Multa da água bate recorde em abril e rende R$ 64,1 mi à Sabesp


No último mês de vigência, valor arrecadado com sobretaxa de até 50% aos chamados 'gastões' foi 90% maior do que perda de receita com o bônus para quem economizou água

Por Fabio Leite

A receita da Sabesp com a sobretaxa de até 50% na conta de quem aumentou o consumo de água durante a crise chegou a R$ 64,1 milhões em abril, último mês de vigência da medida. O valor é recorde e corresponde a quase o dobro (90,8%) dos R$ 33,6 milhões que a estatal deixou de arrecadar com a concessão dos descontos de até 30% para quem economizou.

Entre janeiro e abril deste ano, a arrecadação com a multa somou R$ 224,7 milhões e foi 20% maior do que toda a perda de receita registrada pela Sabesp com o bônus (R$ 187,4 milhões). Desde o início da aplicação da multa, em janeiro de 2015, a companhia arrecadou R$ 724,4 milhões, o suficiente para financiar toda a obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, prevista para 2017 e considerada fundamental para a recuperação do manancial.

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Dinheiro deve ser investido em ações contra crise. Foto: Felipe Rau/Estadão

O recorde mensal anterior, de R$ 60,2 milhões, havia sido registrado em março, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise hídrica no Estado após dois anos. Naquele mês, a Sabesp anunciou a suspensão da multa e do programa de bônus a partir de maio. Em abril de 2015, a receita com a sobretaxa foi de R$ 44,6 milhões.

Bônus. Lançado em fevereiro de 2014, logo após a Sabesp tornar público a crise de estiagem no Cantareira, o plano de descontos para quem economizasse água resultou em uma perda de receita da companhia de R$ 1,48 bilhão, valor que corresponde a 11 obras de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, concluída no fim do ano passado.

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Por outro lado, em pouco mais de dois anos de vigência da medida, segundo a Sabesp, o programa de bônus resultou em uma economia de 332 bilhões de litros, volume equivalente a quase duas represas do Guarapiranga cheias (171 bilhões de litros) e suficiente para abastecer os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo por mais de 100 dias, de acordo com a companhia.

No início deste ano, a Sabesp dificultou a concessão do benefício, exigindo que o cliente economizasse 22% a mais para obter a mesma vantagem financeira. Após a mudança e um reajuste nas contas de 15,2% em junho de 2015, a estatal dobrou seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (R$ 628,8 milhões) na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 318,2 milhões).

A receita da Sabesp com a sobretaxa de até 50% na conta de quem aumentou o consumo de água durante a crise chegou a R$ 64,1 milhões em abril, último mês de vigência da medida. O valor é recorde e corresponde a quase o dobro (90,8%) dos R$ 33,6 milhões que a estatal deixou de arrecadar com a concessão dos descontos de até 30% para quem economizou.

Entre janeiro e abril deste ano, a arrecadação com a multa somou R$ 224,7 milhões e foi 20% maior do que toda a perda de receita registrada pela Sabesp com o bônus (R$ 187,4 milhões). Desde o início da aplicação da multa, em janeiro de 2015, a companhia arrecadou R$ 724,4 milhões, o suficiente para financiar toda a obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, prevista para 2017 e considerada fundamental para a recuperação do manancial.

Dinheiro deve ser investido em ações contra crise. Foto: Felipe Rau/Estadão

O recorde mensal anterior, de R$ 60,2 milhões, havia sido registrado em março, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise hídrica no Estado após dois anos. Naquele mês, a Sabesp anunciou a suspensão da multa e do programa de bônus a partir de maio. Em abril de 2015, a receita com a sobretaxa foi de R$ 44,6 milhões.

Bônus. Lançado em fevereiro de 2014, logo após a Sabesp tornar público a crise de estiagem no Cantareira, o plano de descontos para quem economizasse água resultou em uma perda de receita da companhia de R$ 1,48 bilhão, valor que corresponde a 11 obras de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, concluída no fim do ano passado.

Por outro lado, em pouco mais de dois anos de vigência da medida, segundo a Sabesp, o programa de bônus resultou em uma economia de 332 bilhões de litros, volume equivalente a quase duas represas do Guarapiranga cheias (171 bilhões de litros) e suficiente para abastecer os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo por mais de 100 dias, de acordo com a companhia.

No início deste ano, a Sabesp dificultou a concessão do benefício, exigindo que o cliente economizasse 22% a mais para obter a mesma vantagem financeira. Após a mudança e um reajuste nas contas de 15,2% em junho de 2015, a estatal dobrou seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (R$ 628,8 milhões) na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 318,2 milhões).

