. Também foram descobertas pinturas e douração originais feitas por Silva Manso, conhecido por ter realizado pinturas no Mosteiro de São Bento, na capital. As obras de Frei Jesuíno, que teve sua biografia estudada por Mário de Andrade, também foram restauradas. "Além de todos os benefícios de uma restauração desta amplitude, também se revela um panorama até então desconhecido, com Itu como um importante centro de produção artística no século 18", disse Carvalho. Em tempos de pandemia do coronavírus, é possível fazer uma viagem virtual pelo interior e entorno da matriz de Nossa Senhora da Candelária acessando vídeos e imagens no site www.grandeitu.com.br.

Igreja da Candelária, patrimônio de Itu. Foto Grande Itu/divulgação.  

Considerada o principal símbolo do barroco brasileiro no interior paulista, a Igreja de Nossa Senhora da Candelária chega aos 240 anos de construção como uma das principais atrações culturais e turísticas de Itu. A igreja fica na Praça Padre Miguel, no centro histórico da cidade. Em seu interior, o teto e douramento primitivo dos altares foram feitos por José Patrício da Silva Manso e por seu auxiliar e aprendiz, Jesuíno Francisco de Paula Gusmão, mais conhecido como Frei Jesuíno do Monte Carmelo. "O trabalho conjunto dos dois artistas trouxe uma beleza ímpar nas pinturas das paredes da capela-mor. Os detalhes na madeira dos altares foram feitos pelo imaginário Guilherme, da Paraíba. Hoje são obras de arte de valor incalculável", descreve o pesquisador Raul Machado de Carvalho. A história da matriz, segundo ele, remonta à fundação da cidade, há 410 anos, quando bandeirantes paulistas iniciaram um povoamento junto ao 'salto grande' do rio Tietê, denominado Utu-guaçu ou Itu-guaçu. No local, o bandeirante Domingos Fernandes construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária. A capela original passou por várias reformas e ampliações, mas acabou substituída pela nova igreja, à qual cedeu a imagem da padroeira. O templo católico foi construído em 1780 com alicerces e paredes em saibro, com pedregulhos pilados, envolvendo a estrutura de madeira. A fachada foi concluída somente em 1831, com a introdução da torre central e seus sinos. Em 1883, a igreja ganhou um órgão de tubos fabricado pelo célebre artesão francês Aristide Cavaillé-Coll, feito em carvalho, marfim e ébano, que até hoje mantém a mesma sonoridade. Por volta de 1900, a fachada foi reconstruída pelo arquiteto Ramos de Azevedo em estilo neoclássico reinante na chamada 'belle epoque'. Também foi refeita a capela do Santíssimo, em uma mescla de estilos medievais europeus. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Recentes restauros, com a remoção de repinturas espúrias nos tabuados que revestem as paredes laterais da capela-mor, revelaram cenas do antigo testamento executadas em 1788 e atribuídas ao artista Matias Teixeira da Silva. Também foram descobertas pinturas e douração originais feitas por Silva Manso, conhecido por ter realizado pinturas no Mosteiro de São Bento, na capital. As obras de Frei Jesuíno, que teve sua biografia estudada por Mário de Andrade, também foram restauradas. "Além de todos os benefícios de uma restauração desta amplitude, também se revela um panorama até então desconhecido, com Itu como um importante centro de produção artística no século 18", disse Carvalho. Em tempos de pandemia do coronavírus, é possível fazer uma viagem virtual pelo interior e entorno da matriz de Nossa Senhora da Candelária acessando vídeos e imagens no site www.grandeitu.com.br.

Igreja da Candelária, patrimônio de Itu. Foto Grande Itu/divulgação.  

