Plano funerário emergencial de SP prevê caminhões frigoríficos para vítimas da covid-19


Cidade já reforçou número de coveiros, de carros funerários e faz esforço para a abertura de covas

Por Bruno Ribeiro

A Prefeitura de São Paulo divulgou um plano de emergência para o serviço funerário da cidade que busca evitar o colapso no sepultamento de corpos diante do avanço de mortes pelo novo coronavírus. Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), em uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, há a previsão do uso de oito câmaras refrigeradas para acomodar até 160 corpos. 

Cemitério de Vila Formosa abre 56 covas diariamente. Foto: Fernando Bizerra Jr / EFE
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Ainda de acordo com Covas, há a previsão de contratação de 220 coveiros e a aquisição de 32 novos carros para compor a frota do serviço funerário. Também serão compradas 38 mil novas urnas funerárias, 15 mil sacos reforçados para transporte dos corpos e 3 mil equipamentos de proteção para os funcionários dos cemitérios. O prefeito afirmou também que 13 mil valas poderão ser abertas. 

O cenário em que os técnicos da Prefeiura trabalham é que o número de sepultamentos diários na cidade, que nesta época do ano é de cerca de 240 por dia, passe já nos próximos dias para 400 cerimônias.

Nesse cenário, a Prefeitrura passará a veicular uma nova campanha publicitária em que será citado o que ocorreu nos útlimos dias em Guayaquil, no Equador, em que corpos foram deixados na rua, por falta de capacidade do serviço funerário de fazer muitos sepultamentos ao mesmo tempo. A mensagem dirá que a prevenção a esse quadro passa pelo respeito ao isolamento social. 

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"Temos de nos preparar para os piores cenários. Se necessário, esperamos ter capacidade para trabalhar 24 horas. Mas insistimos que a população deve ficar em casa. A prefeitura não pode não estar preparada, mas esperamos que a população colabore cada vez mais. Da nossa parte cabe preparar a estrutura, mas cabe à população colaborar e melhorar esse índice de isolamento social", disse Covas.

A taxa no Estado de São Paulo, nesta quarta-feira, 22, ficou em 48% e acendeu um "sinal amarelo" no governo do Estado. 

O prefeito também afirmou que o telefone 156 estará disponível para atendimento funerário. Ele também anunciou um crédito suplementar de R$ 40 milhões para o serviço funerário, o que pode ampliar a capacidade de 240 para 400 sepultamentos diários.

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O plano prevê níveis de medidas a serem adotadas de acordo com os cenários da evolução da covid-19 na cidade. Há ações de contingência até para o caso de haver colapso em outras cidades da região metropolitana, o que provocaria aumento dos enterros na capital.

O temor é a ocorrência na cidade de cenas que ocorrem em outras regiões, como o Amazonas, onde corpos chegaram a ficar nos leitos hospitalares, ao lado de pacientes, com as equipes de sepultamento sobrecarregadas.

O plano já vinha sendo estudado desde a semana passada e vem depois de uma série de ações que a Prefeitura já adotou diante do aumento da demanda. 

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Vítimas de coronavírus não terão velório

A Prefeitura informou ainda que estarão suspensas, a partir do sábado, 25, as cerimônias de velórios para as vítimas da covid-19. "As homenagens poderão ser feitas em estruturas instaladas nos cemitérios, próximas ao local da sepultura", diz texto da gestão Covas. 

Ao todo, a cidade está abrindo 13 mil covas nos três principais cemitérios da cidade (Vila Formosa, na zona leste, Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte e São Luiz, na zona sul).  Durante a crise, o monopólio do serviço funerário municipal será quebrado, de forma que empresas terceirizadas poderão realizar o serviço diretamente com os familiares das vítimas, sem necessariamente ter de passar pelo serviço público. 

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Em situações normais, a cidade recebe uma média de 100 corpos por dia de outros municípios e exporta 20. Antes da crise, a cidade fazia 240 sepultamentos ou cremações diariamente, com uma estrutura para atender até 350, que é a média dos meses de inverno. Já no início da crise, no fim de março, as funerárias já relatavam aumento dos sepultamentos.

