‘Pensei em terremoto’: moradores de prédio evacuado na Praia Grande relatam estrondos


Edifício residencial de 23 andares foi interditado nesta terça-feira após avaria nas colunas. Defesa Civil acompanha o caso. Construtora diz investigar causas

Por José Maria Tomazela

Moradores do prédio residencial de 23 andares interditado nesta terça-feira, 13, na Praia Grande, no litoral de São Paulo, relataram terem ouvido estrondos quando três das colunas de sustentação apresentaram avarias. Na hora, muitos acharam que tinha havido um terremoto.

A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar. A construtora do prédio disse que já tomou providências para reparar as colunas e dá assistência aos moradores.

Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto. A prefeitura informou que a interdição total permanecerá até que a construtora apresente documentação técnica sobre a segurança do prédio. A Construtora JR, responsável pelo edifício, disse que deslocou engenheiros para verificar o problema e que as providências estão em andamento.

continua após a publicidade
Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto Foto: Taba Benedicto/Estadão

O Residencial Giovannina Sarane Galavotti, localizado na Avenida Jorge Hagge, no bairro da Aviação, possui 23 pavimentos, dos quais 19 são residenciais, com 133 apartamentos. Os pavimentos do subsolo são utilizados como garagem.

O prédio estava ocupado por 230 moradores fixos e algumas dezenas de visitantes ou inquilinos de veraneio. Por volta das 14 horas, moradores relataram terem ouvido estouros e perceberam trincas próximas às janelas. Assustados, eles começaram a deixar espontaneamente o prédio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou viaturas para organizar a evacuação.

continua após a publicidade
A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar Foto: Taba Benedicto/Estadão

A técnica de enfermagem Larissa Ribeiro tinha acabado de colocar o carro na garagem do edifício, quando ouviu um estouro. “Parecia estouro de pneu, mas senti que o pavimento tremeu. Pensei em terremoto, manobrei o carro e saí. Quando estacionei na rua, os moradores já estavam deixando o prédio.” Ele passava o carnaval no apartamento de uma prima.

“Eles saíram tão correndo que deixaram a TV ligada. Depois os bombeiros deixaram que a gente subisse para retirar as coisas”, contou.

continua após a publicidade

Um morador que pediu para não ser identificado relatou que sua esposa dormia no sofá quando aconteceu o primeiro estrondo. “Ela pulou do sofá acreditando que o móvel tinha quebrado, mas logo percebeu que era algo com o prédio e desceu correndo com outros moradores”, disse.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.

“Houve um cisalhamento (ruptura por esforço, geralmente causada por excesso de peso) de três pilares. O motivo será avaliado através de laudo estrutural de emergência”, disse o capitão Thiago Duarte, do 6º Grupamento de Bombeiros da Baixada Santista.

continua após a publicidade

Segundo ele, a avaliação da Defesa Civil foi de que não há risco de iminente de desabamento, “mas todas as precauções foram tomadas”.

Além da desocupação do prédio, foi esvaziada a caixa d’água e foram retirados todos os veículos do estacionamento. Por volta das 18 horas, a entrada foi liberada apenas para que os moradores retirassem documentos pessoais e animais domésticos que tinham ficado nos apartamentos.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.  Foto: Divulgação/Defesa do Estado de São Paulo
continua após a publicidade

Ainda segundo a Defesa Civil, já foi providenciado um escoramento de emergência com pontaletes – peças verticais que reforçam um ponto da construção que recebe muita carga - até que a construtora realize obras definitivas de reforço na sustentação da estrutura.

Os pilares que apresentaram danos ficam no andar térreo e nos subsolos, garagens 1 e 2, na parte da frente do prédio. Vídeos que circularam em redes sociais apontaram inclinação no prédio, o que foi negado pelo Corpo de Bombeiros.

Em nota, a prefeitura informou que a construção está com o alvará em dia e possui as licenças de funcionamento.

continua após a publicidade

Segundo o município, o realocamento das famílias é de responsabilidade da construtora e do condomínio, mas o município acompanha esse trabalho e presta assistência quando necessário.

Segundo a prefeitura, a maioria das famílias foi para casa de parentes e os turistas do carnaval voltaram para suas cidades. “Cada família adotou medidas próprias para lidar com a situação”, disse.

A Secretaria Municipal de Urbanismo acompanha as providências que são tomadas pela construtora JR, responsável pela edificação.

A construtora foi notificada pelo município para adotar as medidas recomendadas pela Defesa Civil. “O prédio ficará interditado até a construtora apresentar os documentos técnicos que comprovem a integridade do edifício”, disse, em nota, o município.

Em nota, a Construtora e Incorporadora de Imóveis JR Ltda., por meio de seus representantes, disse que tão logo tomou conhecimento da ocorrência com o Residencial Giovannina Sarane Galavotti, prontamente deslocou engenheiros e técnicos para identificar as causas.

