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Toninha é achada morta em Caraguatatuba; espécie corre risco de extinção


Por José Tomazela

Uma toninha, espécie de pequeno golfinho fortemente ameaçada de extinção, foi achada morta, neste domingo, 2, na praia de Massaguaçú, em Caraguatatuba. A equipe de campo do Instituto Argonauta, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, foi até o local e identificou o animal como uma fêmea adulta. O espécime foi recolhido e levado para Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Animais Marinhos em Ubatuba para realização da necropsia.

O exame revelou que possivelmente o animal morreu por ter ficado preso em uma rede de pesca, mas também apresentava estar debilitado, pois tinha algumas lesões internas, sinais de infecção e um tumor. Por serem animais costeiros, seu comportamento está diretamente relacionado aos altos números de capturas incidentais pela pesca, o que acontece quando o pescador não tem a intenção de capturar e ela ocorre de maneira acidental, também conhecida como bycatch, em inglês.

O Instituto Argonauta estima que existam, entre as regiões do Sul e Sudeste do Brasil, no máximo 10 mil indivíduos, pois a mortalidade das toninhas é muito grande e isso as deixam em uma condição de maior risco. A toninha é considerada uma espécie vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, da União Internacional para a Conservação da Natureza.

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No dia 1.o de outubro foi celebrado o Dia Internacional das Toninhas com o objetivo de chamar a atenção para os riscos que ameaçam essa espécie. Só o Instituto Argonauta já atendeu cerca de 400 toninhas feridas ou em situação de risco desde 2005.

Outros animais marinhos foram achados mortos recentemente no litoral de São Paulo. No dia 17 de setembro, durante o trabalho de monitoramento, a equipe do Argonauta encontrou uma baleia-jubarte encalhada e morta na praia do Félix, em Ubatuba. Tratava-se de um macho com cerca de 13 metros de comprimento. Os médicos veterinários coletaram materiais como pele, gordura e músculo para pesquisa e possivelmente descobrir a causa da morte.

Entre os dias 15 e 18, foram encontrados dois golfinhos da espécie boto-cinza encalhados e mortos na praia de Martim de Sá, em Caraguatatuba. As duas carcaças foram levadas para a Unidade de Estabilização de São Sebastião, onde foram realizados exames e coleta de materiais com a finalidade de esclarecer as possíveis causas da morte e ampliar o conhecimento sobre essa espécie na região.

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Os dois animais apresentavam ferimentos, o primeiro com marcas compatíveis com apetrecho de pesca (redes), o outro com sinais de agressão por objeto cortante. No caso do golfinho preso na rede, o animal não consegue subir à superfície para respirar e morre por afogamento. Isso tem acontecido também com tartarugas marinhas.

Outra questão ambiental também conhecida é a pesca fantasma ou ghost fishing em inglês, quando equipamentos como redes de pesca, linhas, anzóis, arrasto, entre outros apetrechos utilizados na captura de animais marinhos são abandonados, descartados, perdidos ou esquecidos no mar.

A pesca fantasma ameaça baleias, focas, tartarugas, golfinhos, peixes e crustáceos que acabam morrendo por afogamento, sufocamento, estrangulamento e infecções causadas pela interação com esse tipo de equipamento. Segundo o relatório da World Animal Protection, a pesca fantasma já afetou 45% dos mamíferos marinhos presentes na lista vermelha de espécies ameaçadas.

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Toninha encalhada em praia de Caraguatatuba. Foto Instituto Argonauta/Divulgação.  

Uma toninha, espécie de pequeno golfinho fortemente ameaçada de extinção, foi achada morta, neste domingo, 2, na praia de Massaguaçú, em Caraguatatuba. A equipe de campo do Instituto Argonauta, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, foi até o local e identificou o animal como uma fêmea adulta. O espécime foi recolhido e levado para Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Animais Marinhos em Ubatuba para realização da necropsia.

O exame revelou que possivelmente o animal morreu por ter ficado preso em uma rede de pesca, mas também apresentava estar debilitado, pois tinha algumas lesões internas, sinais de infecção e um tumor. Por serem animais costeiros, seu comportamento está diretamente relacionado aos altos números de capturas incidentais pela pesca, o que acontece quando o pescador não tem a intenção de capturar e ela ocorre de maneira acidental, também conhecida como bycatch, em inglês.

O Instituto Argonauta estima que existam, entre as regiões do Sul e Sudeste do Brasil, no máximo 10 mil indivíduos, pois a mortalidade das toninhas é muito grande e isso as deixam em uma condição de maior risco. A toninha é considerada uma espécie vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, da União Internacional para a Conservação da Natureza.

No dia 1.o de outubro foi celebrado o Dia Internacional das Toninhas com o objetivo de chamar a atenção para os riscos que ameaçam essa espécie. Só o Instituto Argonauta já atendeu cerca de 400 toninhas feridas ou em situação de risco desde 2005.

