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Única nas Américas, igreja dos gregos tem acervo restaurado em Lins


Por José Tomazela

Único templo da Igreja Ortodoxa Grega construído nas Américas em devoção à Virgem Maria, a Igreja Panaghya Tsambika está passando por um criterioso processo de restauração, em Lins, no interior de São Paulo. Dois religiosos que são também especialistas em arte sacra estão recuperando as pinturas dos 159 ícones que ornamentam o templo. Para se ter uma noção da importância desse acervo, existem apenas outras três igrejas dedicadas à Virgem (Panaghya Tsambyka) em todo o mundo. Duas estão na ilha grega de Rodes e a terceira, mais recente, na Ilha de Chipre.

O trabalho de restauro é feito pela artista plástica e iconógrafa Rosamari Valdo Rissoto, a monja eremita Irmã Makrina, e pelo sobrinho dela, o sacerdote argentino Miguel Antonio Rossato, o Padre Cectários. Eles vieram da cidade argentina de Concórdia, na província de Entre Rios, para realizar esse trabalho. "Fomos chamados para restaurar esta igreja e, devido a muitas circunstâncias, tivemos que decidir ficar, mesmo sem apoio econômico oficial, para tentar resgatá-la", disse a Irmã Makrina. Ela e o sobrinho são reconhecidos por restauros realizados inclusive na Europa. Eles também tomam conta da igreja, que está sob a administração da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso Greco-Melquita Católica do Brasil, com sede em São Paulo.

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Os 159 ícones da igreja dos gregos de Lins estão sendo restaurados. Foto Igreja Panaghya Tsambika/Acervo.  

A meticulosa arte de recuperar as tintas e texturas já dura dez anos e não tem prazo para terminar. Muitas das pinturas ficaram comprometidas devido ao longo abandono, já que o templo fechou as portas em 1979 e só reabriu em setembro de 2012. Em 2005, estudantes de Lins produziram um documentário sobre a igreja para o concurso "Tesouros do Brasil" e o templo de Lins foi incluído entre os quatro maiores tesouros arquitetônicos brasileiros.

Em 2007, a igreja e seu acervo foram tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Lins. As pinturas nas paredes e os quadros são atribuídos ao pintor argentino descendente de gregos, Costa Santafeles, e foram pintados entre 1957 e 1958. Para dar sequência ao restauro, que inclui parte da estrutura do prédio, os religiosos têm se valido de campanhas e doações.

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HISTÓRIA - O templo foi construído por Stéfanos Vassiliadis, nascido na Ilha de Rodes, na Grécia, e que chegou ao Brasil como imigrante, em 1952. Conta-se que, radicado na região de Lins, ele se dedicava ao cultivo do arroz, nas margens do Rio Tietê. Ainda na década de 1950, com a safra comprometida pelo excesso de chuvas, ele invocou a santa padroeira de sua terra natal, Panaghya Tsambika (Nossa Senhora), e a lavoura se recuperou. Em agradecimento e louvor, Stéfanos iniciou a construção da igreja, inaugurada em setembro de 1958.

O prédio foi construído respeitando as mais antigas tradições da Igreja Ortodoxa. O local, que é cercado por um bosque de oliveiras, está aberto à visitação todas as quartas-feiras, das 14 às 17 horas. Aos sábados, às 19h30, são celebradas as missas, seguindo a liturgia bizantina, conforme o rito grego da antiga Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.

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Igreja grega de Lins é uma das quatro existentes no mundo. Foto Panaghya Tsambika/Acervo.  

Único templo da Igreja Ortodoxa Grega construído nas Américas em devoção à Virgem Maria, a Igreja Panaghya Tsambika está passando por um criterioso processo de restauração, em Lins, no interior de São Paulo. Dois religiosos que são também especialistas em arte sacra estão recuperando as pinturas dos 159 ícones que ornamentam o templo. Para se ter uma noção da importância desse acervo, existem apenas outras três igrejas dedicadas à Virgem (Panaghya Tsambyka) em todo o mundo. Duas estão na ilha grega de Rodes e a terceira, mais recente, na Ilha de Chipre.

O trabalho de restauro é feito pela artista plástica e iconógrafa Rosamari Valdo Rissoto, a monja eremita Irmã Makrina, e pelo sobrinho dela, o sacerdote argentino Miguel Antonio Rossato, o Padre Cectários. Eles vieram da cidade argentina de Concórdia, na província de Entre Rios, para realizar esse trabalho. "Fomos chamados para restaurar esta igreja e, devido a muitas circunstâncias, tivemos que decidir ficar, mesmo sem apoio econômico oficial, para tentar resgatá-la", disse a Irmã Makrina. Ela e o sobrinho são reconhecidos por restauros realizados inclusive na Europa. Eles também tomam conta da igreja, que está sob a administração da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso Greco-Melquita Católica do Brasil, com sede em São Paulo.

