Pena de motorista da Porsche que matou motoboy pode chegar a 18 anos em caso de condenação, diz MP


Igor Ferreira Sauceda virou réu por homicídio doloso triplamente qualificado; advogado do empresário afirma que acidente foi uma ‘fatalidade’

Por Luccas Lucena
Atualização:

O Ministério Público estima que o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, pode pegar até 18 anos de prisão caso seja julgado e condenado nos termos da denúncia aceita pela Justiça pela morte do motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21, na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O Estadão tenta contato com a defesa do motorista. No dia 29 de julho, data da morte de Pedro Kaique, o advogado Carlos Bobadilla, que defende Sauceda, chamou o ocorrido de “fatalidade”. “Infelizmente, nós tivemos uma fatalidade no dia de hoje. O Igor estava voltando do seu trabalho com a namorada. O Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente, e infelizmente aconteceu esta fatalidade”, disse ele.

Igor Ferreira Sauceda dirigia o carro de luxo que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo na Avenida Interlagos. Foto: Reprodução/TV Globo
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O motorista da Porsche virou réu por homicídio doloso triplamente qualificado. Ele foi preso preventivamente no último dia 30. Na denúncia da promotora Renata Mayer, é apontado que Sauceda agiu por motivo fútil, com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo ela, o empresário se “irritou” com a colisão do motociclista com o seu carro.

“Irritado com a situação, Igor passou a perseguir a vítima e, ao conseguir alcançá-la, bateu violentamente contra a traseira da motocicleta em que Pedro estava, o qual ficou embaixo do veículo do denunciado e foi arrastado por alguns metros”, diz um trecho da denúncia.

A promotora afirma que o crime foi praticado por “motivo fútil”. “Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado o seu carro durante uma colisão de trânsito”.

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Homem morre após ser atingido por motorista de Porsche; advogado diz não concordar com qualificação de homicídio doloso

Sauceda disse em depoimento à polícia que passou a perseguir Pedro Kaique porque o motociclista teria quebrado o retrovisor do carro de luxo. O empresário disse também em depoimento à polícia que trafegava em uma velocidade entre 60km/h e 70km/h, pouco acima do permitido na Avenida Interlagos.

No entanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram a Porsche em alta velocidade.

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O Ministério Público estima que o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, pode pegar até 18 anos de prisão caso seja julgado e condenado nos termos da denúncia aceita pela Justiça pela morte do motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21, na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O Estadão tenta contato com a defesa do motorista. No dia 29 de julho, data da morte de Pedro Kaique, o advogado Carlos Bobadilla, que defende Sauceda, chamou o ocorrido de “fatalidade”. “Infelizmente, nós tivemos uma fatalidade no dia de hoje. O Igor estava voltando do seu trabalho com a namorada. O Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente, e infelizmente aconteceu esta fatalidade”, disse ele.

Igor Ferreira Sauceda dirigia o carro de luxo que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo na Avenida Interlagos. Foto: Reprodução/TV Globo

O motorista da Porsche virou réu por homicídio doloso triplamente qualificado. Ele foi preso preventivamente no último dia 30. Na denúncia da promotora Renata Mayer, é apontado que Sauceda agiu por motivo fútil, com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo ela, o empresário se “irritou” com a colisão do motociclista com o seu carro.

“Irritado com a situação, Igor passou a perseguir a vítima e, ao conseguir alcançá-la, bateu violentamente contra a traseira da motocicleta em que Pedro estava, o qual ficou embaixo do veículo do denunciado e foi arrastado por alguns metros”, diz um trecho da denúncia.

A promotora afirma que o crime foi praticado por “motivo fútil”. “Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado o seu carro durante uma colisão de trânsito”.

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Sauceda disse em depoimento à polícia que passou a perseguir Pedro Kaique porque o motociclista teria quebrado o retrovisor do carro de luxo. O empresário disse também em depoimento à polícia que trafegava em uma velocidade entre 60km/h e 70km/h, pouco acima do permitido na Avenida Interlagos.

No entanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram a Porsche em alta velocidade.

O Ministério Público estima que o empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, pode pegar até 18 anos de prisão caso seja julgado e condenado nos termos da denúncia aceita pela Justiça pela morte do motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21, na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O Estadão tenta contato com a defesa do motorista. No dia 29 de julho, data da morte de Pedro Kaique, o advogado Carlos Bobadilla, que defende Sauceda, chamou o ocorrido de “fatalidade”. “Infelizmente, nós tivemos uma fatalidade no dia de hoje. O Igor estava voltando do seu trabalho com a namorada. O Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente, e infelizmente aconteceu esta fatalidade”, disse ele.

Igor Ferreira Sauceda dirigia o carro de luxo que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo na Avenida Interlagos. Foto: Reprodução/TV Globo

O motorista da Porsche virou réu por homicídio doloso triplamente qualificado. Ele foi preso preventivamente no último dia 30. Na denúncia da promotora Renata Mayer, é apontado que Sauceda agiu por motivo fútil, com meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo ela, o empresário se “irritou” com a colisão do motociclista com o seu carro.

“Irritado com a situação, Igor passou a perseguir a vítima e, ao conseguir alcançá-la, bateu violentamente contra a traseira da motocicleta em que Pedro estava, o qual ficou embaixo do veículo do denunciado e foi arrastado por alguns metros”, diz um trecho da denúncia.

A promotora afirma que o crime foi praticado por “motivo fútil”. “Igor deliberou matar Pedro somente porque se irritou com o fato dele ter danificado o seu carro durante uma colisão de trânsito”.

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Sauceda disse em depoimento à polícia que passou a perseguir Pedro Kaique porque o motociclista teria quebrado o retrovisor do carro de luxo. O empresário disse também em depoimento à polícia que trafegava em uma velocidade entre 60km/h e 70km/h, pouco acima do permitido na Avenida Interlagos.

No entanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram a Porsche em alta velocidade.

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