A Voepass terminou a retirada de todos os destroços da aeronave que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e os encaminhou para Ribeirão Preto, sede da companhia também no interior paulista, onde ficarão armazenados. Os motores e a caixa-preta estão com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes com aeronaves.
O acidente, que aconteceu na sexta-feira, 9, deixou 62 pessoas mortas (58 passageiros e quatro tripulantes). O voo saiu de Cascavel, no Paraná, e ia em direção a Guarulhos (SP).
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As bagagens já foram recolhidas e estão em processo de limpeza e separação em Ribeirão Preto. Demais pertences dos passageiros ainda estão sendo retirados, informou a companhia aérea.
Os 62 corpos das pessoas que morreram na queda do avião já foram identificados pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e o Instituto Médico-Legal (IML). É o acidente com o maior número de vítimas desde a queda da aeronave da TAM, em São Paulo, em 17 de junho de 2007, que vitimou 199 pessoas.
A Voepass afirma que a aeronave, do tipo ATR, estava em boa condição e havia passado por manutenção. O modelo, considerado seguro, é bastante usado na aviação comercial em viagens curtas.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na última sexta-feira, 16, que iniciou uma operação assistida para intensificar a vigilância do serviço prestado pela companhia aérea para “evitar anormalidades na operação” e “manter a prestação do serviço da Voepass em condições adequadas”.
Ainda não se sabe a causa do acidente, que será esclarecida após as apurações oficiais do Cenipa.