Desde o começo da crise, 919 pessoas já morreram na cidade por causa do coronavírus. Além disso, a Prefeitura aguarda a confirmação de exames em mais 1.442 corpos. 

Receba no seu email as principais notícias do dia sobre o coronavírus. 

A Prefeitura de São Paulo divulgou um plano de emergência para o serviço funerário da cidade que busca evitar o colapso no sepultamento de corpos diante do avanço de mortes pelo novo coronavírus. Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), em uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, há a previsão do uso de oito câmaras refrigeradas para acomodar até 160 corpos. 

Cemitério de Vila Formosa abre 56 covas diariamente. Foto: Fernando Bizerra Jr / EFE

Ainda de acordo com Covas, há a previsão de contratação de 220 coveiros e a aquisição de 32 novos carros para compor a frota do serviço funerário. Também serão compradas 38 mil novas urnas funerárias, 15 mil sacos reforçados para transporte dos corpos e 3 mil equipamentos de proteção para os funcionários dos cemitérios. O prefeito afirmou também que 13 mil valas poderão ser abertas. 

O cenário em que os técnicos da Prefeiura trabalham é que o número de sepultamentos diários na cidade, que nesta época do ano é de cerca de 240 por dia, passe já nos próximos dias para 400 cerimônias.

Nesse cenário, a Prefeitrura passará a veicular uma nova campanha publicitária em que será citado o que ocorreu nos útlimos dias em Guayaquil, no Equador, em que corpos foram deixados na rua, por falta de capacidade do serviço funerário de fazer muitos sepultamentos ao mesmo tempo. A mensagem dirá que a prevenção a esse quadro passa pelo respeito ao isolamento social. 

"Temos de nos preparar para os piores cenários. Se necessário, esperamos ter capacidade para trabalhar 24 horas. Mas insistimos que a população deve ficar em casa. A prefeitura não pode não estar preparada, mas esperamos que a população colabore cada vez mais. Da nossa parte cabe preparar a estrutura, mas cabe à população colaborar e melhorar esse índice de isolamento social", disse Covas.

A taxa no Estado de São Paulo, nesta quarta-feira, 22, ficou em 48% e acendeu um "sinal amarelo" no governo do Estado. 

O prefeito também afirmou que o telefone 156 estará disponível para atendimento funerário. Ele também anunciou um crédito suplementar de R$ 40 milhões para o serviço funerário, o que pode ampliar a capacidade de 240 para 400 sepultamentos diários.

O plano prevê níveis de medidas a serem adotadas de acordo com os cenários da evolução da covid-19 na cidade. Há ações de contingência até para o caso de haver colapso em outras cidades da região metropolitana, o que provocaria aumento dos enterros na capital.

O temor é a ocorrência na cidade de cenas que ocorrem em outras regiões, como o Amazonas, onde corpos chegaram a ficar nos leitos hospitalares, ao lado de pacientes, com as equipes de sepultamento sobrecarregadas.

O plano já vinha sendo estudado desde a semana passada e vem depois de uma série de ações que a Prefeitura já adotou diante do aumento da demanda. 

Vítimas de coronavírus não terão velório

A Prefeitura informou ainda que estarão suspensas, a partir do sábado, 25, as cerimônias de velórios para as vítimas da covid-19. "As homenagens poderão ser feitas em estruturas instaladas nos cemitérios, próximas ao local da sepultura", diz texto da gestão Covas. 

Ao todo, a cidade está abrindo 13 mil covas nos três principais cemitérios da cidade (Vila Formosa, na zona leste, Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte e São Luiz, na zona sul).  Durante a crise, o monopólio do serviço funerário municipal será quebrado, de forma que empresas terceirizadas poderão realizar o serviço diretamente com os familiares das vítimas, sem necessariamente ter de passar pelo serviço público. 

Em situações normais, a cidade recebe uma média de 100 corpos por dia de outros municípios e exporta 20. Antes da crise, a cidade fazia 240 sepultamentos ou cremações diariamente, com uma estrutura para atender até 350, que é a média dos meses de inverno. Já no início da crise, no fim de março, as funerárias já relatavam aumento dos sepultamentos.

