PM de São Paulo já matou em 2024 mais pessoas do que em todo o ano passado


Foram 496 mortos de janeiro a setembro, maior nº para o período desde 2020; Secretaria da Segurança Pública afirma que casos são resultado da reação de suspeitos à ação dos policiais

Por Fabio Grellet
Atualização:

A polícia de São Paulo matou 496 pessoas de janeiro a setembro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). É o maior número para o período desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando houve 283 óbitos, a alta é de 75%.

Câmeras corporais em uniformes têm sido uma estratégia recomendada por especialistas para reduzir a letalidade policial Foto: Taba Benedicto/Estadão

Questionada, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou em nota que “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

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O número de óbitos nos primeiros nove meses de 2024 já supera o total em cada um dos últimos três anos:

  • 384 em 2023;
  • 275 em 2022;
  • 447 em 2021.

Os dados se referem a mortos por policiais em serviço e desconsideram eventuais mortes cometidas durante períodos de folga. Nesta quarta-feira, 6, uma ação policial terminou com uma criança de quatro anos - Ryan Andrade Santos - morta no Morro São Bento, em Santos, no litoral.

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A SSP disse que foi recebida a tiros na comunidade, onde buscava suspeitos de elo com o tráfico de drogas. Um deles, segundo a corporação, tinha 17 anos e foi morto pelos agentes no local. A corporação reconheceu que “provavelmente” o disparo partiu de uma arma da PM.

A Polícia Civil disse que vai investigar o caso e a Ouvidoria classificou o caso como “inadmissível”. O batalhão responsável pela ação não usava câmeras nos uniformes - a tecnologia ajudou a reduzir a letalidade policial no Estado.

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Dentre as 496 pessoas mortas neste ano, pelo menos 317 (63,9%) eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada.

Em relação ao local dos registros, 109 (22%) ocorreram na Baixada Santista, onde as forças estaduais de segurança realizaram diversas operações especiais de combate ao crime ao longo do ano.

Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante essas ações. A Secretaria da Segurança Pública, porém, afirmou à época que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas.

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Enterro do menino Ryan Andrade Santos, de 4 anos, que morreu baleado em ação policial em Santos Foto: Fernanda Luz/Estadão

Neste sábado, 2, ao ser questionada sobre o aumento de mortes, a SSP reafirmou em nota que os casos são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia.

“Todos os casos de MDIP que ocorrem em São Paulo são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”, acrescentou.

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Para reduzir a letalidade, a secretaria afirmou que investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas.

“Além disso, os cursos ao efetivo são constantemente aprimorados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas.”

A polícia de São Paulo matou 496 pessoas de janeiro a setembro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). É o maior número para o período desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando houve 283 óbitos, a alta é de 75%.

Câmeras corporais em uniformes têm sido uma estratégia recomendada por especialistas para reduzir a letalidade policial Foto: Taba Benedicto/Estadão

Questionada, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou em nota que “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

O número de óbitos nos primeiros nove meses de 2024 já supera o total em cada um dos últimos três anos:

  • 384 em 2023;
  • 275 em 2022;
  • 447 em 2021.

Os dados se referem a mortos por policiais em serviço e desconsideram eventuais mortes cometidas durante períodos de folga. Nesta quarta-feira, 6, uma ação policial terminou com uma criança de quatro anos - Ryan Andrade Santos - morta no Morro São Bento, em Santos, no litoral.

A SSP disse que foi recebida a tiros na comunidade, onde buscava suspeitos de elo com o tráfico de drogas. Um deles, segundo a corporação, tinha 17 anos e foi morto pelos agentes no local. A corporação reconheceu que “provavelmente” o disparo partiu de uma arma da PM.

A Polícia Civil disse que vai investigar o caso e a Ouvidoria classificou o caso como “inadmissível”. O batalhão responsável pela ação não usava câmeras nos uniformes - a tecnologia ajudou a reduzir a letalidade policial no Estado.