“Tão logo os laudos sejam emitidos, a construtora não se eximirá de prestar assessoria aos condôminos”, disse. A reportagem procurou o síndico do condomínio e aguarda retorno.

Moradores do prédio residencial de 23 andares interditado nesta terça-feira, 13, na Praia Grande, no litoral de São Paulo, relataram terem ouvido estrondos quando três das colunas de sustentação apresentaram avarias. Na hora, muitos acharam que tinha havido um terremoto.

A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar. A construtora do prédio disse que já tomou providências para reparar as colunas e dá assistência aos moradores.

Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto. A prefeitura informou que a interdição total permanecerá até que a construtora apresente documentação técnica sobre a segurança do prédio. A Construtora JR, responsável pelo edifício, disse que deslocou engenheiros para verificar o problema e que as providências estão em andamento.

Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto Foto: Taba Benedicto/Estadão

O Residencial Giovannina Sarane Galavotti, localizado na Avenida Jorge Hagge, no bairro da Aviação, possui 23 pavimentos, dos quais 19 são residenciais, com 133 apartamentos. Os pavimentos do subsolo são utilizados como garagem.

O prédio estava ocupado por 230 moradores fixos e algumas dezenas de visitantes ou inquilinos de veraneio. Por volta das 14 horas, moradores relataram terem ouvido estouros e perceberam trincas próximas às janelas. Assustados, eles começaram a deixar espontaneamente o prédio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou viaturas para organizar a evacuação.

A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar Foto: Taba Benedicto/Estadão

A técnica de enfermagem Larissa Ribeiro tinha acabado de colocar o carro na garagem do edifício, quando ouviu um estouro. “Parecia estouro de pneu, mas senti que o pavimento tremeu. Pensei em terremoto, manobrei o carro e saí. Quando estacionei na rua, os moradores já estavam deixando o prédio.” Ele passava o carnaval no apartamento de uma prima.

“Eles saíram tão correndo que deixaram a TV ligada. Depois os bombeiros deixaram que a gente subisse para retirar as coisas”, contou.

Um morador que pediu para não ser identificado relatou que sua esposa dormia no sofá quando aconteceu o primeiro estrondo. “Ela pulou do sofá acreditando que o móvel tinha quebrado, mas logo percebeu que era algo com o prédio e desceu correndo com outros moradores”, disse.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.

“Houve um cisalhamento (ruptura por esforço, geralmente causada por excesso de peso) de três pilares. O motivo será avaliado através de laudo estrutural de emergência”, disse o capitão Thiago Duarte, do 6º Grupamento de Bombeiros da Baixada Santista.

Segundo ele, a avaliação da Defesa Civil foi de que não há risco de iminente de desabamento, “mas todas as precauções foram tomadas”.

Além da desocupação do prédio, foi esvaziada a caixa d’água e foram retirados todos os veículos do estacionamento. Por volta das 18 horas, a entrada foi liberada apenas para que os moradores retirassem documentos pessoais e animais domésticos que tinham ficado nos apartamentos.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.  Foto: Divulgação/Defesa do Estado de São Paulo

Ainda segundo a Defesa Civil, já foi providenciado um escoramento de emergência com pontaletes – peças verticais que reforçam um ponto da construção que recebe muita carga - até que a construtora realize obras definitivas de reforço na sustentação da estrutura.

Os pilares que apresentaram danos ficam no andar térreo e nos subsolos, garagens 1 e 2, na parte da frente do prédio. Vídeos que circularam em redes sociais apontaram inclinação no prédio, o que foi negado pelo Corpo de Bombeiros.

Em nota, a prefeitura informou que a construção está com o alvará em dia e possui as licenças de funcionamento.

Segundo o município, o realocamento das famílias é de responsabilidade da construtora e do condomínio, mas o município acompanha esse trabalho e presta assistência quando necessário.

Segundo a prefeitura, a maioria das famílias foi para casa de parentes e os turistas do carnaval voltaram para suas cidades. “Cada família adotou medidas próprias para lidar com a situação”, disse.

A Secretaria Municipal de Urbanismo acompanha as providências que são tomadas pela construtora JR, responsável pela edificação.

A construtora foi notificada pelo município para adotar as medidas recomendadas pela Defesa Civil. “O prédio ficará interditado até a construtora apresentar os documentos técnicos que comprovem a integridade do edifício”, disse, em nota, o município.

Em nota, a Construtora e Incorporadora de Imóveis JR Ltda., por meio de seus representantes, disse que tão logo tomou conhecimento da ocorrência com o Residencial Giovannina Sarane Galavotti, prontamente deslocou engenheiros e técnicos para identificar as causas.

“Tão logo os laudos sejam emitidos, a construtora não se eximirá de prestar assessoria aos condôminos”, disse. A reportagem procurou o síndico do condomínio e aguarda retorno.