Outros animais marinhos foram achados mortos recentemente no litoral de São Paulo. No dia 17 de setembro, durante o trabalho de monitoramento, a equipe do Argonauta encontrou uma baleia-jubarte encalhada e morta na praia do Félix, em Ubatuba. Tratava-se de um macho com cerca de 13 metros de comprimento. Os médicos veterinários coletaram materiais como pele, gordura e músculo para pesquisa e possivelmente descobrir a causa da morte.

Entre os dias 15 e 18, foram encontrados dois golfinhos da espécie boto-cinza encalhados e mortos na praia de Martim de Sá, em Caraguatatuba. As duas carcaças foram levadas para a Unidade de Estabilização de São Sebastião, onde foram realizados exames e coleta de materiais com a finalidade de esclarecer as possíveis causas da morte e ampliar o conhecimento sobre essa espécie na região.

Os dois animais apresentavam ferimentos, o primeiro com marcas compatíveis com apetrecho de pesca (redes), o outro com sinais de agressão por objeto cortante. No caso do golfinho preso na rede, o animal não consegue subir à superfície para respirar e morre por afogamento. Isso tem acontecido também com tartarugas marinhas.

Outra questão ambiental também conhecida é a pesca fantasma ou ghost fishing em inglês, quando equipamentos como redes de pesca, linhas, anzóis, arrasto, entre outros apetrechos utilizados na captura de animais marinhos são abandonados, descartados, perdidos ou esquecidos no mar.

A pesca fantasma ameaça baleias, focas, tartarugas, golfinhos, peixes e crustáceos que acabam morrendo por afogamento, sufocamento, estrangulamento e infecções causadas pela interação com esse tipo de equipamento. Segundo o relatório da World Animal Protection, a pesca fantasma já afetou 45% dos mamíferos marinhos presentes na lista vermelha de espécies ameaçadas.

Toninha encalhada em praia de Caraguatatuba. Foto Instituto Argonauta/Divulgação.  

Uma toninha, espécie de pequeno golfinho fortemente ameaçada de extinção, foi achada morta, neste domingo, 2, na praia de Massaguaçú, em Caraguatatuba. A equipe de campo do Instituto Argonauta, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, foi até o local e identificou o animal como uma fêmea adulta. O espécime foi recolhido e levado para Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de Animais Marinhos em Ubatuba para realização da necropsia.

O exame revelou que possivelmente o animal morreu por ter ficado preso em uma rede de pesca, mas também apresentava estar debilitado, pois tinha algumas lesões internas, sinais de infecção e um tumor. Por serem animais costeiros, seu comportamento está diretamente relacionado aos altos números de capturas incidentais pela pesca, o que acontece quando o pescador não tem a intenção de capturar e ela ocorre de maneira acidental, também conhecida como bycatch, em inglês.

O Instituto Argonauta estima que existam, entre as regiões do Sul e Sudeste do Brasil, no máximo 10 mil indivíduos, pois a mortalidade das toninhas é muito grande e isso as deixam em uma condição de maior risco. A toninha é considerada uma espécie vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, da União Internacional para a Conservação da Natureza.

No dia 1.o de outubro foi celebrado o Dia Internacional das Toninhas com o objetivo de chamar a atenção para os riscos que ameaçam essa espécie. Só o Instituto Argonauta já atendeu cerca de 400 toninhas feridas ou em situação de risco desde 2005.

Outros animais marinhos foram achados mortos recentemente no litoral de São Paulo. No dia 17 de setembro, durante o trabalho de monitoramento, a equipe do Argonauta encontrou uma baleia-jubarte encalhada e morta na praia do Félix, em Ubatuba. Tratava-se de um macho com cerca de 13 metros de comprimento. Os médicos veterinários coletaram materiais como pele, gordura e músculo para pesquisa e possivelmente descobrir a causa da morte.

Entre os dias 15 e 18, foram encontrados dois golfinhos da espécie boto-cinza encalhados e mortos na praia de Martim de Sá, em Caraguatatuba. As duas carcaças foram levadas para a Unidade de Estabilização de São Sebastião, onde foram realizados exames e coleta de materiais com a finalidade de esclarecer as possíveis causas da morte e ampliar o conhecimento sobre essa espécie na região.

Os dois animais apresentavam ferimentos, o primeiro com marcas compatíveis com apetrecho de pesca (redes), o outro com sinais de agressão por objeto cortante. No caso do golfinho preso na rede, o animal não consegue subir à superfície para respirar e morre por afogamento. Isso tem acontecido também com tartarugas marinhas.

Outra questão ambiental também conhecida é a pesca fantasma ou ghost fishing em inglês, quando equipamentos como redes de pesca, linhas, anzóis, arrasto, entre outros apetrechos utilizados na captura de animais marinhos são abandonados, descartados, perdidos ou esquecidos no mar.

A pesca fantasma ameaça baleias, focas, tartarugas, golfinhos, peixes e crustáceos que acabam morrendo por afogamento, sufocamento, estrangulamento e infecções causadas pela interação com esse tipo de equipamento. Segundo o relatório da World Animal Protection, a pesca fantasma já afetou 45% dos mamíferos marinhos presentes na lista vermelha de espécies ameaçadas.

Toninha encalhada em praia de Caraguatatuba. Foto Instituto Argonauta/Divulgação.  
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