Prédio será remodelado para modernizar a Rua Oscar Freire


Retrofit inspirado no conceito de lojas da Apple começa a sair do papel no segundo semestre

Por Adriana Ferraz

Uma das quatro esquinas do cruzamento das Ruas Augusta e Oscar Freire, nos Jardins, zona sul de São Paulo, vai ganhar novo visual até o fim de 2017. O prédio vai passar por retrofit completo para ganhar seis andares de escritórios, um terraço e uma galeria no térreo com lojas. O conceito foi inspirado nas unidades da Apple Store, de linhas retas, materiais metálicos e transparência na fachada.

Esquina versão 2016. Poucas lojas resistiram, e o movimento está longe da época áurea Foto: SERGIO CASTRO | ESTADÃO CONTEÚDO
Esquina versão 2017. Construtor prevê que espaços não sejam vendidos, mas locados Foto: Divulgação
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Avaliado em R$ 120 milhões, o projeto da construtora Vitacon começa a sair do papel a partir do segundo semestre. Até lá, as únicas duas lojas que sobraram no atual conjunto comercial deixarão o local. Os demais 6,5 mil m² já estão completamente vazios, em movimentação que começou em outubro.

A maioria dos pontos comerciais existentes no antigo “Centro Oscar Freire Augusta” foi transferida para galerias vizinhas, como a Ouro Fino, na Augusta, ou mesmo para pontos comerciais com porta para a rua. Hoje, o local serve apenas como atalho para pedestres que circulam pela região – o térreo continua aberto, proporcionando a passagem entre as vias.

Neste caminho está a Casa Tsuchida, loja de roupas de fabricação própria que funciona no local há 40 anos e resiste em sair dali. Do lado de fora, a última resistente é uma unidade da rede Side Walk. Na contramão, o salão de cabeleireiro, a lotérica e o café, entre outras atividades, já foram embora.

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Segundo o presidente da Vitacon, Alexandre Lafer Frankel, os espaços comerciais não serão vendidos, mas alugados. “Este é um projeto que começou há três anos, quando compramos o prédio. Acreditamos no Brasil e queremos oferecer um novo ícone à cidade”, diz. O executivo não adianta quais serviços ou lojas vão funcionar no prédio, que tem previsão de reabertura em dezembro do próximo ano. Segundo ele, os negócios ainda não estão confirmados, mas incluem representantes do setor de vestuário, alimentação e saúde.

Além do visual inovador, que se assemelha mais às construções erguidas na região da Vila Olímpia e da Marginal do Pinheiros, o prédio também vai oferecer um terraço acima da última laje comercial com vista para o Jardim Europa. “Será um espaço único.”

Modernizar. Mais do que uma mudança visual, um retrofit tem capacidade de modernizar a estrutura do prédio, explica a arquiteta Pérola Felipette Brocaneli, referindo-se à possibilidade de a reforma ser ecoeficiente, com base no uso racional de água e luz, por exemplo. “É uma boa alternativa para a cidade. Cria nova identidade na paisagem urbana e ainda evita desperdícios criados pelas demolições.”

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A remodelação da região acontece em um momento em que a Oscar Freire busca recuperar sua importância no cenário comercial. Com a crise econômica, muitos pontos foram desocupados.

Uma das quatro esquinas do cruzamento das Ruas Augusta e Oscar Freire, nos Jardins, zona sul de São Paulo, vai ganhar novo visual até o fim de 2017. O prédio vai passar por retrofit completo para ganhar seis andares de escritórios, um terraço e uma galeria no térreo com lojas. O conceito foi inspirado nas unidades da Apple Store, de linhas retas, materiais metálicos e transparência na fachada.

Esquina versão 2016. Poucas lojas resistiram, e o movimento está longe da época áurea Foto: SERGIO CASTRO | ESTADÃO CONTEÚDO
Esquina versão 2017. Construtor prevê que espaços não sejam vendidos, mas locados Foto: Divulgação

Avaliado em R$ 120 milhões, o projeto da construtora Vitacon começa a sair do papel a partir do segundo semestre. Até lá, as únicas duas lojas que sobraram no atual conjunto comercial deixarão o local. Os demais 6,5 mil m² já estão completamente vazios, em movimentação que começou em outubro.

A maioria dos pontos comerciais existentes no antigo “Centro Oscar Freire Augusta” foi transferida para galerias vizinhas, como a Ouro Fino, na Augusta, ou mesmo para pontos comerciais com porta para a rua. Hoje, o local serve apenas como atalho para pedestres que circulam pela região – o térreo continua aberto, proporcionando a passagem entre as vias.