Dentre as 496 pessoas mortas neste ano, pelo menos 317 (63,9%) eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada.

Em relação ao local dos registros, 109 (22%) ocorreram na Baixada Santista, onde as forças estaduais de segurança realizaram diversas operações especiais de combate ao crime ao longo do ano.

Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante essas ações. A Secretaria da Segurança Pública, porém, afirmou à época que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas.

Enterro do menino Ryan Andrade Santos, de 4 anos, que morreu baleado em ação policial em Santos Foto: Fernanda Luz/Estadão

Neste sábado, 2, ao ser questionada sobre o aumento de mortes, a SSP reafirmou em nota que os casos são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia.

“Todos os casos de MDIP que ocorrem em São Paulo são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”, acrescentou.

Para reduzir a letalidade, a secretaria afirmou que investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas.

“Além disso, os cursos ao efetivo são constantemente aprimorados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas.”

A polícia de São Paulo matou 496 pessoas de janeiro a setembro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). É o maior número para o período desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando houve 283 óbitos, a alta é de 75%.

Câmeras corporais em uniformes têm sido uma estratégia recomendada por especialistas para reduzir a letalidade policial Foto: Taba Benedicto/Estadão

Questionada, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou em nota que “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

O número de óbitos nos primeiros nove meses de 2024 já supera o total em cada um dos últimos três anos:

  • 384 em 2023;
  • 275 em 2022;
  • 447 em 2021.

Os dados se referem a mortos por policiais em serviço e desconsideram eventuais mortes cometidas durante períodos de folga. Nesta quarta-feira, 6, uma ação policial terminou com uma criança de quatro anos - Ryan Andrade Santos - morta no Morro São Bento, em Santos, no litoral.

A SSP disse que foi recebida a tiros na comunidade, onde buscava suspeitos de elo com o tráfico de drogas. Um deles, segundo a corporação, tinha 17 anos e foi morto pelos agentes no local. A corporação reconheceu que “provavelmente” o disparo partiu de uma arma da PM.

A Polícia Civil disse que vai investigar o caso e a Ouvidoria classificou o caso como “inadmissível”. O batalhão responsável pela ação não usava câmeras nos uniformes - a tecnologia ajudou a reduzir a letalidade policial no Estado.

Dentre as 496 pessoas mortas neste ano, pelo menos 317 (63,9%) eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada.

Em relação ao local dos registros, 109 (22%) ocorreram na Baixada Santista, onde as forças estaduais de segurança realizaram diversas operações especiais de combate ao crime ao longo do ano.

Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante essas ações. A Secretaria da Segurança Pública, porém, afirmou à época que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas.

Enterro do menino Ryan Andrade Santos, de 4 anos, que morreu baleado em ação policial em Santos Foto: Fernanda Luz/Estadão

Neste sábado, 2, ao ser questionada sobre o aumento de mortes, a SSP reafirmou em nota que os casos são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia.

“Todos os casos de MDIP que ocorrem em São Paulo são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”, acrescentou.

Para reduzir a letalidade, a secretaria afirmou que investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas.

“Além disso, os cursos ao efetivo são constantemente aprimorados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas.”

A polícia de São Paulo matou 496 pessoas de janeiro a setembro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). É o maior número para o período desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando houve 283 óbitos, a alta é de 75%.

Câmeras corporais em uniformes têm sido uma estratégia recomendada por especialistas para reduzir a letalidade policial Foto: Taba Benedicto/Estadão

Questionada, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou em nota que “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

O número de óbitos nos primeiros nove meses de 2024 já supera o total em cada um dos últimos três anos:

  • 384 em 2023;
  • 275 em 2022;
  • 447 em 2021.

Os dados se referem a mortos por policiais em serviço e desconsideram eventuais mortes cometidas durante períodos de folga. Nesta quarta-feira, 6, uma ação policial terminou com uma criança de quatro anos - Ryan Andrade Santos - morta no Morro São Bento, em Santos, no litoral.

