SÃO PAULO - Às 19h35, um representante comercial de 55 anos e a mulher dele, de 59, pararam o carro na área de embarque do Hotel Blue Tree Towers para encontrar um casal de hóspedes, vindo da Bahia, com quem marcaram um jantar. “Quando estou descendo e vou abraçar meu amigo, uma pessoa vem atirando de longe. E um dos tiros acertou minha esposa”, contou ao Estado, sobre o ataque que matou o líder do PCC na Baixada Santista, Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro.
O disparo de fuzil varou a perna da vítima, que passou por cirurgia. “Pensei que eram fogos, aí, de repente, começou tudo... Não sei como é que não me acertaram”, disse. No hotel, pessoas se atiraram no chão. Alguns hóspedes trancaram o quarto, temendo se tratar de uma invasão.
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Outra mulher, de 28 anos, acabou ferida na mão e no tórax. Nenhuma das duas corre risco de morte. “A polícia veio rápido, colocaram minha esposa na viatura comigo. Foram muito atenciosos”, disse. “Ela falava que ia morrer, sangrando muito. Começou a perdeu a cor, a desmaiar.” “Agora, está bem, em casa. Só está bastante abalada e assustada.” Em nota, a administradora do hotel lamentou o ocorrido e disse que está prestando “todo suporte necessário” e colabora com as investigações.
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Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, informou aos demais membros da facção que a morte de Gegê do Mangue foi ordem dada por sócio de Marcola