Pesquisa revela que população da Cracolândia cresceu 160% em um ano


Levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social mostra ainda que presença de mulheres no fluxo de usuários de drogas dobrou entre 2016 e 2017

Por Fabio Leite
Usuários vagam pelas ruas após a operação da polícia na Cracolândia em maio Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Levantamento do perfil de usuários de drogas da Cracolândia divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social revela que a população do antigo fluxo de dependentes químicos no chamado "Quadrante Helvétia", na região da Luz, mais do que dobrou em um ano. 

Os dados mostram que a média de usuários de drogas no fluxo subiu de 709 pessoas em abril de 2016 para 1.861 pessoas em maio deste ano, um aumento de 160%. A contagem feita entre os dias 3 de abril e 13 de maio deste ano, uma semana antes da operação policial que prender traficantes e dispersou os usuários na região central.

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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou a monitorar 22 grupos de viciados espalhados pela região central da capital. A maior concentração ocorre na Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, que virou a nova Cracolândia, com até 900 dependentes acampados, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Assitência Social.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi realizada em consultoria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e entrevistou 139 pessoas nos períodos comparativos entre abril e maio de 2016 e abril e maio de 2017.

O levantamento mostra que o porcentual de mulheres que frequentavam a Cracolândia até a operação policial de maio dobrou em um ano, de 16,8% em 2016 (119 mulheres), para 34,5% em 2017 (642 mulheres). Segundo a pesquisa, 14,3% das mulheres estavam grávidas no momento da entrevista e mais da metade da população feminina da Cracolândia que já engravidaram nunca quiseram fazer pré-natal. Em gestações anteriores, as mulheres referiram diversos problemas, como filhos abaixo do peso (100%), filhos prematuros (67%), abortos (21%), natimortos (21%) e UTI (21%).

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O estudo mostra ainda que 44,1% das mulheres sofreram algum tipo de abuso físico/sexual na infância; 70,6% referiram já ter sofrido violência física na Cracolândia; e 40% fizeram uso de drogas injetáveis. Entre homens e mulheres, 44,21% disseram que conflitos familiares, como perdas, divórcios, violência e abandono os levaram para a Cracolândia.

Na pesquisa, 44% referiram realmente querer parar o uso de drogas. Análises de estatísticas mostraram que o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é ter histórico de outros tratamentos. Os pesquisadores não ouviram dependentes que estavam usando crack no momento da abordagem, sob o pico do efeito do crack, desacordados ou apresentando comportamentos agressivos.

O levantamento do perfil dos usuários de drogas da Cracolândia revela que grande parte dos entrevistados não possuem ensino médio completo, porém a proporção de usuários com ensino superior aumentou entre 2016 e 2017. A pesquisa também mostra que nem todos os frequentadores da Cracolândia são usuários de crack, com 15% de alcoolistas e 13% que referiram não usar nenhuma das substâncias.

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Entre os dependentes químicos da região, mais da metade (66,4%) nunca estiveram em situação de rua antes de usar drogas; 74% estavam em suas casas ou de familiares antes de ir para a Cracolândia; 42% referiram não ter com quem contar em situação de emergência e, dos que possuem, 57,6% referem só poder contar com a própria família.

Usuários vagam pelas ruas após a operação da polícia na Cracolândia em maio Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Levantamento do perfil de usuários de drogas da Cracolândia divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social revela que a população do antigo fluxo de dependentes químicos no chamado "Quadrante Helvétia", na região da Luz, mais do que dobrou em um ano. 

Os dados mostram que a média de usuários de drogas no fluxo subiu de 709 pessoas em abril de 2016 para 1.861 pessoas em maio deste ano, um aumento de 160%. A contagem feita entre os dias 3 de abril e 13 de maio deste ano, uma semana antes da operação policial que prender traficantes e dispersou os usuários na região central.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou a monitorar 22 grupos de viciados espalhados pela região central da capital. A maior concentração ocorre na Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, que virou a nova Cracolândia, com até 900 dependentes acampados, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Assitência Social.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi realizada em consultoria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e entrevistou 139 pessoas nos períodos comparativos entre abril e maio de 2016 e abril e maio de 2017.

O levantamento mostra que o porcentual de mulheres que frequentavam a Cracolândia até a operação policial de maio dobrou em um ano, de 16,8% em 2016 (119 mulheres), para 34,5% em 2017 (642 mulheres). Segundo a pesquisa, 14,3% das mulheres estavam grávidas no momento da entrevista e mais da metade da população feminina da Cracolândia que já engravidaram nunca quiseram fazer pré-natal. Em gestações anteriores, as mulheres referiram diversos problemas, como filhos abaixo do peso (100%), filhos prematuros (67%), abortos (21%), natimortos (21%) e UTI (21%).

O estudo mostra ainda que 44,1% das mulheres sofreram algum tipo de abuso físico/sexual na infância; 70,6% referiram já ter sofrido violência física na Cracolândia; e 40% fizeram uso de drogas injetáveis. Entre homens e mulheres, 44,21% disseram que conflitos familiares, como perdas, divórcios, violência e abandono os levaram para a Cracolândia.