Desde o começo da crise, 919 pessoas já morreram na cidade por causa do coronavírus. Além disso, a Prefeitura aguarda a confirmação de exames em mais 1.442 corpos. 

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A Prefeitura de São Paulo divulgou um plano de emergência para o serviço funerário da cidade que busca evitar o colapso no sepultamento de corpos diante do avanço de mortes pelo novo coronavírus. Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), em uma entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, há a previsão do uso de oito câmaras refrigeradas para acomodar até 160 corpos. 

Cemitério de Vila Formosa abre 56 covas diariamente. Foto: Fernando Bizerra Jr / EFE

Ainda de acordo com Covas, há a previsão de contratação de 220 coveiros e a aquisição de 32 novos carros para compor a frota do serviço funerário. Também serão compradas 38 mil novas urnas funerárias, 15 mil sacos reforçados para transporte dos corpos e 3 mil equipamentos de proteção para os funcionários dos cemitérios. O prefeito afirmou também que 13 mil valas poderão ser abertas. 

O cenário em que os técnicos da Prefeiura trabalham é que o número de sepultamentos diários na cidade, que nesta época do ano é de cerca de 240 por dia, passe já nos próximos dias para 400 cerimônias.

Nesse cenário, a Prefeitrura passará a veicular uma nova campanha publicitária em que será citado o que ocorreu nos útlimos dias em Guayaquil, no Equador, em que corpos foram deixados na rua, por falta de capacidade do serviço funerário de fazer muitos sepultamentos ao mesmo tempo. A mensagem dirá que a prevenção a esse quadro passa pelo respeito ao isolamento social. 

"Temos de nos preparar para os piores cenários. Se necessário, esperamos ter capacidade para trabalhar 24 horas. Mas insistimos que a população deve ficar em casa. A prefeitura não pode não estar preparada, mas esperamos que a população colabore cada vez mais. Da nossa parte cabe preparar a estrutura, mas cabe à população colaborar e melhorar esse índice de isolamento social", disse Covas.

A taxa no Estado de São Paulo, nesta quarta-feira, 22, ficou em 48% e acendeu um "sinal amarelo" no governo do Estado. 

O prefeito também afirmou que o telefone 156 estará disponível para atendimento funerário. Ele também anunciou um crédito suplementar de R$ 40 milhões para o serviço funerário, o que pode ampliar a capacidade de 240 para 400 sepultamentos diários.

O plano prevê níveis de medidas a serem adotadas de acordo com os cenários da evolução da covid-19 na cidade. Há ações de contingência até para o caso de haver colapso em outras cidades da região metropolitana, o que provocaria aumento dos enterros na capital.

O temor é a ocorrência na cidade de cenas que ocorrem em outras regiões, como o Amazonas, onde corpos chegaram a ficar nos leitos hospitalares, ao lado de pacientes, com as equipes de sepultamento sobrecarregadas.

O plano já vinha sendo estudado desde a semana passada e vem depois de uma série de ações que a Prefeitura já adotou diante do aumento da demanda. 

Vítimas de coronavírus não terão velório

A Prefeitura informou ainda que estarão suspensas, a partir do sábado, 25, as cerimônias de velórios para as vítimas da covid-19. "As homenagens poderão ser feitas em estruturas instaladas nos cemitérios, próximas ao local da sepultura", diz texto da gestão Covas. 

Ao todo, a cidade está abrindo 13 mil covas nos três principais cemitérios da cidade (Vila Formosa, na zona leste, Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte e São Luiz, na zona sul).  Durante a crise, o monopólio do serviço funerário municipal será quebrado, de forma que empresas terceirizadas poderão realizar o serviço diretamente com os familiares das vítimas, sem necessariamente ter de passar pelo serviço público. 

Em situações normais, a cidade recebe uma média de 100 corpos por dia de outros municípios e exporta 20. Antes da crise, a cidade fazia 240 sepultamentos ou cremações diariamente, com uma estrutura para atender até 350, que é a média dos meses de inverno. Já no início da crise, no fim de março, as funerárias já relatavam aumento dos sepultamentos.

Desde o começo da crise, 919 pessoas já morreram na cidade por causa do coronavírus. Além disso, a Prefeitura aguarda a confirmação de exames em mais 1.442 corpos. 

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