Os 159 ícones da igreja dos gregos de Lins estão sendo restaurados. Foto Igreja Panaghya Tsambika/Acervo.  

A meticulosa arte de recuperar as tintas e texturas já dura dez anos e não tem prazo para terminar. Muitas das pinturas ficaram comprometidas devido ao longo abandono, já que o templo fechou as portas em 1979 e só reabriu em setembro de 2012. Em 2005, estudantes de Lins produziram um documentário sobre a igreja para o concurso "Tesouros do Brasil" e o templo de Lins foi incluído entre os quatro maiores tesouros arquitetônicos brasileiros.

Em 2007, a igreja e seu acervo foram tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Lins. As pinturas nas paredes e os quadros são atribuídos ao pintor argentino descendente de gregos, Costa Santafeles, e foram pintados entre 1957 e 1958. Para dar sequência ao restauro, que inclui parte da estrutura do prédio, os religiosos têm se valido de campanhas e doações.

HISTÓRIA - O templo foi construído por Stéfanos Vassiliadis, nascido na Ilha de Rodes, na Grécia, e que chegou ao Brasil como imigrante, em 1952. Conta-se que, radicado na região de Lins, ele se dedicava ao cultivo do arroz, nas margens do Rio Tietê. Ainda na década de 1950, com a safra comprometida pelo excesso de chuvas, ele invocou a santa padroeira de sua terra natal, Panaghya Tsambika (Nossa Senhora), e a lavoura se recuperou. Em agradecimento e louvor, Stéfanos iniciou a construção da igreja, inaugurada em setembro de 1958.

O prédio foi construído respeitando as mais antigas tradições da Igreja Ortodoxa. O local, que é cercado por um bosque de oliveiras, está aberto à visitação todas as quartas-feiras, das 14 às 17 horas. Aos sábados, às 19h30, são celebradas as missas, seguindo a liturgia bizantina, conforme o rito grego da antiga Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.

Igreja grega de Lins é uma das quatro existentes no mundo. Foto Panaghya Tsambika/Acervo.  

Único templo da Igreja Ortodoxa Grega construído nas Américas em devoção à Virgem Maria, a Igreja Panaghya Tsambika está passando por um criterioso processo de restauração, em Lins, no interior de São Paulo. Dois religiosos que são também especialistas em arte sacra estão recuperando as pinturas dos 159 ícones que ornamentam o templo. Para se ter uma noção da importância desse acervo, existem apenas outras três igrejas dedicadas à Virgem (Panaghya Tsambyka) em todo o mundo. Duas estão na ilha grega de Rodes e a terceira, mais recente, na Ilha de Chipre.

O trabalho de restauro é feito pela artista plástica e iconógrafa Rosamari Valdo Rissoto, a monja eremita Irmã Makrina, e pelo sobrinho dela, o sacerdote argentino Miguel Antonio Rossato, o Padre Cectários. Eles vieram da cidade argentina de Concórdia, na província de Entre Rios, para realizar esse trabalho. "Fomos chamados para restaurar esta igreja e, devido a muitas circunstâncias, tivemos que decidir ficar, mesmo sem apoio econômico oficial, para tentar resgatá-la", disse a Irmã Makrina. Ela e o sobrinho são reconhecidos por restauros realizados inclusive na Europa. Eles também tomam conta da igreja, que está sob a administração da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso Greco-Melquita Católica do Brasil, com sede em São Paulo.

Os 159 ícones da igreja dos gregos de Lins estão sendo restaurados. Foto Igreja Panaghya Tsambika/Acervo.  

A meticulosa arte de recuperar as tintas e texturas já dura dez anos e não tem prazo para terminar. Muitas das pinturas ficaram comprometidas devido ao longo abandono, já que o templo fechou as portas em 1979 e só reabriu em setembro de 2012. Em 2005, estudantes de Lins produziram um documentário sobre a igreja para o concurso "Tesouros do Brasil" e o templo de Lins foi incluído entre os quatro maiores tesouros arquitetônicos brasileiros.

Em 2007, a igreja e seu acervo foram tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Lins. As pinturas nas paredes e os quadros são atribuídos ao pintor argentino descendente de gregos, Costa Santafeles, e foram pintados entre 1957 e 1958. Para dar sequência ao restauro, que inclui parte da estrutura do prédio, os religiosos têm se valido de campanhas e doações.