Na pesquisa, 44% referiram realmente querer parar o uso de drogas. Análises de estatísticas mostraram que o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é ter histórico de outros tratamentos. Os pesquisadores não ouviram dependentes que estavam usando crack no momento da abordagem, sob o pico do efeito do crack, desacordados ou apresentando comportamentos agressivos.

O levantamento do perfil dos usuários de drogas da Cracolândia revela que grande parte dos entrevistados não possuem ensino médio completo, porém a proporção de usuários com ensino superior aumentou entre 2016 e 2017. A pesquisa também mostra que nem todos os frequentadores da Cracolândia são usuários de crack, com 15% de alcoolistas e 13% que referiram não usar nenhuma das substâncias.

Entre os dependentes químicos da região, mais da metade (66,4%) nunca estiveram em situação de rua antes de usar drogas; 74% estavam em suas casas ou de familiares antes de ir para a Cracolândia; 42% referiram não ter com quem contar em situação de emergência e, dos que possuem, 57,6% referem só poder contar com a própria família.

Usuários vagam pelas ruas após a operação da polícia na Cracolândia em maio Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Levantamento do perfil de usuários de drogas da Cracolândia divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social revela que a população do antigo fluxo de dependentes químicos no chamado "Quadrante Helvétia", na região da Luz, mais do que dobrou em um ano. 

Os dados mostram que a média de usuários de drogas no fluxo subiu de 709 pessoas em abril de 2016 para 1.861 pessoas em maio deste ano, um aumento de 160%. A contagem feita entre os dias 3 de abril e 13 de maio deste ano, uma semana antes da operação policial que prender traficantes e dispersou os usuários na região central.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou a monitorar 22 grupos de viciados espalhados pela região central da capital. A maior concentração ocorre na Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, que virou a nova Cracolândia, com até 900 dependentes acampados, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Assitência Social.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi realizada em consultoria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e entrevistou 139 pessoas nos períodos comparativos entre abril e maio de 2016 e abril e maio de 2017.

O levantamento mostra que o porcentual de mulheres que frequentavam a Cracolândia até a operação policial de maio dobrou em um ano, de 16,8% em 2016 (119 mulheres), para 34,5% em 2017 (642 mulheres). Segundo a pesquisa, 14,3% das mulheres estavam grávidas no momento da entrevista e mais da metade da população feminina da Cracolândia que já engravidaram nunca quiseram fazer pré-natal. Em gestações anteriores, as mulheres referiram diversos problemas, como filhos abaixo do peso (100%), filhos prematuros (67%), abortos (21%), natimortos (21%) e UTI (21%).

O estudo mostra ainda que 44,1% das mulheres sofreram algum tipo de abuso físico/sexual na infância; 70,6% referiram já ter sofrido violência física na Cracolândia; e 40% fizeram uso de drogas injetáveis. Entre homens e mulheres, 44,21% disseram que conflitos familiares, como perdas, divórcios, violência e abandono os levaram para a Cracolândia.

Na pesquisa, 44% referiram realmente querer parar o uso de drogas. Análises de estatísticas mostraram que o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é ter histórico de outros tratamentos. Os pesquisadores não ouviram dependentes que estavam usando crack no momento da abordagem, sob o pico do efeito do crack, desacordados ou apresentando comportamentos agressivos.

O levantamento do perfil dos usuários de drogas da Cracolândia revela que grande parte dos entrevistados não possuem ensino médio completo, porém a proporção de usuários com ensino superior aumentou entre 2016 e 2017. A pesquisa também mostra que nem todos os frequentadores da Cracolândia são usuários de crack, com 15% de alcoolistas e 13% que referiram não usar nenhuma das substâncias.

Entre os dependentes químicos da região, mais da metade (66,4%) nunca estiveram em situação de rua antes de usar drogas; 74% estavam em suas casas ou de familiares antes de ir para a Cracolândia; 42% referiram não ter com quem contar em situação de emergência e, dos que possuem, 57,6% referem só poder contar com a própria família.

Usuários vagam pelas ruas após a operação da polícia na Cracolândia em maio Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Levantamento do perfil de usuários de drogas da Cracolândia divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social revela que a população do antigo fluxo de dependentes químicos no chamado "Quadrante Helvétia", na região da Luz, mais do que dobrou em um ano. 

Os dados mostram que a média de usuários de drogas no fluxo subiu de 709 pessoas em abril de 2016 para 1.861 pessoas em maio deste ano, um aumento de 160%. A contagem feita entre os dias 3 de abril e 13 de maio deste ano, uma semana antes da operação policial que prender traficantes e dispersou os usuários na região central.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou a monitorar 22 grupos de viciados espalhados pela região central da capital. A maior concentração ocorre na Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, que virou a nova Cracolândia, com até 900 dependentes acampados, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Assitência Social.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi realizada em consultoria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e entrevistou 139 pessoas nos períodos comparativos entre abril e maio de 2016 e abril e maio de 2017.