Neste caminho está a Casa Tsuchida, loja de roupas de fabricação própria que funciona no local há 40 anos e resiste em sair dali. Do lado de fora, a última resistente é uma unidade da rede Side Walk. Na contramão, o salão de cabeleireiro, a lotérica e o café, entre outras atividades, já foram embora.

Segundo o presidente da Vitacon, Alexandre Lafer Frankel, os espaços comerciais não serão vendidos, mas alugados. “Este é um projeto que começou há três anos, quando compramos o prédio. Acreditamos no Brasil e queremos oferecer um novo ícone à cidade”, diz. O executivo não adianta quais serviços ou lojas vão funcionar no prédio, que tem previsão de reabertura em dezembro do próximo ano. Segundo ele, os negócios ainda não estão confirmados, mas incluem representantes do setor de vestuário, alimentação e saúde.

Além do visual inovador, que se assemelha mais às construções erguidas na região da Vila Olímpia e da Marginal do Pinheiros, o prédio também vai oferecer um terraço acima da última laje comercial com vista para o Jardim Europa. “Será um espaço único.”

Modernizar. Mais do que uma mudança visual, um retrofit tem capacidade de modernizar a estrutura do prédio, explica a arquiteta Pérola Felipette Brocaneli, referindo-se à possibilidade de a reforma ser ecoeficiente, com base no uso racional de água e luz, por exemplo. “É uma boa alternativa para a cidade. Cria nova identidade na paisagem urbana e ainda evita desperdícios criados pelas demolições.”

A remodelação da região acontece em um momento em que a Oscar Freire busca recuperar sua importância no cenário comercial. Com a crise econômica, muitos pontos foram desocupados.

Uma das quatro esquinas do cruzamento das Ruas Augusta e Oscar Freire, nos Jardins, zona sul de São Paulo, vai ganhar novo visual até o fim de 2017. O prédio vai passar por retrofit completo para ganhar seis andares de escritórios, um terraço e uma galeria no térreo com lojas. O conceito foi inspirado nas unidades da Apple Store, de linhas retas, materiais metálicos e transparência na fachada.

Esquina versão 2016. Poucas lojas resistiram, e o movimento está longe da época áurea Foto: SERGIO CASTRO | ESTADÃO CONTEÚDO
Esquina versão 2017. Construtor prevê que espaços não sejam vendidos, mas locados Foto: Divulgação

Avaliado em R$ 120 milhões, o projeto da construtora Vitacon começa a sair do papel a partir do segundo semestre. Até lá, as únicas duas lojas que sobraram no atual conjunto comercial deixarão o local. Os demais 6,5 mil m² já estão completamente vazios, em movimentação que começou em outubro.

A maioria dos pontos comerciais existentes no antigo “Centro Oscar Freire Augusta” foi transferida para galerias vizinhas, como a Ouro Fino, na Augusta, ou mesmo para pontos comerciais com porta para a rua. Hoje, o local serve apenas como atalho para pedestres que circulam pela região – o térreo continua aberto, proporcionando a passagem entre as vias.

Neste caminho está a Casa Tsuchida, loja de roupas de fabricação própria que funciona no local há 40 anos e resiste em sair dali. Do lado de fora, a última resistente é uma unidade da rede Side Walk. Na contramão, o salão de cabeleireiro, a lotérica e o café, entre outras atividades, já foram embora.

Segundo o presidente da Vitacon, Alexandre Lafer Frankel, os espaços comerciais não serão vendidos, mas alugados. “Este é um projeto que começou há três anos, quando compramos o prédio. Acreditamos no Brasil e queremos oferecer um novo ícone à cidade”, diz. O executivo não adianta quais serviços ou lojas vão funcionar no prédio, que tem previsão de reabertura em dezembro do próximo ano. Segundo ele, os negócios ainda não estão confirmados, mas incluem representantes do setor de vestuário, alimentação e saúde.

Além do visual inovador, que se assemelha mais às construções erguidas na região da Vila Olímpia e da Marginal do Pinheiros, o prédio também vai oferecer um terraço acima da última laje comercial com vista para o Jardim Europa. “Será um espaço único.”

Modernizar. Mais do que uma mudança visual, um retrofit tem capacidade de modernizar a estrutura do prédio, explica a arquiteta Pérola Felipette Brocaneli, referindo-se à possibilidade de a reforma ser ecoeficiente, com base no uso racional de água e luz, por exemplo. “É uma boa alternativa para a cidade. Cria nova identidade na paisagem urbana e ainda evita desperdícios criados pelas demolições.”

A remodelação da região acontece em um momento em que a Oscar Freire busca recuperar sua importância no cenário comercial. Com a crise econômica, muitos pontos foram desocupados.

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