HISTÓRIA - O templo foi construído por Stéfanos Vassiliadis, nascido na Ilha de Rodes, na Grécia, e que chegou ao Brasil como imigrante, em 1952. Conta-se que, radicado na região de Lins, ele se dedicava ao cultivo do arroz, nas margens do Rio Tietê. Ainda na década de 1950, com a safra comprometida pelo excesso de chuvas, ele invocou a santa padroeira de sua terra natal, Panaghya Tsambika (Nossa Senhora), e a lavoura se recuperou. Em agradecimento e louvor, Stéfanos iniciou a construção da igreja, inaugurada em setembro de 1958.

O prédio foi construído respeitando as mais antigas tradições da Igreja Ortodoxa. O local, que é cercado por um bosque de oliveiras, está aberto à visitação todas as quartas-feiras, das 14 às 17 horas. Aos sábados, às 19h30, são celebradas as missas, seguindo a liturgia bizantina, conforme o rito grego da antiga Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.

Igreja grega de Lins é uma das quatro existentes no mundo. Foto Panaghya Tsambika/Acervo.  

Único templo da Igreja Ortodoxa Grega construído nas Américas em devoção à Virgem Maria, a Igreja Panaghya Tsambika está passando por um criterioso processo de restauração, em Lins, no interior de São Paulo. Dois religiosos que são também especialistas em arte sacra estão recuperando as pinturas dos 159 ícones que ornamentam o templo. Para se ter uma noção da importância desse acervo, existem apenas outras três igrejas dedicadas à Virgem (Panaghya Tsambyka) em todo o mundo. Duas estão na ilha grega de Rodes e a terceira, mais recente, na Ilha de Chipre.

O trabalho de restauro é feito pela artista plástica e iconógrafa Rosamari Valdo Rissoto, a monja eremita Irmã Makrina, e pelo sobrinho dela, o sacerdote argentino Miguel Antonio Rossato, o Padre Cectários. Eles vieram da cidade argentina de Concórdia, na província de Entre Rios, para realizar esse trabalho. "Fomos chamados para restaurar esta igreja e, devido a muitas circunstâncias, tivemos que decidir ficar, mesmo sem apoio econômico oficial, para tentar resgatá-la", disse a Irmã Makrina. Ela e o sobrinho são reconhecidos por restauros realizados inclusive na Europa. Eles também tomam conta da igreja, que está sob a administração da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso Greco-Melquita Católica do Brasil, com sede em São Paulo.

Os 159 ícones da igreja dos gregos de Lins estão sendo restaurados. Foto Igreja Panaghya Tsambika/Acervo.  

A meticulosa arte de recuperar as tintas e texturas já dura dez anos e não tem prazo para terminar. Muitas das pinturas ficaram comprometidas devido ao longo abandono, já que o templo fechou as portas em 1979 e só reabriu em setembro de 2012. Em 2005, estudantes de Lins produziram um documentário sobre a igreja para o concurso "Tesouros do Brasil" e o templo de Lins foi incluído entre os quatro maiores tesouros arquitetônicos brasileiros.

Em 2007, a igreja e seu acervo foram tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Lins. As pinturas nas paredes e os quadros são atribuídos ao pintor argentino descendente de gregos, Costa Santafeles, e foram pintados entre 1957 e 1958. Para dar sequência ao restauro, que inclui parte da estrutura do prédio, os religiosos têm se valido de campanhas e doações.

HISTÓRIA - O templo foi construído por Stéfanos Vassiliadis, nascido na Ilha de Rodes, na Grécia, e que chegou ao Brasil como imigrante, em 1952. Conta-se que, radicado na região de Lins, ele se dedicava ao cultivo do arroz, nas margens do Rio Tietê. Ainda na década de 1950, com a safra comprometida pelo excesso de chuvas, ele invocou a santa padroeira de sua terra natal, Panaghya Tsambika (Nossa Senhora), e a lavoura se recuperou. Em agradecimento e louvor, Stéfanos iniciou a construção da igreja, inaugurada em setembro de 1958.

O prédio foi construído respeitando as mais antigas tradições da Igreja Ortodoxa. O local, que é cercado por um bosque de oliveiras, está aberto à visitação todas as quartas-feiras, das 14 às 17 horas. Aos sábados, às 19h30, são celebradas as missas, seguindo a liturgia bizantina, conforme o rito grego da antiga Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.

Igreja grega de Lins é uma das quatro existentes no mundo. Foto Panaghya Tsambika/Acervo.  

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