O levantamento mostra que o porcentual de mulheres que frequentavam a Cracolândia até a operação policial de maio dobrou em um ano, de 16,8% em 2016 (119 mulheres), para 34,5% em 2017 (642 mulheres). Segundo a pesquisa, 14,3% das mulheres estavam grávidas no momento da entrevista e mais da metade da população feminina da Cracolândia que já engravidaram nunca quiseram fazer pré-natal. Em gestações anteriores, as mulheres referiram diversos problemas, como filhos abaixo do peso (100%), filhos prematuros (67%), abortos (21%), natimortos (21%) e UTI (21%).

O estudo mostra ainda que 44,1% das mulheres sofreram algum tipo de abuso físico/sexual na infância; 70,6% referiram já ter sofrido violência física na Cracolândia; e 40% fizeram uso de drogas injetáveis. Entre homens e mulheres, 44,21% disseram que conflitos familiares, como perdas, divórcios, violência e abandono os levaram para a Cracolândia.

Na pesquisa, 44% referiram realmente querer parar o uso de drogas. Análises de estatísticas mostraram que o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é ter histórico de outros tratamentos. Os pesquisadores não ouviram dependentes que estavam usando crack no momento da abordagem, sob o pico do efeito do crack, desacordados ou apresentando comportamentos agressivos.

O levantamento do perfil dos usuários de drogas da Cracolândia revela que grande parte dos entrevistados não possuem ensino médio completo, porém a proporção de usuários com ensino superior aumentou entre 2016 e 2017. A pesquisa também mostra que nem todos os frequentadores da Cracolândia são usuários de crack, com 15% de alcoolistas e 13% que referiram não usar nenhuma das substâncias.

Entre os dependentes químicos da região, mais da metade (66,4%) nunca estiveram em situação de rua antes de usar drogas; 74% estavam em suas casas ou de familiares antes de ir para a Cracolândia; 42% referiram não ter com quem contar em situação de emergência e, dos que possuem, 57,6% referem só poder contar com a própria família.

Usuários vagam pelas ruas após a operação da polícia na Cracolândia em maio Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

SÃO PAULO - Levantamento do perfil de usuários de drogas da Cracolândia divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social revela que a população do antigo fluxo de dependentes químicos no chamado "Quadrante Helvétia", na região da Luz, mais do que dobrou em um ano. 

Os dados mostram que a média de usuários de drogas no fluxo subiu de 709 pessoas em abril de 2016 para 1.861 pessoas em maio deste ano, um aumento de 160%. A contagem feita entre os dias 3 de abril e 13 de maio deste ano, uma semana antes da operação policial que prender traficantes e dispersou os usuários na região central.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) chegou a monitorar 22 grupos de viciados espalhados pela região central da capital. A maior concentração ocorre na Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, que virou a nova Cracolândia, com até 900 dependentes acampados, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Assitência Social.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira foi realizada em consultoria com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) e entrevistou 139 pessoas nos períodos comparativos entre abril e maio de 2016 e abril e maio de 2017.

O levantamento mostra que o porcentual de mulheres que frequentavam a Cracolândia até a operação policial de maio dobrou em um ano, de 16,8% em 2016 (119 mulheres), para 34,5% em 2017 (642 mulheres). Segundo a pesquisa, 14,3% das mulheres estavam grávidas no momento da entrevista e mais da metade da população feminina da Cracolândia que já engravidaram nunca quiseram fazer pré-natal. Em gestações anteriores, as mulheres referiram diversos problemas, como filhos abaixo do peso (100%), filhos prematuros (67%), abortos (21%), natimortos (21%) e UTI (21%).

O estudo mostra ainda que 44,1% das mulheres sofreram algum tipo de abuso físico/sexual na infância; 70,6% referiram já ter sofrido violência física na Cracolândia; e 40% fizeram uso de drogas injetáveis. Entre homens e mulheres, 44,21% disseram que conflitos familiares, como perdas, divórcios, violência e abandono os levaram para a Cracolândia.

Na pesquisa, 44% referiram realmente querer parar o uso de drogas. Análises de estatísticas mostraram que o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é ter histórico de outros tratamentos. Os pesquisadores não ouviram dependentes que estavam usando crack no momento da abordagem, sob o pico do efeito do crack, desacordados ou apresentando comportamentos agressivos.

O levantamento do perfil dos usuários de drogas da Cracolândia revela que grande parte dos entrevistados não possuem ensino médio completo, porém a proporção de usuários com ensino superior aumentou entre 2016 e 2017. A pesquisa também mostra que nem todos os frequentadores da Cracolândia são usuários de crack, com 15% de alcoolistas e 13% que referiram não usar nenhuma das substâncias.

Entre os dependentes químicos da região, mais da metade (66,4%) nunca estiveram em situação de rua antes de usar drogas; 74% estavam em suas casas ou de familiares antes de ir para a Cracolândia; 42% referiram não ter com quem contar em situação de emergência e, dos que possuem, 57,6% referem só poder contar com a própria família.

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