Moradores do prédio residencial de 23 andares interditado nesta terça-feira, 13, na Praia Grande, no litoral de São Paulo, relataram terem ouvido estrondos quando três das colunas de sustentação apresentaram avarias. Na hora, muitos acharam que tinha havido um terremoto.

A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar. A construtora do prédio disse que já tomou providências para reparar as colunas e dá assistência aos moradores.

Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto. A prefeitura informou que a interdição total permanecerá até que a construtora apresente documentação técnica sobre a segurança do prédio. A Construtora JR, responsável pelo edifício, disse que deslocou engenheiros para verificar o problema e que as providências estão em andamento.

Após a evacuação de funcionários e moradores, o edifício permanece interditado e sem previsão de ser reaberto Foto: Taba Benedicto/Estadão

O Residencial Giovannina Sarane Galavotti, localizado na Avenida Jorge Hagge, no bairro da Aviação, possui 23 pavimentos, dos quais 19 são residenciais, com 133 apartamentos. Os pavimentos do subsolo são utilizados como garagem.

O prédio estava ocupado por 230 moradores fixos e algumas dezenas de visitantes ou inquilinos de veraneio. Por volta das 14 horas, moradores relataram terem ouvido estouros e perceberam trincas próximas às janelas. Assustados, eles começaram a deixar espontaneamente o prédio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou viaturas para organizar a evacuação.

A Defesa Civil afirma que a estrutura foi escorada e que o prédio não corre risco iminente de desabar Foto: Taba Benedicto/Estadão

A técnica de enfermagem Larissa Ribeiro tinha acabado de colocar o carro na garagem do edifício, quando ouviu um estouro. “Parecia estouro de pneu, mas senti que o pavimento tremeu. Pensei em terremoto, manobrei o carro e saí. Quando estacionei na rua, os moradores já estavam deixando o prédio.” Ele passava o carnaval no apartamento de uma prima.

“Eles saíram tão correndo que deixaram a TV ligada. Depois os bombeiros deixaram que a gente subisse para retirar as coisas”, contou.

Um morador que pediu para não ser identificado relatou que sua esposa dormia no sofá quando aconteceu o primeiro estrondo. “Ela pulou do sofá acreditando que o móvel tinha quebrado, mas logo percebeu que era algo com o prédio e desceu correndo com outros moradores”, disse.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.

“Houve um cisalhamento (ruptura por esforço, geralmente causada por excesso de peso) de três pilares. O motivo será avaliado através de laudo estrutural de emergência”, disse o capitão Thiago Duarte, do 6º Grupamento de Bombeiros da Baixada Santista.

Segundo ele, a avaliação da Defesa Civil foi de que não há risco de iminente de desabamento, “mas todas as precauções foram tomadas”.

Além da desocupação do prédio, foi esvaziada a caixa d’água e foram retirados todos os veículos do estacionamento. Por volta das 18 horas, a entrada foi liberada apenas para que os moradores retirassem documentos pessoais e animais domésticos que tinham ficado nos apartamentos.

Técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo, da Defesa Civil e peritos do Corpo de Bombeiros entraram no edifício. Após uma avaliação, foi constatado que três colunas apresentavam fissuras.  Foto: Divulgação/Defesa do Estado de São Paulo

Ainda segundo a Defesa Civil, já foi providenciado um escoramento de emergência com pontaletes – peças verticais que reforçam um ponto da construção que recebe muita carga - até que a construtora realize obras definitivas de reforço na sustentação da estrutura.

Os pilares que apresentaram danos ficam no andar térreo e nos subsolos, garagens 1 e 2, na parte da frente do prédio. Vídeos que circularam em redes sociais apontaram inclinação no prédio, o que foi negado pelo Corpo de Bombeiros.

Em nota, a prefeitura informou que a construção está com o alvará em dia e possui as licenças de funcionamento.

Segundo o município, o realocamento das famílias é de responsabilidade da construtora e do condomínio, mas o município acompanha esse trabalho e presta assistência quando necessário.

Segundo a prefeitura, a maioria das famílias foi para casa de parentes e os turistas do carnaval voltaram para suas cidades. “Cada família adotou medidas próprias para lidar com a situação”, disse.

A Secretaria Municipal de Urbanismo acompanha as providências que são tomadas pela construtora JR, responsável pela edificação.

A construtora foi notificada pelo município para adotar as medidas recomendadas pela Defesa Civil. “O prédio ficará interditado até a construtora apresentar os documentos técnicos que comprovem a integridade do edifício”, disse, em nota, o município.

Em nota, a Construtora e Incorporadora de Imóveis JR Ltda., por meio de seus representantes, disse que tão logo tomou conhecimento da ocorrência com o Residencial Giovannina Sarane Galavotti, prontamente deslocou engenheiros e técnicos para identificar as causas.

“Tão logo os laudos sejam emitidos, a construtora não se eximirá de prestar assessoria aos condôminos”, disse. A reportagem procurou o síndico do condomínio e aguarda retorno.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.