Considerada o principal símbolo do barroco brasileiro no interior paulista, a Igreja de Nossa Senhora da Candelária chega aos 240 anos de construção como uma das principais atrações culturais e turísticas de Itu. A igreja fica na Praça Padre Miguel, no centro histórico da cidade. Em seu interior, o teto e douramento primitivo dos altares foram feitos por José Patrício da Silva Manso e por seu auxiliar e aprendiz, Jesuíno Francisco de Paula Gusmão, mais conhecido como Frei Jesuíno do Monte Carmelo. "O trabalho conjunto dos dois artistas trouxe uma beleza ímpar nas pinturas das paredes da capela-mor. Os detalhes na madeira dos altares foram feitos pelo imaginário Guilherme, da Paraíba. Hoje são obras de arte de valor incalculável", descreve o pesquisador Raul Machado de Carvalho. A história da matriz, segundo ele, remonta à fundação da cidade, há 410 anos, quando bandeirantes paulistas iniciaram um povoamento junto ao 'salto grande' do rio Tietê, denominado Utu-guaçu ou Itu-guaçu. No local, o bandeirante Domingos Fernandes construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária. A capela original passou por várias reformas e ampliações, mas acabou substituída pela nova igreja, à qual cedeu a imagem da padroeira. O templo católico foi construído em 1780 com alicerces e paredes em saibro, com pedregulhos pilados, envolvendo a estrutura de madeira. A fachada foi concluída somente em 1831, com a introdução da torre central e seus sinos. Em 1883, a igreja ganhou um órgão de tubos fabricado pelo célebre artesão francês Aristide Cavaillé-Coll, feito em carvalho, marfim e ébano, que até hoje mantém a mesma sonoridade. Por volta de 1900, a fachada foi reconstruída pelo arquiteto Ramos de Azevedo em estilo neoclássico reinante na chamada 'belle epoque'. Também foi refeita a capela do Santíssimo, em uma mescla de estilos medievais europeus. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Recentes restauros, com a remoção de repinturas espúrias nos tabuados que revestem as paredes laterais da capela-mor, revelaram cenas do antigo testamento executadas em 1788 e atribuídas ao artista Matias Teixeira da Silva. Também foram descobertas pinturas e douração originais feitas por Silva Manso, conhecido por ter realizado pinturas no Mosteiro de São Bento, na capital. As obras de Frei Jesuíno, que teve sua biografia estudada por Mário de Andrade, também foram restauradas. "Além de todos os benefícios de uma restauração desta amplitude, também se revela um panorama até então desconhecido, com Itu como um importante centro de produção artística no século 18", disse Carvalho. Em tempos de pandemia do coronavírus, é possível fazer uma viagem virtual pelo interior e entorno da matriz de Nossa Senhora da Candelária acessando vídeos e imagens no site www.grandeitu.com.br.

Igreja da Candelária, patrimônio de Itu. Foto Grande Itu/divulgação.  

Considerada o principal símbolo do barroco brasileiro no interior paulista, a Igreja de Nossa Senhora da Candelária chega aos 240 anos de construção como uma das principais atrações culturais e turísticas de Itu. A igreja fica na Praça Padre Miguel, no centro histórico da cidade. Em seu interior, o teto e douramento primitivo dos altares foram feitos por José Patrício da Silva Manso e por seu auxiliar e aprendiz, Jesuíno Francisco de Paula Gusmão, mais conhecido como Frei Jesuíno do Monte Carmelo. "O trabalho conjunto dos dois artistas trouxe uma beleza ímpar nas pinturas das paredes da capela-mor. Os detalhes na madeira dos altares foram feitos pelo imaginário Guilherme, da Paraíba. Hoje são obras de arte de valor incalculável", descreve o pesquisador Raul Machado de Carvalho. A história da matriz, segundo ele, remonta à fundação da cidade, há 410 anos, quando bandeirantes paulistas iniciaram um povoamento junto ao 'salto grande' do rio Tietê, denominado Utu-guaçu ou Itu-guaçu. No local, o bandeirante Domingos Fernandes construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelária. A capela original passou por várias reformas e ampliações, mas acabou substituída pela nova igreja, à qual cedeu a imagem da padroeira. O templo católico foi construído em 1780 com alicerces e paredes em saibro, com pedregulhos pilados, envolvendo a estrutura de madeira. A fachada foi concluída somente em 1831, com a introdução da torre central e seus sinos. Em 1883, a igreja ganhou um órgão de tubos fabricado pelo célebre artesão francês Aristide Cavaillé-Coll, feito em carvalho, marfim e ébano, que até hoje mantém a mesma sonoridade. Por volta de 1900, a fachada foi reconstruída pelo arquiteto Ramos de Azevedo em estilo neoclássico reinante na chamada 'belle epoque'. Também foi refeita a capela do Santíssimo, em uma mescla de estilos medievais europeus. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Recentes restauros, com a remoção de repinturas espúrias nos tabuados que revestem as paredes laterais da capela-mor, revelaram cenas do antigo testamento executadas em 1788 e atribuídas ao artista Matias Teixeira da Silva. Também foram descobertas pinturas e douração originais feitas por Silva Manso, conhecido por ter realizado pinturas no Mosteiro de São Bento, na capital. As obras de Frei Jesuíno, que teve sua biografia estudada por Mário de Andrade, também foram restauradas. "Além de todos os benefícios de uma restauração desta amplitude, também se revela um panorama até então desconhecido, com Itu como um importante centro de produção artística no século 18", disse Carvalho. Em tempos de pandemia do coronavírus, é possível fazer uma viagem virtual pelo interior e entorno da matriz de Nossa Senhora da Candelária acessando vídeos e imagens no site www.grandeitu.com.br.

Igreja da Candelária, patrimônio de Itu. Foto Grande Itu/divulgação.  

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