A SSP disse que foi recebida a tiros na comunidade, onde buscava suspeitos de elo com o tráfico de drogas. Um deles, segundo a corporação, tinha 17 anos e foi morto pelos agentes no local. A corporação reconheceu que “provavelmente” o disparo partiu de uma arma da PM.

A Polícia Civil disse que vai investigar o caso e a Ouvidoria classificou o caso como “inadmissível”. O batalhão responsável pela ação não usava câmeras nos uniformes - a tecnologia ajudou a reduzir a letalidade policial no Estado.

Dentre as 496 pessoas mortas neste ano, pelo menos 317 (63,9%) eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada.

Em relação ao local dos registros, 109 (22%) ocorreram na Baixada Santista, onde as forças estaduais de segurança realizaram diversas operações especiais de combate ao crime ao longo do ano.

Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante essas ações. A Secretaria da Segurança Pública, porém, afirmou à época que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas.

Enterro do menino Ryan Andrade Santos, de 4 anos, que morreu baleado em ação policial em Santos Foto: Fernanda Luz/Estadão

Neste sábado, 2, ao ser questionada sobre o aumento de mortes, a SSP reafirmou em nota que os casos são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia.

“Todos os casos de MDIP que ocorrem em São Paulo são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”, acrescentou.

Para reduzir a letalidade, a secretaria afirmou que investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas.

“Além disso, os cursos ao efetivo são constantemente aprimorados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas.”

A polícia de São Paulo matou 496 pessoas de janeiro a setembro, conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). É o maior número para o período desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas de janeiro a setembro. Em relação ao mesmo intervalo de 2023, quando houve 283 óbitos, a alta é de 75%.

Câmeras corporais em uniformes têm sido uma estratégia recomendada por especialistas para reduzir a letalidade policial Foto: Taba Benedicto/Estadão

Questionada, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou em nota que “as mortes em decorrência de intervenção policial são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia”.

O número de óbitos nos primeiros nove meses de 2024 já supera o total em cada um dos últimos três anos:

  • 384 em 2023;
  • 275 em 2022;
  • 447 em 2021.

Os dados se referem a mortos por policiais em serviço e desconsideram eventuais mortes cometidas durante períodos de folga. Nesta quarta-feira, 6, uma ação policial terminou com uma criança de quatro anos - Ryan Andrade Santos - morta no Morro São Bento, em Santos, no litoral.

A SSP disse que foi recebida a tiros na comunidade, onde buscava suspeitos de elo com o tráfico de drogas. Um deles, segundo a corporação, tinha 17 anos e foi morto pelos agentes no local. A corporação reconheceu que “provavelmente” o disparo partiu de uma arma da PM.

A Polícia Civil disse que vai investigar o caso e a Ouvidoria classificou o caso como “inadmissível”. O batalhão responsável pela ação não usava câmeras nos uniformes - a tecnologia ajudou a reduzir a letalidade policial no Estado.

Dentre as 496 pessoas mortas neste ano, pelo menos 317 (63,9%) eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada.

Em relação ao local dos registros, 109 (22%) ocorreram na Baixada Santista, onde as forças estaduais de segurança realizaram diversas operações especiais de combate ao crime ao longo do ano.

Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante essas ações. A Secretaria da Segurança Pública, porém, afirmou à época que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas.

Enterro do menino Ryan Andrade Santos, de 4 anos, que morreu baleado em ação policial em Santos Foto: Fernanda Luz/Estadão

Neste sábado, 2, ao ser questionada sobre o aumento de mortes, a SSP reafirmou em nota que os casos são resultado da reação de suspeitos à ação da polícia.

“Todos os casos de MDIP que ocorrem em São Paulo são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”, acrescentou.

Para reduzir a letalidade, a secretaria afirmou que investe continuamente na capacitação do efetivo, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo e em políticas públicas.

“Além disso, os cursos ao efetivo são constantemente aprimorados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas.”

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