A receita da Sabesp com a sobretaxa de até 50% na conta de quem aumentou o consumo de água durante a crise chegou a R$ 64,1 milhões em abril, último mês de vigência da medida. O valor é recorde e corresponde a quase o dobro (90,8%) dos R$ 33,6 milhões que a estatal deixou de arrecadar com a concessão dos descontos de até 30% para quem economizou.

Entre janeiro e abril deste ano, a arrecadação com a multa somou R$ 224,7 milhões e foi 20% maior do que toda a perda de receita registrada pela Sabesp com o bônus (R$ 187,4 milhões). Desde o início da aplicação da multa, em janeiro de 2015, a companhia arrecadou R$ 724,4 milhões, o suficiente para financiar toda a obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, prevista para 2017 e considerada fundamental para a recuperação do manancial.

Dinheiro deve ser investido em ações contra crise. Foto: Felipe Rau/Estadão

O recorde mensal anterior, de R$ 60,2 milhões, havia sido registrado em março, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise hídrica no Estado após dois anos. Naquele mês, a Sabesp anunciou a suspensão da multa e do programa de bônus a partir de maio. Em abril de 2015, a receita com a sobretaxa foi de R$ 44,6 milhões.

Bônus. Lançado em fevereiro de 2014, logo após a Sabesp tornar público a crise de estiagem no Cantareira, o plano de descontos para quem economizasse água resultou em uma perda de receita da companhia de R$ 1,48 bilhão, valor que corresponde a 11 obras de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, concluída no fim do ano passado.

Por outro lado, em pouco mais de dois anos de vigência da medida, segundo a Sabesp, o programa de bônus resultou em uma economia de 332 bilhões de litros, volume equivalente a quase duas represas do Guarapiranga cheias (171 bilhões de litros) e suficiente para abastecer os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo por mais de 100 dias, de acordo com a companhia.

No início deste ano, a Sabesp dificultou a concessão do benefício, exigindo que o cliente economizasse 22% a mais para obter a mesma vantagem financeira. Após a mudança e um reajuste nas contas de 15,2% em junho de 2015, a estatal dobrou seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (R$ 628,8 milhões) na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 318,2 milhões).

A receita da Sabesp com a sobretaxa de até 50% na conta de quem aumentou o consumo de água durante a crise chegou a R$ 64,1 milhões em abril, último mês de vigência da medida. O valor é recorde e corresponde a quase o dobro (90,8%) dos R$ 33,6 milhões que a estatal deixou de arrecadar com a concessão dos descontos de até 30% para quem economizou.

Entre janeiro e abril deste ano, a arrecadação com a multa somou R$ 224,7 milhões e foi 20% maior do que toda a perda de receita registrada pela Sabesp com o bônus (R$ 187,4 milhões). Desde o início da aplicação da multa, em janeiro de 2015, a companhia arrecadou R$ 724,4 milhões, o suficiente para financiar toda a obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, prevista para 2017 e considerada fundamental para a recuperação do manancial.

Dinheiro deve ser investido em ações contra crise. Foto: Felipe Rau/Estadão

O recorde mensal anterior, de R$ 60,2 milhões, havia sido registrado em março, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise hídrica no Estado após dois anos. Naquele mês, a Sabesp anunciou a suspensão da multa e do programa de bônus a partir de maio. Em abril de 2015, a receita com a sobretaxa foi de R$ 44,6 milhões.

Bônus. Lançado em fevereiro de 2014, logo após a Sabesp tornar público a crise de estiagem no Cantareira, o plano de descontos para quem economizasse água resultou em uma perda de receita da companhia de R$ 1,48 bilhão, valor que corresponde a 11 obras de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, concluída no fim do ano passado.

Por outro lado, em pouco mais de dois anos de vigência da medida, segundo a Sabesp, o programa de bônus resultou em uma economia de 332 bilhões de litros, volume equivalente a quase duas represas do Guarapiranga cheias (171 bilhões de litros) e suficiente para abastecer os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo por mais de 100 dias, de acordo com a companhia.

No início deste ano, a Sabesp dificultou a concessão do benefício, exigindo que o cliente economizasse 22% a mais para obter a mesma vantagem financeira. Após a mudança e um reajuste nas contas de 15,2% em junho de 2015, a estatal dobrou seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (R$ 628,8 milhões) na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 318,2 milhões).

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